OXFORD UNIVERSITY

Capítulo 7 – First Love

Author: BETTIN

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Marguerite entrou correndo enfermaria adentro. Se debruçou sobre Andrew dando gritinhos de alegria.

- Você acordou! Você acordou! Não acredito!

- Ei, ei....mocinha! Desse jeito, todos voltarão sua atenção para nós! Ele sorria enquanto afundava seus dedos naqueles cabelos cacheados.

- Oh...desculpe! Ela olhava para os lados para saber se alguém os observava. – Tem alguma coisa que eu possa fazer por você?

- Me leve para casa! Agora! Ele a olhava intensamente.

Algum tempo depois, um carro estacionou em frente ao número 280 da Abingdon Road, em frente a um sobrado branco antigo, com duas torres recobertas de telhas em ardósia cinza, onde uma biruta de metal com um galo na extremidade, indicava o norte. O centro da cidade de Oxford era muito pitoresco, como pôde observar a sempre atenta Marguerite.

Um gemido a fez lembrar do porque estavam ali. Ela ajudou Peter Radcliffe a amparar Andrew que descia com certa dificuldade do carro.

Subiram os cinco degraus que davam acesso ao hall. Andrew caminhava com passadas curtas. Peter que também era professor em Oxford, depositou cuidadosamente o amigo na enorme cama de mogno, no quarto principal.

- Obrigado por tudo, meu bom amigo! Eu não sei o que seria de mim sem você e...Ai! Ao tentar recostar-se na cabeceira da cama, Andrew sentiu mais dores.

- Ei, espertinho! É melhor você não abusar! Você ainda não está em condições de se mover bruscamente! Bronqueou divertido o amigo.

- Bom...Estou voltando para a universidade, pois tenho duas turmas para lecionar esta tarde! Miss Krux ficará cuidando de você neste período e as sete eu volto para buscá-la. Tudo bem para você, Miss Krux? Perguntou Peter olhando para Marguerite.

- Por mim tudo bem, Mr. Radcliffe! Mas quem ficará com ele no período da noite! E se ele precisar de alguém de madrugada! Preocupou-se Marguerite.

- Eu e Peter alugamos juntos esta casa, Marguerite! Não gostamos muito das instalações do professores lá no campus. Se eu precisar de algo é só gritar e ele me socorrerá! Andrew arregalou os olhos divertidos para Peter.

- Ei...não vai abusar da nossa nobreza, não! Quer moleza, vai tomar sopa de minhoca, ouviu! Até a sete então Miss Krux, e cuidado com ele! A última vez que esteve doente, fez a enfermeira fazer faxina na casa toda! Saiu correndo do quarto mas não conseguiu se livrar de um travesseiro que acertou-lhe o meio das costas.

- Já vai tarde! Gargalhava Andrew.

- Agora entendi por que não moram no campus! Devem tornar-se dois grandes arruaceiros depois que saem de lá, no final da tarde! Marguerite comentava enquanto recolhia o travesseiro caído no chão.

- Você respeitaria seu professor se o visse fazendo zombaria e tomando cerveja num pub? Perguntou Andrew com um sorriso de canto de boca.

- Talvez não! Ela respondeu sorrindo. – Trouxe sopa de legumes e pão, lá do refeitório do campus e...não adianta fazer essa cara, Andrew! Eu não sei cozinhar e você não gostaria da minha comida, certo! Ela fingiu estar zangada.

- Mas você irá me dar comida na boca, não irá! Diga que sim, por favor! Faz só vinte anos que me deram alimento na boca e desde então...me acostumei! Você consegue entender o meu sofrimento, não consegue? Ele falava com certa seriedade enquanto que seus olhos sorriam.

- Andrew! Você é o homem mais chantagista, manhoso e manipulador que eu já conheci! Ela gargalhava.

- Tô dodói! Oxford inteira sabe que preciso de cuidados! Ele sorria fazendo bico.

- Já volto.....Marguerite saiu do quarto, e após esquentar o jantar, voltou com uma bandeja.

Enquanto ela o alimentava, Andrew não tirava os olhos do rosto dela.

- Eu não sei se dói mais essas feridas ou olhar você sem poder tocá-la! Declarou finalmente.

- Andrew...você está machucado! Marguerite depositou a bandeja no criado mudo.

- Não de todo! Mas poderei arder em febre se não sentir sua boca na minha, ao menos uma vez...- Ele sussurrava.

- Somente uma vez, quero tocá-la....e você...quer tocar-me, Melanie! Ele suspirava sem desviar o olhar.

- Quem é Melanie! Perguntava Marguerite desconfiada.

- Você é Melanie! Minha Melanie! Seus cabelos tem o perfume adocicado das abelhas...do mel! Eu disse que você era frágil e doce! E não está amadurecida o suficiente para ter um nome forte como Marguerite! Você ainda é uma flor em botão...ainda é Melanie! As palavras dele penetravam os ouvidos dela, como uma música suave e melodiosa. Marguerite sentia-se embriagada.

Que olhos lindos que ele tem! Ele é todo bonito! Pensava Marguerite. E quando sorri... é como se mil lâmpadas acendessem aos mesmo tempo!

Com ambas as mãos, ele trouxe vagarosamente o rosto de Marguerite perto de si, e roçou com suavidade seus lábios contra os dela. Sorveu primeiro o lábio inferior, sorveu mais uma vez, para em seguida penetrar com a sua língua a boca macia e convidativa. Andrew não lembrava de ter beijado boca tão doce ou ter enroscado sua língua exigente em outra tão aveludada.

Em seguida ele deslizou sua boca para o pescoço longo de Marguerite, fazendo-a sentir um frenesi percorrer-lhe as costas, arrepiando os bicos dos seios dela. Andrew experiente, abriu a blusa dela, e desceu o corpete, expondo ambos os seios. Durante alguns instantes ele contemplou extasiado, aqueles montes claros que terminavam em pontas rosadas e contraídas. Então a puxou junto a si e mergulhou sua cabeça naquele vale quente e perfumado. Aspirou aquele cheiro de mulher no cio, embriagando-se.

No que parecia uma eternidade para Madge, ele então sugou avidamente um seio e em seguida outro. Alternou aquele deleite, lambendo deliciosamente as auréolas entumescidas. Ele olhava furtivamente para Marguerite e via o quanto ela gemia com aqueles enormes olhos azuis semicerrados de prazer.

- Morda-os, Andrew,! Morda-os! Só um pouquinho, por favor... – Ela não mais se continha.

Ele sorriu. Esperava esse pedido dela. Então começou a mordiscar um bico, sugando-o em seguida. Fez o mesmo com o outro. Roçava a barba cerrada naqueles seios, fazendo-a delirar.

- Quero você, Melanie! Quero você, agora! Ele desceu suas mãos pelos quadris de Marguerite.

Foi então que a jovem percebeu que estava sobre ele. E pulou num sobressalto para fora da cama.

- Por Deus! O que estamos fazendo? Você está todo machucado! Eu não devia estar aqui...quer dizer...não desta forma! Ela estava desconsertada.

- Não, não fuja! Volte aqui! Eu estou dolorido é verdade! Mas há partes em mim que ainda estão inteiras! Ele olhou para o lugar onde estava seu membro, formando um volume sob as calças.

- Estou precisando do seu amor, dos seus cuidados! Ele abriu as pernas e a chamou – Venha....você não vai me machucar e nem eu a você...vem!!! Sua voz era densa e fez Marguerite atender ao seu chamado entorpecida.

Marguerite se aproximou de Andrew. Seu corpo latejava reivindicando o cessar daquele transe. Ele desabotou de vez a blusa azulada, retirando-a da longa saia em tafetá anil. Em seguida, ele levantou com certa dificuldade e terminou de tirar-lhe todas a vestes. A conduziu até a grande cama e começou a lamber todo o corpo dela.

Marguerite nunca sentira tamanho prazer. Andrew não era o primeiro a possuí- la, mas com certeza, era o primeiro a fazê-la sentir aqueles ardentes desejos.

- Nunca vi mulher tão linda! Se eu fosse um pintor, teria um quadro seu, assim, para admirá-la todas as noites! Ele falava estas palavras enquanto despia seus últimos trajes.

- Veja! O que você provoca em mim! Ele aproximava seu mastro de grosso calibre junto ao rosto de Madge.

Com as mãos na cintura, acariciava o rosto dela com o membro retesado. Parecia um promontório, um braço de terra que se projeta território afora. Com tamanha destreza ele brincava com o mastro, forçando a boca de Marguerite a abrir-se. E quando finalmente ele conseguiu que a boca dela cedesse aquele capricho de macho, ele retirou-se e curvando-se sobre ela, beijou com loucura aquela boca doce. Queria apenas um pouco de brincadeira, mas não faria nada que ela não quisesse.

Em seguida, deitou seu corpo sobre o de Marguerite e sussurando palavras de paixão, forçou-a a abrir as pernas.

- Andrew...tem algo que eu preciso lhe dizer....- Marguerite tentou ganhar tempo.

- Eu já sei.....Tente relaxar, meu bem! Ele cobriu a boca dela com um beijo e num ímpeto, penetrou a rosa molhada de Marguerite Krux.

No momento em que ele a penetrou, Marguerite atingiu o tão esperado orgasmo. Seu corpo sacudiu com os tremores que percorriam suas pernas e tronco, rompendo na nuca e fazendo sair de sua garganta gritos de prazer. Seu corpo foi pulsionado para frente e voltou desabando sobre a cama naquilo que pareceu uma eternidade num segundo. Ainda se retorcia na cama, experimentando o latejar, o pulsar gostoso entre as pernas, enquanto que seu coração descompassado voltava a normalidade.

- Adoro ver você! Parece uma tigresa se aninhando! A voz de Andrew tornava- se mais nítida a medida que Marguerite recobrava o sentido da audição.

- Tudo bem com você, Melanie! Ele perguntava acariciando seu rosto com as costas da mão.

- Oh! Sim! Oh! Desculpe-me Andrew! Eu acho que te arranhei! Ela agora via os vergões nas costas dele.

- Tudo bem! Este era um dos poucos lugares que ainda estava intacto! Ele sorria de satisfação.

- Me abrace, e vamos dormir um pouquinho! Ele a puxou, aninhando-a contra si.

- Não, não posso! Eu preciso me vestir! Daqui a pouco o Peter virá me buscar e é melhor ele não saber disso! Você não contará nada disso a ele? Promete? Ela esperava urgente a resposta dele.

- Não se preocupe! Dou-lhe a minha palavra! Ele disse com seriedade.

- Está certo! Agora eu vou me trocar! Ela começou a recolher suas roupas espalhadas pelo quarto.

- Deixe-me ajudá-la a vestir-se! Neste momento, Andrew jogou longe a blusa que estava na mão dela e deitando-se na cama, a fez sentar-se sobre ele. Após o delirante cavalgar, ambos explodiram num gozo torrencial e, exaustos, dormiram profundamente.

Foi Marguerite quem acordou num sobressalto ao ouvir o barulho de um carro estacionando em frente a casa. Vestiu rapidamente suas vestes ajudada por Andrew.

Peter Radcliffe era um homem vivido. Ao abrir a porta e não encontrando Marguerite a esperá-lo na sala, sabia em qual cômodo da casa ela se encontrava. Fez grande barulho na sala fingindo estar procurando alguns livros na estante, dando tempo para que ela se recompusesse. Após alguns minutos ela apareceu com o rosto rosado e olhos brilhantes.

- Olá, Mr. Radcliffe! Sobrou um pouco de sopa, acho que dá para duas refeições! Ela sorria despistando.

- Perfeitamente, Miss Krux! E o nosso enfermo, como ele está? Perguntou despreocupado.

- Está bem! Agora ele está dormindo! Ela sorria.

- Se é assim, vou levá-la para seus aposentos na universidade! E oferecendo o seu braço direito saíram da casa.

Ao entrar no carro, Marguerite olhou para a janela do quarto de Andrew. Voltaria no dia seguinte para encontrar-se novamente com o seu amado.