Obrigada pelas reviews, meninas! Gostaram? E agora atendendo a pedidos, chegamos finalmente a casa da árvore!Grandes surpresas neste capítulo! Beijos para a Lady F, Spirita, Cris, Nessa, Mila, Marie, Pat, Claudia B, Jess Nobre, Rosa, Jessyca Pinheiro, Ju Avalon, Mary e Taiza.
Lady K, obrigada por me salvar de novo! Ufa! Mas como você é exigente, hein! E eu achando que o capítulo anterior tava bem recheadinho!
OXFORD UNIVERSITY
Chapter 22 - Hunter Heart
Author: BETTIN
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Finalmente, os homens chegaram aos arredores da casa da árvore. Roxton, impaciente, gritava os nomes de Veronica e Marguerite e não ouviu nenhuma resposta vinda da casa. Como se fosse um presságio, parou de repente.
Malone e Challenger que vinham conversando animadamente, nem notaram a parada repentina do Roxton e passaram à frente dele totalmente distraídos. Roxton atento, percebeu que estava tudo estranhamente quieto.
De repente começou um tiroteio que vinha detrás das árvores. Roxton deu um salto com os braços abertos e caiu sobre os amigos, jogando-os no chão. Em seguida os arrastou para trás de uma árvore de tronco grosso, para escaparem das balas.
- Vocês estão bem? Roxton percebeu que a sua mão esquerda, estava manchada de sangue. Challenger fora atingido por uma bala.
- George! Fala comigo? Como você está se sentindo? E Roxton, foi logo tirando o paletó manchado de sangue, em seguida o colete e a camisa dele. Percebeu que a bala havia atingido o braço do Challenger, próximo ao ombro.
- Estou bem, Roxton! Essa passou de raspão! Juro que estou bem! Mas agora vocês devem ir até lá e acabar logo com esses desgraçados! Eu vou ficar quieto aqui! O cientista acalmou John e Ned quanto a sua saúde e os incentivou a liquidar com os inimigos.
Roxton fez um menear com a cabeça para o Ned, que entendeu rapidamente o comando. Então, nossos heróis deram uma grande volta, contornando as árvores. Roxton foi pelo flanco direito e Malone pelo esquerdo. Sacaram seus rifles o mais rápido que puderam e mataram dois dos três bandidos!
Malone correu rapidamente! Conseguindo alcançar o terceiro homem que tentava escapar. Deu-lhe uma coronhada na cabeça, vindo o mesmo a cair com as mãos espalmadas no chão, e o fuzil que possuía voou longe! Mas quando Malone já estava com o seu rifle, engatilhado e apontado para a cabeça do bandido, Roxton foi até eles e segurou o cano do rifle do Ned, afastando-o da cabeça do inimigo e então disse:
- Espere, Ned! Deixa este comigo! Antes quero ter uma palavrinha com o camarada aqui! Por favor, veja como está o Challenger! Malone compreendendo as intenções do amigo, bateu em retirada até a grande árvore, onde o Challenger estava sentado, com o as costas e a cabeça recostados.
Retirando uma pequena corda presa ao seu cinturão de caçador, Roxton agachou e começou a amarrar os pulsos daquele homem num estreito, porém rijo tronco de árvore. E então perguntou com a voz mais calma que conseguiu:
- Você fala inglês, camarada? Roxton perguntou em russo, acreditando que ele fosse um prussiano, pelo grande porte e feições austeras.
- Sim, falo inglês! Disse o homem altivo, num sotaque alemão.
- Então você é alemão, hein! Você faz parte do bando do Sunderland, não é mesmo? Roxton perguntou e não obtendo uma resposta, deu uma bofetada tão forte no rosto do inimigo, que dava a impressão de ter lhe quebrado o pescoço! E então, tranquilizando a si mesmo, Roxton respirou fundo e mais calmo, começou a ajeitar carinhosamente o colarinho daquele homem, e falou numa voz mansa e pausada:
- Você ainda não sabe! Mas estamos isolados neste platô a dois anos! Isso quer dizer que ao passarmos tanto tempo nestas selvas jurássicas, acabamos adquirindo os bons e velhos hábitos dos nativos locais, você me compreende? E vendo você aqui na minha frente, um homem forte e saudável, acredito que daria um excelente escravo! Porém, como você não gosta de conversar e talvez eu não queira ouvir a sua voz, eu começaria cortando a ponta da sua língua com a minha faca! E Roxton, afastando o seu colete de pele de crocodilo, mostrou o facão de caça que trazia preso ao seu cinturão.
- Mas eu também sou um homem cauteloso! Seria obrigado, devido as circunstâncias, a cortar os seus culhões, assim como costumam fazer nas grandes fazendas de gado! Não me agradaria em nada, vê-lo aproximar-se das nossas mulheres, com intenções...Digamos...Libidinosas, você me entende? Roxton respirou fundo, olhou para o alto e depois tornou a fixar o seu olhar nos olhos do homem à sua frente.
- E para encurtar as suas chances de tirar um dia de folga, do serviço honrado que lhe ofereço, talvez eu deva decepar o dedo mínimo de cada pé, frustrando as suas intenções de fuga. Você não sobreviveria muito tempo nestas selvas, com todos estes dinossauros à solta, sem a minha proteção, "Mein Kostspieliger Freund"! E sinistramente, Roxton piscou para o alemão.
- Como vê, sou um homem de educação aristocrática, e sigo as regras do bom cavalheirismo! Além de sempre honrar com a minha palavra! Assim...Se me contar tudo o que sabe, dou-lhe a minha palavra que terá a morte digna que todo homem sonha! Dou-lhe dois minutos para pensar no assunto! Lord John deu duas batidinhas leves no queixo do alemão, antes de levantar-se e endireitar as costas.
Perturbado diante daquelas ameaças, o alemão chamou Roxton, que novamente se agachou diante dele. E foi assim que aquele homem contou tudo que sabia para o nosso caçador. Roxton, por sua vez, prometeu-lhe uma morte rápida. Em seguida, John levantou-se novamente e foi até onde estava o Challenger recostado no tronco frondoso, enquanto Malone, ajoelhado, segurava o braço direito do George com um lenço.
- Como ele está, Malone? Roxton perguntou ao ver que o lenço nas mãos do Malone estava totalmente encharcado de sangue. Malone tirou a sua própria camisa para fazer um tipo de garrote, na finalidade de minimizar o sangramento.
- É melhor nós subirmos para a casa! Eu preciso lancetar este ferimento, senão a hemorragia não cessará! E tudo que precisamos está lá em cima! Disse Malone sem tirar os olhos do ferimento.
- E então? O patife disse para onde eles levaram as garotas? Malone inclinou a cabeça para o inimigo que estava amarrado numa árvore.
- Disse que receberam ordens para capturá-las e entregá-las vivas para o Sunderland! Mas elas não estavam aqui, quando ele chegaram! E não demorou muito para nós aparecermos e começar o tiroteio! Vou ter que deixar você aqui cuidando do Challenger, Malone! E fazer aquele alemão ali, me levar até o esconderijo do canalha do Sunderland! Você consegue levar o Challenger sozinho lá para cima? Perguntou Roxton preocupado.
- Consigo! Mas tenha cuidado! Não sabemos quantos são, quais as armas que possuem e você é somente um! Havia preocupação na voz do Malone.
- Já saí de situações piores que esta, Ned! Estou confiante que trarei as mulheres sã e salvas para casa! Sei também que o Challenger está em boas mãos! E com a mão direita, desarrumou o cabelo do Ned, num gesto paternal.
Roxton ajudou Malone a carregar o Challenger até o elevador, mas sempre de olho no inimigo. Quando o elevador começou a subir, ele caminhou até a árvore e desamarrou o alemão. Em seguida tornou a amarrar seus pulsos fortemente e o empurrou para a trilha, com a ponta do seu rifle, para que este indicasse o caminho que o levaria para o esconderijo de Andrew de Sunderland.
Depois de caminharem por um bom tempo, o alemão indicou onde era a tal caverna e onde estavam os aviões. Roxton, cauteloso, amordaçou a boca do bandido e o amarrou numa árvore, cobrindo-o com folhas de samambaia pré-histórica para que os carnívoros não o encontrassem. E primeiramente subiu o pequeno monte e pode avistar os dois aviões, posicionados um atrás do outro naquela enorme clareira, perfeita como pista de pouso. Em seguida, tão silenciosamente como uma sombra, tentou ouvir os ruídos que vinham da caverna e pôde identificar de imediato uma das vozes! Era a de Marguerite!
Sorrateiramente, voltou para o lugar onde havia escondido o alemão e ao tirar a mordaça da boca do homem, este lhe cobrou:
- Cumpri com a minha parte no acordo, "Jäger"! Aguardo que você cumpra com a sua! Disse altivo, o soldado alemão. Roxton então, tampou-lhe os olhos e sacando o seu facão, cortou profundamente a garganta dele. E como havia prometido, foi uma morte instantânea.
Roxton então verificou a pulsação para certificar-se que ele estava realmente morto, limpou o facão na camisa do inimigo, antes de recolocá-lo na bainha e cobriu o corpo com as folhas de samambaia. Em seguida, tirou o chapéu em reverência e voltou para a caverna.
Ao entrar na caverna, qual não foi a sua surpresa ao ver que Marguerite e Andrew tomavam uísque sentados à mesa, tratando de negócios! Roxton teve que fazer um esforço sobre-humano para não ir até lá e socar a cara daquele desgraçado! E ela, com aquele sorriso de orelha a orelha! Cínica! Egoísta! Traidora!
O coração do Roxton batia dolorosamente! Ele recostou-se na parede e fechou os olhos mergulhado na decepção. Respirava com dificuldade ao ouví-la dizer para aquele canalha que o levaria até as jazidas de esmeraldas e tantas outras pedras preciosas que estavam em território Zanga! E em troca, ele só teria que levá-la com ele para a Europa ou qualquer lugar longe daquele maldito platô!
O ímpeto, a dor e o ódio foram mais fortes que a astúcia do nosso caçador! Ele entrou com tudo dentro na caverna e com a coronha do rifle, deu uma pancada na cabeça do Sunderland, que surpreso com o golpe, caiu no chão.
Jogando o seu rifle de lado, John debruçou-se sobre ele e o levantou pelo colarinho. Deu um soco de direita no nariz do Andrew, e outro e mais outro. Em seguida o empurrou contra a parede da caverna, batendo violentamente a cabeça dele contra a parede rochosa. O animal adormecido em Roxton, acordou com toda a sua ferocidade! Com a mão esquerda, segurando o homem pelo pescoço, desfechou mais dois golpes no estômago dele!
O rosto de Sunderland estava desfigurado devido aos fortes golpes do Roxton. Jorrava sangue do nariz e do supercílio esquerdo dele. E quando Roxton se preparava para desferir um último soco, ouviu um barulho metálico, de um rifle sendo armado, próximo ao seu ouvido!
Roxton soltou calmamente Andrew, levantou os braços para o alto, em sinal de rendição, deu dois passos para trás e começou a virar-se lentamente. Quando viu quem estava apontando aquele fuzil alemão G98, com mira telescópica, disse:
- Se não é nada mais...Nada menos que Mr. Radcliffe! E Roxton, ainda com as mãos levantadas, deu um sorriso de escárnio.
- Quem? Peter Radcliffe? Marguerite repetiu aquele nome, quase num grito! Quando Roxton entrou naquela caverna, desferindo golpes e mais golpes no Andrew, levando superior vantagem sobre Sunderland, ela apenas se recostou na parede para apreciar aquela cena maravilhosa! Sentia-se vingada, ainda mais porque era o Roxton a fazer aquilo tudo por ela! Ela sabia que ele veio para salvá-la!
Mas quando abaixou para pegar o rifle que o Roxton havia atirado ao chão, não percebeu que alguém entrara na caverna. Só se deu conta ao ver um par de botas militares perto do dois, quando levantou os olhos. Ao endireitar o corpo, deparou-se com um homem calvo e de óculos apontando aquele fuzil para a cabeça do John! Sentiu-se imobilizada diante daquelas circunstâncias! Se John não mencionasse o nome de Radcliffe, jamais saberia que era ele! Mudara muito! Então um ódio, a muito tempo escondido em seu peito, brotou com toda força!
Peter Radcliffe e Andrew de Sunderland continuavam juntos! Ela sabia que Andrew estava mentindo para ela sobre muitas coisas! Mas no seu íntimo, queria acreditar que ele não tivera participação no caso do aborto! Agora tinha certeza na decisão que tomara!
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