Beijos Desequilibrados
Capítulo VIII - Submissão
Disclaimer : A Fundação Kido trabalha em que para a Saori ser multimilionária ? Nunca vi ninguém falando de nenhum empreendimento... Isto está me cheirando a negócios escusos...
Saint Seiya pertence a Masami Kurumada, Toei Animation, etc. Sou apenas mais uma maluca que se aproveita dos coitados dos cavaleiros... '
Amelie Bertaux, Althea, as gêmeas, Lótus e Joseph são criações minhas.
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- Ah, agora você vai ver, francês ! Quem mandou me afundar, hein ?
- E o que você vai fazer ? – Kamus desdenhou – Cuidado para não se afogar na água, escorpiãozinho...
- Quem desdenha quer comprar... – Num gesto muito mais que provocativo, Miro colou seus lábios aos de Kamus.
Miro tinha se contido o dia todo, mas não conseguia mais se segurar. Ele precisava beijar aquele homem metido que tanto o provocava. Tocou os lábios de Kamus com os seus esperando um empurrão. Afinal, Kamus estava bem sóbrio naquela manhã. Porém o empurrão não veio, tampouco um tapa. Para a surpresa de Miro, Kamus passou a língua dele pelos seus lábios. Miro, então, agiu rápido, soltando os braços de Kamus e entreabrindo seus próprios lábios. As mãos de Kamus deslizaram para a nuca de Miro, puxando-o para mais perto e a língua de Kamus entrou na boca de Miro, se esfregando com a do amigo.
Miro ainda não estava entendendo direito o porquê de Kamus estar o beijando, mas pouco o importava. Aquele beijo estava sendo diferente dos outros que ele e Kamus trocaram há alguns dias. Este beijo era mais selvagem, mais animal. Miro ainda não conhecia este lado de Kamus, mas estava adorando conhecê-lo. Kamus passou uma de suas pernas na cintura de Miro, colando os quadris. Miro desceu uma de suas mãos para as nádegas do francês e este começou a arranhar as costas de Miro com suas longas unhas. Passou a morder o pescoço de Miro e a deslizar sua mão direita pelo tronco do grego, chegando ao cós da calça, brincando com o botão que a prendia. Miro prendia a respiração, esperando ansiosamente que a mão travessa do francês deixasse de enrolar e entrasse em sua calça. Quando finalmente o francês pareceu atender o seu desejo interno, ele foi obrigado a empurrá-lo.
Kamus novamente tinha deixado de raciocinar, como quase todas as vezes que Miro tocava nele. Mas, quando estava prestes a "cometer uma loucura", como ele mesmo pensava, um barulho o trouxe de volta à realidade. Alguém estava se aproximando lentamente e ele foi obrigado a empurrar um atordoado e empolgado Miro para longe. Miro o olhou, interrogativo, com seu volume completamente desperto por dentro da calça, exigindo uma explicação. Kamus teve vontade de rir da cena, mas conteve-se e fez um sinal para Miro se abaixar completamente na água. Miro ficou confuso, não queria obedecer. Afinal, o que aquele francês maluco pensava que estava fazendo ? Kamus impacientou-se e ele resolveu obedecer, para ver o que acontecia.
Assim que Miro afundou na água, uma figura masculina apareceu perto da fonte. Era Shura, que olhava para Kamus interrogativo. Afinal não era nada comum ver aquele homem naquela fonte, sem camisa, encostado nas pedras e tomando sol.
"Kamus ? O que está fazendo aqui ? Resolveu pegar uma cor ?"
"Shura, sem brincadeiras, sim ? Será que não posso vir até a fonte ?"
"Estranho... O Miro deveria estar aqui também, ele subiu para o templo de Aquário esta manhã."
"Eu estou aqui, Shura." – Miro saiu de dentro d'água, recolhendo ar para os pulmões. Kamus deu um olhar bravo para Miro.
"Interessante..." – Shura deu um sorriso.
"O que é interessante, Shura ?" – Kamus perguntou, sério.
"Nada... Vou voltar para o meu templo. Podem ficar na fonte à vontade."
Com estas palavras, Shura virou-se e foi embora. Miro olhou para Kamus, que estava bem bravo e fez uma careta.
"Por que você não me disse que tinha alguém vindo ?"
"Eu pensei que você tivesse escutado o barulho, mon ami !"
"Se eu tivesse escutado, você não teria precisado me empurrar, não acha ?"
"Ah, vamos voltar para Aquário, Miro. Já está perto da hora do almoço."
"Sempre comendo..."
"Como ?" – Kamus fez a mesma cara interrogativa.
"Nada, bobo." – Miro deu um sorriso e saiu da fonte.
Kamus não pode deixar de notar a bunda bem feita de Miro destacada na calça colada e semi-transparente. Balançou a cabeça e saiu também. Os dois começaram a andar de volta a Aquário. Miro ainda estava surpreso com o que quase acontecera naquela fonte. Era a segunda vez num mesmo dia ! A terceira, com certeza, ele não iria agüentar. Parecia até que Kamus estava testando a sua força de vontade ! E esta não era, definitivamente, o seu forte. Chegaram a Aquário depois de um tempo, ambos molhados. Kamus se dirigiu à serva loira.
"Sirva o almoço, sim ?"
"Tudo bem, Kamus-sama." – ela se retirou.
"Miro, venha. Você também está ensopado e precisa trocar de roupa."
"E você acha que uma roupa sua daria em mim ?" – ambos chegaram até o quarto de Kamus, agora com a porta consertada.
"Bem... Você é ligeiramente mais alto que eu, Miro(1). Quanto você pesa ?"
"Uns 84kg..."
"84 kg !" – Kamus soltou uma exclamação – "Eu só peso 76 kg ! E agora ?"
"Não olhe para mim como se eu fosse gordo !" – Miro exclamou, indignado – "Você é que é esguio demais !"
"Acho que não custa nada tentarmos..." – Kamus abriu o guarda-roupa e começou a vasculhá-lo – "Vamos, tente esta calça. Ah, e tome uma cueca também. Não quero ninguém vestindo uma calça minha assim, digamos..."
"Ao ar livre ?" – Miro deu uma risada.
"Tudo bem, ao ar livre." – Kamus retribuiu o sorriso e Miro pegou uma calça e uma cueca, ambos negros, e se dirigiu até o banheiro.
Kamus ficou no quarto e se trocou o mais rapidamente. Vestiu uma camisa folgada preta e uma calça azul marinho, um tanto justa. Sentou-se na beira da cama e ficou ouvindo Miro resmungar de dentro do banheiro. Tentava adivinhar qual era a trapalhada desta vez quando ele abriu a porta do banheiro.
"Mon Dieu ! Que homem é esse !"
Kamus não pôde conter este pensamento quando viu Miro vestido na sua calça negra. A diferença de 8 quilos entre os dois ficou bem visível quando Miro vestiu a calça de Kamus. Aliás, como foi que ele vestiu aquilo ? Estava extremamente apertado ! As pernas grossas e o membro de Miro estavam completamente marcados na calça, que devia estar extremamente...
"Desconfortável ! Kamus, você enlouqueceu ?" – Miro fez um sinal indicativo para a calça negra que vestia.
"Eu imagino que esteja, mas você não vai querer vestir a sua calça molhada, ou vai ?"
"Sinceramente, não sei o que é pior... Está tão apertada que parece que vou explodir ! Oito quilos é uma diferença muito grande !"
"Miro, você pode continuar reclamando, mas isto não vai resolver o seu problema. O máximo que posso fazer é lhe dar uma túnica para você colocar por cima. Ela vai disfarçar os seus...hum... contornos e vai permitir que você desabotoe a calça, deixando-a um tanto mais confortável."
"Menos irritante, você quis dizer."
"Aceita a túnica ?"
"Mas é lógico !"
Kamus levantou-se rindo e foi até o guarda-roupa. Miro estava extremamente agoniado e desabotoou a calça, exibindo a barra da cueca boxer que Kamus lhe dera. Não pôde deixar de sorrir internamente quando viu que Kamus percebera, nas palavras dele, 'seus contornos'. Kamus voltou com uma túnica branca que ia até a altura dos joelhos e entregou a Miro, que a colocou imediatamente.
"Será que podemos pelo menos comer ?" – Miro estava mais impaciente que o normal.
"Oui, podemos. Mas acho que a calça vai ficar ainda mais apertada..." – Kamus não conteve um sorriso.
"Vai, ri da desgraça alheia..."
"Ai, Miro, você não existe !" – Kamus assanhou os cabelos de Miro e saiu.
"O que foi isso ! Pelo que eu me lembre, Kamus não bebeu hoje...". Miro estava completamente estupefato. Seguiu Kamus até a copa e deu um grande sorriso quando viu a mesa.
"Moussaka(2)?" – Kamus tinha um tom desapontado.
"Qual o problema com Moussaka ? Eu adoro este prato !"
"Você come qualquer coisa que te dão, Miro... Pelo menos tem Bistecas ao molho cítrico."
"Ah, pára de reclamar por um segundo, Kamus !" – Miro se sentou e começou a se servir com porções generosas de Moussaka.
Kamus se sentou também e começou a comer. Beberam Ouzo – bebida típica grega – e conversaram bastante. Falaram sobre tudo o que foi possível – e Kamus se surpreendeu com a cultura de Miro ! Sempre o achando irresponsável, descobriu um Miro bastante diferente. Lembrou-se da conversa que teve com Miro em sua biblioteca há algum tempo. De fato, Miro lia bastante.
Miro tentava se distrair, mas a calça não deixava. Apertava, repuxava, pinicava. Aquilo já estava o tirando do sério ! Queria tirar a túnica, mas também estava incomodado com sua silhueta. Gostava de roupas justas, mas não tanto.
"Kamus, vamos dar uma volta ?"
"Tudo bem, Miro. Mas vamos escovar os dentes antes."
"Só se você me der sua escova..."
"Use seu indicador !"
"Vai fazer uma diferença..."
"E ainda por cima sou é que reclamo !"
"Ah, Kamus !"
Foram até o banheiro e escovaram os dentes. Saíram juntos até o jardim e se sentaram à sombra da árvore frondosa que lá existia, próxima ao túmulo de Althea. Miro ficou um tanto incomodado de estar lá. Não porque fosse um túmulo, mas porque era o túmulo daquela garota. Daquela que tinha tanta intimidade com o seu Kamus quanto ele mesmo. Peraê, seu Kamus ? Miro estava confuso ! Ele estava com ciúmes de uma garota morta ? Por que teria ciúmes de Kamus ?
Sentados embaixo da árvore, Kamus não pôde deixar de reparar no corpo de Miro. Já perdera as contas de quantas vezes naquele dia se pegou fazendo isso, mas aquela calça já era demais. Conversaram enquanto aproveitavam a brisa. Miro, repentinamente, puxou Kamus e o deitou em seu colo. Kamus ia esboçar uma reação quando se viu apoiado naquelas coxas esculturais e desistiu.
"Você tem um cabelo bem lisinho... Dá até gosto de ficar mexendo..." – Miro afagava gentilmente os cabelos do amigo.
"Seus cabelos são cacheados, mas também são bonitos."
"Nem se comparam aos seus. Eu não cuido direito dos meus cabelos, mas você é sempre impecável. Você está se sentindo melhor ?"
"Por que pergunta ?"
"Você não estava muito bem hoje de manhã. Não falo apenas das condições físicas. Você ainda está muito abatido por causa daquela garota."
"Miro... É impossível ficar triste ao seu lado." – Kamus deu um sorriso; Miro corou de leve.
"Não fale de algo o qual você não tem certeza. Mas obrigado pela dosagem de auto-estima !"
Kamus deu uma risada, acompanhada pela de Miro.
"Você não precisa de dosagem de auto-estima, a sua já é alta o suficiente..."
"Talvez o Aioria precise... Aquele ruivo falso..."
"Não vamos falar dele, mon ami. Vamos falar sobre nós."
Miro corou novamente. A serva loira reapareceu.
"Com licença, Kamus-sama, mas é preciso pagar o conserto da porta."
"Miro..." – Kamus olhou para o amigo.
"Tá bom, já sei... Arranje-me um pedaço de papel e algo para escrever."
"Sim, Miro-sama."
A serva saiu e voltou rapidamente com o papel e uma caneta.
"Aqui está, Miro-sama."
"Kamus, se me permite..." – Miro virou Kamus de costas, deixando a cara de seu amigo na metade de suas coxas.
"O que você pensa que tá... Ai !"
Kamus exclamou a sentir uma cócega em suas costas. Miro o havia feito de apoio e escrevia o bilhete rapidamente. Kamus tentava não se contorcer, mas a sensação era estranha.
"Pronto. Aqui está." – Miro estendeu o papel à serva – "Vá até o templo de Escorpião e entregue isso a uma das gêmeas. Elas irão providenciar o pagamento do conserto."
"Com licença, Kamus-sama e Miro-sama."
Kamus tornou a se virar para Miro.
"Por que não me avisou que iria me fazer de apoio ?"
"Você também não me avisou do Shura. Estamos quites."
Kamus fez uma cara engraçada, mas deixou para lá. Continuaram conversando durante toda a tarde e viram juntos o entardecer maravilhoso da Grécia. Entraram. Kamus encontrou uma tigela fumegante em cima da mesa.
"Fondue !" – Kamus exclamou, deliciado.
"Fondue neste calor ?" – Miro exclamou, indignado.
"Ah, não estrague tudo, Miro. Nada como um fondue de chocolate com uns morangos selecionados... Quanto ao calor, o meu cosmo pode ajudar, non ? "
"Aí a coisa muda de figura..."
"Vamos para o quarto. Eu levo o aparelho de fondue – você pode acabar derramando tudo no caminho."
"Desconfiado... Obrigado pela parte que me toca."
"Ah, Miro !"
Kamus foi levando o aparelho de fondue aceso, junto com as frutas, e Miro foi abrindo as portas. Entraram no quarto e Kamus deixou o aparelho no chão. Miro fechou a porta e se sentou, retirando logo a túnica e ficando com a calça justa aberta. Kamus fechou todas as janelas e acendeu velas. Depois usou seu cosmo e resfriou o local. Voltou para o local onde deixara o fondue e se sentou no chão, sem deixar de reparar na calça aberta que Miro usava, assim como na barra da cueca boxer negra.
"Agora melhorou... Sorte sua que pode usar o cosmo em benefício próprio !" – Miro se encostou numa das pernas da cama, sentado com uma perna esticada – a que estava do lado de Kamus – e outra flexionada.
"Ser frio tem suas vantagens..." – Kamus espetou um morango e o melou na calda de chocolate, levando-o à boca. Miro delirava.
"Mas você não é frio. Você é um cara legal."
"E qual a sua definição de "cara legal" ?"
"Alguém que sabe se divertir, sabe ser amigo, alguém com quem você pode contar. Uma pessoa especial. Gosto muito de você, Kamus."
Kamus corou de leve com o comentário.
"Também gosto muito de você, Miro." – Kamus frisou bem o advérbio de intensidade – "Você também é um cara legal..."
"É tão engraçado vê-lo falar gírias !" – Miro deu uma risada.
"Você não muda mesmo... Por que você gosta tanto de me tirar do sério ?"
"Ah, essa sua cara irritadinha é muito engraçada !"
Kamus franziu as sobrancelhas.
"Assim mesmo !" – Miro exclamou – "Você fica muito engraçado e bonitinho desse jeito !"
"Ah, come esse fondue e cala a boca !" – Kamus usava sua irritação como disfarce.
"Sem graça..." – Miro começou a comer morangos – "E nós vamos comer isso no "seco" ?"
"Espere um instante."
Kamus se levantou e saiu. Voltou depois de algum tempo com uma garrafa de vinho tinto e duas taças. Sentou-se e abriu a garrafa, servindo o conteúdo. Estendeu uma a Miro.
"Vinho ! Ótima escolha !"
"Claro, Miro. Achou que eu ia trazer água para acompanhar ?"
"Vou fingir que não ouvi. Vamos brindar o que ?" – Miro estendeu a taça.
"Não sei... Por que não brindamos ao nosso relacionamento ?"
"Gostei ! A nós !"
As taças se encontraram no ar e tilintaram. Miro se empolgou demais com o brinde e acabou provocando um derramamento de vinho na camisa de Kamus.
"Olha só o que você fez, seu desastrado !"
"Ah, Kamus, não esquenta. A camisa é negra, não vai manchar."
"Mas eu tô molhado !"
"Então tira a camisa."
"Mas..."
"Deixa de frescura e tira logo !"
Kamus acabou obedecendo. Depois deu um gole discreto no vinho e ficou observando o pescoço de Miro se mexer enquanto ele engolia o líquido. O que estava acontecendo com ele hoje para se descontrolar tanto na frente de Miro ?
"Que vinho delicioso !" – Miro colocou a taça no chão. Kamus foi espetar mais um morango.
"Ai !" – Kamus deu um grito e Miro se virou. Quase babou com o que viu.
Kamus estava com um morango preso nos dentes e tinha chocolate derramado pelo seu tronco. Ele acabou derramando chocolate fumegante no tórax quando se empolgou ao lambuzar o morango no fondue. Miro olhava o chocolate fixamente e percebeu que Kamus preparava-se para limpá-lo com algo. Impediu-o de fazer isso, segurando sua mão.
"Miro, o que diabos...?" – Kamus exclamou, mas logo obteve sua resposta.
Miro engatinhou em direção a Kamus e lambeu o chocolate derramado no tronco do amigo. Algumas marcas vermelhas mostravam o quão quente estava o fondue. Miro tinha resistido bravamente a uma massagem e a um amasso na fonte, mas resistir a Kamus lambuzado de chocolate era exigir demais de seu autocontrole. Kamus se deliciava com os toques devassos da língua de Miro, sem se importar quando o grego o lambuzou ainda mais com o chocolate quente. As leves queimaduras valiam as recompensas.
Kamus começou a mastigar o morango que tinha ficado em sua boca, responsável por aqueles carinhos. Miro, ao perceber, começou a beijar o francês, roubando pequenos pedaços da fruta de sua boca. As línguas brigavam para ver qual delas conseguiria arrecadar mais pedaços de morango para o dono, numa guerra deliciosa. As mãos de Miro deslizavam sobre o tórax de Kamus, reconhecendo cada parte daquele corpo que já o possuíra uma vez. Kamus puxava o cabelo de Miro para trás, separando suas bocas e recebendo um muxoxo em protesto por parte do grego.
Kamus pretendia se virar, colocando-se por cima do amigo. Segurou os braços de Miro e forçou seu peso, mas Miro não se deixava virar. Kamus o olhou, interrogativo, e recebeu um beijo em resposta. Acabou soltando os braços de Miro e deixando que o peso dele voltasse para cima de si. Miro deslizou sua boca para o ouvido de Kamus, sussurrando :
"Agora eu vou te mostrar porque tenho fama de conquistador..."
Kamus se arrepiou com aquelas palavras. Não sabia o porquê, mas gostava de ouvir aquele tipo de coisa. Miro foi descendo com suas carícias e desnudou o francês. Kamus fechou os olhos, sentindo apenas os toques de Miro em seu baixo ventre. Aqueles toques eram maravilhosos; era inegável que Miro era um excelente amante. Não gostava de se ver tão submisso, mas não conseguia resistir a Miro. Não mais. Principalmente agora, em ver que Miro sentia algo por ele também. Viu Miro se desnudar e se perdeu em sua admiração. Nunca se cansaria em ver a beleza daquele homem em sua frente.
Miro tornou a se deitar sobre Kamus, agora lhe dando carinhos mais agressivos, mais violentos. Kamus se sentiu meio incomodado, mas o que eram aquelas pequenas dores diante do prazer imenso que Miro lhe proporcionava ? Quando achou que finalmente Miro o tomaria para si, viu que o grego se levantara. Soltou um gemido de protesto, apontando para si. Miro sorriu.
"No chão não. Ele não é digno de alguém como você."
Miro colocou um Kamus completamente corado nos braços e o jogou na cama, subindo em cima dele quase que imediatamente. Kamus murmurou apenas um "você não existe, Miro." e se deixou levar pelos carinhos daquele homem maravilhoso que ele amava com todas as forças de seu coração.
Continua...
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N/A : Espero não ter decepcionado tanto aqueles que estavam tão ansiosos pela continuação da cena da fonte... Por favor, não atirem pedras ! Fiz o melhor que pude, embora ache que o fondue ficou meio forçado – sei que na fonte teria sido melhor, mas... C'est la vie, como diria o meu querido Kamus. Ah, a quem interessar possa, esta humilde autora entrou no MSN, finalmente : chibiusa-chan arroba hotmail ponto com.
Notas :
(1) Miro tem 1,85m de altura e Kamus, 1,84m. Os pesos estão corretos. Nada como uma boa pesquisa, não acham ?
(2) Moussaka é um prato grego que leva um montão de coisas, dentre elas carne de cordeiro moída, berinjela e canela. É um prato gratinado e serve de acompanhamento.
Mural de recadinhos da Chibi-chan !
Anna-Malfoy – Bem, acho que não podemos chamar isto de lemon... Mas espero que tenha dado para satisfazê-la um pouco... Continue lendo, sim ? Beijinhos !
Anne – Uma pessoa para compartilhar meus gostos um tanto sádicos ! Mas nada melhor que uma tragédia... Claro, também gosto de finais felizes, mas a tragédia é mais realista. Você vive entrando para reler histórias – incluindo a minha ? Que bom (infla o peito de orgulho) ! Fico satisfeita por saber que gosta do meu jeito de escrever. Beijinhos !
Caliope Amphora – O Miro finalmente trocou a água da privada pela água da fonte ! Hehehehe... Espero que a continuação não a tenha decepcionado tanto – é, como já disse, eu sei que na fonte teria ficado muito melhor. Beijos !
hakesh-chan – Hahahaha... Althea enterrada debaixo da cama do Kamus ia ser hilário ! A pobre não pode nem ser enterrada em paz ? (risos) Deixando-a de lado, espero ter satisfeito as suas necessidades – não todas, eu sei. Beijinhos !
Ilia-chan – É bom anestesiar mesmo... Eu também tenho meio quê de sadismo, então combinamos, né ? (risos) Hahahahahahahaha ! Peter Miro Pan foi hilário ! Passei uns bons minutos rindo da sua observação ! Também gosto quando não adivinho o rumo da história, fica muito mais interessante. E, quanto ao seme e uke, acho que realmente eles podem dar asas a imaginação deles (piscadinha), mas o Kamus agora está uke, espero que tenha gostado. Beijinhos !
Mikage-sama – Que tal ficou o ataque do Miro ? Já não era sem tempo, não ? Ah, eu te adicionei no MSN, então a gente se fala por aí. Beijinhos !
Perséfone-san – Sempre a última... Bem, sempre não, teve uma vez que você não foi a última. Bem, quanto ao short, você disse tudo... Só alterei mesmo para manter a lógica da cena. Beijos, fofinha !
