Beijos Desequilibrados
Capítulo XV – Escolhas

Disclaimer : Alguém notou que todos os cavaleiros de prata que apareceram para se vingar só citavam o nome do Misty ? Sempre era "Eu vou vingar a morte de Misty e dos outros". Muito suspeito...

Saint Seiya pertence a Masami Kurumada, Toei Animation, etc. Sou apenas mais uma maluca que se aproveita dos coitados dos cavaleiros... '

Amelie Bertaux, Althea, as gêmeas, Lótus, Catarina e Joseph são criações minhas.

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Miro fora convocado pelo Grande Mestre para se apresentar em sua sala.

Vestiu seu traje dourado e subiu as escadarias, chegando finalmente ao salão. O Grande Mestre estava sentado em seu trono, como de praxe, e parecia pensar em algo que o preocupava.

"Com licença, Grande Mestre." – fez uma reverência – "Mandou me chamar ?"

"Sim, Miro de Escorpião. Mas não foi só a ti; peço-te que aguardes um pouco."

"Tudo bem."

Miro se encostou em uma das grandes coluna e ficou observando o ambiente, tentando adivinhar o motivo pelo qual fora chamado. Então, depois de meia hora calado, viu a figura de Aioria, sem armadura, entrar um tanto apressada no recinto.

"O senhor me chamou, Grande Mestre ? Pois aqui estou. Aioria, ao seu dispor." – fez uma reverência.

"Como você ousa demorar tanto para atender a um chamado do Grande Mestre ?" – aproximou-se do outro grego.

"O que ?" – Aioria se assustou, virando-se – "Mas você é um cavaleiro de ouro, Miro de Escorpião ! Miro... O que alguém como você faz por aqui ? O que isso significa, Grande Mestre ?"

"Hum. Eu compreendo tua surpresa. Só em caso de força maior reuniria dois cavaleiros de ouro no mesmo lugar. Mas tenho um motivo importante para chamar vocês. Escutem bem, cavaleiro de Leão, Aioria, e cavaleiro de Escorpião, Miro !"

Ambos se viraram, fitando a imponente figura de modo sério.

"Vocês já devem saber que os jovens cavaleiros de bronze se enfrentaram num torneio organizado no Japão. Não me preocupei muito e mandei um deles, Hyoga, o cavaleiro de Cisne, interromper a brincadeira... Mas ele se juntou aos demais. Depois, apareceu um tal de Ikki, treinado na Ilha da Rainha da Morte, à frente dos cavaleiros negros. Os cavaleiros de bronze enfrentaram os negros em combates mortais para disputar a armadura dourada. Eles foram longe demais, o que não posso tolerar. Então, mandei Marin e alguns cavaleiros de prata eliminarem os cavaleiros de bronze. Também mandei Shina e outros cavaleiros de prata destruírem o coliseu da fundação Graad no Japão. Agora, me informaram que dez cavaleiros de prata foram mortos por cinco de bronze."

"Dez cavaleiros de prata foram mortos por cinco cavaleiros de bronze ?" – os dois falaram a uma só voz, completamente estupefatos.

"Sim... por esses cinco cavaleiros de bronze !"

"Isso deve estar errado." – Miro se pronunciou – "Cavaleiros de bronze vencendo os de prata ? Nunca vi nada igual."

"Marin também nos traiu."

"O que ? Marin também ?" – Aioria se espantou.

"O que devemos fazer ?" – Miro perguntou – "Não me diga que o senhor nos convocou para acabar de vez com esses renegados ?"

"Sou obrigado a pedir isso a vocês."

"Perdoe a impertinência, Grande Mestre, mas isso é o mesmo que pedir para um leão matar uma formiga. Nossa honra de cavaleiros de ouro não nos permite." – Miro falou, indignado.

"Se os rebeldes não forem detidos logo, eles se tornarão uma ameaça. Vamos agir antes que seja tarde demais."

"Grande Mestre..." – Aioria o olhou admirado.

"Por que se inquietar tanto ?" – Miro fez a pergunta que tinha se fixado em sua cabeça desde que começou a ouvir aquela história.

"Porque a armadura de Sagitário, desaparecida há treze anos, está com eles."

"Hein ? A armadura de Sagitário ?" – Miro estava incrédulo.

"O que ela faz no Japão ?"

"Vocês conhecem a história de Aioros, o cavaleiro dourado de Sagitário que foi banido do Santuário por se revoltar contra mim... Ou melhor, contra a deusa Athena. Ele morreu. Sua armadura foi entregue a um japonês chamado Mitsumasa Kido e está em Tóquio até hoje. Acreditei que fosse falsa por ter assumido uma forma diferente. Mas eu me enganei ! Vejam aqui !" – apontou para o lado onde repousavam urnas douradas.

"São... São as urnas das armaduras de ouro !" – os dois falaram em uníssono.

"Touro, Peixes, Aquário, Capricórnio, Virgem, Câncer, Gêmeos... Nove cavaleiros de ouro juraram obediência e fidelidade à deusa Athena. Mas dois deles participaram da traição de Aioros... Há treze anos. Como vocês podem ver, são Libra e Áries, cujas urnas não estão presentes. O cavaleiro de Libra vivia nos cinco picos da China. Ele deve ter mais de cem anos de idade... Mas é o mais poderoso e resistente de toda a confraria de cavaleiros ! Aparentemente, Áries vivia na fronteira da Índia com a China. Isolado do mundo, se dedicou ao conserto de armaduras. Esses dois cavaleiros se recusaram a voltar ao Santuário, apesar de nossos pedidos nos últimos treze anos. Não há dúvida de suas hostilidades em relação a Athena. Creio que agora vocês compreendem a gravidade da situação. Não se trata apenas da armadura dourada do Japão. Se Áries e Libra se aliarem aos cavaleiros de bronze, eles reunirão três armaduras de ouro.Se nós nos enfrentarmos, muito sangue será derramado, mesmo se vencermos. Partam, cavaleiros ! Que aqueles que ousaram se voltar contra Athena sintam a ira divina através de suas mãos !"

"Sim, Grande Mestre." – Aioria se pronunciou; Miro olhou-o com surpresa – "Mas, ao nos fazer enfrentar reles cavaleiros de bronze, você está manchando a nossa honra de forma irremediável." – virou-se e se dirigiu a saída – "Eu posso resolver o problema sozinho."

"Espere, Aioria..." – Miro se virou para segui-lo.

"Não... Deixe, Miro." – a voz do Grande Mestre soou um tanto autoritária.

"Mas, Grande Mestre, depois de tudo o que falou, Aioria..." – "Aioria é o irmão caçula de Aioros, que traiu o Santuário há treze anos !" – "Apesar de sua devoção a Athena e de Aioria ser um dos cavaleiros mais poderosos, essa história pode mexer com a cabeça dele."

"Sim, sem dúvida. E talvez seja melhor assim. Aioria já sofreu muito ao ser tratado como o irmão de um traidor, por treze anos... Ele está disposto a tudo para recuperar a armadura e se redimir por Aioros. E, se ele perder a vida no processo, matamos dois coelhos com uma cajadada só."

"Hein ?" – Miro o olhou interrogativo.

"Hã... Deixa para lá. Mas você está certo... Aioria pode querer nos trair a qualquer momento. Alguém deve vigiá-lo. Agora pode se retirar."

"Sim."

"Grande Mestre... Nós não sabemos exatamente o que você pensa. Eu tenho a impressão de que as pessoas desconfiam mais do senhor a cada dia. Ninguém jamais viu o seu rosto. Você é uma figura muito misteriosa..."

Desceu as escadarias e fez a primeira coisa que pensou : bateu a porta do quarto de Kamus, em Aquário. Precisava lhe contar tudo o que acabara de ouvir.

"Entre." – ouviu-o falar num tom habitualmente frio.

Kamus estava encostado no parapeito da janela, fitando a porta que acabara de ser aberta. Miro entrou, fechando-a, e se dirigiu até a cama, sentando-se.

"Acabei de chegar do Salão do Grande Mestre. Tenho novidades sobre Hyoga, e não são as mais agradáveis."

"O que houve ?"

"Os cinco cavaleiros de bronze derrotaram os dez cavaleiros de prata que foram enviados. E ainda estão com a armadura de Sagitário !"

"Mas a tal armadura não era falsa ?" – franziu o cenho.

"Era o que o Grande Mestre pensava, mas se descobriu equivocado. Além disso, Marin, Mu e o velho mestre também traíram o Santuário."

Kamus permaneceu calado durante algum tempo.

"E qual a nova posição tomada pelo Grande Mestre ?"

"Ele enviou Aioria para acabar com todos e trazer a armadura de volta."

"A vida foi breve para Hyoga..." – fixou um ponto no infinito – "Mas você não acha tudo muito estranho ? Por que nunca vimos o rosto da menina Athena em todos estes anos ?"

"Também não entendo algumas atitudes..."

"Acho que devemos aguardar os próximos acontecimentos... Estou confuso de como proceder..." – Miro sorriu – "E qual a graça ?"

"É que você admitiu estar confuso. Acho que foi a primeira vez na vida que vi você fazer isso."

Kamus fez uma careta e foi se sentar na cama junto com ele.

"O que mais te traz aqui ? Não creio que tenha vindo apenas para fofocar..."

"Não sou fofoqueiro ! Isso é coisa de um certo loiro indiano que nós temos por aqui. Como você vai, Kamus ?"

"Bem." – respondeu mecanicamente.

"Não estou falando do lado físico. Estou me referindo a isto aqui." – encostou, delicadamente, a ponta do indicador no peito de Kamus.

"Miro... Não entendo o seu questionamento."

"Ambos sabemos que você não é de falar muito. Não quero que guarde as mágoas só para você. É um fardo muito pesado para alguém que teve a criação que seu mestre lhe deu. Isso só o corroeria por dentro e o destruiria. Você não tem culpa pelo fato de Hyoga ser quem é e agir como age. Foram escolhas dele."

Kamus ficou mudo. Olhava curiosamente para Miro, que continuou.

"As pessoas são muito maldosas. Andam dizendo por aí que você está cada vez mais frio, principalmente com os últimos acontecimentos. Eu não vou permitir que isso aconteça. Já te disse que sou teimoso e vou até o fim para ter o que desejo." – depositou sua mão em cima da do francês.

Kamus travou imediatamente. Seus olhos cruzaram com os de Miro. Aquele olhar meigo, carinhoso... Simplesmente o desarmavam. Ainda não tinha certeza do que deveria fazer, adiara ao máximo pensar naquele assunto.

"Miro, eu..." – tentou puxar sua mão, mas o grego a reteve.

"Temos todo o tempo do mundo. Não há porque ter pressa de tomar uma decisão."

"Receio que a decisão já tenha sido tomada. Não há mais o que se discutir."

Miro apenas tocou levemente a mão de Kamus com seus lábios e se retirou, deixando um francês completamente atordoado para trás.

Kamus se dirigiu até a janela e ficou observando o horizonte. Será que deveria desconsiderar mais uma vez os conselhos de seu mestre e ir atrás de Miro ? Metade de si afirmava veementemente que sim, mas a outra metade mostrava que, sempre que se deixou levar pelos sentimentos, acabara por se machucar. O grego lhe dera a faca e o queijo, mas não tinha certeza se deveria cortá-lo ou não.

Ainda não conseguia entender o que motivava Miro a retomar tais investidas depois de tanto tempo. Mas aquele não era o momento apropriado para se pensar nisso. Vestiu a sua armadura e se dirigiu apressadamente para o templo de Virgem.

Shaka estava meditando em posição de lótus, sentado num tapete em sua sala. Kamus pôde notar que o indiano não estava concentrado como em todas as outras vezes que o vira assim.

"Shaka ?" – sentou-se a sua frente.

"Vá embora, Kamus. Quero meditar."

"Não vou. Sei que o que você precisa é conversar."

"E quem é você para saber o que eu preciso ou não ?" – falou enfurecido – "Você é a última pessoa do mundo que deveria dar conselhos a alguém !"

Aquilo magoou o francês, mas não foi o suficiente para fazê-lo desistir.

"É verdade que Mu ajudou os cavaleiros de bronze contra os de prata ?"

"Sim." – falou magoado – "Ele consertou as armaduras e ainda montou uma armadilha juntamente com Marin. Aconteceu exatamente como disse para você tempos atrás. Tornou-se mais um traidor !"

"Shaka, o que te faz confiar tanto no Grande Mestre ?"

"Ele possui uma alma pura, como a de um deus." – seu semblante ficou estranho – "Mas por que fazes uma pergunta destas ? O que está pensando em fazer, Kamus ?"

"Não fique espantado, sou extremamente fiel à Athena. Você sempre confiou em mim e não será agora que precisará fazer o contrário. Mas o que pretende fazer em relação a Mu ?"

"Se ele se tornou mais um traidor, a única coisa de que é digno é da morte."

"Você seria capaz de matá-lo com suas próprias mãos ?"

"Não me perdoaria se outro o matasse em meu lugar. Ele traiu não só a Athena, mas como a nossa amizade."

"Só lhe digo uma coisa : não se decepcione tanto com ele. O ariano deve ter seus motivos. Não o mate sem ouvi-los primeiro. Faça isso não só pela amizade que cultivou com ele, mas pelo amor que você sente." – levantou-se e se retirou, deixando Shaka ponderar suas últimas palavras.

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Kamus estava sentado numa confortável poltrona dentro de sua casa.

Ainda tinha seu pequeno discípulo em sua cabeça. Queria desesperadamente entender os motivos pelos quais Hyoga tornara a trair sua confiança. Alegrara-se internamente ao saber que Aioria não conseguira cumprir as ordens do Grande Mestre, apesar daquilo só o deixar ainda mais atordoado. Por que alguém que sempre desejou limpar o nome de sua família subitamente andaria para trás na melhor oportunidade de sua vida ?

Acabara de chegar do salão do Grande Mestre. A jovem Saori Kido, que estava a frente da rebelião dos cavaleiros de bronze e se dizia ser a reencarnação de Athena, enviara uma carta ao Santuário em que falava de suas intenções de visitar o local dentro de dois dias. A nova ordem era de preparação para a batalha que se anunciava.

Procurou sentir o cosmo de Hyoga e percebeu que este se encontrava novamente na Sibéria. Será que a menina era realmente quem se dizia ser ? Era a única explicação plausível que encontrara para os caminhos os quais o russo escolhera. Sentia-se mais calmo em saber que obteria tal resposta em dois dias. Mas não queria que Hyoga tivesse um destino trágico nas mãos de um cavaleiro de ouro, como Máscara da Morte, por exemplo.

Há alguns dias teve uma idéia um tanto maluca e só agora decidira colocá-la em prática. Se Hyoga pedisse perdão ao Santuário, abdicando seu título de cavaleiro, talvez não precisasse ser morto. E ainda poderia ser útil na investigação sobre os Blue Warriors. Vestiu sua armadura e usou seu cosmo para chegar rapidamente à pequena Kohoutek. Não poderia se demorar muito.

Chegou e sentiu o tão familiar vento frio soprar em seu rosto, bagunçando seus cabelos. Sorriu. Era agradável estar em casa novamente. Divisou ao longe um trenó e reconheceu imediatamente as duas figuras que o tripulavam : Hyoga e o pequeno Yakoff. Notou que seu discípulo carregava um pequeno ramalhete de flores e decidiu observá-lo. Precisava saber o que o garoto costumava fazer de volta a Sibéria.

Foi com grande ódio que viu Hyoga quebrar o gelo e mergulhar com o ramalhete. Então, o garoto provava para si que a morte de Isaac fora completamente em vão ! Não aprendera que uma pessoa deveria se livrar de suas fraquezas, ao invés de alimentá-las. Teve ímpetos de matá-lo ali mesmo.

Aproximou-se do buraco recém-formado e mirou a água fria, ainda agitada pelo mergulho que o garoto dera.

"Hyoga... A situação é grave. Você continua levando flores para a sua mãe. Eu vou livrá-lo de sua única fraqueza, já que sou seu mestre !"

Elevou o seu cosmo, provocando um forte terremoto submarino. Sua intenção não era a de matar o menino, contudo; pretendia apenas levar para longe dos olhos dele o navio onde estava o corpo de sua mãe. Não o esperou retornar; apenas escreveu no gelo, com sua letra caprichada :

Santuário.

Era o suficiente para que Hyoga entendesse o que deveria fazer.

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Havia chegado em Aquário duas horas atrás. Estava em dúvida sobre o que realmente deveria ser feito em relação a Hyoga. Talvez apenas uma pessoa pudesse esclarecer suas dúvidas, mas esta com certeza se encontrava muito longe dali.

Mu de Áries.

Ouviu uma movimentação estranha vinda de sua sala e resolveu olhar. Máscara da Morte, que subia as escadarias em direção ao salão do Grande Mestre, estranhava-se com... Mu !

"O que está acontecendo aqui, posso saber ?" – Kamus falou autoritariamente.

"Não se preocupe, Aquário. Já estou de partida." – Máscara da Morte lançou um olhar assassino para Mu e se retirou.

"Olá, Kamus. Fazia muito tempo que não nos encontrávamos." – Mu sorriu.

"Sim, Mu. E estou surpreso. Disseram-me que você era um traidor... Por que resolveu voltar, depois de tantos anos ?"

"A jovem Athena se prepara para uma batalha contra o Santuário. É a minha missão defendê-la. Já que o velho mestre não pode abandonar os Cinco Picos, vim só."

"É muito corajoso retornar e ainda dizer estas coisas."

"Não tenho nenhum medo. E sei que há pessoas que compartilham da mesma dúvida." – sorriu gentilmente.

Kamus se abalou com a afirmativa, mas permaneceu impassível.

"Já se encontrou com Shaka ?"

"Não. Talvez depois da batalha que se aproxima. E tenha certeza de suas decisões, Kamus. A vida é muito curta e as nossas escolhas às vezes nos levam a encurtá-la ainda mais."

Com um sorriso meigo, Mu desceu as escadarias, deixando um Kamus completamente confuso para trás. O francês entrou em seu quarto e sentou em uma cadeira, com uma escrivaninha a sua frente. Abriu uma gaveta e tirou uns papéis em branco. Começou a escrevê-los caprichosamente.

As palavras de Mu o levaram a tomar uma decisão final. Os dados estavam lançados... Agora só restava esperar o desenrolar natural dos acontecimentos.

Continua...

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N/A : Fiquei imensamente feliz com as reviews do último capítulo ! Principalmente a da hakesh-chan (o endereço do seu blog não veio todo... Poderia mandá-lo novamente ?) e da Calíope. Muito obrigada, meninas ! E também estou encantada por ter alcançado a marca das 100 reviews ! (faz reverências) Quando comecei a escrever a fic, nunca pensei que chegaria a tanto. Para as que estranharam, o Miro, no mangá, não vai matar o mestre do Shun. Apenas o Afrodite é quem vai. Além disso, o mestre do Shun não é o Albion – que nem existe no mangá – mas sim Daidaros, que não existe no anime. A cena entre Aioria e Miro foi completamente tirada do mangá, por tanto me desculpem se foi um tanto cansativo. Faço isso para dar mais realismo e consistência a fic. O Kamus comendo bombons de cereja foi uma sutil homenagem a minha querida amiga Perséfone-san. Beijos especiais também para Anne, Ilia-chan, CrazyMila, Shakinha, Litha-chan e Giselle, além de todas as que lêem a fic e não deixam as suas preciosas reviews ! Ah, Kitsune Youko, se estiver lendo isso aqui : o mangá em que Hyoga diz que sabia que era filho do Kido é o número 10, viu ? Até a próxima !