Quero agradecer a todas vocês que continuam a acompanhar a Fic e deixar as suas reviews. Para nós escritoras é muito importante essas reviews pois são as opiniões de vocês que norteiam o que a gente escreve!
Obrigada Lady K, Lady F, Rosa, Nessa, Cris, Mary, Claudia, Lorena, Pat, JessNobre, JessicaPinheiro, Marie. Obrigada também a Spirita e a Margie100 e por favor me enviem seus e-mails para eu poder me corresponder com vocês duas.
Tata estou triste com você, por ler todos os capítulos e não deixar nenhuma reviewzinha. Sniff!!! Sniff!!
OXFORD UNIVERSITY
Chapter 17 – The Cave
Author: BETTIN
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A princípio a caverna parecia igual a tantas outras cavernas do platô. Mas a medida que eles adentravam mais e mais nesta, havia ao fundo uma luz colorida, com o tom azul em maior intensidade. A caverna estava natural e esplendidamente iluminada.
- Não posso acreditar! Como isso é possível? Perguntou Marguerite fascinada, ao virar-se para todos os lados com os braços abertos a contemplar tamanha beleza e brilho.
- É simples. Veja lá no alto! Há um buraco que faz com que a luz entre. Como toda a caverna é revestida de quartzo branco de pureza quase translúcida, a invasão e o ricochetear dos raios de luz, um após outro nestes cristais, transformam esta caverna numa sala de espelhos. Assim, ela fica praticamente iluminada! Andrew explicava o fenômeno, enquanto via a bela mulher tocar cada pedra exposta das paredes da caverna.
- Obviamente, isso só acontece enquanto houver luz do sol lá fora! Nos dias nublados ou chuvosos, torna-se necessário acendermos uma fogueira ou os lampiões! Andrew apontou para os dois lampiões que encontravam-se na grande prateleira de galhos de árvore, numa das paredes da caverna.
- Mas isso é fascinante! Se Adrienne estivesse aqui, ela ficaria encantada com essas gemas de quartzo! Essa caverna me lembra muito a uma outra que nós percorremos, ajudados pela Assai, na tentativa de sairmos deste lugar horroroso! Marguerite lembrou-se daquele momento, alguns dias depois que o balão deles caiu no platô.
- Quem é Assai e porque vocês não conseguiram sair daqui até hoje? A saída estava obstruída? Ele perguntou curioso.
- Assai é uma amiga da Veronica, uma nativa da aldeia dos Zanga! Porque não conseguimos sair daqui? Pergunta para aqueles tagarelas do Roxton e do Ned dando conselhos o tempo todo, além das discussões constantes do Challenger e do Summerlee! Foram eles que abalaram as estruturas da caverna! Tivemos que sair de lá as pressas, antes que tudo desabasse sobre nós! Estávamos a um passo, só a um passo de sairmos deste maldito platô! Marguerite jamais mencionaria sobre aquele incidente em que ela tentou arrancar uma preciosa gema daquela caverna! Pior, ela ainda, de certa forma, acreditava não ser a culpada pelo desmoronamento desta mesma caverna! Essa era a Marguerite.
- E onde fica essa aldeia dos Zanga? Andrew queria saber.
- Aproximadamente umas seis horas, ao norte, partindo da casa da árvore! Marguerite mentiu sobre a localização dos Zanga! Não daria essa informação sem antes saber o verdadeiro motivo de tamanha curiosidade.
- Mas vejamos isso aqui! Percebo que você está bem acomodado, Professor! Os seus aposentos tem tudo que alguém precisa para viver: conforto e mantimentos. Marguerite falava enquanto andava pela caverna, segurando os dedos atrás das costas, vistoriando o lugar e seus objetos.
- Sobreviver você quer dizer? Todos esses dias tem sido um pesadelo para mim! Já morreram tantos dos meus homens! Tocaiados por aqueles malditos lagartos verdes com ganchos nas patas dianteiras, parecendo foices! São a representação da própria Morte! Ele olhava para os lados e havia ódio no seu olhar, que não passaram desapercebidos pela atenta Marguerite.
- Velociraptors! Esses lagartos verdes são os velociraptors, Professor! São os nossos piores predadores e estão por toda a parte e em maior número que qualquer outro dinossauro que viva neste mundo isolado! Explicou Marguerite.
- Ainda bem que o Roxton fabrica, quase que diariamente, munição para os nossos rifles e armas! Só assim, para sobrevivermos nesta selva! Marguerite falava enquanto seus grandes olhos observavam cada detalhe daquela caverna.
- Novamente o nome do Lord Roxton vem à tona, Marguerite? Você já mencionou as habilidades dele, pelo menos umas cinco vezes antes de chegarmos aqui! Você está apaixonada por ele? Ele também pareceu estar enciumado...Ou não teria sido tão áspero comigo e fugido para essa aldeia dos Zanga, não é mesmo? Ou estou apenas alucinando isso tudo com o meu ciúme? Andrew arqueou uma das sombrancelhas.
- Em primeiro lugar, eu não estou apaixonada por ele! Somos totalmente incompatíveis! Em segundo lugar, Lord Roxton, como todos da nossa expedição, possue as suas qualidades e os seus defeitos. Posso lhe garantir que a partida de Lord Roxton para a aldeia Zanga deva-se a outros motivos! Talvez ele tenha ido buscar mais suprimentos para a casa da árvore, como café e os cigarros que ele tanto aprecia! Mas uma coisa você pode ter certeza, Professor....Lord John Roxton nunca foge de nada nem de ninguém! Ele é um homem corajoso, prestativo, defensor dos seus amigos e tem um senso de justiça e humanidade que chegam a me irritar, de tão exacerbado que é! Ela então, cruzou os braços.
- Resumindo....Então estou alucinando que exista algo mais do que uma amizade entre vocês dois? Agora era ele quem cruzava os braços.
- Exatamente! E eu vou lhe provar o quanto você está enganado sobre essa história! Ela então, descruzou os braços e foi até ele.
De um modo repleto de sensualidade, ela se pôs a circundá-lo, passeando com as pontas dos dedos, pelos ombros do homem, até retornar a posição inicial, frente à ele. Suavemente ela foi descruzando os braços rijos daquele espécime humano, belo e charmoso.
- Você não vai me convidar para conhecer os seus aposentos, Professor? Parece que vi uma garrafa de uísque na terceira prateleira! Ela o olhava convidativa, quando virou o rosto para um dos sacos de dormir que estavam desenrolados no chão de terra.
- A maturidade a tornou mais bela e interessante, Marguerite! Mas os seus olhos continuam iguais aos daquela menina travessa que eu conheci sob os lençóis! Ele a olhava com desejo e vontade.
- Me faça lembrar daqueles bons tempos, Andrew! Ela agora sussurrava seu nome, antes de começar a beijá-lo.
Suas bocas se encontraram de forma violenta. Seus beijos eram vorazes. Precisavam se consumir, de uma forma mais intensa e exaustiva. Seus corpos estavam gritando por mais essa união!
Num ímpeto, Andrew desabotou a blusa branca de Marguerite e jogou-a no chão. Foi para o chão com a mesma rapidez a sua saia cáqui. Andrew ficou contemplativo ao vê-la somente de corpete e botas.
- Você já estava preparada para mim, não é mesmo, sua danadinha! Ele a puxou pelas mãos e ajeitando os sacos lado a lado, formou uma espécie de "ninho de amor".
Em seguida ele retirou sua roupa por completo e foi até a prateleira, pegando o uísque e mais dois copos. Encheu-os com o líquido cor âmbar e aspirou o bouquet incorpado daquela bebida de excelente procedência. Entregou um dos copos para Marguerite, entornando o conteúdo do seu num só gole.
- Você me deixa louco, sabia? Você é como esse Macallan escocês de 30 anos! Maturado e perfumado! Retirou o copo das mãos da mulher, sendo que ela só havia tomado um pequeno gole, e depositou ambos os copos no chão.
Andrew começou a beijar-lhe o pescoço, mordiscando o lóbulo da orelha dela e voltando a deslizar sua boca pelo colo, afundando seu rosto naquele vale entre os seios. Deslizou com sua boca ávida pela extensão do abdomen, coxas e joelhos. Porém quando tentou retirar as botas dela, foi imediatamente impedido.
- Por que não? Ele estava entorpecido pelo desejo e um pouco pelo álcool.
- Lembra-se das nossa fantasias, Andrew? Essa é mais uma delas....Que tal eu semivestida, deixando a mostra somente aquilo que te interessa? Ela pronunciava essas palavras de forma rouca e sensual.
- Você é surpreendente, Marguerite! Em seguida ele afastou as coxas dela e a puxou com força, entrelaçando aquelas pernas longas atrás da suas costas.
Ajoelhado, ele a penetrou com força. Fazendo Marguerite gemer de tanto prazer! Ficaram ali, enroscados, instaurando a lascívia! Ela podia sentir a pressão daquele membro rijo e volumoso a deslizar dentro dela, num vai e vem cada vez mais intenso, até que ela atingiu o gozo, impulsionando o corpo para frente, tamanha a vibração que sentiu, e deitando novamente quase sem fôlego. Segundos depois, era ele a gemer!
Ele deitou-se ao lado dela, exausto e ofegante. Quando sentiu que seu corpo não mais tremia, esticou o braço e buscou o uísque do copo dela, que ainda estava cheio, entornando num só gole, novamente.
Marguerite sentia o coração e a vagina pulsarem simultâneamente e levou algum tempo até voltar ao normal. Então ela se levantou e recomposta, foi até uma mesa de troncos.
- Aonde você vai? Ele perguntou meio sonolento.
- Essa moringa aqui tem água? Você me deixou com muita sede! Ela perguntou, derramando em seguida a água da moringa num copo e tomando-a em seguida.
- Pensei que você quisesse o scotch! Ele continuou a olhá-la.
- E quero! Ela foi até ele e encheu novamente os copos com uísque. Enquanto Andrew entornava o seu de uma só vez, Marguerite bebia o dela aos poucos.
Tornou a encher o copo dele e a completar o seu. E foi assim que embebedado, Andrew dormiu de vez!
- Realmente você é um uísque de primeira e eu adoraria poder saboreá-lo aos poucos! Quem sabe em outra oportunidade! Marguerite falava com reverência para a garrafa de uísque.
- Mas o dever me chama! Primeiro a obrigação, depois a devoção! Não necessariamente nesta mesma ordem! Ela sussurrava, enquanto vestia-se.
Em seguida foi revirar a prateleira. Encontrou entre os enlatados e outros mantimentos, uma caixa de charutos cubanos.
- Ora, ora! O que temos aqui! Acho que levarei um presentinho para o Roxton, outro para o Challenger e um para mim! A quanto tempo que eu não provo um bom Havana!
Porém ao abrir a caixa, ela encontrou outras coisas. Haviam vários papéis e um saco de veludo contendo várias esmeraldas. Rapidamente ela os colocou dentro das botas e foi até o chão confirmar se Andrew dormia. Pelo ronco, constatou que ele estava num estado de sono profundo. Apesar de apreciar boas bebidas, Andrew era fraco no beber, muito diferente dela! Ao sair da caverna seu olhar captou um binóculo bem mais moderno do que os dois que a sua expedição possuia. Ela achou de bom tom ter um binóculo de reserva. Suavemente pegou suas armas e saiu finalmente da caverna. Pelo brilho do sol, a noite não demoraria a chegar. Estava se dirigindo rumo a casa da árvore, quando um barulho metálico chamou a sua atenção. Andado abaixada, subiu um pequeno monte e deitou-se sobre a grama. Com o binóculo focalizou a clareira logo a frente e surpeendeu-se com o que viu!
