Titulo: Um fim...

Parte: Capitulo 6, Último.

Autora: Rei Owan

Classificação: Livre

Casais: 1x2 3x4 5xtreize

Sumario: finalmente chegou o momento de Sally ser julgada por todos os crimes que ela cometeu... Será que realmente será culpada deles?

Notas da autora 1: Antes de começar a fic eu gostaria de agradecer a todos vocês meu queridos leitores e me desculpar por duas coisas:

primeira e a mais importante a demora do ultimo capitulo, eu realmente sinto muito por fazer vocês esperarem o que? Um ano? Mas a inspiração resolveu fazer uma viagem prolongada e so retornar agora.

Segundo: eu gostaria de pedir desculpas por não agradecer de maneira mais interresante todo o apoio que cada um de vocês me deu com seus comentários. Eu gostaria de dizer que vocês me emocionaram bastante e me surpreenderam também, eu nunca esperei tantos comentários assim. - Muito obrigada de verdade a todos vocês!

-Agora a fic-

O julgamento havia começado há alguns minutos e neste momento o advogado de Sally expunha para o júri sua teoria.

-Então, doutor Maqia me explique o que o nódulo frontal faz? – perguntou o advogado andando de um lado para o outro.

-O nódulo frontal é muito importante, pois é ele que comanda nossas emoções.

-E o que aconteceria se ele tivesse algum problema?

-A pessoa não teria controle sobre suas emoções e poderia confundir situações normais com situações violentas. – disse o doutor, enquanto gesticulava.

-E o que ocasiona essa doença?

-Ou a pessoa nasce com algum problema ou ela pode adquirir ao longo dos anos.

-Essa pessoa seria responsável pelos seus atos, na sua opinião?

-Não.

-Muito obrigado. Sem mais perguntas.

Quatre se levantou e arrumou seu paletó, enquanto olhava para a testemunha.

-Doutor, o senhor nos disse em sua pesquisa que através de estudos do cérebro era capaz de saber quem se tornaria assassino não é mesmo?

-Sim. –disse o medico se erguendo um pouco mais sobre a cadeira.

-Conte para nos, por favor!

-Todos os criminosos têm um pouco menos de ação do nódulo frontal, ou seja, eles têm menos controle sobre suas emoções.

-Então se amanha uma pessoa aparecer com um distúrbio cerebral nesta região, e por acidente ela esteja descontrolada, ela deve ser presa porque pode matar alguém?

-Não...

-Ou nos devemos mandar todos os criminosos para um hospício, pois nenhum deles é normal e tem que ser tratados como loucos?

-Não... nem todos...

-Então você quer dizer que todos os criminosos não são pessoas e sim alienígenas?

-Não.

-Bom, então acho que suas pesquisas nada dizem. Sem mais perguntas. – disse Quatre se sentando novamente.

-Boa! – disse baixinho Wufei.

A próxima testemunha era de Quatre, o doutor Huang, psiquiatra e agente do FBI.

-Doutor Huang, poderia nos dizer o que vem fazendo desde que se envolveu com este caso? – disse Quatre se aproximando do banco de réus.

-Bom, eu vim estudando algumas pessoas que tem esse problema no nódulo frontal...- disse o doutor.

-E o que descobriu?

-Que as pessoas com esse problema podem ser muito calmas e amigáveis.

-E o que mais?

-Elas se apegam muito mais facilmente as coisas ou pessoas e não lidam muito bem com a separação.

-Mas o senhor teve algum caso tão extremo como o da senhorita Sally? – perguntou Quatre enquanto andava pela sala.

-Na verdade somente um. Mas era um caso muito particular.

-A pessoa tinha um distúrbio metal e o nódulo frontal dela já quase não existia, mas este não é o caso de Sally, para falar a verdade o nódulo frontal dela foi um dos melhores que eu já vi.

-Porque o senhor diz isso?

-Porque todos nos sofremos acidentes e como o nódulo frontal fica na frente ele é na maioria das vezes fica danificado por nossos tombos.

-Então porque não saímos por ai matando uns aos outros, já que todos nós temos pequenas falhas nesta região em particular?

-Porque fomos educados de maneira que sabemos que matar é errado e que isso poderia arruinar nossas vidas.

-Obrigado! Sem mais perguntas.- Quatre se sentou, enquanto o advogado de Sally se levantou rapidamente.

-Você acabou de nos dizer que essas pessoas 'podem' ser boas e amigáveis não é isso?

-Sim.

-O que quer dizer que elas podem apenas aparentar e que um dia sem mais nem menos elas surtem diante de alguma situação e matar muitas pessoas?

-Como qualquer um de nós. – a reposta do doutor havia dado, não deixara John nem um pouco feliz.

-Mas pessoas com esse problema não tem mais tendência? – John olhava para o doutor de forma muito irritante, como se quisesse assustá-lo.

-Isso irá depender do tipo de educação que cada um teve...

-Responda apenas com 'sim' ou 'não'.

-Desculpa, mas esta reposta não existe. – isso provocou um choque em todos por um momento e Quatre deu um pequeno sorriso, havia feito a coisa certa quando colocou Huang para testemunhar. – qualquer um pode matar se tiver a chance e um motivo.

-Sem mais perguntas. – John se sentou um pouco furioso, mas não poderia deixar notar ou isso poderia contar ponto a menos na hora dos jurados decidirem.

Algumas testemunhas foram apresentadas pela parte da defesa, mas todas foram rapidamente descartadas pelas fortes perguntas que Quatre fazia. Depois de mais algum tempo Quatre chamou Duo para depor.

-Senhor Maxwell, poderia nos dizer o que matou Zechs, Catherine e Hilde?

-Claro. Poderia mostrar as fotos? – Quatre rapidamente mostro a foto de um corpo completamente aberto em meio a um escritório - Zechs Darlian foi morto estrangulado com uma corda de uma harpa, mas antes disso, sabemos que ele teve um brava luta com o seu agressor.

-Como sabe?

-Próxima foto... – um homem rapidamente veio e retirou a primeira. – vemos claras marcas de unhas em seu rosto no lado esquerdo e também temos alguns hematomas nas costas e eu encontrei alguns ossos quebrados. Catherine foi asfixiada também com uma corda, ela lutou... – conforme Duo ia falando um policial ia mostrando as fotos para os jurados. – ela tinha hematomas principalmente na área da barriga e das costas, já Hilde apesar de ter sido asfixiada ainda teve seu corpo mutilado.- as imagens do corpo da menina espalhados pela rua foram bastante chocantes, até mesmo para Dorothy que nunca havia conhecido a sobrinha, e que tentava a todo custar sentar aos fundos para que ninguém a visse.

-E como sabe que Sally matou Hilde?

-Bom, encontramos um pequeno pedaço de tecido no cabelo de Hilde e depois comparamos com o que havia no carro de Sally e eles eram exatamente iguais.

-Sem mais perguntas.

John se levantou rapidamente e se aproximou de Duo.

-E o que um simples pedaço de tecido poderia ter implicado de que a minha cliente tenha matado esta menina?

-Porque só havia três marcas de carros que continham o mesmo modelo de fabricação dos tecidos do porta malas...

-E?

-E além dos detetives terem verificado cada uma das pessoas que tinha essa marca de carro, o porta malas de Sally continha 1- sangue 2-cal, ambos usados numa lata de lixo próxima do prédio onde Sally morava para ocultar as provas do seu crime. – todos na sala perceberam que se o advogado continuasse pressionar Duo ele teria um colapso e isso não seria nada bom.

-Você disse que Zechs tinha alguns ossos quebrados, certo?

-Sim.

-E que fora morto estrangulado?

-Certo.

-Mas me diga, como um homem de 1,80 pode se deixar bater por uma mulher?

-PROTESTO.- gritou Quatre sabendo que Duo ia falar alguma coisa que não iria terminar bem – especulação.

-Mantido. – disse o juiz antes que algo mais fosse dito.

-Sem mais perguntas.

O julgamento entrou em recesso e Wufei, Quatre e principalmente Duo puderam respirar um pouco mais aliviados.

-Se eu estivesse ficado mais um minuto naquela cadeira teria partido a cara daquele advogado de meia tigela, quem ele pensa que é?

-Heero, Trowa, amanha entram vocês e a Sally. Por favor, tentem manter a calma, não deixem parecer que vamos perder...

Wufei cortou rapidamente Quatre com um sorriso.

-Porque não vamos, então coloquem um olhar serio e não o tirem por nada! Mas é a primeira vez que tenho que concordar com você, eu to doido para arrebentar a cara desse desgraçado...

-Não é so você... – disse Heero divagando.

-AI! – Duo deu um grito exatamente no ouvido de Heero o que não o deixou nem um pouco feliz. – tenho que voltar para casa, a baba da Relena disse que vai embora com "eu" ou seu "eu" por lá!

-Bom, eu e o Wufei temos mais umas papeladas para acertarmos. – disse Quatre com um sorriso fraco nos lábios.

-Mas Quatre hoje era o meu dia de folga... – Wufei tinha os olhos tristes e estava quase se ajoelhando no chão.

-Ok Wufei... Pode ir! Alem do que o seu namorado já deve estar esperando!

-Se você quiser eu posso te ajudar! – disse Trowa gentilmente, enquanto todos saiam do enorme prédio onde o julgamento estava ocorrendo.

-Que lindo! Aceita! – disse Duo enquanto se preparava para correr, Wufei não se encontrava mais ao lado deles, já havia se despedido e entrava rapidamente dentro do seu carro. Quatre envergonhado aceitou a ajuda com um simples aceno de cabeça.

- Heero, to roubando o carro! – disse Trowa enquanto abria a porta para Quatre.

-Vê se me devolve ele inteiro!- Heero já havia se virado para Duo- Bom, até...

-Peraí! – disse Duo pegando a mão de Heero que já estava dando as costas, Trowa e Quatre ficaram ainda uns minutos parados esperando para ver o desenrolar da cena – o Trowa ta com o Quatre você vai ficar sozinho?

-Eu to acostumado... – disse Heero dando de ombros enquanto olhava para os lados.

-Que tal tomar conta da Relena comigo? – disse Duo piscando o olho- não é o paraíso da diversão, mas pelo menos você vai estar cercado de pessoas! O que me diz?

-Eu aceito!

O carro partiu assim que ambos viram Heero se encaminhar com Duo para o apartamento deste.

-Só espero que desta vez a Relena deixe seu cabelo em paz! – disse Duo sorrindo ao lembrar da cena, ele ainda não sabia como Heero havia conseguido enxergar o caminho com Relena puxando seu cabelo para frente o tempo todo.

-Mas era bom! – disse ele sorrindo – parecia uma massagem!

Os dois conversaram um pouco antes de chegarem no apartamento, Relena estava pulando em cima do sofá enquanto a jovem menina de longos cabelos ruivos estava no telefone.

-Ahan... – Duo fez caras de poucos amigos ao ver a bagunça em sua sala, havia comida espalhada para todo lado junto com brinquedos e bonecas, a televisão e o rádios estavam ligados ao mesmo tempo e ambos temiam ver o estado de que o resto da casa poderia estar.

-Senhor Maxwell. – disse a menina se levantando e pegando Relena no colo. – essa danadinha da mais trabalho do que aparenta! – disse ela sorrindo torto. – mas pode deixar que eu arrumarei tudo imediatamente.

-Pode deixar! Vou deixar passar dessa vez porque você me disse que tinha um compromisso depois, certo? – a menina deu um lindo sorriso abraçou Duo e prometeu que da próxima vez não iria fazer tanta bagunça. – bom, Heero parece que nos teremos uma tarde bem animadora arrumando a casa! Mas antes vamos aproveitar que a casa está uma bagunça e vamos a bagunçar mais.

Heero deu um sorriso ao ver Duo pular em cima do sofá junto com Relena. Ambos tiveram uma tarde realmente incrível comeram pizza ouviam musica no último volume e até brincaram de casinha com Relena.

Já começava a anoitecer e Trowa e Quatre não haviam saído do escritório o dia inteiro.

-Desculpa! Acabei tomando todo o seu dia Trowa. – disse Quatre enquanto fechava o escritório.

-Não tem problema! Se fosse o Heero nos ainda estaríamos trabalhando. Mas já que você sente muito que tal comermos fora? – Quatre deu um lindo sorriso e disse que sim.

-Onde você gostaria de ir? Eu conheço um lugar muito calmo e bonito.

-Então o que estamos fazendo aqui?

Ambos se dirigiram para o restaurante que ficava em cima de um parque, o lugar realmente era muito bonito e tinha um ambiente extremamente aconchegante.

-O que vocês vão querer? – pergunta o garçom após encaminhar os dois para uma mesa um pouco afastada e com uma linda vista para o lago do parque.

-Um vinho tinto suave e dois espaguetes com almôndegas por favor. – falou Trowa antes mesmo que Quatre tivesse tempo de pensar.

-Como sabia que era a minha comida favorita? – o loiro olhava de forma completamente surpresa e divertida para o moreno que apenas sorriu.

-Tive um pressentimento.

O jantar fora algo super romântico, já que Trowa depois de algum tempo conseguiu arrumar algumas velas.

-É impressão minha ou o senhor Barton esta dando em cima de mim? – disse Quatre um pouco envergonhado.

-Você descobriu o meu plano o que farei? – disse Trowa se aproximando um pouco mais.

-Que tal terminarmos com esse suspense? – Ambos terminaram a distancia que faltava... o beijo começou tímido, mas aos poucos se tornou bastante romântico e ambos só se separaram quando o oxigênio se fez ausente em seus pulmões. – nossa! – Quatre ficou um pouco constrangido e tentou esconder o sorriso de felicidade que estava estampado em seu rosto. Desde que vira o moreno pela primeira vez tinha sentido seu coração falhar uma batida e prendeu a respiração, ele o havia conquistado com aqueles lindos olhos verdes e depois ainda descobriu que ele era uma pessoa extremamente agradável e que tinham muito em comum não havia conseguido segurar.

-Sabe... Eu sei que a gente não se conhece muito, mas eu adoraria te conhecer mais...e... quem sabe... – Quatre colocou o dedo delicadamente nos lábios de Trowa o calando.

-Eu adoraria te conhecer e quem sabe namorar também!

Trowa abriu um sorriso, nunca fora muito bom com as palavras e não sabia como o loiro iria reagir depois do seu último impulso. Mas não podia evitar era automático tinha sentido que ele era a pessoa que completava sua alma, a pessoa que o faria feliz, não sabia o quanto estava certo, mas conforme os dias foram passando aquilo se tornará cada vez mais verdadeiro e mesmo que não se conhecessem a muito tempo o moreno faria de tudo para fisgar o coração daquele loiro e parece que havia conseguido.

No final das contas haviam saído do restaurante e deram uma longa caminhada pelo parque, pois naquele dia em especial o parque estava na cidade e aquela hora era perfeita, porque somente os casais de namorados estariam juntos.

Enquanto isso no apartamento de Duo e Quatre, o japonês e o americano arrumavam a casa que estava em um estado deplorável.

-Desculpa!- disse Duo enquanto tentava de todas as maneiras tirar a mancha de suco de maça do carpete. – eu acho que teria sido melhor você nem ter vindo! Assim não tinha que limpar a casa alheia!

-E ficar vendo aqueles programas ridículas da tv? Perder a pizza? O sofá pula-pula? Nem pensar! – disse Heero rindo alto enquanto tirava mais um saco de lixo – além do que eu perderia a massagem gratuita na minha cabeça!

-HEERO! È sério... to me sentindo culpado por não conseguir te fazer desistir de me ajudar na arrumação. –disse Duo enquanto quase arrancava a parte do carpete que tinha a mancha.

-Duo... – disse Heero se sentando ao lado deste no chão segurando sua mão. – nada me deixaria mais feliz do que passar esta tarde toda de novo com você... e sabe porque? – ele fez uma pausa e segurou o rosto de Duo entre suas mãos – porque eu me apaixonei por vocês desde o momento em que eu te vi.

Duo ficou completamente sem palavras e apenas se aproximou um pouco mais de Heero, mas um pequeno barulho vindo dos quartos vez com que eles se separassem e olhassem para a porta.

-Relena o que eu já disse de ouvir a conversa dos outros? – disse Duo completamente vermelho.

-Heero vai fazer parte da família! Eba! – disse ela sorrindo pulando em cima de Heero enquanto mexia mais uma vez nos cabelos deles.

-Isso ai! Não sei quando vai ser o casamento... o que você me diz?

-Na primavera! Bonito, com flores rosas e azuis!

-Relena! – Duo estava realmente muito vermelho e ambos riam da cara do americano e depois de alguns minutos riu com eles. – mas agora cama, mocinha!

Duo demorou alguns minutos e Heero aproveitou para tirar o carpete e colocá-lo para lavar, tirou o lixo e terminou de limpar o pouco que restava.

-E o Trowa te chamou de preguiçoso! – disse Duo que ao voltar encontrou tudo completamente limpo e Heero sentado no sofá.

-Então?

-Também gostei de você assim que te vi! – disse Duo sorrindo dando um beijo rápido na bochecha de Heero- sabe eu tive uma bela visão sua naquele dia...

-Seu sapeca! – disse o japonês capturando os lábios de Duo enquanto ele falava. O beijo não fora demorado, mas bastante romântico. – preciso ir! – disse Heero depois de olhar o relógio- Quatre já deve estar chagando e...

-Meu quarto tem tranca! – disse Duo sorrindo sentando no colo de Heero – e se ele fosse voltar para casa garanto que viria com uma bagagem morena e com olhos verdes.

-Você ta certo! – disse heero pegando Duo no colo e o levando para o quarto.

Quatre também não voltara para casa, prefira conhecer o aconchegante lugar onde seu mais novo namorado morava.

-O que aconteceu ontem a noite? – perguntou Wufei ao ver os amigos de mãos dadas e sorrisos bobos no rosto.

Cada um contou a sua versão da historia enquanto eles tomavam café da manha em uma pequena lanchonete perto do tribunal.

-ou seja, preciso apresentar urgentemente meu namorado a vocês ou serei a mais nova vela do grupo – disse Wufei fazendo todos sorrirem.

Uma hora mais tarde e todos já se encontravam no tribunal, novamente Quatre tinha a postura seria e concentrada assim como todos.

-Primeira testemunha do dia: Capitão Heero Yuy.

Heero se levantou nervoso, não era a primeira vez que faria isso e nem seria a última, mas não podia se impedir de ficar nervoso, mesmo tendo ensaiado antes. No final foram apenas perguntas de rotinas como sempre!

Finalmente o julgamento havia chegado ao seu momento critico, pois Sally era quem iria testemunhar agora.

-Sally... você teve um passado realmente muito conturbado, porque não conta para nos?

-Meus pais cometeram suicido logo após o meu nascimento e eu fui levada para um orfanato onde me adotaram alguns meses depois. Os meus novos pais cuidaram de mim até eu fazer 4 anos, então eles contaram o que havia acontecido com os meus pais. – ela parou alguns minutos e depois continuou- logo depois minha mãe adotiva foi diagnosticada com uma doença rara e sem cura. Então eles me abandonaram no sentido emocional, eles so se preocupavam se eu estava na escola, comia e tinha roupas. Tive que aprender a viver sozinha.

-E pode nos dizer quem te ajudou?

-A família Bloom.

-Porque?

-Porque eles me criaram e me deixavam brincar com Catherine e eu os amava muito.

-Obrigado e sem mais perguntas. – disse John se sentando.

-Senhorita Poo... poderia nos dizer porque exatamente você estava fugindo? Roubando carros? Entrando no sistema operacional da policia? Impedindo a continuação de uma investigação?

-Eu estava desesperada.

-Porque? – perguntou Quatre se aproximando mais do banco e encarando Sally nos olhos.

-Porque estava.

-Não seria porque você não agüentou ver sua melhor amiga ser feliz ao lado do homem que amava e com a sua filha e você sendo excluída da vida dela e deve que matá-la e provar para você mesma que era a única que poderia fazê-la feliz. – Quatre perdera as estribeiras naquele momento e elevou a voz, mas antes que alguém pudesse dizer alguma coisa Sally gritou.

-PROTESTO. – gritou o advogado de sally completamente indgando.

-Retiro. Sem mais perguntas.

Quatre se sentou, houve um pequeno recesso onde Trowa tentou acalmar Quatre de todas as maneiras. Havia realmente perdido completamente o controle, mas ele não havia agüentado a cara de dissimulada de sally ao responder. Voltaram para dentro da sala assim que o tempo do intervalo terminou.

John começou a sua tese.

-Esta mulher – disse ele parando e apontando para Sally – teve uma vida miserável. Viu os pais morrerem, mesmo que não se lembre, as memórias sempre estarão com ela, viu as pessoas que amavam ela desde o dia em que a adotaram se distanciarem e desaparecerem de suas vidas. Ela teve que batalhar para conseguir a vida que tinha até o processo começar. E agora ela viu a melhor amiga e sua filha morrerem, as únicas pessoas no mundo que ela poderia chamar de família. – ele parou novamente e continuou – Esta mulher não tem que pagar o preço de um assassino, somente porque a policia não encontrou mais ninguém a quem culpar.

Quatre novamente não estava feliz, mas preferiu não falar nada. Somente se levantou e colocou-se na frente dos jures.

-Eu perdi meus pais quando ainda era novo para o divorcio e nenhum deles queria e meus tios que me adotaram. Perdi meus tios para um assassino barato há alguns anos na saída do cinema e hoje a única família que tenho são meus primos. Todos nos temos coisas ruins em nas nossas vidas, todos nos temos que encarar a morte de entes queridos, mas é por isso que temos que monopolizar a vida daqueles que estão ao nosso lado? Por isso temos que matá-los todas as vezes que eles tentam levar as suas vidas adiante? – Quatre parou e olhou para Sally- sim, esta mulher é culpada de roubo, falsificação e o mais importante de matar três pessoas que como a própria disse era a sua única família, simplesmente pelo fato de não querer vê-los felizes. Declarem Sally Poo culpada e provem de uma vez por todas que não adianta vir com estas histórias melosas ou com supostos problemas que deixaremos que assassinos saiam ilesos.

Quatre se sentou e teve que conter seus amigos de aplaudi-lo. O Júri teria duas horas para conversarem e averiguarem os fatos, e enquanto isso todos foram para a casa de Quatre e Duo, já que relena estaria lá.

Wufei disse que iria se atrasar, pois queria levar o namorado para o almoço. E tomou o caminho contrario, prometeu chegar o mais rápido possível. Então para ajudar o chinês eles acabaram por decidirem irem a pé. No caminho de volta para casa, Trowa e Quatre novamente andavam na frente conversando.

-Duo, eu não sabia que os seus pais...

-Claro que não! Eu não tinha te contado! – disse Duo olhando para o chão- mas não tem problema depois de 5 anos eu acabei por me acostumar. Sabe, acho que é por isso que eu trabalho tanto quando pego um assassinato...

-Duo... – Heero apenas passou seu braço em volta do corpo de Duo enquanto caminhavam – eu não vou deixar ninguém mais tirar ninguém de perto de você, certo?

-Quatre, aquela história...

-Sim foi verdadeira! Não tava com cabeça de inventar outra historia para apresentar aos jurados. – Trowa deu uma leva olhada para trás e viu Heero confortando Duo.

-Quatre, saiba que estou aberto a conversas ok? – Perguntou trowa aproveitando a distancia que havia entre eles e Heero e parou e segurou o rosto do loiro por entre suas mãos. – eu quero saber tudo sobre você, e quero que você me conte. Não quero saber por tribunais ou fofocas. – o loiro apenas sorriu e colocou as suas mãos em cima das do moreno.

O resto do caminho ambos os casais evitaram de falar sobre aquilo. No final das contas Duo e Quatre ficaram para fazer a comida enquanto Trowa e Heero compravam as sobremesas e os refrigerantes. Wufei chegou exatamente assim que tudo estava pronto.

-Ele fez de propósito para não ter que ajudar! – disse Duo sorrindo enquanto abria a porta.

Qual a surpresa de todos ao verem que o namorado de Wufei não era nada mais nada menos que Treize.

-Treize? – falou Trowa e Heero em estado de choque.

-Detetives?- todos ficaram alguns minutos em silencio, até que Wufei resolve falar algo.

-Bom... Treize meu parceiro Quatre, o irmão mane dele o Duo – ouviu-se um grande protesto por parte de Duo ao ouvir o comentário – a irmãzinha deles Relena – a menina deu um lindo sorriso – e aprece que você já conhece Trowa e Heero os detetives deste caso.

-Prazer e é bom rever vocês.

-Treize... – disse Trowa pegando o bloco de anotações – você nos disse que estava com uma namorada, não é mesmo? – todos olharam para Treize.

-Ah! Melhor comermos! –disse ele olhando nervosamente para Wufei.

-Treize, pode me explicar imediatamente que história é essa?- perguntou Wufei depois cruzando os braços.

-Vamos comer! – disse Treize quase ajoelhando e implorando para os outros.

-É sim. Temos que voltar daqui a pouco para o tribunal, certo? – perguntou Quatre, fazendo com que todos se sentassem, mesmo sobre protestos como foi o caso de Wufei.

O almoço transcorreu normalmente e todos conversaram animadamente e tentaram evitar cenas de beijo na frente de Relena. No final das contas eles saíram completamente atrasados porque a baba de pequena menina ainda foi informar que não poderia ir como havia feito de manha. O que os deixou bastantes enrolados, mas no final das contas eles levaram a jovem para o tribunal, mas ficou claro que alguém, que acabou sendo o Duo, ficaria do lado de fora com ela.

Todos entraram correndo enquanto Quatre tentava manter a postura e caminhar lentamente, mas por causa do nervosismo correu com os outros. Entraram em cima da hora, mas conseguiram, pois o juiz ainda não havia chegado. Rapidamente Quatre e Wufei se posicionaram.

-Tomara que se faça justiça. – disse Wufei para Quatre.

-Sim... Seria muito ruim se isso não acontecesse.

Trowa e Heero se sentaram exatamente atrás dos dois promotores enquanto Treize se apresentava para a irmã da falecida que chorava lá trás.

Houve um momento de silencio quando o juiz entrou, assim como os jurados e mandou a réu ficar de pé.

-Os jurados chegaram a um veredicto? – pergunta o juiz.

-Sim, meritíssimo. – todos na sala prenderam a respiração por um momento – nos declaramos a réu Sally Poo culpada da acusação de furto, culpada de obstrução de justiça, culpada do assassinato de Catherine Bloom, Hilde Bloom e Zechs Darlian.

-A réu ficara presa até a semana que vem quando estabelecerei a duração da pena. Muito obrigado aos senhores jurados. – Quatre e Wufei deram um pequeno sorriso ao ouvir o martelo do juiz anunciando que tudo havia terminado.

-Obrigada!- disse Dorothy se aproximando um pouco dos detetives e dos promotores. – obrigada por fazer justiça por minha irmã.

-Não fizemos nada mais do que o certo. – disse Wufei, enquanto Treize dava um pequeno beijo.

-Quem quer comemorar a vitória? – Pergunta Trowa pegando Quatre para dar um abraço.

-Eu concordo. – disse Wufei enquanto Treize concordava com ele.

-Heero? – perguntaram todos procurando o japonês que parecia que já tinha saído informar um certo americano trançado da vitória dele.

-LEGAL!

-Nossa! Isso foi um grito do Duo? – perguntou Trowa, eles ainda estavam dentro da sala que ficava aos fundos do prédio.

Ao saírem Duo deu um grande abraço no irmão e um sorriso para o Wufei.

-Heero Duo e Relena, estávamos falando em sairmos esta noite para comemorarmos, o que me dizem?

-Bom, nos últimos tempos a única coisa que a gente faz é comer fora! Mas eu que vou reclamar! – disse Duo concordando e rapidamete Heero concordou com a cabeça e Relena apenas deu um sorriso.

Combinaram de se encontrar ás oito horas no mesmo restaurante que Quatre e Trowa haviam comido há alguns. Com o resto da tarde cada um deles descansou, Relena de tanto brincar e correr de um lado para o outro dormiu assim que chegou em casa, assim côo Quatre enquanto Duo tomou um banho relaxante de pelo menos umas três horas antes de dormir também. Wufei aproveitou a tarde com o seu namorado na nova casa que tinham comprado. Heero e Trowa tiveram uma das poucas refeições calmas e sem papeis os rodeando e logos após tentaram ver um filme, mas de tão cansados que estavam dormiram nos três primeiros minutos do filme.

Acabou que todos chegaram bastante atrasados e riram disso. Naquela noite havia uma banda ao vivo e eles aproveitaram para dançar, Heero fez questão de tirar Relena para dançar, o que foi muito divertido, pois ele teve que carregá-la no colo durante toda a dança. Jantaram em grande estilo, pois pediram as comidas mais caras do cardápio e Wufei disse que Treize ia pagar como pedido de desculpa por não ter contado que estava namorando com ele.

-Um brinde... – disse fazendo todos olharem para ele – a mais nova equipe de investigação de Boston.

-Bandidos se preparem... NÃO TEM PARA NINGUÉM!

-FIM!-

Notas da autora 2:Pessoal... chorando de alegria nem acredito que eu finalmente tenha chegado ao fim desta fic, e bom, eu estou realmente emocionada, por muitos fatos:

-o primeiro é que vocês realmente gostaram dela, porque euzinha achei uma meleca... mas quem vai discutir com os leitores, eu não!

-O segundo é que finalmente terminei uma fic, quer dizer há muito tempo não fazia isso! -

-Antes de me despedir de vocês tenho que dizer que foi uma honra fazer esta fic para vocês e me desculpar pela demora da atualização, espero que este capitulo tenha ficado a altura do que vocês estavam esperando ( eu ano acho que tenha ficado bom pelo tempo que eu levei! T.T)

E bom antes esse foi o meu presente para mim de aniversário! - Hoje exatamente hoje, ( 16/07! Exatamente quando terminei a fic!) eu faço aninhos! 15 para dizer a verdade!

Amo todos vocês e um beijão para minhas amigas: Lú e Yoru que me deram uma força sem tamanho nesta fic e em todas as outras e um beijão para você meu amos leitores!

Beijos Rei Owan

Amo vocês!

Obs: vocês acham que eu deveria fazer mais casos que envolvam eles? Dar uma continuação na vida deles? Me digam através de coments bonitinhos que eu estarei esperando ansiosamente.