Obrigada pelas reviews, garotas! Eles são um super incentivo! Beijos para a Lady F, Spirita, Cris, Nessa, Mila, Marie, Pat, Claudia B, Jess Nobre, Rosa, Jessyca Pinheiro, Ju Avalon! Lady K, este capítulo é para encerrar com chave de ouro a sua personagem tá! Lady Mary, o Roxton e a Marguerite vão sossegar um pouco o facho daqui para frente! Tata, o capítulo de carinho entre as amigas Marguerite e Veronica foi dedicado a você, que é uma amiga 10!
OXFORD UNIVERSITY
Chapter 19 – Saving the Roxton
Author: BETTIN
......................§.........................
O horizonte dava sinais que dali a instantes, aconteceria mais um maravilhoso espetáculo no platô! O sol ainda não havia aparecido, mas já tingia o céu azul cobalto, com os raios quentes de vermelho e laranja! A lua ainda estava lá. Cheia e exageradamente próxima à Terra. Era como alguém que não deseja partir, mesmo sabendo que retornará, logo mais a noite!
O amanhecer prometia ser mais um daqueles dias quentes de verão. Porém um verão com uma temperatura amena, característica das regiões altas, mesmo nos trópicos. A revoada dos pássaros, provava serem eles os primeiros a saudar o novo dia! Com seus gorjeios tão lindos e diferentes entre si, transformavam-se numa doce melodia!
E foi essa melodia que acordou Malone. Ele foi levantando a cabeça, aos poucos de dentro da vala, cauteloso, procurando sinais que indicassem que estavam fora de perigo. Vendo que não havia nenhum predador por perto, levantou-se de vez e foi até a cova onde estava o Challenger, e encontrou-o a espreguiçar-se dentro dela. Agachou-se, dobrando um joelho e apoiando seu braço no outro, disse:
- Bom dia, Professor! Acho que já podemos sair desta caverna! Ofereceu-lhe a sua mão, que o amigo aceitou de imediato.
- Obrigado, meu jovem! Challenger esticou o braço, e Malone o puxou para fora dali. Challenger, sempre ágil, se pôs em pé rapidamente. Batendo com as mãos pelo corpo, foi retirando o pó de terra seca das suas roupas. Em seguida, conferiu as horas, tirando o seu relógio de bolso de dentro do colete e recolocando-o no lugar. Esticou os braços para o alto, numa espécie de alongamento, e depois de olhar para o mundo lá fora, voltou o seu olhar para as valas no chão.
- Que sorte nós tivemos ontem, hein Malone? Se não existissem essas covas, teríamos sido jantar daquele T-Rex! Eu seria o prato principal e você a sobremesa! Gracejou George.
- Exatamente! Visto que eu já havia servido um aperitivo antes! Riu Malone ao lembrar-se do assado que arremessou para o carnívoro.
- Mas veja que coisa interessante aqui, Malone! Challenger disse essas palavras enquanto olhava para as valas. Malone sempre curioso por inscrições de outras civilizações, foi logo perguntando:
- O que você encontrou ai dentro, Professor? E ficou olhando para as valas a fim de ver o que chamou a atenção do Challenger.
- Você percebe que a minha cova deve possuir mais ou menos uns dois metros e trinta centímetros de comprimento, enquanto que a sua, mede aproximadamente um metro e oitenta, certo? Isso é muito interessante! George coçava a barba loiro avermelhada.
- Sim e daí? O que significa isso? Malone perguntava curioso.
- Significa, meu rapaz...Que se nós tivéssemos caído em covas diferentes das que escolhemos naquela escapada...Eu não estaria agora conversando com você, Malone! Como eu poderia deixar o meu corpo completamente esticado e me livrado daqueles dentes, se o meu corpo mede um metro e noventa e cinco! Você tudo bem...Poderia cair na minha cova com tranquilidade! Baixinho como é, caberia inteiro, mais a sua mochila e ainda sobraria espaço! Challenger então soltou uma gargalhada.
- Muito engraçado, Professor! Já estou sentindo saudades do antigo Challenger, o cientista erudito! Malone fez uma cara de desapontamento e começou a tirar o pó das suas roupas também.
- Ora, Ora! Ned! Sorria! Estamos salvos e um dia maravilhoso nos espera lá fora! Challenger ficou ao lado de Malone e o abraçou.
- Vamos pegar as nossas armas, equipamentos e, creio eu ter pedaços de pão na minha mochila para o desjejum! Então partiremos para Zanga o quanto antes! Já perdemos muito tempo nesta floresta! Challenger então caminhou resoluto, enquanto olhava novamente o seu relógio de bolso. Malone deu uma última olhada para a caverna, para ver se encontrava algo nas paredes, antes de ir rapidamente atrás de Challenger.
- São quatro horas, Malone! Creio que daqui uma hora, atingiremos a aldeia Zanga! Challenger disse isso a medida que encontrava o seu chapéu, rifles e outros objetos esparramados pela grama.
Após recolherem todos os seus pertences, os dois exploradores rumaram para o sul, e conforme Challenger havia dito, atingiram a aldeia dos Zanga, exatamente em uma hora.
Após serem bem recepcionados pelos Zanga, qual não foi a surpresa dos dois ao verem Roxton sair de uma cabana enfeitada com adornos nupciais de mãos dadas com uma bela nativa.
- Roxton! Você pode me explicar o que está acontecendo aqui? Challenger estava apreensivo quando viu tal cena. Esse era o seu maior temor e o motivo que o levou a ir atrás do amigo. Sabia que os líderes dos Zanga queriam muito que Roxton desposasse uma das mulheres da tribo.
- Você se casou com aquela moça, Roxton? Essa perguntou foi feita pelo Malone, que também estava boquiaberto.
- Challenger! Malone! Que alegria vê-los aqui! John foi até eles e estendeu o seu braço colocando-o sobre o ombro de Challenger, enquanto ainda segurava Killi com a outra mão. Em seguida falou:
- Me dêem só um minuto, por favor! E eu já explico tudo para vocês! Virando-se, conduziu então, a bela Killi até a tenda onde as anciãs da tribo a aguardavam e depois de depositar um beijo na mão dela em reverência e outro na testa em sinal de respeito, Roxton declarou em voz alta, na língua dos nativos:
- Povo de Zanga! Me sinto honrado com a hospitalidade de vocês! Creio ter sido agradecido e de ter cumprido com a minha palavra a honra que me ofereceram! Mas pertenço a outra tribo que precisa da minha ajuda, neste momento! Em seguida olhou para Malone e Challenger.
- Os meus amigos vieram até mim, pois estamos com problemas na nossa tribo. Estou imensamente honrado e agradeço a oferenda da bela jovem! E sei que ela fará qualquer guerreiro corajoso dos Zanga, um homem muito feliz! Mas agora devo me despedir de vocês! E rapidamente foi até onde Challenger e Malone estavam e disse entre os dentes:
- Me tira dessa, meu velho! Me enfiei numa cilada e precisamos sair daqui de bem com os Zanga! Ele sussurrava estas palavras, enquanto sorria elegantemente para toda a aldeia.
- Hum! Hum! Challenger pigarreou, enquanto buscava as palavras certas para dizer no dialeto Zanga.
- Povo de Zanga! Nosso grupo está passando por sérias dificuldades, estamos sendo atacados por tribos inimigas! Assim como vocês possuem Mesabi, Chefe dos Guerreiros, para orientá-los nos ataques contra as outras tribos, nós também precisamos do Grande Caçador Branco para nos orientar e proteger! Sei que vocês me entendem e devo dizer que precisamos partir imediatamente e salvar a nossa tribo desteo ataque! Após Challenger proferir estas palavras, os tambores começaram a soar, em ritmo cadenciado.
O que significava aquilo? Os três exploradores se entreolharam e quando os tambores terminaram de ressoar, o Supremo Chefe dos Zanga, levantou-se do seu trono adornado de ossos de dinossauro e disse:
- Vocês precisam de alguns de nossos guereiros para ajudá-los? Perguntou solene.
- Agradecemos a ajuda concedida, Supremo Chefe! Mas por enquanto, somente o Caçador Branco servirá, pois precisamos das orientações dele! Challenger se curvou diante do trono.
- Então podem ir! E que os espíritos os acompanhem! E indicou com o seu cajado, dois guerreiros para que os acompanhassem até a saída da aldeia, que era fortemente guardada contra ataques de predadores. Mas antes de sair, Killi correu até ele e o beijou demoradamente na boca.
- Obrigada por tudo, Senhor! E voltou alegre e feliz para a tenda das anciãs que começaram a perfumá-la e adorná-la com flores e enfeites.
- Hu! Hu! A noitada foi boa, hein John! Disse marotamente Ned, enquanto abraçava Roxton, de lado.
- Vamos lá, Roxton! Tem forças ainda, nestas pernas, para atravessar a selva! Challenger fez outro gracejo.
- Ei! Parem com isso, vocês dois! Ela é só uma menina passando para a fase adulta! Além do mais, eu estava embriagado quando cai nesta! Não vou negar a minha satisfação, por que a moça foi simplesmente maravilhosa! Mas é melhor parar com as gracinhas por aí, rapazes! Humpf! E Roxton caminhou resoluto para a saída da aldeia seguido de perto pelos amigos que divertidos, piscavam um para o outro.
Na saída da aldeia, lá estavam as armas de todos, além das sacas de café, de farinha de mandioca, um saco de couro cheio de cigarros de folhas escuras e outros mantimentos. E um dos guerreiros disse:
- Supremo Chefe pediu para entregar-lhes esses presentes!
- Nós agradecemos muito a oferta e prometemos que assim que resolvermos os problemas na nossa aldeia, viremos retirar os presentes! Agradeça o Supremo Chefe por nós! Disse Roxton, colocando a mão sobre o ombro do guerreiro em reverência.
E assim, os nossos exploradores pegaram somente as suas armas e rumaram para a selva. Após alguns minutos de caminhada, Roxton perguntou:
- E então? Aposto que aquele tal Professor Sunderland não só não mostrou a tal fenda, como ja deve ter sumido, não é mesmo? Roxton perguntava sem olhar para trás.
- Não! Ned encontrou o seu recado logo cedo e ontem mesmo partimos para cá, pois eu temia que você se metesse em encrencas, como pude constatar! Disse Challenger irônico.
- O quê! Desde ontem vocês estão fora da casa da árvore? Deixaram Veronica e Marguerite sozinhas com aquele sujeito? O rosto de Roxton ardia de raiva, ao virar-se para os dois.
- Demoramos por que tivemos alguns problemas no caminho! Primeiro foram os homens-macacos e depois o T-Rex! Além do mais, as duas sabem se cuidar! Disse Malone.
- Ora, John! Por que essa rivalidade para com o Professor Sunderland? Ele é apenas um professor universitário, que mal faria? Challenger perguntava tranquilamente.
- Não confio nele! Ele parece esconder mais do que diz! Também não gostei nada de saber que as duas ficaram sozinhas com ele na casa! Roxton falou com seriedade.
- Ele disse quantos homens sobreviveram, fora ele? Eu não me perdoaria se alguém machucasse as garotas! Roxton então, caminhou apressado pela mata, enquanto pedia para o Malone narrar a aventura deles com o tiranossauro, no dia anterior.
Por favor, sumit review GO!
