I've tried to go on like I never knew you
I'm awake, but my world is half a sleep
I pray for this heart to be unbroken
But without you all I'm going to be is incomplete
(Incomplete, Backstreet Boys)
Um mês após a partida de Draco, Gina descobriu que estava grávida. A primeira idéia que teve foi escrever ao rapaz, dizendo sua condição, mas desistiu. Esse assunto não podia ser discutido por carta e além disso, ela tinha que vê-lo para falar algumas verdades que estava guardando.
Os meses passaram e a barriga de Gina já era bem visível quando faltavam dois meses para se formar, estava no sétimo mês de gestação e todos se perguntavam como ela tinha engravidado se nunca foi vista com nenhum namorado. Os únicos que sabiam da verdade eram o Diretor e seus pais.
Arthur e Molly ficaram um pouco chocados com a história da ruiva, ela fez questão de falar tudo desde Harry e até Draco. Os pais quiseram tomar satisfações com o "garoto- que- sobreviveu", mas mudaram de idéia a pedido da filha.
No último dia de agosto formou-se. Já tinha emprego garantido no Ministério, mas só assumiria seu cargo depois de dar a luz. A Formatura ocorreu à noite, por isso só pôde ir para Hogwarts no dia seguinte.
Na manhã seguinte, foi para a parte trouxa da cidade e pegou um avião para Londres. Tinha consciência de que mulheres grávidas não podiam viajar a partir do sexto mês, mas não podia esperar o pequeno Arthur nascer, esperou nove meses para falar com Draco, não agüentaria esperar mais.
Quando chegou em Londres foi até a Estação King's Cross e atravessou a plataforma 9 ¾ , entrou no Expresso para Hogwarts e partiu. O trem estava cheio de alunos que a olhavam estranho, ela não se importava, já tinha se acostumado com aqueles olhares. Chegou na Escola à noite e pediu a Hagrid para ir em uma das carruagens, como se fosse aluna. O gigante atendeu o pedido da mulher e depois de alguns minutos estava no Castelo.
Tudo estava como antes, apesar de o diretor agora ser outro, tudo bem que era McGonagall, mesmo assim admirou-se como nada mudara. Seguiu alguns alunos que iam para o Salão Principal e quando entrou no local pôde ver Draco sentado à mesa dos professores. Ele não mudara nada. E Gina sentiu um aperto no coração, esperava encontra-lo abatido, mas ele na parecia nenhum pouco conversando com uma mulher de cabelos pretos que a ruiva não conhecia. Talvez, por isso, ela não se importou em ir até a mesa dos professores, com todos olhando para ela como se fosse alguma louca.
Postou-se à frente de Draco e disse:
"Lembra de mim?"
"Gina?"
"Sim, Ginevra Weasley."
"Bem, eu vejo que você e o Potter foram rápidos."
"O quê? Você achaque esse filho é do Potter?"- falava quase gritando.
"E por acaso é de quem?"
"Seu, imbecil! Esse filho, infelizmente, é seu!"- disse, agora sim, gritando.
"Meu?"- ele parecia um pouco confuso.
"SIM! EU NÃO SOU COMO AS VADIAS QUE VOCÊ SAÍA! SAÍA NÃO, VEJO QUE AINDA SAI!"- berrava, estava com ódio, esperara nove meses e agora ia dizer tudo o que pensava.
"Gina, acalme-se, vamos até ali!"
"Acalme-se uma droga! Você sabe o que é carregar um filho por nove meses e não ter ninguém para te ajudar? Ver os outros lhe achando uma pervertida?"
"Gina, vamos."- disse ele puxando-a pelo braço.
Ela o acompanhou e em poucos minutos estavam do lado de fora do Salão Principal.
"Eu te vi com o Potter."- ele disse de repente.
"Sim, mas o que você viu foi eu dando fim a tudo o que eu ainda podia sentir pelo Potter. Naquele dia eu saí com o Potter para falar tudo o que pensava, mas você me deu chances de explicar? Não! Você não confiou em mim e foi embora como um covarde."
"Mas..."
"Não, Malfoy! Você foi embora e me deixou sozinha. Só Merlim sabe o quanto eu sofri, mas ele me deu esse filho para me dar forças, e agora eu estou aqui só para te dizer o quanto você é um miserável e como eu te odeio. Sim, esse filho é seu, mas só por causa da genética, assim que ele tiver idade suficiente vai saber que o pai dele foi um grande canalha e que não o merecia."
"Gina..."
"Agora sim, acabou. Eu estou fazendo com você o que fiz com o Potter há exatos nove meses, estou eliminando todas as suas lembranças de mim."- disse se afastando.
"Espera, Gina, você não abe o que sofri..."
"Imagino, sofreu tanto que já está com aquela vadia... Olha, por mim você pode ficar com ela, o que eu tinha de fazer aqui já fiz."
Ela virou-se para sair, mas curvou-se de dor.
"Ai!"
"O que foi?"
"Contração! Não, Arthur, não nasça agora!"
"Arthur?"
"Arthur, calma, espera a mamãe chegar no hospital."
"Gina, você vai ter nosso filho agora?"
"Não, eu vou para a praia agora! Não está vendo, idiota? Aiiiiii!"
A ruiva sentiu um líquido escorrer por suas pernas.
"A bolsa estourou e por causa de você!"
"Gina, cala a boca e vamos para a Ala Hospitalar."
Sem aviso ou pedido, o rapaz a pegou nos braços e levou-a para a Ala. Chegando no local Madame Pomfrey admirou-se em ver a cena, mas logo se recompôs e expulsou Draco da Ala.
Gina sentia a dor aumentar a cada minuto. Pensou que desmaiaria quando a dor chegou em seu ponto mais alto e logo depois cessou. O silêncio na sala foi rompido por um choro de bebê.
Madame Pomfrey colocou o pequeno Arthur nos braços de Gina e ela não controlou a emoção quando o viu. Era tão bonitinho e ao mesmo tempo tão feio (N.a: Huahuahauahuahua...), era careca, mas percebeu alguns pequenos fios loiros na cabeça da criança. Era um menino e ela sabia que ele seria tão bonito quanto o pai.
Viu Draco entrar e sentar-se ao seu lado. Deixou o rapaz pegar o pequeno colo e percebeu que o homem também estava emocionado. Olhando a cena sentiu vontade de perdoar o loiro, mas tinha dúvidas, não sabia o que fazer.
Assim que a enfermeira levou a criança, a ruiva falou:
"Draco, volta aqui."- ele estava quase saindo da Enfermaria.
Ele sentou-se próximo ao seu pé e ela continuou:
"Você agora acredita em mim?"
"Eu já acreditava antes, mas você não me deixou falar. Você me perdoa?"
"Não sei...vamos ver..senta aqui."- disse apontando a cabeceira da cama."
Ele obedeceu e ela continuou:
"Certo..."
"Alguma condição especial?"- ele disse com um sorriso malicioso.
"Sim."
"Qual?"
"Essa".
E mesmo sentindo dores, sentou-se e beijou Draco. Ah, como sentiu falta daqueles lábios. Depois que se separaram, o loiro disse:
"Que história é essa de Arthur?"
"Oras, o nome do meu pai."
"Até parece que meu filho vai ter esse nome ridículo. O nome dele será Lucius."
"O quê? Para ele ter tendências de comensal? Merlim o livre!"
"E Arthur? Para ser amante de trouxas?"
"Arthur!"
"Lucius!"
"Arthur!"
"Lucius!"
"Luthur!"- disse uma terceira voz.
Era Madame Pomfrey, que já estava cansada pela discussão dos dois.
"Lu de Lucius e thur de Arthur, assim os senhores não brigam."
Os dois consideraram a idéia e colocaram o nome do pequeno de Luthur, era estranho, mas fazia a vontade dos dois.
No dia seguinte, Gina e Luthur saíram de Hogwarts e foram par'A Toca, enquanto não tinham uma casa. Foram recebidos com festa por Molly e Arthur que sabiam da condição da filha, os outros estranharam, mas logo entenderam quando a ruiva contou tudo, bem, quase tudo, omitiu a parte de Harry.
Passado um mês, Gina e Draco oficializaram a união deles numa cerimônia simples, apenas para a família da noiva e do noivo. No mesmo dia, o casal e o filho foram para sua nova casa, um pequeno apartamento no centro da cidade.
Draco ficou lecionando Poções e Hogwarts, Snape aposentou-se. Gina trabalha no Ministério e Luthur às vezes ficava na casa dos avós ou com o próprio Snape, que se revelou um pouco coruja (demais) depois de velho.
Quase dois anos depois, o segundo filho do casal estava a caminho, por isso os três tiveram que se mudar do apartamento para irem morar em uma casa muito maior.
E Gina olhava o sol se pôr. Sua vida mudara muito. Pensara que felicidade era estar junto de Harry, porque ele tinha sido seu herói desde quando ela era pequenininha. Enganara-se. Felicidade era estar com o homem que por muitos anos odiou e agora amava incondicionalmente.
Superou a traição de Harry e Hermione e sabia que até os perdoaria se um dia eles pedissem seu perdão. Sentia mágoa, mas também pena. Os dois estavam separados, Harry era um alcoólatra que perdera toda sua fortuna com mulheres, bebida e jogo. Hermione vivia com o filho na parte trouxa de Londres e tentava ganhar a vida sendo babá.
Viu Draco, Luthur e Tibby se aproximarem. A menina, que por enquanto, era a caçula, vinha agarrada no pescoço do pai, enquanto o menino corria e Draco tentava pegá-lo. Eram seus amores, sua vida.
Eles estavam além de toda a mágoa que podia sentir por aqueles que traíram sua confiança. Apenas o amor estava muito mais além da mágoa.
FIM
Nota da Autora: AMEM! TERMINEIIIII...hauahuahauahaua...eu sei que foi um final sem noção e talz, mas a fic é sem noção, gente...hehehehehe Agora vamos aoosss
Agradecimentos:
estrelinha W.M: Ele foi estúpido pq entendeu tudo errado / As vezes a gente entende as coisas de um jeito errado, né? Pois foi isso o que houve com ele, mas agora tudo está bem!hhehehe...Beijos e obrigada por ler.
aNiTa JOyCe BeLiCe: Eles ficaram sem se ver 9 meses, mas nem o tempo acabou c/ o amor deles (q profundo...heueeuehuehue)... Obrigada por ler! Beijos!
Miaka: Sim, o ultimo capitulo mas não é a ultima fic, por isso pode ler as minhas outras fics, não se acanhe, hein...heehehehe...Brincadeira...Obrigada por ler! Beijos!
NaHemWe: Vc deve ter adorado saber que o Harry ficou quase pedindo esmola, hein?heueeueheehue Obrigda por ler moxa! BEIJÃO!
Kathy.Malfoy: O monitor continua péssimo, por isso postei logo o capitulo!o vendo q vai pifar em poucos dias... ( Bem, obrigada por ler e comentar! Beijão!
Bruna Lupin Black: Nem demorei p/ atualizar, apesar de meu monitor não me ajuda...hehehehehe...Obrigada por ler! Beijos!
Bem, gente, valeu por tudo! Se quiserem mandar reviews, não fiquem tímidos, hein?heueheueheuheue...
Leiam a fic da NaHemWe, A Maldição dos Mortos, é mto interessante essa fic. E a fic da ChunLi Weasley Malfoy, Objeção, que tb é mto boa!
Beijão, e até a próxima!
Manu Black
