Obrigada pelas reviews, meninas! Beijos para a Lady K, Lady F, Spirita, Cris, Nessa, Mila, Marie, Pat, Claudia B, Jess Nobre, Rosa, Jessyca Pinheiro, Ju Avalon e Taiza e Mary.
Claudia: Conforme você pediu, O Roxton socou a fuça do Andrew os aviões dos alemães explodiram! Bum!!!!!
Mary: Eu não tirei o nome O'Brian do filme das Panteras, não! Eu li sobre a infância de D.H. Lawrence e o que acontecia no extrativismo do carvão no final do sec 19 e inicio do sec 20, que era monopólio dos ingleses e mafiosos irlandeses. Um dos chefes da máfia irlandesa chamava-se O'Male que significa muito macho. Mafioso, pra mim, não é macho e sim um covarde. Foi por isso eu pesquisei outro sobrenome típico irlandês e encontrei o O'Brian.
Rosa e Jess Nobre: Eu inclui a história dos triceratops depois que assisti o desenho O Vale dos Dinossauros, em que tinha uma triceratops bebê, fofuchinha e valente chamada Saura. Daí eu pesquisei sobre esses dinos no Google e tudo que encontrei coloquei lá na fic.
Ju Avalon: Coloquei o Clube do Bolinha e o Clube da Luluzinha! Eu achei legal como cada equipe do mesmo sexo resolvem os seus problemas!
Cris: O Roxton é cabeça dura, mas tem um coração do tamanho de um T-Rex! Ele vai acabar perdoando a Marg, como sempre!
Nessa: Eu, como a Tata, adoramos tudo sobre armas! Foi por isso que descrevi o rifle Winchester que o Roxton usava no platô, a transcrição do livro original sobre o fuzil Axite Express dele e sobre o fuzil alemão G98, que na década de vinte era uma arma terrível!
Lady F: Seguinda rpontamente as dicas da minha ídala e também mentora de fics, estou retirando as exclamações em excesso. Brigadux amiga, por me orientar!
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OXFORD UNIVERSITY
Chapter 24 - Explanations
Author: BETTIN
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Roxton caminhou resoluto em direção à clareira, bem próxima ao abismo leste do platô, em que os inimigos haviam transformado em pista de pouso. Mas quando estava se aproximando dela, ouviu uma explosão tão forte, que ele chegou a se desequilibrar.
Recuperando do susto momentâneo, Roxton correu o máximo que pôde em direção à clareira para ver o que havia acontecido. E para seu espanto, Os dois aviões tinham explodido.
Havia pedaços das fuselagens, totalmente incineradas e espalhadas por toda a clareira. Até mesmo as árvores ao redor estavam em chamas.
Quando Roxton tentou descer para fazer um reconhecimento melhor de todo aquele estrago, uma mão o segurou pelo braço!
- Não desça, Roxton! Talvez ocorram mais explosões e você possa se ferir! Ela a voz de Veronica.
- Veronica? Veronica! E Roxton ficou surpreso a princípio e depois aliviado e feliz ao ver Veronica viva e bem. E com a mão direita, num gesto de carinho e amizade, alisou os cabelos dourados da jovem e disse:
- Tive medo que você estivesse dentro daquele avião de carga e que naquela explosão você houvesse...Ah! Deixa isso pra lá...O que importa é que você está aqui e viva...É isso o que importa agora! Roxton segurava com as suas mãos as mãos de Veronica. Ele nunca seria grato o suficiente por tudo o que ela fez por ele e pela expedição nesses dois últimos anos.
- E a Marguerite? Você encontrou a Marguerite lá em cima, Roxton? Veronica perguntou aflita.
- Ela está bem...Ela sempre está bem! Estava correndo atrás de mim até agora a pouco. Mas deve ter visto os aviões explodirem e irem pelos ares as suas esperanças de sair de vez do platô. Disse Roxton, desanimado.
- Mas espere! Eu não estou entendendo direito o que aconteceu ali? Roxton estava curioso, e antes que ele descesse até a clareira, houve mais duas explosões e Veronica o segurou pelo braço e o conduziu para longe daquele lugar.
- Venha comigo, Roxton! No caminho eu lhe contarei o que aconteceu! John olhou para a clareira em chamas e depois para Veronica e entre verificar de perto o que ocorreu lá embaixo e seguir a amiga, resolveu acompanhar Veronica que insistia que, se ele a acompanhasse, teria todas as explicações sobre o ocorrido. E assim, caminhando lado a lado, Veronica foi narrando:
- Após a sua partida para a aldeia Zanga, Challenger e Malone foram atrás de você. Os dois estavam encantados com os modos do Professor Sunderland. E não desconfiaram, por um só momento, das intenções daquele homem! Acharam que ir atrás de você era mais importante! Veronica deu de ombros.
- Porém, eu e a Marguerite estávamos desconfiadas dele. Eu até o achei simpático no primeiro instante, mas continuei alerta, como sempre. Quanto a Marguerite, você a conhece...Ela quer sempre fazer as coisas do jeito dela. Fingiu aceitá-lo na casa, para poder investigá-lo melhor. E foi exatamente o que ela fez! O seguiu até a caverna, descobriu os aviões na clareira e voltou para me contar o que viu e mostrar os papéis que provavam os planos deles! Veronica apontou para a clareira em chamas.
- Foi assim que nós duas traçamos uma "estratégia básica de ataque". Foram essas as palavras da Marguerite! Pegamos então, aquelas duas caixas repletas de bananas de dinamite no laboratório do Challenger e as deixamos camufladas, bem próximas à clareira. Sabíamos que havia seis homens acompanhando o tal Sunderland e que poderiam dificultar o nosso plano! Mas quando chegamos lá na clareira, só encontramos três deles próximos aos aviões e o Sunderland estava lá no esconderijo dele, na caverna. Veronica tentava abreviar ao máximo a narrativa.
- Os três homens que faltavam, foram até a casa da árvore para sequestrar vocês duas, pois sabiam que nós, os homens mais trouxas do universo, havíamos deixado duas mulheres sozinhas e desprotegidas lá na casa! Mas eu e o Ned cuidamos deles. Concluiu Roxton sobre esta parte, com o semblante pesado, se achando um completo idiota! E gesticulou com a mão, para que ela continuasse a história.
- Não seja tão severo com você mesmo, Roxton! Quem poderia prever tudo isso? Além do mais, eu sei cuidar de mim e da Marguerite! Posso continuar a narrativa? Ele fez que sim, com um gesto de cabeça, e Veronica continuou:
- Naqueles papéis que a Marguerite levou para a casa, deixava claro que os mafiosos possuíam uma base na Venezuela e outra na Colômbia. Havia campos na Colômbia onde eles estavam fabricando metralhadoras para venderem para os alemães que os aguardavam na tal base da Venezuela. O que vimos naqueles papéis foi que, os alemães estão inconformados com a derrota na Grande Guerra, e já se preparam para um novo levante pior que o anterior, pois estão se armando fora das terras deles e o mundo nem desconfia disso! Continuou Veronica.
- Mas se eles fizerem isso, eles romperão com os tratados e tornarão a invadir terras internacionais! Isso pode eclodir numa segunda guerra de proporções mundiais! Meu Deus! Roxton passava as duas mãos pelos cabelos, e novamente gesticulou a mão para que Veronica continuasse a narrativa.
- Verificamos que o avião menor, o que a Marguerite disse ser um triplano Fokker fazia o reconhecimento aéreo, sendo seguido pelo avião de carga que transportava as armas. O platô não estava na rota deles, foi aquele vento que nós já conhecemos que os forçou a pousarem no platô, pois as bússolas ficaram desnorteadas!
- Eles estavam aqui no platô, aproximadamente vinte dias. Tempo suficiente para nos observarem. Eles desejavam explorar algumas jazidas de esmeraldas que encontraram ao leste do platô, mas para isso, teriam que ficar num lugar mais seguro! Ou seja, queriam que o seu quartel-general fosse a Casa da Árvore! Veronica respirou fundo, e continuou:
- Eu achei arriscado, mas a Marguerite não quis me ouvir. Ela teve a idéia de tentar seduzir o tal Sunderland, convencendo-o a levá-la com ele, e que em troca ele deveria chamar os homens dele, afastando-os da clareira, pois ela queria mostrar-lhes como chegarem até algumas jazidas de diamantes. Esta estratégia era para que eu tivesse condições de colocar as dinamites nos aviões. Pois eles já estavam de partida! Veronica então coçou a cabeça:
- Só que ocorreu um imprevisto! O chefe dos soldados do Sunderland, sempre desconfiado, achou a demora dele suspeita e subiu para saber o que estava acontecendo!Isso até que facilitou em muito a minha parte no plano! Pois consegui liquidar com os dois soldados, antes que eles disparassem qualquer tiro! Coloquei as dinamites e ainda ganhei tempo para camuflar sob as folhagens todos os estopins! Porém nem aqueles dois, e nem ela voltavam! E eu fiquei ali embaixo, com os fósforos nas mãos, aguardando o sinal de Marguerite! E nada deles aparecerem! Relatou Veronica.
- Então isso tudo foi idéia sua e dela? E tudo que eu ouvi Marguerite dizer ao Sunderland naquela caverna, fazia parte de um plano de vocês duas? Roxton perguntou perplexo.
- Exatamente! Então quando vi os dois homens descendo clareira abaixo e não havia nenhum sinal da Marguerite, acreditei que eles a tivessem eliminado! Quando eles viram os dois homens mortos no chão, correram e embarcaram apenas naquele triplano Fokker da frente! Mas a esta altura, eu já havia acendido os estopins e tudo foi pelos ares! Concluiu Veronica.
- Só há um detalhe que eu não quero que você conte de modo algum para a Marguerite? Você me promete, Roxton? Veronica só continuou quando Roxton cruzou os dedos da mão direita e os beijou duas vezes, em sinal de palavra de honra.
- Naquele avião de carga, além das metralhadoras, havia milhares de pedras preciosas! Foram diamantes, esmeraldas e uma infinidade de pedras preciosas, platô abaixo, com a explosão! E se a Marguerite souber, ela jamais me perdoará por ter explodido aquele avião sem retirar aquelas pedras de lá! Veronica colocou a mão sobre a boca para conter o riso. E Roxton riu com ela.
- Realmente ela ficaria uma fera! Mais do que já é! E eu a tratei tão mal lá na caverna...Pensei que ela tivesse traído a todos nós! É que a Marguerite me surpreende sempre, Veronica! Tem atitudes imprevisíveis. Além de ser completamente misteriosa...Ele olhou para o céu, sentindo uma mistura de alívio por saber que ela não o havia traído e um certo desconforto por ter sido rude com ela.
- Não fique assim! Conhecendo um pouquinho da Marguerite, como eu conheço, sei que ela já o perdoou! Fará um certo charme em relação a isso, orgulhosa do jeito que é. Mas vocês se entenderão em breve! E Verônica colocou a mão no ombro de Roxton em sinal de conforto. E ele lhe deu aquele sorriso terno que nós conhecemos.
Depois de terem percorrido um bom trecho do caminho rumo a casa da árvore, Roxton meio sem jeito perguntou para a Veronica:
- Veronica! Eu sei que eu não deveria perguntar isso para você...Mas é que eu preciso saber...Roxton não sabia como começar a pergunta. E Veronica, na tentativa de ajuda-lo, meneou a cabeça consentindo que perguntasse.
- Marguerite...Por algo com você, sobre o relacionamento que ela teve com esse Andrew de Sunderland, no passado? Ele perguntou receoso.
- Sim, contou! Contou que fora estudar na Universidade de Oxford e que ele era o seu professor de química! Disse que ele começou a cortejá-la, que tiveram um namorinho inocente, pois ela era muito jovem, mas que quando soube que ele era um homem casado, ela terminou o namoro e resolveu aceitar o convite da amiga dela, a tal Adrienne Montclaire, para irem conhecer a França. E só! Veronica foi conclusiva.
- Certo! Obrigada pela informação, Veronica! E Roxton respirou fundo, enchendo o peito de ar e pensando que aquele tal Sunderland nunca significou nada para Marguerite mesmo. E satisfeito com aquela informação, um sorriso iluminou o semblante dele.
Veronica de canto de olho viu aquele sorriso estampado no rosto do Roxton! Para a felicidade dele e de Marguerite, era necessário que ele soubesse somente meia verdade! Pensava Veronica, ao caminhar lado a lado com o amigo protetor!
Um homem honrado como ele, tinha o direito de saber de tudo! Mas a verdade completa não mataria o amor e a devoção que ele nutria por Marguerite? Tudo aquilo estava no passado agora! Era justo roubar-lhes a felicidade no presente? Os anos passados na selva, tornaram Veronica mais sábia, mesmo com tão pouca idade!
E ao observá-lo assoviando uma canção alegre, pulando as pedras e os galhos da trilha, parecendo um garoto; Veronica chegou a conclusão que tomara a decisão mais acertada e ainda envolta nos seus pensamentos, refletiu:
"Esses dois se amam tanto! Mas preferem se machucar a ter que declarar o que sentem um pelo outro! E eu amo tanto o Ned, e o coração dele pertence a uma outra mulher, que mora num lugar chamado Londres! Porque não podemos controlar esse sentimento que se chama amor? Porquê?". E Roxton, todo contente, tirou-a dos seus pensamentos lhe dizendo:
- Esqueci de lhe contar que deixei Malone cuidando do Challenger lá na casa da árvore! Mas não se preocupe, Challenger está bem! Há comida na casa? Você quer que eu abata um caça para o jantar? Perguntou animado.
- Talvez uma caça pequena! Só para preparar um ensopado! Vamos lá! Aposto que eu consigo pegar uma antes de você, Roxton! Disse Veronica desafiante.
- Está me desafiando é? Tudo bem...Vamos jogar a limpo, então! Eu deixarei o rifle e usarei o meu facão também! E rindo, Veronica e Roxton foram atrás de uma presa, num jogo divertido!
Enquanto isso, bem longe daquela planície em chamas, Marguerite adentrava num lugar da selva, com determinação...
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