Gente espero que vocês curtam mais um cap da minha fic... Boa leitura!

Cap 3: Começando a investigação.

-O que é isso? – pergunta Heero.

-Um pequeno pedaço de tecido, depois de muito analisar eu conclui, claro que com a ajuda da Internet, que isto é tecido de um carro.

-Teria como saber qual é a marca?- pergunta Trowa um pouco mais animado com a investigação.

-Especificamente, não. Mas fazendo uma analise rápida eu encontrei três marca, cujo o tecido é parecido quase idêntico. Gol, Fiat Fiest e um Fiat comum.

-Quer dizer que o assassino usa um desses carros? – pergunta Trowa.

-Provavelmente, sim. – responde Duo - mas não há como ter certeza. Enquanto não chegavam, eu dei uma pequena olhada para ver quem na cidade tinha um desses carros. A lista é bem grande, e uma coisa me surpreendeu quase todos os que tinham esses carros trabalhavam na Holly.

-Então, ou alguém quer subir na classe econômica mais rapidamente ou o Treize subornou alguém. – conclui Trowa.

-Eu acredito mais na possibilidade de subir mais rápido na vida.

-Porque, duo? – pergunta Heero.

-Pelo simples fato de que Treize veio aqui ontem à noite e ele não pareceu triste ele estava triste.

-Mas não podemos esquecer de que o ser humano é um animal com grandes capacidades entre elas a falsidade. – fala Heero com um sorriso.

-Isso é verdade!- fala Trowa com uma voz desanimada- se não fosse por causa disso nos prenderíamos muitos mais assassinos e bandidos.

-Mas ai não teria mais graça ser um policial. – fala Duo sorrindo.

-Bom Duo mais uma vez te agradecemos, mas temos que ir, já que você nos deu mais de 150 mil suspeitos.

-Se vocês quiserem ajuda, eu estou disponível hoje.

-Mas e a Relena? – pergunta Trowa.

-Bom, eu deixei ela com a Une que esta levando-a para o parque me deixando com o dia livre.

-Então eu acho que a sua ajuda vai ser muito importante. Faremos o seguinte- diz Heero examinando de novo a lista- você pega essas pessoas... – diz Heero após anotar os nomes e os endereços em um papel e entregá-lo para Trowa- e você fica com mais esses dez- diz Heero escrevendo novamente em um pedaço de papel, mas dessa vez o entrega para Duo- e eu fico com mais esses dez, depois de conversarmos com eles e verificarmos onde eles estavam e seus álibis, tentem ser discretos, mas perguntem sobre Treize e Zechs. – os dois afirmaram com a cabeça. – nos encontraremos naquele restaurante e veremos o que cada um conseguiu.

Todos os três demoraram por volta de duas horas para conversarem com todas as dez pessoas das suas listas e mais uma meia hora para conferir que todos eles estavam trabalhando naquele dia.

-Oi... – diz Duo entrando vendo que Trowa e Heero já se encontravam sentados.

-Oi. – falaram os dois desanimados.

-Deixe-me adivinhar,todos estavam trabalhando? – ambos afirmaram com a cabeça – já fizeram seus pedidos?

-Não, estávamos a sua espera. – fala heero. – bom vejamos tirando essas trinta pessoas sobram ainda umas cem.

-Olha eu acho mais inteligente vermos quem foi trabalhar nesse dia e depois quem sobrar verificarmos o álibi. – fala Trowa bocejando.

-Concordo. – fala Duo e Heero em unissimo.

Fizeram seus pedidos e ficaram conversando sobre o caso.

-Eu acho que foi a Dorothy. – diz trowa – ela tinha o motivo e garanto que deve ter arranjado um meio de conseguir fazer isso.

-Eu não acho - fala Duo – ela pode até ter um motivo, mas uma coisa é ela matar a Catherine e a Hilde, mas o que o Zechs tem a ver com isso?

-E a Hilde... porque ela a mataria? – pergunta Trowa.

-Por causa de que ela era a única parente viva da menina se algo acontecesse com ela, provavelmente ela seria a responsável.

-Você leu meus pensamentos, Heero. – diz duo brincando enquanto bebia seu vinho.

-Realmente eu tenho muito o que aprender.

-Mas Trowa, nada diz que não foi ela. Com a pouca quantidade de provas que nos temos eu não descartaria ninguém. – diz Duo. – Gente eu estava examinando os corpos de novo hoje sabe o que eu vi?

Os dois silenciaram e olharam para Duo com expectativa.

-O assassino cortou as unhas dos pés e das mãos lavou os cabelos tanto no Zechs quanto na Catherine, onde com certeza pelo cenário, houve uma luta, mas como ela conseguiu isso?

Os dois se entre olharam, como uma pessoa conseguiria cuidar de uma pessoa com o risco de ser descoberta.

-Como conseguiu fazer isso?

-Também fiquei pensando sobre isso. E cheguei a uma conclusão, não foi ninguém da empresa, apesar de poder ser, não foi, foi uma pessoa que conhecia muito bem a vida dos três para saber exatamente a hora em que cada um fazia as suas atividades, mas mesmo assim vamos continuar a investigar. – fala Heero.

-Sim, mas antes, por favor vamos esquecer o caso e comer conversando, que tal? – fala Trowa, fazendo Heero e Duo sorrirem.

O almoço foi tranqüilo com pequenas piadas e sorrisos e muita conversa. Quando o almoço acabou os três se dirigiram ao carro de Heero e Trowa, pegaram um laptop, no qual entraram no banco de dados da empresa Holly, verificaram todos os cem nomes e somente três deles não tinham ido trabalhar naquele dia: Daniel Montesco, Raphael Alves, Renato Mello. O primeiro a ser investigado foi Renato Mello, morava no subúrbio com a mulher e um filho.

-Senhor Mello? – fala Heero ao ver a porta se abrir.

-Sim. O que desejam? – pergunta um homem loiro com olhos verdes-esmeraldas.

-Nos estamos investigando um caso e gostaríamos de saber onde o senhor estava na quinta feira entre as 16:30 e as 20:00 horas.

-Eu estava internado, tive uma reação a uma comida. Se vocês quiserem ver os documentos...

-Não, só o hospital no qual ficou internado. – fala Heero com um ar meio desconfiado.

-Boston´s medicine.

-Muito obrigado! – diz Duo ao saírem.

Deram uma rápida passada no hospital e foi confirmado que realmente ele tinha ficado internado durante essas horas. O segundo no qual foram visitar foi Daniel Montesco, morava com seu filho num apartamento do centro da cidade.

-O que desejam? – fala um rapaz de aparentemente 12 anos, com olhos e cabelos castanhos.

-Gostaríamos de falar com o seu pai. – fala Trowa.

-Desculpe, mas ele esta no trabalho agora.

-Poderia nos dizer onde ele estava na quinta-feira? – pergunta Duo.

-Sim, ele ficou comigo, quintas e domingos são os dias de folga dele.

-Ele ficou aqui o tempo inteiro? – pergunta Heero.

-Não, nos saímos com a minha mãe a tarde.

-Qual nome dela? – pergunta trowa.

-Angela Rodrigues.

-Muito obrigado. – fala Duo e Trowa.

Eles se encaminharam para a casa de Angela, esta morava com um atual noivo muito rico por sinal, moravam em um dos bairros mais famosos de toda a Boston.

-Sim o que desejam? – pergunta um senhor de cabelos brancos e olhos azuis.

-Gostaríamos de falar com a senhora Rodrigues. – fala Duo.

-Um momento por favor. – o velho senhor se retirou e voltou em alguns segundos acompanhado de uma bela jovem de olhos meio acinzentados e cabelos castanhos. – aqui estão eles senhorita.

-Muito obrigada, Luiz, pode se retirar agora. – ao som da ordem o senhor saiu – por favor entrem... – diz ela os acompanhando até uma pequena sala – o que gostariam de saber?

-Onde a senhora esteve na quinta feira. – fala Trowa.

-Estive com o meu filho e o traste do meu ex-marido, porque?

-Não nada, mas por curiosidade por quanto tempo ficaram juntos?

-Desde as 15:00 até as 21:00 mais ou menos. – diz ela meia confusa.

-Muito obrigado. – diz os três se retirando, deixando-a muito confusa.

O terceiro suspeito Raphael Alves morava em uma zona bem remota e um tanto quanto afastada da cidade, morava com a filha e a irmã mais velha em uma casa construída a alguns anos em um bairro muito antigo.

-Senhor Alves? – pergunta Heero.

-Sim.

-Nos estamos investigando um caso de assassinato e gostaríamos de saber onde o senhor estava entre 16:30 até 21:00.

-Eu estava trabalhando. – diz o homem de olhos meio avermelhados e cabelos ruivos.

-Desculpe, mas não estava, nos olhamos na empresa Holly e você não tinha registro naquele dia. – diz Duo meio feliz.

-Desculpe, mas eu não trabalho somente lá, eu sou um estilista mas como o salário de um estilista é muito pequeno eu trabalho na empresa Holly segundas e sábados.

-Qual é o nome da empresa na qual você trabalha? – pergunta Heero desanimado.

-Moda é tudo da Tim e Tim. – diz ele olhando para as três pessoas a sua frente.

-Muito obrigado. – falam os três antes de se retirarem.

Confirmaram tudo pelo computador ele era um dos supervisores e trabalhava as segunda e sábados na Holly. Os três já esgotados resolveram parar, já estava anoitecendo.

-Porque você não vai para a nossa casa Duo? – pergunta Trowa.

-Tudo bem, mas antes eu preciso avisar ao pessoal lá em casa... – Duo pega um celular de prata meio antigo e disca para casa. – Hei gente, olha eu vou ficar trabalhando até um pouco mais tarde hoje... eu sei... eu sei que eu estou trabalhando demais... ta bom nos discutimos isso quando chegarmos em casa.... ta... ta... já sei... a gente se fala mais tarde! – diz Duo desligando o mais rápido possível o celular.

-Parece que tem alguém enciumado com tanto trabalho- fala Trowa em tom de deboche, fazendo Heero dar um pequeno sorriso – era alguma namorada?

-Quem me dera!- diz ele rindo – não era o meu primo mais velho, ele mora comigo desde que eu me entendo por gente.

-Porque – pergunta Heero meio curioso.

-Os pais deles tipo se divorciaram, mas nenhum dos dois queria a custodia então a minha mãe ficou com ele! – diz ele com um sorriso. – eu o considero um irmão mais velho.

-Quantos anos a mais? – pergunta Trowa entrando no carro.

-Dois anos, ele quem cuida de quase tudo lá em casa, eu cuido mais da Relena! – diz ele soltando mais uma gargalhada – eu sou o maior preguiçoso!

-Uma certa pessoa também sabe! – fala Trowa apontando para Heero.

-EU? – pergunta ele indgando.

-Não, sou eu quem não lavo a louça, não lavo a roupa, não faço a cama do próprio quarto,...

-Ta bom! – diz Heero emburrado.

-Não se preocupe!- diz Duo fazendo cafuné nele – você não é o único existem muito de nos espalhados pelo mundo!

-Azar o meu... – diz Trowa.

Esse foi o clima no caminho para a casa de Trowa e Heero de muito agito e animação, sorrisos e piadas. Quando chegaram os dois logo mostraram a casa, não era muito grande, mas muito aconchegante toda de madeira com uma pequena cozinha e bem perto desta uma mesa com vários papeis em cima, mais ao lado uma pequena sala com direito a uma televisão enorme e um rádio muito maneiro, os quartos ou melhor suítes era bem grandes ambos tinham uma cama de casal e um armário de quatro portas e uma pequena escrivaninha no qual havia muitos livros.

-A casa de vocês é muito bonita. – diz Duo. – amanha que tal você conhecerem a minha?

-Eu gostei da idéia. – diz Trowa.

-Pode ser. – fala Heero. – mas vamos ao que interessa?

Eles se sentaram na mesa e começaram a organizar os papeis, após essa árdua tarefa, pois a quantidade deste era simplesmente enorme, cada um deles pegou uma pasta diferente e começou a organizar o primeiro a falar foi Duo.

- Bom, vamos nos basear na teoria de Heero, que o criminoso é alguém conhecido, alguém que tenha contato com a família...

-Isso nos deixaria com Treize, Dorothy. – fala Trowa.

-Vamos lá: Treize tece um relacionamento com Zechs foi abandonado duas vezes, tem muito poder, nunca gostou de mulheres na infância era muito violento...

-Rebubina, eu acho que perdi algo. – fala Duo.

-Treize nunca gostou de sua mãe, e sempre que possível a agredia verbalmente. Quando tinha quatro anos jogou uma menina no meio da rua quando um carro estava passando, aos seis empurrou outra de um dos prédios do colégio no qual estudava, aos quatorze quase matou uma menina, porque ela tinha dito que o amava. Isso somente casos registrados, tentei entrar em contato com a mãe dele, mas esta preferiu não entrar me detalhes.

-Uau... isso é um motivo e tanto! – fala Trowa. – mas temos que averiguar onde ele estava naquele dia, a empresa é cheia de câmeras poderíamos dar uma olhadinha.

-Isso seria ótimo- diz Heero conectando o seu computador, após alguns minutos ele invadiram novamente os computadores da empresa e ficaram observando, havia câmeras em todas as partes principalmente no escritório de Treize e as câmeras confirmaram que ele não havia saído do escritório o dia inteiro. – bom, nos tentamos... Ele foi eliminado, alem do que ele não teria nenhum desses carros.

-Dorothy Catalonia, sempre fora muito amiga da irmã apesar de esconder isso com brigas e desentendimentos, casou-se com Rogério Catalonia o qual morreu de um enfarte um ano depois, suspeito não? Ela herdou a casa no qual ela vive hoje fora 10 mil por mês que a família dele deve pagar-lhe para sustentar as crianças.

-Uau!- fala Duo um tanto quanto assustado – essa quantia é muito alta, vocês não acham?

-Na verdade não- fala Trowa dando uma olhada em outra pasta- o Heero não é o único que pesquisa, eu descobri que ambos os filhos estudam na escola Clamp , essa escola é tipicamente japonesa e o seu ensino é cinco vezes mais puxado do que um colégio particular normal, somente crianças japonesas ou americanos super dotados entraram lá e pagam 5 mil por mês, o que quer dizer que na verdade os familiares pagam somente os estudos das crianças.

-Escola carinha, em? – fala Duo.

-Eu me lembro da época que eu estudava lá... – fala Heero em tom pensativo.

-O QUE?- fala os dois em coro.

-Sim, estudei lá e de graça, sou filho de japonês com alemães alem do que até o terceiro ano eu estava acima da maioria daquele colégio... – fala ele com um sorriso constrangido, tanto Duo quanto Trowa estavam com a boca aberta – a gente para de me olhar desse jeito...

-Ele era um gênio... – fala Duo.

-Mais inteligente que a maioria...- fala Trowa.

-Uau! – falam os dois.

-Ok, mas nos não estamos aqui para conversar, certo?

-A Dorothy trabalha como vendedora de uma loja: "Estilo", que vende as roupas produzidas na Moda é tudo Tim e Tim. Será que foi ela? Ela não apresentou nenhum álibi!

-Computador! – fala Duo sorrindo, após alguns futricadas descobriram que ela ficou trabalhando todo aquele dia, já que a sua parceira havia ficado doente.

-Bom nos demo mal! – fala Trowa se jogando no sofá – eu odeio esse cara! Esta estragando uma grande parte da minha vida para pegá-lo! – fala ele ficando emburrado.

-Que tal descansarmos? Sei lá, que tal um filminho? Amanha continuamos a investigar, o que me dizem? – fala duo.

-Eu topo. – fala Trowa em total alegria.

-Vamos, mas ver o que?

-"Circulo fechado"! – gritam Trowa e Duo ao mesmo tempo.

-Ta bom.

O cinema ficava a dois quarteirões da casa dos dois policiais, por isso foi bem rápido chegar lá, logo que chegaram havia uma seção começando, eles entraram rapidamente. O filme teve quase duas horas de duração e por uma incrível coincidência tratava-se de um assassinato de uma família, que fora ocasionado pela melhor amiga da coadjuvante.

-É o filme foi muito bom, pena que em vez de eu relaxar eu tenha lembrado mais ainda do nosso caso! – fala Heero um tanto quanto sério.

-Ah que isso! Era bem parecido, mas nem tanto! – fala Trowa.

A volta foi recheada de comentários sobre o filme, principalmente a parte final no qual os policiais pegavam a assassina por causa de um simples detalhe. E antes mesmo que eles percebessem já estavam em casa.

-Duo quer que eu te leve em casa? – pergunta Heero.

-Não, muito obrigado. O metro fica a uma esquina da minha casa é mais fácil e da menos trabalho para vocês! – diz ele sorrindo- muito obrigado pela tarde relaxante.

Duo andou a passos largos para o metro, já que as ruas estavam desertas e escuras. Assim que desembarcou correu para casa, estava com saudade do "irmão mais velho" e da pequena Relena, já tinha perdido a lembrança da última vez que passara uma tarde com eles.

-Realmente eu estou trabalhando muito, depois desse caso, trabalho somente durante a semana! Isso é uma promessa! – fala ele firme, já entrando no elevador, morava no segundo andar, por isso chegou bem rapidamente. – estou em casa! – grita ele ao abrir a porta.

-MANO! – diz Relena pulando do sofá para os braços do irmão. – como foi o sue dia?

-Muito bom e o seu?

-Legal, eu andei de carrossel e depois de montanha-russa e comi doces e salgados e ganhei um balão vermelho e andei na roda gigante...

-Pelo visto foi bem emocionante! – fala ele com um sorriso- mas o que você esta fazendo acordada a esta hora?

-Estava esperando você! – diz ele com um grande sorriso. Duo não conseguiu brigar com ela depois dessa resposta.

-Esta bem, mas cama agora! – diz Duo a pegando no colo e a deixando, algum tempo depois, em sua cama. – boa noite!

-Boa noite, mano... – diz ela já bocejando.

Duo saiu de mansinho e fechou a porta atrás de si e se deparou com o seu "irmão" o olhando com uma cara de poucos amigos.

-Oi! – diz ele esperando que isso amenizasse a bronca.

-Nada de 'oi'- diz um garoto loiro de olhos verdes – você sabe o que esta fazendo com a sua vida?

-Quatre de novo não! – resmunga Duo se jogando no sofá. – sim, eu sei.

-Então porque faz?

-Porque... – fez-se um momento de silencio- você sabe o porque.

-Duo... – diz ele abraçando-o. – eu sei que foi algo muito duro para você ter perdido os seus pais, mas isso não pode parar a sua vida!

-Eu sei, mas toda a vez que eu me deparo com um caso novo, eu evitar- a última parte saiu como um sussurro.

-Sozinho realmente você não vai conseguir, mas com a minha ajuda e da Re garanto que vai! – diz Quatre com um sorriso angelical.

-Obrigado, mano! Eu prometo que vou me esforçar mais. Mas so desta vez você pode me ajudar?

-Sim, mas amanha! Agora cama!

-Ei! – fala ele sorrindo. Não havia gostado de levar a ordem, mas acabou por obedecer.

O sol já amanhecia na manha de domingo(1) e ao contrario do dia nublado e chuvoso que havia sido o dia anterior hoje fazia um lindo dia de sol. Ambos acordaram cedo e preparam um grande café da manha.

-Bom, se eu vou ajudá-lo e melhor que você chame os seus amigos policiais não? – fala Quatre já no quarto de Relena.

-Vou ligar para eles! – Duo pega o telefone e liga rapidamente- Alo?

-Alo! – fala Trowa com uma voz meia sonolenta – Duo?

-Sim, Trowa você e o Heero querem passar a tarde na minha casa?

-Adoraríamos... nos da uma meia hora que a gente chega ai!

-Ok estarei esperando!

Mais ou menos uma hora depois Trowa e Heero apareceram na casa de Duo.

-Sim? – pergunta Quatre a porta.

-Ah... O duo esta? – pergunta Heero olhando para o menino loiro.

-Sim... entrem!

Os dois se depararam com uma casa bem grande, havia uma sala com direito a uma pequena varanda num pequeno cantinho, uma grande cozinha com uma mesa de jantar para sete pessoas e três ou quatro quartos.

-Uau! - falaram os dois quase que em coro- bonita casa!

-Obrigado! – fala Duo saindo do quarto de Relena. – bom, não sei se eu apresentei, mas este é o meu 'irmão mais velho' Quatre e estes são Heero e Trowa. – os três trocaram acenos e depois sentaram-se na mesa.

-Bom, o Duo pediu a minha ajuda, se vocês não se importarem eu gostaria de participar!

- De jeito nenhum, quanto mais gente melhor!

Os três rapazes passaram a manhã inteira conversando sobre os possíveis assassinos, o problema é que todos eles tinham algum álibi infalível.

-EU DESISTO! Eu já perdi a noção do tempo que passamos para desvendar esse caso, quem fez isso foi tão cuidadoso que não deixou nem uma pista sequer, ele conseguiu encobrir tudo e provavelmente bem debaixo dos nossos olhos. – grita Trowa se levantando da mesa.

Heero se levanta e vai falar com ele um pouco distante do grupo, enquanto Duo e Quatre trocam palavras.

-Bom, eu acho que esta na hora de um repouso, o Quatre aqui é ótimo cozinheiro ele poderia preparar o melhor almoço do mundo para vocês, o que me dizem? – pergunta Duo.

-Eu acho uma boa idéia! – fala Heero dando uma olhadela para Trowa que concorda.

-Duo, você me coloca em cada uma! – reclama Quatre- gente eu não cozinho assim tão bem!

-Isso é o que eles vão decidir, maninho! – diz Duo pegando a chave da porta – eu vou comprar um sorvete! Quem quer ir?

-Eu vou. – diz Heero.

-Eu sei cozinhar mais ou menos, então eu vou ajudar o Quatre ! – diz Trowa dando um aceno para os dois.

Heero e Duo entraram no pequeno elevador que os esperava, e logo estavam na rua, bastante movimentada para a hora. Havia um mini-mercado bem próximo a casa dele. No caminho de volta Duo ficou olhando a casa onde Catherine morava.

-Gostaria de ir lá mais uma vez... – fala Duo.

-E nos podemos! – fala heero dando o maior susto em Duo.

-Eu pensei que você estava distraído! – fala ele com o olho arregalado.

-Mas não estava... vamos? – pergunta ele abrindo a porta do prédio.

Quando chegaram no apartamento, viram a faixa amarela cobrindo a entrada e um policial do lado que os deixou entrar quase que automaticamente. Lá dentro Duo observou cada detalhe, lembrado de como era a casa antes daquilo tudo acontecer.

Flash back.

Algumas semanas antes, chovia como se não houvesse amanha e Duo e Relena haviam dado uma passada na casa para conversar.

-Oi gente!- disse Catherine com o seu sorriso costumeiro. – entrem!

Foi Duo pisar na casa para Sally sair mal-humorada.

-Foi algo que eu fiz?- pergunta o médico, enquanto a sua irmã corria ao encontro da amiga.

-Não, desde que eu marquei o batizado da Hilde ela ficou assim! – diz Catherine fechando a porta da casa – eu achei que ela fosse ficar feliz por mim, mas ao contrario ela parece ter ficado triste. – diz ela abaixando o rosto.

-Deve ser temporário, ela deve estar com medo de você se machucar de novo! – diz Duo tentando animá-la.

-É tomara que sim! – diz ela com outro sorriso. – e tomara que ela tome conta do nosso carro novo!

-Carro novo?

-Sim um Fiat! Novinho em folha!

Duo senta-se no sofá e encontra algo duro embaixo e encontrou um diário.

-AHH! É o diário da Sally, ela tinha me dito que havia perdido! – diz ela pegando o objeto e abraçando – acho que isso vai deixá-la mais feliz!

-Que bom que eu ajudei em algo! – diz Duo sorrindo.

Fim do flash back

-Vamos. – diz Duo "Não, desde que eu marquei o batizado da Hilde ela ficou assim!" "eu achei que ela fosse ficar feliz por mim, mas ao contrario ela parece ter ficado triste" "quem fez isso foi tão cuidadoso que não deixou nem uma pista sequer, ele conseguiu encobrir tudo e provavelmente bem debaixo dos nossos olhos." "Sim um Fiat! Novinho em folha!" "Ela trouxe a harpa ontem".

-Duo... Duo... você esta bem?

-Sim, mas acho que acabei de ter um estalo!

-Que estalo? – pergunta heero cada vem mais preocupado com Duo.

-Sally... ela é a assassina!

Continua!

Oi gente! VALEU pelos comentários, vocês tem me incentivado bastante... espero que gostem desse capitulo e me mandem mais comentários! Rei!