Sten akre Tes Filias
By Mari Marin e Nix

Capítulo II – Orgulho

Início de tarde e uma brisa fazia gemer as tábuas do velho edifício que se tinham alargado com o calor. As folhas das árvores de um bosque próximo coavam a luz, criando jogos de sombras que trespassavam amenamente o transparente das janelas. No lado interior destas, porém, a situação reflectia tudo menos essa calmaria...

Shura e Shina afastaram-se como que levando uma estalada depois de um tempo de adormecimento e olharam para Aioria, que se aproximava deles a passos largos com uma expressão muito séria. A amazona foi a primeira a falar, não deixando de se sentir incomodada, talvez mesmo envergonhada, com o que acabara de acontecer.

– Aioria? A Marin não está aqui. Ela foi-te encontrar já faz...

– Não vim ter com a Marin – ele a interrompeu com um gesto brusco, virando- se imediatamente para o outro. – Quero falar contigo, Shura!

– Para que é esse tom de voz amigo? – disse, agora com um pé atrás. Não tinha a certeza do que se estava a passar, só sabia que não podia gostar de todo pois quando o Leão se irritava a coisa era séria.

– Porque esse é o tratamento que merece um homem como tu!

– Como é que é? O que se passa? Estás louco Aioria?

– Não, Shura, apenas sei quem tu és! Um homem capaz de matar o melhor amigo covardemente! – A frase de Aioria era a confirmação dos temores que atormentavam Shura. Ele afligiu-se por dentro ao dar de caras com eles finalmente, mas por fora manteve a mesma postura impassível de até então.

– Então não sabias? – Perguntou numa voz fraca, a única prova do quão perturbado tinha ficado.

– Achas que se soubesse teria me aproximado de ti? – Respondeu num tom quase irascível. A marca da personalidade de Leão era forte nele, pois os seus sentimentos estavam bem à flor da pele, prontos para serem inflamados à menor ocasião.

– ...O que queres que eu diga? Se esperas ouvir desculpas e lamentações perdeste o teu tempo... – Infelizmente, o Capricórnio também não era do género de dar o braço a torcer. Convencera-se plenamente de que fizera o que devia no passado, era a única maneira que arranjara de conseguir conviver consigo mesmo.

A ira de Aioria contra Shura aumentava cada vez mais. A atitude do Cavaleiro de Capricórnio enchia-o de um ódio cego, estava a ponto de atacá- lo a qualquer minuto.

– Pouco me importa o que digas ou deixes de dizer! O facto é que tu és um canalha e mereces morrer!

– Tu também condenaste o teu irmão durante a vida toda Aioria! Como podes me julgar? – No fundo Shura percebia que estava a ir longe demais, começava a enveredar por caminhos perigosos e bem verdes que nunca poderiam levar a nada mais que o aumento da fúria do outro. Sabia que brincava com o fogo, mas o seu orgulho ditava-lhe que contra-atacasse.

– Eu era apenas uma criança quando me contaram todas aquelas mentiras! Mas tu já eras um cavaleiro! E atacaste teu melhor amigo, covardemente sem ao menos ouvir o que ele tinha a dizer!

As palavras de Aioria rasgavam-lhe a alma. Shura era mestre em disfarçar seus sentimentos, mas já começava a mostrar alguma transparência. Lançou- lhe um sorriso cínico e um convite...

– Vieste falar ou lutar Aioria de Leão? – Só havia uma maneira de resolver a questão. Nenhum dos dois cederia.

Cosmos acenderam-se e Shina que permanecera calada até então, resolveu agir pondo-se entre os dois antes que fossem longe demais.

– O que pensam que estão fazendo! – Bradou a amazona, sem lhes causar, no entanto, reação alguma. Disputas entre os cavaleiros de ouro não eram frequentes, mas já tinham sido em tempos. Eram o resultado do choque entre os orgulhos dos homens mais poderosos na Terra.

Neste momento, Marin chega ao local onde os três se encontravam. Ela se aproximou de Aioria, que mantinha fixo seu olhar em Shura, desejando ainda fazer cumprir a sua tentativa frustrada e sem lhe dar atenção.

– Aioria, por favor...

– Marin! – Assim que se apercebeu da sua presença, ele a interrompeu bruscamente, não perdendo o tom agressivo que estava reservado a Shura. – Se não queres ver uma luta então sai daqui!

– Aioria! – Ela também elevou a voz e foi-se colocar à frente dele para o olhar nos olhos. – Como podes ser tão impulsivo! Não podes ouvir a voz da razão em nenhum momento! Essa luta não tem nenhum propósito!

– Marin! Sai da minha frente! – tinha as ideias a girarem a mil à hora, mente conturbada, mas ela não era de acatar tão simplesmente ordens dessas e respondeu-lhe à altura.

– Não vou sair! Terás que matar antes de prosseguir com essa loucura! – Ela o encarava fixa e decididamente, e por mais que Aioria não pudesse ver sua expressão, ele podia imaginá-la nitidamente. Era como se aquela máscara não existisse para ele. O Leão cerrou os punhos com força, chegando a cravar as unhas nas palmas das mãos, controlando-se para não lhe fazer algo. Olhou-a com uma fúria que a amazona nunca dantes vira nos olhos azuis sempre tão acolhedores do seu amado, e preparou-se para sair, antes que fizesse algo de que se viesse a arrepender contra a pessoa que mais amava no mundo. Mas não sem deixar dito:

– Shura! Esse assunto é entre nós e não fica por aqui! Nos enfrentaremos em breve, sem mulheres por perto! E dessa vez tu não terás vantagens como tiveste com o meu irmão... será uma luta de igual para igual e de onde provavelmente não sairás com vida!

– Estou ao seu dispor, Aioria! – O orgulho de Shura tinha complicado profundamente a situação. Marin não estivera presente o tempo todo, mas podia adivinhar tudo o que havia se passado. Depois que Aioria se retirou, olhou para Shura rispidamente.

– Devias ter deixado que te matasse!

– Achas mesmo que ele poderia? – Retrucou Shura com ar superior.

– Nunca se sabe o que pode acontecer numa luta entre cavaleiros de ouro, Marin – falou Shina. – Aioria pode ter fama de ser muito poderoso, mas não podes afirmar com certeza que ele venceria.

– Acho que Aioria venceria, Shina, mas se existe alguma chance de acontecer algo a ele me oporei a essa luta até ao fim! – Não tivessem Marin e Shina uma boa amizade e carácteres mais flexíveis que os outros dois, quase que se formaria ali uma briga paralela. Como era, aliar-se-iam se necessário. Marin preparava-se para deixar o lugar quando Shura a chamou.

– Foste tu que contaste a ele?

– Não... o Kanon contou... só não consigo imaginar a razão disso... – Marin disse, já cansada de antever o que se seguiria, e partiu deixando Shura e Shina sozinhos mais uma vez.

Assim que se percebeu a sós com o Cavaleiro de Capricórnio novamente, Shina lembrou-se do que havia ocorrido antes de Aioria chegar e ficou um pouco embaraçada. Queria sair dali o mais rápido possível, mas decidiu contra quando reparou na expressão de Shura e leu as suas intenções.

– Que vais fazer?

– Vou tomar satisfações com o Kanon! – Dito isso pôs-se a andar na direcção do Santuário...

– Espera Shura! Uma briga só já não basta por hoje para ti?

– Desculpa Shina, mas não posso deixar isso passar, o Kanon meteu-se com o meu passado! Algo que não lhe cabe! Preciso de saber porquê! – Shura estava muito diferente do homem alegre e galanteador de agora há pouco. Estava sério como a amazona nunca vira. Ela resolveu segui-lo.

– Irei contigo...

– Não tinhas que treinar?

– Não quero que cometas nenhuma besteira...

Se o momento fosse outro, Shura estaria explodindo de felicidades com a atitude de Shina, mas agora ele não tinha cabeça para pensar em romances. Estava demasiadamente perturbado com tudo o que ouvira de Aioria. Um lado seu condenava-se por não ter sido mais maleável, mas o outro lado odiava o cavaleiro de leão pelas palavras – carregadas de uma verdade destruidora – que lhe tinha dito. Tudo que queria agora era descontar sua ira no homem que havia causado aquilo tudo por puro despeito!

Sentado à beira da falésia onde costumava treinar com seu irmão, Aioria tinha seu olhar perdido no horizonte. Suas memórias iam ainda mais longe, indo para além do limiar de azul esbatido contra azul. Recuavam até anos atrás, tempos antes de lhe retirarem sua infância e inocência, no tempo em que tivera alguém que lhe dedicava amor e atenção. Logo se viu sozinho no mundo, ainda criança. Sozinho e marcado como o irmão do traidor, o irmão do homem que tentara matar Athena. Teve que encontrar dentro de si a força de um leão para poder seguir em frente e passou a odiar aquele que mais amava. Odiava um grande herói, achando que fora a mais vil criatura. As lágrimas queriam vir-lhe, mas durante a vida inteira aprendera a evitá-las ao máximo. Não iria chorar.

Os cabelos castanhos-claro do cavaleiro eram violentamente agitados pelos ventos da maresia, que zuniam alto. Naquele lugar, Aioria podia encontrar- se consigo mesmo. Sua história estava ali. Seu passado, suas glórias, as vezes que chorara sozinho quando criança, sem ter a quem recorrer. Sozinho... sempre estivera só. De súbito uma mão tocou seu ombro e ele virou-se para olhar para um rosto só seu conhecido em contraluz.

– Aioria... – proferiu calmamente aquela voz tão íntima aos seu ouvidos.

– Marin... – disse Aioria somente como forma de reconhecer que dera pela presença dela. Voltou novamente as vistas para o mar. – Quero ficar sozinho.

– Não quero te deixar sozinho... – Marin sentou-se ao seu lado e levou uma das mãos àqueles cabelos dourados, onde seu dedos já haviam tantas vezes se perdido. – Você não tem mais que...

– Já disse que quero ficar só! – Aioria recusava-se a olhar para ela, como se isso a fizesse realmente desaparecer dali. No momento não suportava estar com ela, queria ficar sozinho e deixar as ideias fermentar.

Mas ela o conhecia bem demais para não saber o que se passava. Podia ter noção exacta da raiva que ele sentia em relação a ela. Para Aioria, sua desaprovação representava nada menos que uma traição. Fazia parte do feitio dele não esperar outra coisa da sua mulher além de lealdade incondicional em qualquer ocasião. Marin sabia que sofria. E ela podia engolir todo o seu orgulho naquele momento, se possível iria implorar para poder ajudá-lo, mas jamais deixaria de dizer o que achava.

– Aioria, olha para mim – insistiu ela suavemente. Ele levantou-se num rompante e Marin não deixou de reagir e fez o mesmo. Os dois ficaram frente a frente, diferença de alturas deixando de importar face às intensidades dos dois olhares. Os olhos dela foram os primeiros a trocar a dureza do diamante pelo seu brilho. Ela tocou seu rosto...

– Desiste dessa vingança – suplicou-lhe a amazona. Sabia que iria irrita-lo falando sobre isso, mas era sua obrigação, enquanto parte mais equilibrada entre eles dois, fazê-lo ver a irracionalidade daquilo tudo.

– Não vou desistir Marin! – Afastou a mão que acariciava delicadamente seu rosto, dando dois passos para trás, e olhou-a com uma expressão de desaprovação – Por que não me podes apoiar? Achas que aquele traidor tem razão? Deves achar! Pois sabias o tempo todo quem ele era e deixaste que nos tornássemos amigos!

– Deixei que se aproximassem porque não acho que Shura seja má pessoa e acho que gosta muito de ti, verdadeiramente. – A amazona tentava manter-se o mais serena possível, os seus nervos não eram de aço mas tinham de andar lá perto para servirem para os dois.

– Ora Marin! Um assassino para ti é uma boa pessoa então! – disse fora de si, tentando fazê-la ver o mesmo que ele através da ironia.

– Me admira dizeres isso, tu mesmo já mataste muitos...

O esgar caiu-lhe e fitou-a indignada e seriamente. Não podia crer no que ela estava a dizer, estaria a acusá-lo de ser tal qual o Shura?

– Que diferença! Nunca matei friamente nenhum amigo meu!

– Esqueceste-te que irias matar Seiya pelos mesmos motivos que Shura matou Aioros... – Talvez estivesse sendo dura em dizê-lo, mas precisava de fazer com que enxergasse a razão.

– Era uma missão dada pelo Sacerdote... – começou, meio inseguro, mas logo voltou a apanhar o passo. – E por algum acaso eu o matei Marin? Não! Eu fui bem mais benevolente que o Shura! Aposto que ele teve prazer em matar meu irmão! – O argumento da Águia não havia abalado tão pouco a convicção de Aioria.

– Não digas isso Aioria... o Shura sofre, tenho certeza disso...

– Eu vi hoje o quanto sofre! – Disse o leonino com sarcasmo carregado de raiva. – Já percebi mesmo que vai ficar contra mim!

– Vou! – Replicou-lhe a amazona determinada. Se não conseguia convence-lo pela razão, então chegava a altura de recorrer a outros meios. – Vou tentar te impedir de todas as formas porque não quero que nada te aconteça!

– ... Sabes que sou bem capaz de o derrotar! – Respondeu o leonino com a sua característica autoconfiança ao extremo. Era das coisas que Marin mais adorava nele, e isso desarmou-a um bocado.

– Não estou duvidando do teu poder Aioria... mas tu sabes que o Shura é um cavaleiro muito poderoso – Era inútil. As ponderações de Marin soavam-lhe como falta de confiança, o que só acrescentava ainda mais coisas à ira do Leão.

– Marin! Já chega disso! Não vais me convencer, desiste! Tu estás errada desta vez! Vocês todos estão errados em perdoá-lo! Esse homem não merece ser um cavaleiro de Athena! Falta-lhe a dignidade!

Marin respirou fundo, fechando os olhos levemente. Em silêncio aproximou dele e beijou-lhe o rosto delicadamente. Aioria não se movia. Ela alisou- lhe o peito e encostou seu corpo no dele pousando a cabeça abaixo do seu queixo, onde sua altura alcançava. Estava derrotada.

– Que posso fazer, Aioria? Que posso fazer para que desistas disso? Me fala...eu faria qualquer coisa para apagar essa angústia do teu peito! Que posso fazer, meu amor? – Disse contendo as lágrimas.

O cavaleiro de ouro de leão controlou-se ao máximo para não a abraçar, beijar e dizer-lhe que a amava e precisava dela, mais do que nunca! Sim, ele precisava! Mas era orgulhoso demais para admiti-lo, e este era um assunto que lhe dizia respeito só a ele. Deu um passo atrás.

– Tu não podes fazer nada Marin... Se essa luta te incomoda tanto... peço- te que fiques longe! – Ele deu-lhe as costas mirando o mar novamente por instantes.

– Não vou poder te obedecer Aioria... – olhos sofridos observavam-no.

Aiolia não se voltou para ela outra vez, à medida que se afastava dela e daquele local da sua infância. Sem dar grande importância, pegou na máscara que a amazona tinha deixado sobre uma rocha ao chegar e displicentemente atirou-lha aos pés.

– É melhor voltares a pôr isso – disse sem a olhar e foi-se embora, deixando Marin sozinha, a vê-lo partir e lutando para ficar onde estava com a maior dificuldade do mundo.

Enquanto isso, Shura e Shina chegavam a uma arena ao ar livre onde aconteciam lutas entre cavaleiros e aprendizes. Os cavaleiros de ouro jamais se exibiam ali, mas gastavam muitas tardes assistindo aos torneios. Na areia da arena enfrentavam-se dois garotos que aparentavam ter pouco mais que treze anos. Certamente, pelo menos um deles, sairia dali bastante ferido, se não morto, apesar do último caso ser pouco provável. Shura logo avistou um grupo de cavaleiros de ouro ao alto da arquibancada. Estavam lá Shaka , Mu, Milo, Kamus e... Kanon.

– Kamus, meu amigo! Desta vez vais perder! – Berrava Milo pleno de satisfação, sorrindo e dando um leve tapinha nas costas de Kamus.

– Eu duvido Milo. – O Francês mantinha os olhos fixos na luta, muito certo sobre qual seria o resultado, dando a entender a sua superioridade em relação ao Escorpião através da sua extrema calma, em vez dos decibéis desperdiçados do outro.

– O teu moleque brilhante está acabado! Deixa-te de teimosias! Esta já tu per...

– Olha... – Shaka interrompeu Milo que olhou para trás assustado. – O garoto está-se levantando, escorpião.

– Vocês podem me responder por que é que esta criatura tem essa mania de falar de repente, assustando a todos! Permanece calado o tempo inteiro e de repente... fala! Aí fica calado por horas e quando se menos espera... ele fala! É um ser estranho esse nosso companheiro!

Shaka não respondeu, nem mesmo sorriu, muito menos Kamus, que estava muito interessado na partida e nem um pouco nas piadas infames de Milo que já conhecia de cor e salteado. Mu e Kanon, por outro lado, desataram-se a rir. O primeiro, o mais discretamente que pudesse e o segundo ria sem nenhuma cerimônia a bandeiras despregadas. Foi quando Shura chegou até eles.

– Kanon! – Foi inevitável que todos olhassem para o espanhol, devido ao tom de voz um tanto agressivo que usara. – Podes vir aqui um instante? Quero falar contigo.

O cavaleiro marina já suspeitava do que se tratava, levantou-se ainda sorrindo e saiu, dando um tapinha de leve na cabeça de Milo. Os dois desceram os degraus da arquibancada até chegarem ao último, num canto mais afastado. Shina deixou-se ficar com Milo e os outros, se bem que não despregasse os olhos do capricorniano.

– Que se passa? – Perguntou Mu seriamente, mas antes que a amazona pudesse responder qualquer coisa Milo levantou-se e segurou sua mão, beijando-a de leve.

– Shina, minha querida? Quando é que tu me vais mostrar esse belo rosto que escondes!

– Cala-te Milo! Se visses meu rosto faria questão de te matar, nem que fosse enquanto tu dormias!

– Olha que as mulheres que vão à casa de escorpião à noite não esquecem nunca mais! Duvido muito que conseguisses me matar! Dizem que sou mais lindo ainda enquanto durmo!

– Não tenho tempo para as tuas brincadeiras de mau gosto, Milo. – Se não estivesse tão preocupada, Shina até teria vontade de rir, mas agora estava tensa demais para isso. – Algo sério está se passando, é bom que saibam...

– Tem a ver com a cena que presenciamos agora? Algo relativo ao Santuário? – Perguntou Mu preocupado.

– Algo relativo a cavaleiros do Santuário...

– Diz de uma vez o que se passa, Shina – falou Milo impaciente.

– O Kanon hoje de manhã esteve treinando com Aioria e acabou lhe contando que o Shura foi o verdadeiro responsável pela morte de Aioros.

– E daí? Ele não sabia? – Falou Milo.

– Não, ele não sabia... Eu já desconfiava disso... Por acaso algum de vocês já teve coragem de conversar sobre isso com ele? – Falou Shaka, enquanto se levantava da arquibancada. – Estamos com um grande problema! – Virgem pôs- se a descer em direção a Shura e Kanon.

– PQP! Ele não sabia? Ele vai querer matar o Shura! – O Escorpião, que, assim como os outros, conhecia bem o temperamento de Aioria, ficou realmente preocupado.

– Ele já tentou Milo... se não fosse a Marin, os dois estariam lutando agora.

Os outros seguiram Shaka...

Continua...

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Demorou, mas chegou! Não se preocupem que o próximo sairá bem mais rápido!

Muito obrigada à Elfa, Hilda de Polares, Marin the Noir e Luthy pelas reviews! Ficamos muitíssimo felizes com os elogios! Esperamos continuar agradando!

Podem estar certas que muitas emoções ainda nos esperam nessa estória!

E continuem a nos mandar elogios, críticas, sugestões e o que mais quiserem!

Mil bsj a todas!

Nix e Mari Marin