Beijos Desequilibrados
Capítulo IV – Ne me quitte pas
Disclaimer : Por que Saint Seiya não é meu ? Por que o Shiryu perde quase 100 do sangue do corpo e não morre ? Por que o Mitsumasa Kido teve mais de 100 filhos se nem bonito ele era ? E por que todas as mães destas crianças morreram jovens ? Por que o Mu não tem sobrancelhas ? Mistério...
Voltando a realidade, Saint Seiya pertence a Masami Kurumada, Toei Animation, etc. Amelie Bertaux, Althea, Joseph e as gêmeas são criações minhas.
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A semana passara de modo tão rápido que Miro mal acreditou que o sábado chegara. Ele estava de folga e poderia se encontrar com Amelie ! Estava tão ansioso que mal esperava que a noite chegasse. As horas pareciam se arrastar. Teve um impulso de seguir até a casa de Aquário, na esperança de conversar com Kamus e arrancar alguma coisa dele. Desistiu. Era melhor que ficasse em casa mesmo.
Estava deitado no sofá da sala observando suas duas servas gêmeas limparem o ambiente. Elas eram muito bonitas, com seus cabelos castanhos longos e seus olhos verdes. Miro percebeu que nunca as notara realmente antes, mas seus pensamentos estavam por demais ocupados em Amelie agora.
Por não ter muito o que fazer, passou o dia lendo algumas revistas, jogando paciência com um baralho – embora esta não fosse o seu forte – e pensando na vida. Deu uma exclamação de alívio ao perceber o pôr-do-sol e foi tomar um longo banho. Escolheu vestir uma camisa azul marinho e uma calça negra. Perfumou-se, deu os últimos retoques e saiu.
Chegou ao pub um tanto cedo para o horário combinado. Sentou-se num sofá reservado e pediu um bloody mary. Não sabia o porquê, mas gostava daquela bebida. Talvez fosse a pimenta. Mas isso não o interessava naquele momento. Esperou pacientemente – por um milagre dos deuses – até que avistou um vulto dourado entrar no pub. Amelie chegara. Ela se sentou no sofá e esboçou um sorriso forçado.
"Boa noite, Amelie. O que houve ?"
"Bonsoir, Miro. Non aconteceu nada."
"Está mentindo. Seus olhos perderam o brilho. Algo muito sério aconteceu."
"Miro, por favor... Non me pergunte algo que non possa te responder..."
"Amelie, eu queria estar aqui como um amigo também, não só como um amante. Você precisa dizer algo, está na sua cara. Não me interessa o que seja, apenas diga."
"Para te dizer, mon amour, eu teria de contar uma história muito antiga..."
"Não me importo." – Miro segurou a mão dela, alisando-a.
"Tubo bem. Há dois anos atrás, fiz uma viagem de lazer até a Sibéria. Gosto de conhecer lugares remotos, então me interessei pelos pequenos vilarejos de lá. Iria passar um mês, melhorando o meu russo."
Miro começou a se interessar por aquela história. "Sibéria ?"
"Prossiga, Amelie."
"Bem, enquanto eu estava na Sibéria, conheci um garoto muito lindo. Eu era dois anos mais velha que ele e acabei me apaixonando. Desta forma, enviei uma carta a meu pai dizendo que ia me demorar na Sibéria. Acabei morando por lá. O garoto era francês e também se apaixonou por mim. Ele era tão doce e romântico !"
Miro pensava. "Não, não... Devo ter me enganado, feito uma conclusão precipitada. Doce e romântico ? Piada..."
"O problema é que o garoto era muito ocupado, solicitado pelo mentor dele com freqüência. Assim quase nunca nos víamos. Eu entendia que ele non podia ficar muito tempo comigo, mas fui me cansando de ficar só. Então, um dia, ele me pegou na cama com o melhor amigo dele, Joseph. Eu amava aquele garoto demais, mas a indisponibilidade dele me irritava profundamente. Ele apenas olhou a cena, non disse nada e saiu. No outro dia descobri que ele tinha ido me procurar para dizer que estava livre, que agora teríamos tempo. Fui falar com ele, mas ele já tinha partido da Sibéria, para um destino desconhecido. Então, resolvi voltar para França, na esperança de um dia encontrá-lo lá."
"E o que te abalou tanto, Amelie ?"
"Segunda, eu consegui entrar numa vila que tem mais acima, perto de umas construções antigas gregas que eu nunca tinha visto antes."
"Como você conseguiu entrar lá ?" – Miro estava completamente estupefato. Afinal, como ela entrara na vila do Santuário ?
"Tenho muito poder, mon amour. E tenho os meus meios para conseguir o que quero..."
"A Amelie conseguiu entrar 'pelos meios dela' ? Por Athena, o mundo está de ponta-cabeça !"
"Bem, continuando... Eu estava andando nesta vila quando, ao olhar para frente, percebi que ele me observava. Oui, ele continuava com aquele mesmo olhar carinhoso que ele tinha... Só tinha uma postura mais altiva e tentava parecer distante... Mas eu consigo enxergar através das defesas dele. Sempre consegui. Continua o mesmo romântico de sempre e eu continuo perdidamente apaixonada por ele..." – Amelie soltou algumas lágrimas.
Mas fora o coração de Miro que falhou uma batida. Aquela pessoa só podia ser uma que ele conhecia bem – ou pelo menos achava.
"Amelie, qual o nome deste rapaz ?"
"O nome dele ? Eu jamais poderia esquecer um nome tão diferente como aquele... Chamava-se Kamus." – Amelie chorava um pouco mais.
Miro se sentia rachado ao meio. Olhou Amelie com fúria.
"Como você pôde fazer isto com ele ?" – vociferou.
"Você o conhece ?" – um raio de esperança se passou pelo rosto de Amelie.
"Até nunca mais, Amelie Bertaux."
Com um movimento violento, Miro saiu do pub, quebrando o copo de bloody mary que estava em cima da mesinha do sofá. Amelie tentou segui-lo, mas o perdeu de vista. Ele começou a correr em direção ao Santuário. A única coisa que sabia é que queria falar imediatamente com Kamus, apesar de já estar muito tarde.
"Por que me envolvi com aquela garota depois de todos os alertas dele ? Eu bem que poderia começar a ouvi-lo um pouco, para variar... Ela o feriu tanto ! E pensar que ele era doce e romântico ! Quem diria, hein ? Agora entendo o motivo de tanta reclusão, Kamus... Você sofreu tanto com ela que se tornou arredio... Quero te consolar, meu amigo..."
Miro entrou no Santuário e chegou até a casa de Áries. Seguiu pela passagem secreta, pretendendo subir até Aquário. Algumas lágrimas rolaram de sua face. Tinha os punhos crispados para conter sua fúria contra aquela garota.
"Mas eu sinto uma dor aqui dentro... Acho que me deixei levar demais por ela... Na verdade sou eu que preciso de consolo... E o Kamus é a melhor pessoa para isso. Hoje eu quero ouvir as censuras dele, dizendo que já tinha me avisado antes... Mas não vou lhe contar que sei o que aconteceu com eles."
Com estes pensamentos, Miro chegou até Aquário. Percebeu que a luz da cozinha estava acesa e seguiu até lá. Encontrou apenas uma serva, de olhos e cabelos muito negros, em pé, ao lado de uma jarra com um líquido meio esverdeado.
"Onde está Kamus ?"
"Está em seu quarto, Miro-sama."
Miro nem ao menos disse um obrigado e foi até o quarto. Encontrou Kamus sentado num sofá que existia dentro do quarto, bebendo um copo cheio daquele mesmo líquido. As janelas do quarto estavam fechadas e algumas velas acesas davam ao quarto um tom de meia-luz. Um som estava ligado, executando uma música em russo cantada por uma bela voz feminina.
"Bonsoir, Miro. Pensei que estivesse com Amelie."
Miro fechou a porta atrás de si.
"Não me fale naquela mulher !"
Kamus se virou para ver Miro, que ainda estava encostado à porta. Viu que o amigo estava com uma cara de raiva e de dor. Colocou o copo em cima de uma mesinha e caminhou até ele. Puxou-o pela mão e o colocou sentado no sofá.
"O que aconteceu, mon ami ?"
"Você tinha toda razão, Kamus. Aquela mulher não presta, é uma ridícula. Mas eu me deixei levar demais por ela..."
"Ah, Miro... Acalme-se." – Kamus puxou Miro e lhe deu um abraço por cima dos ombros.
Miro passou um tempo assim, até que se acalmou. Depois saiu rapidamente do abraço, olhando Kamus com curiosidade. Aquela tinha sido a primeira vez que o amigo fazia aquilo.
"O que aconteceu de tão grave para você me dar razão ?"
"Kamus... Não sei se quero falar sobre isso..." – Miro abaixou o rosto.
"Se não quisesse, não teria vindo até aqui." – Kamus segurou o rosto de Miro pelo queixo e o levantou – "Mas vou respeitar o seu silêncio, diferentemente do que você faria se a situação fosse oposta. Só espero que, de agora em diante, você me dê ouvidos..."
"Desculpe-me, Kamus..."
"Não precisa pedir desculpas, mon ami." – Kamus começou a afagar o rosto de Miro com as pontas dos dedos, com um sorriso no rosto.
Miro estava surpreso. Kamus não era a pessoa mais carinhosa do mundo e nunca tinha feito aquilo com ele. Dar um abraço e acariciar o rosto dele eram coisas que ele jamais imaginaria que o amigo fosse capaz de fazer.
"Miro, tome. Beba um gole disto aqui. Eu sei que você gosta de álcool..." – ele entregou o copo que estava bebendo e Miro deu um gole.
"Isso é muito forte ! Eu nunca bebi isto antes. O que é ?"
Kamus deu uma gargalhada. Miro estranhava cada vez mais o comportamento do amigo.
"Eu te entrego uma bebida que você não conhece ? Jamais imaginei que isto pudesse acontecer na vida ! Isto é absinto, Miro."
"Absinto ? Mas isto não é proibido ?"
"Na França. Até onde saiba, na Grécia não tem problema."
"Isso não tem propriedades alucinógenas ?"
"Só quando está concentrado, coisa que este aí não está. Fora isso, eu fiz muito pouco. Apenas uma jarra."
Miro olhou para Kamus estupefato. Sim, Kamus estava bêbado. Só podia ser. Era a única justificativa para aquele comportamento anormal. Kamus pegou novamente o copo e deu um gole grande. Sorriu.
"Miro, você quer dançar um pouco comigo ?"
Miro o fitou completamente desconcertado. Kamus só podia estar bêbado. Mas aceitou. Sentia-se frágil e aquelas iniciativas do amigo acabavam contagiando-o. Tocava uma música lenta e os dois começaram a dançar no quarto, a uma relativa distância dos corpos. Miro tinha as duas mãos na cintura de Kamus e este tinha suas mãos ao redor do pescoço de Miro.
Kamus não estava bêbado. Mas também não estava sóbrio. Aproveitava o fato de estar um pouco solto para tomar a iniciativa de chamar o amigo para dançar. Queria consolá-lo... Mas, quando viu que Miro achava que ele estava bêbado, resolveu fingir um pouco. Aproveitar-se da situação. O cheiro de Miro, a pele dele, seus cabelos... Tudo o deixava cada vez mais inclinado a cometer uma loucura naquela noite. Se Miro assim desejasse, aquela noite seria deles dois.
Miro achava no amigo um consolo. Kamus nunca fora tão carinhoso com ele, e estava gostando disso. Lembrou-se do que quase acontecera na biblioteca de Kamus há quase uma semana e enrubesceu de leve. Os dois se fitavam nos olhos enquanto dançavam e Miro notou que olhar de Kamus estava mais transparente. Tinha um olhar de carinho misturado com algo que ele não conseguia distinguir bem o que era. A música no som mudou. Ainda era muito calma e uma voz feminina começou a cantar em francês.
"Kamus, traduz para mim o que ela está cantando..."
"Com todo prazer." – Kamus deu um sorriso que pareceu muito esquisito a Miro.
Kamus colocou sua boca bem próxima do ouvido de Miro e começou a sussurrar o que a mulher cantava(1).
"Não me deixes,
É preciso esquecer,
Tudo se pode esquecer
Que já para trás ficou.
Esquecer o tempo dos mal-entendidos
E o tempo perdido a querer saber como
Esquecer essas horas,
Que de tantos porquês,
Por vezes matavam a última felicidade"
Kamus sussurrava cada palavra no ouvido de Miro, fazendo seu hálito umedecer a orelha dele. Miro se arrepiava a cada palavra e trouxe o corpo de Kamus para bem junto do seu. Sentia o cheiro dele e acariciava sua cintura. Kamus, cada vez que sentia aqueles carinhos, só pensava em retribuí-los. Sua racionalidade já estava muito longe dali.
"Não me deixes.
Oferecer-te-ei
Pétalas de chuva
Vindas de países
Onde nunca chove;
Escavarei a terra
Até depois da morte,
Para cobrir teu corpo
Com ouro, com luzes.
Criarei um país
Onde o amor será rei,
Onde o amor será lei
E você, a rainha."
Kamus começou a mordiscar o lóbulo da orelha de Miro. A respiração dos dois já estava descontrolada. A cada mordida que recebia, Miro apertava a cintura de Kamus com força. E Kamus gostava muito daquilo. Os pensamentos de Miro estavam muito desconexos. Sabia que era o amigo que fazia aquilo com ele, mas não conseguia repeli-lo. Estava cada vez mais enfeitiçado pelo charme de Kamus.
"Não me deixes.
Inventar-te-ei
Palavras absurdas
Que você compreenderá;
Falar-te-ei
Daqueles amantes
Que viram de novo
Seus corações ateados;
Contar-te-ei
A história daquele rei,
Que morreu por não ter
Podido te conhecer."
As mãos de Kamus acariciavam os cabelos cacheados de Miro e sua boca mordiscava e lambia a orelha do amigo. Miro, cada vez mais enfeitiçado, acariciava as costas de Kamus, por cima da camiseta que ele usava. As pernas dos dois se enroscaram e se apertaram. Ambos notaram um certo volume desperto em cada um deles.
"Não me deixes.
Quantas vezes não se reacendeu o fogo
Do antigo vulcão
Que julgávamos velho?
Até há quem fale
De terras queimadas
A produzir mais trigo;
Que a melhor primavera
É quando a tarde cai,
Vê como o vermelho e o negro
Casam-se
Para que o céu se inflame."
Ao sentir que Kamus também estava gostando muito daquilo, Miro se atreveu a acariciar as costas do amigo por dentro de sua camiseta. Dava leves arranhões, o que incitava Kamus ainda mais. Este último começara a beijar intensamente o pescoço de Miro, que soltava abafados gemidos.
"Não me deixes.
Não vou chorar mais,
Não vou falar mais,
Escondo-me aqui
Para te ver
Dançar e sorrir,
Para te ouvir
Cantar e rir.
Deixa-me ser a sombra da tua sombra,
A sombra da tua mão,
A sombra do teu cão."
Kamus deslizava as suas longas unhas por toda a coluna de Miro, até o final das costas. Os gemidos de Miro deixaram de ficar abafados e ele passou a beijar o pescoço de Kamus conforme ouvia os sussurros dele. Kamus se arrepiou até a alma ao sentir os toques do amado.
"Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes."
Para sussurrar os últimos versos da música, Kamus encostou a sua testa na de Miro, deixando seus lábios quase colados. Olhava para os olhos de Miro fixamente e só agora este entendera o olhar diferente de Kamus : era um olhar de completa luxúria. Miro agora carregava consigo este olhar também e mirava fixamente a boca de Kamus enquanto as últimas frases eram proferidas.
O som continuou a tocar, mudando de faixa. Curiosamente, a música que tocava era Pathetique. Kamus deixara completamente de raciocinar. Pensava apenas em coisas luxuriosas com Miro. Os dois ficaram se encarando por um tempo, até que Kamus sussurrou lentamente, com a voz embargada de tanto desejo, no ouvido de Miro, dando leves mordidas e roçando seus lábios.
"Voulez-vous coucher avec moi ce soir?"
Miro não conseguia formar um pensamento lógico em sua mente. Tudo o que importava era aquele homem que estava lhe perguntando se ele o queria. Mas claro que o queria ! Era impossível resistir. Apertou firmemente a cintura de Kamus, num gesto afirmativo. Este voltou a encará-lo nos olhos. Começou a roçar o seu nariz no dele, provocando-o. Deu uma leve lambida em seus lábios, fazendo Miro cerrar os olhos. Fechou os seus olhos também e encostou seus lábios nos dele.
Os lábios começaram a se mexer lentamente. Os corpos estavam completamente unidos, com os dois volumes se roçando. Miro entreabriu os lábios e Kamus o invadiu com sua língua ávida. Beijaram-se longamente, travando uma pequena guerra entre as bocas. As línguas se massageavam e se procuravam numa ânsia de quem esperou pela vida inteira por aquele momento.
Foram caminhando em direção à cama. Kamus beijava o pescoço de Miro, enquanto este desabotoava a camisa do amigo, desnudando o tronco pálido do francês. Miro percorreu com suas mãos o tórax de Kamus, reconhecendo cada parte daquele corpo que agora era seu. Miro sentiu a cama em suas pernas. Kamus jogou seu peso por cima do corpo dele e eles se deitaram.
Kamus se levantou um pouco, deixando seus cabelos caírem pelos seus ombros, enfeitiçando Miro. Com um sorriso completamente cheio de desejo, Kamus desabotoou vagarosamente a camisa de Miro, arranhando-o ligeiramente com suas unhas. O francês estava imensamente feliz de ter Miro assim, completamente entregue em seus braços. Não sabia bem o motivo de Miro estar cedendo, mas deixaria para pensar nisso depois. Estava muito ocupado com as coxas do grego, sentindo os dedos dele massageando sua nuca.
Miro não sabia bem a razão de estar se deixando levar. O amigo deveria estar fazendo aquilo apenas para consolá-lo... Devia ser pena, mas queria esquecer os motivos. Concentrar-se apenas naquele francês maravilhoso e em seu hálito quente no seu baixo-ventre. A única coisa que queria era ser possuído por Kamus, pelos seus toques sensuais... Gemia cada vez mais alto com as carícias que a língua gelada do amigo fazia em sua pele quente, em seu desejo pulsante. Mas queria retribuí-las. Puxou os cabelos da nuca do francês para trás, obrigando-o a fitá-lo.
Kamus olhou para os olhos luxuriantes de Miro, como que para entender a razão dele tê-lo feito parar. Miro segurou nos braços do francês, puxando-o para cima, para um beijo. Beijaram-se novamente de uma maneira desesperada e Miro foi se sentando na cama, virando Kamus de costas para ele e o deixando sentado em seu colo. Afastou os cabelos lisos dele e começou a beijar e morder a nuca e as costas do francês, com suas mãos percorrendo o tronco do amigo. Gostava de ver a pele alva de Kamus facilmente marcada pelos seus dentes. Kamus incentivava o amigo com seus gemidos contidos e suas mãos nas coxas dele, arranhando-as com as longas unhas. Miro preparou-se para deitar o francês de bruços quando, subitamente, Kamus o dominou e o virou de bruços, deitando-se sobre ele e sussurrando em seu ouvido :
"Esta noite, mon ami, você será meu. Só meu."
Continua...
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N/A : Estou morrendo de curiosidade para saber o que acharam deste capítulo ! Não sei que karma é este que tenho de sempre colocar um capítulo songfic nas minhas fics... "olha e vê que estão segurando alguns objetos nas mãos, parecidos com pedras" Calma, calma ! Eu sou péssima escrevendo lemons, não joguem as pedras em mim ! Eu fiz o melhor que pude, não me matem ! A Perséfone-san quase me matou quando eu mandei o capítulo pra ela betar – também, quando eu mandei a cena para ela, ainda estava incompleta... – se é que eu posso chamar isso de completa. Menina má ! Mas vocês não sabem como foi difícil escrever esta cena !
Nota :
(1) A música que Kamus traduz para Miro é Ne me quitte pas – que significa "Não me deixes" A versão aqui escolhida é a cantada por Edith Piaf e, para não atrapalhar a beleza do momento, omiti as inúmeras vezes onde se tem "Não me deixes", colocando apenas as repetições do fim da música.
Agora vamos a seção "Mural de recadinhos da Chibi-chan" !
Anne – Ainda bem que está tudo ok com a minha mamãe ! Mas eu estou com uma dúvida : como você descobriu que ela estava com um problema ? Você vem me acompanhando desde "Anjos e Demônios", mas não consigo te relacionar a nenhum lugar fora do Desculpe a péssima memória... Sou uma pata mesmo... Bem, a Althea não estava nos meus projetos originais, mas o Kamus-chan realmente precisava desabafar. E ele fugir da Amelie é realmente ridículo, mas eu não queria que ele falasse com ela ! A gente tem que fazer cada coisa... Se tiver alguma outra sugestão, pode dar ! Elas serão bem aceitas sempre ! Beijinhos !
hakesh-chan – Olá ! Minha primeira ameaça de morte ! Acho que, depois deste capítulo, receberei inúmeras... Você vai me matar se eu fizer o que ? Vi seu comentário no meu blog, mas não pude entrar no seu, tava sem tempo – tanto que nem postei no meu ! Continue lendo a fic. Beijinhos !
Perséfone-san – Amiguinha ! Bem, suas reformulações surtem efeito, non ? Esforcei-me e aumentei a cena – e veja como um parágrafo faz muita diferença ! Mas acho que deu foi mais água na boca e raiva por a cena estar incompleta... Mas nada como dar uma melhorada nas coisas, non ? Hehehehe. Mas você realmente espera tudo do Miro-chan mesmo, né ? Só porque ele é mais desinibido... Beijinhos !
Raposa Prateada – Olá ! Seja bem vinda ! Se já estava acompanhando a fic antes, por que não me deixou um review ? Não sou movida a reviews, mas eles são tão gratificantes ! Ainda bem que você conseguiu encontrar uma alma caridosa como a Althea... Estas situações são bastante delicadas e complicadas... Tem muito de mim neste Kamus que escrevo... Por isso o acho mais parecido com um pisciano que um aquariano... A Althea realmente ficaria uma fofura junto com o Kamus-chan ! Mas... Beijinhos!
Shii – Olá ! Que bom que está gostando da minha fic ! Agradeço o seu review de coração ! Bem, realmente ele ia ficar terrível fugindo da garota... Mas seria interessante vê-la rir tanto a ponto de ver seus pais preocupados... Hehehehe. Continue lendo e espero que goste ! Beijinhos !
