Capítulo Seis – Morsmordre

- Você não vai descer pra tomar o café? – perguntou Draco, quando viu Paris sentada em uma poltrona no salão comunal.

- Eu não estou com fome... – disse vagamente.

- Ah claro. É por causa de ontem, não é? Eu fiquei sabendo o que aconteceu no Grande Salão. Você não vai ligar para o que aquela ralé está dizendo, não é?

- Eu só não estou com saco pra aturar aquele monte de idiotas me observando. Além do mais, eu tenho direito de privacidade, ora.

- Eu sei disso... Mas, de qualquer jeito você vai ter que sair do salão comunal, você tem aulas hoje.

- Munro disse que ia falar com Dumbledore... Para me dispensar das aulas de hoje. Tenho que falar com ela.

- Então? – perguntou Draco, quando Paris se juntou aos outros sonserinos para tomar o café da manhã.

- Ele não permitiu! – sua voz era colérica, ela se sentou à mesa e puxou, com raiva, o prato de torradas próximo aos dois.

- É óbvio que ele não ia deixar...

Paris rolou os olhos.

- Queria ver se fosse aquele... "Professor Dumbledore, minha cicatriz doeu novamente!" – afinou a voz, enfadonha, enquanto Draco ria. – "Professor, minha cabeça está doendo!", "Professor, eu acho que é um aviso!", "Eu acho Voldemort está de volta!"... – então, entoou Dumbledore – "Ah sim, Harry, não se preocupe, vá descansar. Eu vou comunicar a todos os alunos para tomar o máximo cuidado possível e blablabla".

- Todos sabem que Dumbledore sempre teve preferência pelo Potter – intrometeu-se Pansy.

- O QUE VOCÊS ESTÃO OLHANDO, HUH? – Paris gritou para um grupo da Corvinal, que a encarava desde que se sentara à mesa. – QUEREM SABER SE É VERDADE QUE EU FIZ TUDO TREMER? POIS, PROVOQUEM MAIS UM POUCO, ENTÃO VERÃO! CAMBADA DE ABERRAÇÕES! ESCÓRIA! INÚTEIS! INDIGNOS! BANDO DE-

- Srta. McPearson, sem escândalos durante o café da manhã! – repreendeu Snape, que estava parado ao lado da mesa. – Que absurdo! Se continuar gritando, serei obrigado a descontar pontos da Sonserina, e acredito que a srta. não deseja isso!

- É claro que não, me desculpe, professor – disse educadamente se recompondo.

O grupo de Corvinais com quem Paris gritava, agora ria.

Snape se deslocou como uma serpente até eles. Então, assustados, eles fitaram o professor.

- Vinte pontos da Corvinal, por zombar de um colega de escola! – sua voz era serena.

- Mas, professor, ninguém estava zombando dela, e...

- E descontarei cinqüenta pontos se isso voltar a acontecer.

- Professor!-

- Acredito que suficientemente claro srta. Quirke.

- Obrigado, Severo – interrompeu Dumbledore, da mesa dos professores, - creio que eles entenderam, já pode voltar a tomar o seu café.

Orla gesticulou enquanto Snape deixava a mesa da Corvinal.

- Srta. Quirke, isso não é um gesto muito bonito para se fazer a uma pessoa – Dumbledore repreendeu. Orla ficou vermelha. – Dez pontos!

Algumas safiras foram para a parte de cima da ampulheta que marca os pontos da Corvinal.

As semanas que passaram foram caóticas. Alguns alunos ainda olhavam receosos para Paris, como se esperando que ela derrubasse o castelo em cima deles com um simples olhar carrancudo. Mais discussões, pontos perdidos, e já não era novidade ver Paris com o cenho enfadonho, e a voz mais arrastada do que o normal.

Só se acalmou na manhã de sua primeira partida de quadribol, contra Corvinal.

- Não vai dar chilique em campo, vai? – perguntou Montague, à mesa da Sonserina, de manhã.

- Quanta delicadeza! E não se preocupe, não vamos perder por minha causa, seu babaca!

- Uhhh, mas bem que você vai a Hogsmead depois de amanhã com o babaca, não é? E, se bem me lembro, também foi ele que te colocou no time...

- Está insinuando o quê, idiota?

- Eu acho que ele quis dizer que você é uma vaca! E que só entrou para o time porque vai sair com ele – interrompeu Nefasté, que ouvia a conversa.

- Obrigada! – abriu um sorriso hipócrita para Tremere.

- Disponha, querida!

As arquibancadas estavam lotadas, o time da Corvinal já estava em campo, enquanto o da Sonserina saía do vestiário. Paris parou, olhando para a parte inferior da arquibancada onde os Sonserinos estavam.

- O que você tem? – Selene a chacoalhou.

Ela piscou algumas vezes, então montou em sua vassoura.

- Não é nada... Eu pensei ter visto... Ah, esquece.

O time foi anunciado e eles voaram campo acima.

Com a mesma rapidez que começara o jogo, ele terminou. O novo apanhador da Corvinal, Robert Drummer, não era muito experiente e, para piorar o caso, estava nervoso com seu primeiro jogo. Em 30 minutos de jogo, quando o placar marcava I Sonserina 30X40 Corvinal /I , Draco apanhou o pomo. A arquibancada Sonserina explodiu em "vivas", enquanto as outras três apenas murmuravam de cabeças baixas.
- Draco? – Paris o chamou. O garoto voou até a altura dela. – Vamos descer, preciso conversar com você, e tem que ser rápido, antes que os outros percebam.
Eles largaram suas vassouras no vestiário e Paris saiu arrastando Draco para baixo da arquibancada.

- O que você quer aqui, Paris?

Draco arregalou os olhos.
- Do que você está falando?
- Quando estávamos saindo do vestiário, eu vi uma sombra aqui embaixo. E... E eu podia jurar que era ela – disse confusa.

- Você está com febre, Paris? – perguntou Draco encostando a mão direita na testa de Paris, para medir a temperatura. – Só pode estar delirando! Tudo bem que deu a louca nos Comensais, mas não creio que eles viriam a Hogwarts em plena luz do dia, nem em hora alguma.
- Pára com isso! – disse impaciente afastando a mão de Draco. – E não estava sozinha.
- Vamos embora daqui. É melhor você ir tomar um banho e descansar... Está precisando.
- Draco! Não me trate como se eu fosse uma criança, seu idiota!
- Não estou dizendo isso. Mas, sei lá, você devia estar nervosa, viu duas pessoas indo para as arquibancadas e acabou confundindo as coisas. Talvez fossem apenas duas pessoas de preto subindo para as arquibancadas, ora.
- Bah, eu sabia que não adiantaria te contar...

Paris foi arrastada até o salão comunal da Sonserina, ainda resmungando ser Bellatrix Lestrange.

- Paris, eu cansei disso! – esbravejou Draco. – Pára! Não era ela, é impossível, mas que merda, viu. Vai tomar um banho pra ver se te faz bem... Não está conseguindo pensar com toda essa sujeira e suor.
Paris fuzilou Draco com os olhos, porém viu que não teria resultados se continuasse ali e foi tomar um banho. Estava quase convencida de que não era realmente sua madrinha. Afinal, Draco estava certo, seria algo um tanto quanto absurdo Bellatrix Lestrange dar as caras em Hogwarts, estava foragida, assim como outros Comensais.
Depois do banho, Paris resolveu descer para dar uma olhada nos jardins de Hogwarts, sendo ou não Lestrange e algum outro Comensal, ela queria saber quem eram aquelas pessoas. Ao passar pelo salão principal, encontrou Néfaste Tremere. Esta, por sua vez, estava encolhida em um canto da mesa da Sonserina, mexendo numa sacola preta.
- O que está fazendo? – perguntou, desconfiada.
- Desde quando se importa com o que faço? – retrucou Néfaste, ainda com a cabeça baixa.
Paris revirou os olhos e continuou andando.

Estava andando perto da orla da Floresta, quando alguém a segurou; com uma mão tapou sua boca, para que não gritasse e com a outra segurou a garota firmemente, a arrastando floresta adentro. Depois do que pareceram cinco minutos caminhando, a pessoa olhou bem ao redor, então virou Paris de frente para ela. Paris viu que havia mais umas dez ou quinze pessoas com ela, todos com as mesmas vestimentas: negras, encapuzados, máscaras brancas e luvas. Quando o estranho soltou Paris e a mesma preparava-se para empunhar a varinha – mesmo sabendo que não adiantaria nada contra toda aquela gente, – alguns tiraram as máscaras e levantaram os capuzes. Paris os encarou, então guardou sua varinha; estava boquiaberta. Eram todos Comensais da Morte.
- O que estão fazendo aqui? – ela perguntou com os olhos arregalados.

- Por que você tem que ser sempre tão enxerida, Paris? – esbravejou Bellatrix.
- Eu... Bem... O que vocês fariam se estivessem no meu lugar, huh? – perguntou, constrangida.
- Eu calaria minha boca e desceria para o dormitório – retorquiu Luna Pankiston, com um olhar seco e mal-humorado.
- Pelo menos, McPearson irá servir para alguma coisa – uma mulher de pele pálida e longos cabelos loiros tomou a frente, agitando em sua mão um pequeno envelope pardo.
- Merteuil, não acho que isto seja seguro – advertiu Avery.
- Juliet está certa! – exclamou, a Irlandesa, Angelinne Villefort. – Ninguém desconfiaria se McPearson levasse o recado até Munro.
- As duas estão loucas! – Rabastan se manifestou. – Loucas por confiar isto em uma garota de 17 anos e que fica dia e noite embaixo daquele nariz torto de Dumbledore!
- Não, não estão! – cortou Lúcio Malfoy. – Bellatrix, Merteuil tem razão... Dumbledore não está no castelo e...
- Não está? – perguntou Paris, atônita.
- Não me corte enquanto estou falando, Paris! – brandiu Lúcio. Ela abaixou a cabeça pedindo desculpas. – Ele não está. Pouco antes de acabar o jogo de vocês, nós vimos ele saindo...
- Com certeza, Fudge já foi correndo pedir ajuda a Dumbledore – disse Panin Blanchett. Lúcio assentiu, e retomou a fala.
- Portanto, é completamente seguro confiar isto a Paris, uma vez que Dumbledore não estará de olho em nada "fora do normal" que aconteça.
Uma mulher loira, magra e alta retirou sua máscara, revelando o rosto fino e belo de Maya McFusty.
- Você tem certeza de que dará certo, Lúcio? – perguntou. – Certeza de que devemos arriscar? Não podemos falhar! Foram meses de planejamento até conseguirmos entrar nas propriedades da escola e distrair todos.
Lúcio assentiu. Bellatrix olhou para McFusty e, assim como Malfoy, confirmou.
- Você tem que levar isto até Munro! – disse Juliet, entregando o envelope para Paris. – Quando sair daqui vá direto a sala dela, e não pare por nada... Você tem apenas dez minutos para entregar a carta a Munro e voltar para o seu dormitório.
- Sim, mas... Como vocês conseguiram entrar aqui?!
- Isso não é da sua conta, garota, ande logo! – bradou Pankiston.

- Já estou indo, já estou indo – disse emburrada.
Paris começou a correr. "Ah claro, o plano é deles, quem vai torturar, capturar ou seja lá o que for quem vão fazer são eles, quem será gratificado pelo Lord serão eles, e eu é que tenho que me apressar! Isso é o cúmulo!".

- Onde você estava? – Draco perguntou quando viu Paris entrando no salão comunal da Sonserina. Acabara de entregar a carta para Munro. – Eu estava te procurando a um bom tempo.
Paris arrastou Draco para um canto do salão.
- Lembra que eu disse que vi Bellatrix? – perguntou.
- Não vai continuar com essa história, vai?! – disse Draco começando a se indignar.
- Cala a boca e me escuta. Depois que tomei banho fui procurá-los. Quando estava na orla da Floresta alguém me agarrou e me arrastou floresta adentro.
- Ah, claro, e você quer que eu acredite nisso?
- Eu estou falando sério, Draco. Os Comensais estão na Floresta. Seu pai está junto, Emmiot e...
- Emmiot McDermitt? – perguntou Draco fazendo pouco gosto.
- Sim, e vários outros.
- Ah, é? E o que estão fazendo aqui?
- Parece que vão atacar a escola... Foi o que deu a entender...
- Estão malucos? – Draco gritou e os outros alunos o encararam.
- Cala a boca, merda! Merteuil me deu uma carta pa...
- Merteuil? Quem é esse?
- Argh, idiota! Juliet... Aquela que estudou em Durmstrang com a irmã do Mulciber!
- Ah, sim, sim... E ela te deu uma carta pra quê?
- Entregar a Munro... E disse que depois que entregar a carta eu deveria vir pra cá, o mais rápido possível...

Os Comensais da Morte saíram da Floresta e correram para a entrada do castelo, onde encontraram Argo Filch, parado em frente da porta de carvalho, Madame Nora aos seus pés.
- Impedimenta! – McDermitt gritou apontando para Filch, que se preparava para correr.
- Não, idiota! Finite!– disse Pankiston tomando a frente. – Esse feitiço não vai adiantar de nada. Imperio! – Luna se aproximou de Filch. – Onde fica a Sala Comunal da Grifinória?

- Sétimo andar! – Filch disse, simplesmente, sem nenhuma emoção ou contradição. – A entrada é guardada por um retrato... A Mulher-Gorda! Ela usa um vestido cor-de-rosa.
- McDermitt? – Lúcio chamou. – Pegue um dos grifinórios que estão no Salão Principal, lance a Maldição Imperius e faça que diga a senha para entrar na Sala Comunal. McFusty faça o mesmo com um Corvinal. Villefort, Lufa-Lufa. - Rabastan, Blanchett, Rodolfo, Avery, Dolohov e Bellatrix, vocês vão com eles!

Lúcio Malfoy e Mulciber ficaram no Hall de entrada, enquanto Luna Pankiston e Juliet Merteuil foram para o Grande Salão.

- Merda, o que será que está acontecendo agora? – perguntou Paris, na Sala Comunal da Sonserina, enquanto andava, nervosa, de um lado para o outro.
- Você está me deixando tonto! – resmungou Draco. – Dá pra parar de andar um pouco!?
Paris suspirou e foi se sentar ao lado de Draco.
- O que eles vieram fazer? – ela murmurou, mais para si do que outra coisa.
- Se nem você sabe – Draco revirou os olhos, – como eu vou saber? Afinal, foi você que falou com eles.
- Isso não é nada bom! Eles estão sendo procurados... Como vêm, e simplesmente atacam a escola!?
- Puta que o pariu, Paris! Cale essa boca, porque eu não agüento mais ouvir você resmungando isso o tempo todo!
Ela lançou um olhar mortífero para Draco e se calou.

- Oh, por Merlin! – exclamou Panin, fitando uma sextanista da Corvinal, que apontava a varinha - tremendo em suas mãos - para ela. – Expelliarmus! Você acha que pode lutar comigo, garota!?
A menina estava caída no chão, os olhos arregalados em horror.
- Avery! Pare de graça e amarre logo este infeliz! – advertiu Panin; que fitava, estressada, Avery brincando com um Corvinal, levitando o garoto, e o balançando de um lado a outro.
- Urgh, que mau humor! – ele resmungou para si mesmo, enquanto aterrissava o garoto no chão e conjurava cordas para amarrá-lo. Do outro lado da Sala Comunal, umas dez pessoas estavam amarradas.
- Imobilus! – gritou Maya, paralisando todos os alunos onde estavam. – Certo, vamos ver... Onde estão Drummer e McKennit? – ela olhou ao redor, analisando bem cada aluno.
- Devem ser estes dois! – disse Avery, apontando para dois garotos muito magros, e com olhares terrificados.
- Com uma expressão destas... Só podem ser eles! – riu Panin. – Finite! E então, são vocês, não são? – eles balançaram a cabeça negativamente; Avery começou a chacoalhar a varinha na frente dos dois.

– Tudo bem... Panin! Dê uma olhada nas fotos! Uh, eu não gostaria de estar na pele de vocês se mentiram para mim...
- Eu sou Nicholas McKennit! – um deles exclamou. – E ele é Ethan Drummer!
- Crucio! – Maya sorriu satisfeita. – Tsc, é muito feio mentir, sabiam!? – disse com o tom de voz que uma mãe fala com seu filho quando ele apronta alguma. Os dois meninos caíram para o lado no chão, sentindo uma dor aguda, cruciante, como se facas em chamas perfurassem seus corpos, eles choravam e gritavam, enquanto os olhos dos outros alunos amarrados expressavam pena, terror e até dor. Então ela ergueu a varinha.
- Ora, esta maldição não doeu tanto assim, seus dois exagerados! – riu desdenhosamente. – Tsc, andem logo... Parem de chorar ou acabo o serviço agora mesmo!
Provavelmente por terror do que McFusty disse, as lágrimas cessaram no mesmo instante.
- Ok! – exclamou Panin. – Peguem os dois e vamos embora, os outros já devem estar nos esperando.

Em trinta minutos, McDermitt, McFusty, Villefort, Rabastan, Blanchett, Rodolfo, Avery, Dolohov e Bellatrix estavam na Floresta esperando os outros quatro Comensais. Dez minutos mais tarde, eles apareceram.
- O que aconteceu? – perguntou Avery.
- Professores! – exclamou Luna, o tom de voz expressando seu mau humor diário. – Nos encontraram em um corredor perto do Grande Salão.
- Hum, ninguém veio atrás de nós... – resmungou Villefort, decepcionada. McFusty e Mulciber riram.
Drummer e McKennit da Corvinal; Nolan, Herman e Whitersoon da Grifinória; Hoffman da Lufa-Lufa; ambos capturados.
- Acho melhor irmos embora! – opinou Dolohov. – Logo este lugar estará infestado de Aurores.
- Não está esquecendo de nada, idiota? – Juliet perguntou. Ele encolheu os ombros, enquanto a Comensal revirava os olhos. – Morsmordre! – e dentro de segundos a imagem de um crânio, com uma cobra saindo de sua boca, adejava sobre a Floresta. A Marca Negra.

- Professores! – disse um Dumbledore esbaforido, entrando na sala dos professores. Ele recebera a coruja que Minerva mandara e voltou para a escola o mais rápido possível. – Peçam para todos os alunos se reunirem no salão principal imediatamente.

Dentro de poucos minutos o salão estava cheio. Alguns alunos choravam, outros estavam assustados e alguns tentando acalmar o resto deles, com exceção dos Sonserinos, que conversavam como se nada tivesse acontecido.
Minerva McGonagall pediu silêncio.
- Obrigado, Minerva – agradeceu Dumbledore em voz baixa. – Primeiramente, quero me desculpar com vocês. A propriedade, assim como os alunos que aqui permanecem, estão sob minha responsabilidade. Devido a tais circunstâncias sou obrigado a fechar as portas da escola, pelo menos por enquanto. Amanhã às 9hs em ponto o Expresso de Hogwarts levará todos vocês para casa. Não – acrescentou ao ver a expressão nos rostos de alguns alunos, - a escola não será fechada permanentemente, apenas até esclarecermos alguns problemas. O Ministro da Magia, Cornélio Fudge, já foi informado sobre o acontecido. Um grupo de Aurores já foi mandado e estão vasculhando os terrenos da escola.
- E quanto aos alunos que foram seqüestrados pelos Comensais da Morte? – perguntou Gina Weasley, que estava chorando.
- As devidas providências estão sendo tomadas pelo Ministério da Magia, não se preocupe, Srta. Weasley. Professores – disse virando-se para a mesa, – acompanhem os alunos até seus dormitórios.
- Alvo? – chamou Munro. – Posso conversar com dois alunos antes de irem dormir? Depois eu mesma os levo até o dormitório. É muito importante – Dumbledore assentiu.
- Que seja rápido, Anne, por favor.
Munro foi até o grupo de Sonserinos que estava sendo comandados por Severo Snape.
- Paris? – chamou baixinho. A garota olhou pra trás e Munro fez sinal para que viesse até ela e trouxesse Draco junto.
- O que quer? – perguntou Draco. – Não podemos ficar conversando assim na frente de todo mundo – Munro fez sinal para que Draco ficasse quieto e a seguisse.
- Pare de fazer tanto suspense e diz logo o que quer – resmungou Draco, assim que chegaram no escritório de Munro e acomodaram-se.

- Porque eles seqüestraram aqueles alunos? – perguntou Paris indiferente.
- Ora, Paris, não comece a se meter nas coisas novamente... Sabe que seu padrinho odeia isso.
- Chantagem? – perguntou Draco.
- Não é da conta de nenhum dos dois, Draco.
- Os pais de McKennit e Whitersoon são Aurores – Draco insistiu.
Munro revirou os olhos.
- Não importa... Lembram de Maya McFusty?
- Bom... Ela estava aqui com os outros Comensais – disse Paris. – A reconheci lá na Floresta.
- Sim. Ela, Pankiston e McDermitt irão começar a treinar vocês dois para serem Comensais.
- E por que estamos falando disso aqui em Hogwarts? – perguntou Draco.
- Porque estamos aqui em Hogwarts – respondeu Munro o mais educadamente possível. – E porque meu escritório é protegido por um feitiço, fazendo com que seja impossível quem está do lado de fora escutar sequer uma sílaba do que estejamos conversando. – Draco fez uma cara de "ahh" um pouco envergonhado. – Vamos. Vou levá-los ao dormitório. Quando precisarem saber de mais alguma coisa, eu os aviso – disse levantando-se.
- E por que Lestrange confiou à Paris lhe entregar uma carta?
- Porque alguém xeretou, descobriu algo que não era de sua conta e agora, se não fosse "informada" do que a carta dizia, ia ficar dando chiliques e sair por aí dizendo aos ventos que quer informações – respondeu Munro simplesmente. Draco segurou o riso; Paris fuzilou Munro com o olhar e não disse nada.

- É só isso que vai nos dizer?

- É claro, menina, o que mais queria?!

- Nem precisava chamar a gente aqui pra dizer só isso...

Anne riu e fez sinal para que a acompanhassem.

- De bico fechado, vocês dois – disse, quando chegaram à porta de entrada do salão comunal da Sonserina. – Não conversem mais sobre isso enquanto estiverem na escola, ou no Expresso. Não é seguro, nem estando entre outros filhos de Comensais. Vocês dois já sabem demais para sair por aí dizendo a qualquer um...
- Já sabemos demais?! – repetiu Paris indignada.
- Sim, já estão sabendo demais – confirmou Munro, e seguiu para seu escritório.

N/A:

Ééé. Falta de criatividade pra título, então ficou esse mesmo, rs.

Quero agradecer as reviews xD É tão feliz abrir aquela página e ver que vocês gostam da fic, hehe. Doumoarigatou pra todo mundo '

Pekena e Nacilme, a fic é D/G sim, não se preocupem, hehe. Logo já entram as cenas... xD

Bia Malfoy, minha irmãzinha Malfoy na Família do 3V o/. vc sabe que sou eu? Heuaheua E valeu a dica, pode deixar que eu vou encaixar na fic sim, '

Adriana... Paris e Potter? Coitada da menina! Huehauehauea. Draco gosta de Paris? Humn, quem sabe né. Talvez sim, talvez não... Como diriam os anões do Chapolim: tchuin tchuin tchun claim, hehe o/. Treta da Granger com Paris é boa, heuaheua, gostei disso ;)

E Gina, eu adoro ela, então ela ainda vai aparecer bastante na fic xP

Sayounara pra vocês, e obrigada de novo, hehe

Ginny Malfoy.