Cap 25: Ataque em Hogsmead e

O "Sumiço e aparecimento" de Lara

E saíram dali. Foram a torre grifinória. Pegaram suas vassouras e voaram para o alto de uma das torres de Hogwarts.

Ficaram ali abraçados. Gina se aninhou em Harry.

Gina?

Sim! – ela sorriu.

Você e Zabini!... Bem!... – Harry estava sem graça.

Se estávamos juntos? – Gina fazendo um carinho em Harry: - Não! Blaise é um amigo! Ele me ajudou muito! Ele gosta de mim, mas ele sabe que eu gosto de você!... Ele me respeita! Então, ele apenas me apoiou, enquanto você dava atenção a prof. McClaggan!

Imagino!... Eu não tenho dado atenção aos meus amigos neste período! – comentou Potter abraçando mais fortemente a Weasley.

Fico pensando como um sonserino pode ser legal? – Harry em estranhamento.

Nem todo sonserino é ruim, Harry!... E você deu um voto de confiança em Zabini, lembra?... Não devemos generalizar o fato de Malfoy ser o que é e da maioria dos sonserinos foram Comensais! A Sra. Malfoy não é comensal e foi de sonserina! Claro que ela não é a bondade em pessoa, mas pessoas têm suas qualidades e defeitos! Alguns bruxos das outras Casas de Hogwarts foram Comensais! E outros nem precisaram ser Comensais ajudaram Lorde Voldemort assim mesmo! – disse Gina se aninhando mais no colo de Harry.

Potter não disse nada apenas abraçou e beijou a cabeça de Gina, enquanto viam o pôr-do-sol. Dava pra ver as primeiras estrelas no céu.

Nesse meio tempo, Harry não pensava em nada, pois se sentia seguro ali. A profa McClaggam tinha razão, alguém especial estava do lado dele e precisava olhar mais atenção pra isso.

Lembrou da voz de Larissa: - i"Não significa que as pessoas são más, nem tão pouco boas! ... Ver o que ela emana numa determinada situação pode lhe dizer muitas coisas! Você percebe o que ela sente, ódio, amor, indiferença, amizade, sinceridade e assim vai! É uma coisa muito complexa! E é um universo de emoções ilimitadas do ser humano!.. Seu coração tem que está limpo de maldade ou qualquer pensamento ruim!"/i

Então, fechou os olhos e abraçou a garota! Ele sentiu algo diferente ali. Sentiu que a Weasley emanava algo dentro. Ela estava quente, assim como ele. O coração de dele batia numa sensação gostosa e por impulso, Harry virou Gina de frente pra ele. E quando iam se beijar, um estrondo ao longe.

O que é isso? – Gina assustada.

Ele levantou e foi para o lado do barulho:

Hogsmead! Está pegando fogo! – apontou Harry para direção do vilarejo.

O que será? Um ataque? – Gina assustada.

Possível! Vamos lá! – disse Harry prontamente. Gina com olhar assustado parecia não acreditar. – Vamos, Gina!

Gina pegou vassoura também e foram em direção a Hogsmead.

E não precisaram chegar muito perto, eles já viram que era um ataque, entretanto não eram os comensais...

Gigantes? – Gina se assustou.

Harry cerrou os olhos e jogou o corpo à frente fazendo sua Firebolt correr mais rápido. Gina o seguiu. Era um grupo de vinte gigantes.

Todos os aurores da festa estavam ali atacando aquelas pessoas enormes que derrubavam casas do vilarejo com uma marretada.

Hagrid brigava com os de sua raça. Usava a besta pra ferir os gigantes, desviava dos ataques de pedras deles, mas estava difícil agir dali do chão. Na luta corpo a corpo, com certeza o amigo de Harry sairia muito ferido.

Nossa! Olhe!... Puxa! Precisa-se de muitos bruxos para poder abater um gigante!– apontou Gina, quando dez aurores conseguiram o feito.

Cuidado! – disse Harry desviando e empurrando Gina de um raio perdido.

Harry! Está perigoso aqui! Vamos embora! – disse Gina receosa.

Harry ainda ficava ali. E via os aurores em ação. Era o sonho dele ser auror. Tinha dito pra ele mesmo no ano passado na orientação vocacional. Estava vislumbrado com que via a garra daqueles bruxos em lutar.

Os pedidos de Gina foram em vão. De repente, um gigante deu um tapa em um auror que foi ao chão e parece que ficou atordoado.

O gigante vinha com marreta atacar o auror. Harry se jogou a frente e voou o máximo com sua vassoura e antes que o golpe apanhasse, Potter tirou rapidamente o guarda do Ministério do perigo.

Nossa! Obrigada! – disse uma voz que vez Harry sorri.

De nada, Tonks! – retribuiu levando-a pra um lugar seguro. Gina estava atrás deles.

Ai! Acho que quebrei o braço! – reclamou Tonks.

Harry! Temos que levá-la a Hogwarts! – Gina assustada.

Não! Eu tenho que lutar! Já tivemos baixas na batalha! Não posso sair daqui! Ai!– Tonks levantando mas a perna também parecia machucada.

O que adianta você lutar, se não está em condições pra isso? – perguntou Harry olhando com razão pra Gina. – Vocês fiquem aqui! Eu vou lá! Estão precisando de ajuda e vou entrar na luta!

Harry? – Gina mais assustada.

Cuide de Tonks! Leve-a pra Hogwarts! – disse Harry pegando a vassoura pronto pra voar.

Ah! Você não vai sozinho, não! – disse Gina.

Não, Gina! É perigoso demais! – Harry prontamente.

Olha só que quem fala? – Gina respondeu em tom irônico.

ALGUÉM TEM QUE CUIDAR DE TONKS! – Harry nervoso apontando para prima de Sirius.

NÃO GRITA COMIGO, HARRY POTTER! – respondeu Gina na lata.

Ele fechou a cara. Não queria que Gina fosse para ela não se machucar.

Tinha que ser, Potter, mesmo! Brigando com a namoradinha! – alguém comentou atrás da moita e essa voz era inconfundível aos ouvidos de Harry

Malfoy!... O que está fazendo aqui? – Potter o encarou.

Humm! Digamos que vim ver o que estava planejando dessa vez! E ver se poderia ser punido por quebra de regras!... E estou vendo que quebrou! Saiu do Castelo quando não devia segundo orientações do Dumbledore! – disse Draco com asco no tom de voz.

Eu não estava presente no momento das orientações de Dumbledore! – Harry rapidamente.

Mas com certeza! Devia estar fazendo coisa errada, assim mesmo! – Malfoy com desdém.

Antes de apontar nosso erro, Malfoy! Devia se olhar e ver que você quebrou também a regra saindo do Castelo de Hogwarts! – disse Gina.

Draco fechou a cara, mas Gina tinha razão. Harry ficou satisfeito e que seria elas por elas com relação a Malfoy. Ele também seria punido pelo erro igualzinho o que aconteceu no primeiro ano que eles foram a Floresta Proibida.

Peraí?... – Harry pega a vassoura.

Onde você pensa que vai, Potter! – Malfoy se aproximou segurando a ponta do objeto voador.

Vou fazer uma coisa que vai ajudar contra os gigantes! Agora larga minha vassoura! – disse Harry retirando bruscamente a mão de Draco que o impedia de voar.

Você vai sozinho? – perguntou Gina espantada.

Vou! Gina, leve Tonks pra Hogwarts! – Harry rapidamente.

Sozinho?... Você é maluco, Potter? – Draco com receios.

Harry não deu tempo de responder saiu voando e Malfoy não deixou por menos foi atrás. Embrenharam-se para dentro da Floresta Proibida. Esta estava com neblina baixa e densa. A escuridão era assustadora.

O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO, POTTER? – gritou Draco, mas Potter fez que não escutou, continuou se apressando e desviando das árvores até chagar onde Harry queria na clareira onde Grope o meio-irmão de Hagrid dormia tranqüilamente.

Chegando perto de Potter, Draco se assustou com o gigante e gaguejando disse: - É... um... um.. gi..gi..gante! É um... deles!

Harry balançou a cabeça e ironicamente: Realmente! Perspicaz você não?... Só que Grope é irmão de Hagrid e está do nosso lado e não de Voldemort!

Largou Malfoy parado ali e caminhou até o gigante adormecido.

Grope ocupava uma boa parte da clareira, era grande por demais. Seus pés chegavam quase a altura de Harry. Ele não roncava, mas estava dormindo de boca aberta. E sua respiração é lenta e forte.

Pss! Potter! Você não vai acordá-lo, vai? – Draco receoso.

Harry sorriu com malícia e foi pra perto do ouvido do gigante. E com um sussurro disse: - Ei, Grope! Acorda!

Mas o gigante nem aí.

Grope! – Harry aumentou o tom da voz e o que conseguiu foi fazer o gigante mudar de posição.

Draco já estava com um sorrisinho irônico nos lábios parecendo que pensava Harry não teria êxito em sua ação.

Grope! Hagrid precisa de sua ajuda! – falou Harry num mais alto ainda e bem próximo do gigante.

E o irmão de Hagrid se irritou ainda de olhos fechados e deu um ichega pra lá/i em Harry que foi lançado a dois metros.

Malfoy não agüentou e começou a rir gozando da situação.

Ha!Ha! – Harry resmungou pra si com um sorriso amarelo. "Droga! Como eu vou fazer pra acordar esse gigante?", pensou.

Você acha que vai conseguir convencê-lo a salvar o irmão dele desse jeito, Potter? – Draco riu e continuou: - Ele é um gigante e ele faz o que quer! E nesse momento ele quer é dormir! Além do mais, gigante tem uma natureza violenta! Pra agir, ele tem que estar com raiva!

Enquanto, Draco falava, Harry pensou em algo.

Cubra sua cabeça com seu o capuz, Malfoy! Monte em sua vassoura e prepare pra correr! – mandou Harry, enquanto pegava uns gravetos e colocava nos pés do gigante.

Você não manda em mim, Potter! – retrucou Draco.

Melhor você fazer isso! – falou Harry dando essa única alternativa para o sonserino, quando colocava gravetos nos pés de Grope.

Calma aí? Você não está pensando o que eu estou pensando? Está? – Malfoy incrédulo.

Harry o olhou afirmando com a cabeça. Então, ele pegou a varinha e lançou: - iInflamarae/i!

Os gravetos começaram a incendiar. Harry saiu dali e foi pro lado de Malfoy. O fogo alastrou rapidamente chegando na pele do gigante que acordou dando um urro de dor.

Mal o gigante apagou o fogo, ele viu o vulto dos garotos e partiu com violência pra cima deles.

CORRAAAAAAAAA! – bradou Harry, antes disso de terminar, Malfoy já tinha saído dali.

Então, em suas vassouras, eles voavam rapidamente. Grope enfurecido corria derrubando todas as arvores a sua frente.

VOCÊ É MALUCO, POTTER! – gritava Malfoy que parecia assustado.

Mas Harry continuou voando até chegar em Hogsmead que já estava praticamente destruída. Parou de voar para olhar com tristeza o que aconteceu com aquele vilarejo.

Grope chegou ofegante, mas nervoso e quando já ia atacar Harry:

HAGRID! – uma voz feminina ressoou no local.

Hagrid estava caído ao chão e um gigante já golpeá-lo. Grope desistiu de Harry correu para socorrer o irmão dando um soco no agressor.

Malfoy estava parado ao lado de Harry e via como o irmão do guardião das chaves de Hogwarts lutava com os outros de sua espécie. Ele lutava contra dois ao mesmo tempo. Enquanto Madame Maxime suspendia Hagrid com uma maca e o levou para um local seguro.

Mas ainda tinham mais 5 gigantes que resistiam aos aurores.

É impressão minha ou não? Número de aurores reduziu pra sete? – Malfoy em dúvidas.

Não é não! Reduziu mesmo!

Estes gigantes eram difíceis de estuporar. A cada ataque dos aurores e outros bruxos, os feitiços resvalavam no corpo deles.

Claro que já tinha gigantes caídos ao chão com feitiços de congelamento, mas não eram suficientes pra isso!

Não podemos deixá-los a Hogwarts! – gritou um dos aurores que parecia ser Quim Shacklebolt.

Temos que ajudar a deter este gigantes! – disse Harry tirando a varinha de dentro de roupa.

Pirou de vez, Potter! É suicídio! Você contra eles! – comentou Draco com desdém.

Você vai comigo, Malfoy! – Harry prontamente. O filho de Narcisa ficou boquiaberto e parecia queria falar algo, mas algo impedia:

Mas os feitiços são inúteis e...

Mas talvez unidos podemos ter chance, almofadinha Malfoy! – disseram os gêmeos se aproximando com mais um grupo de bruxos que estavam na festa. Ali estavam Lino Jordan e mais alguns alunos do sétimo ano entre eles, Rogério Davies e Cho Chang de corvinal e de sonserina, necessariamente mestiços, Bletchley e Zabini.

O que vocês estão fazendo aqui? – Harry surpreso.

Nós concluímos que tínhamos que fazer algo em vez de ficarmos parados lá! E também! Queremos um pouquinho de ação! – disse Jorge de maneira engraçada.

Mas como vocês farão pra enfrentar esses "monstros"? – Malfoy assustado.

Ora, Malfoy! Nós todos jogamos quadribol aqui, inclusive você! Somos ases no vôo! Podemos distrair os gigantes e levá-los pra longe do vilarejo! – disse Rony chegando logo atrás.

Harry sorriu e ficou satisfeito com a presença do amigo

Vamos ver! Temos que ajudar ao aurores! Davies, Summerby, Montague e Blechtley! Vocês ficam com aquele gigante "gordinho" ali!..., Chang, Malfoy e Smith! Aquele lá! O da direita!... Lino, Jorge e Fred! O gigante do meio! Enquanto eu, Harry e Zabini! Vamos pegar o aquele ali! Enquanto os outros aurores combatem um! E Grope? Puxa-vida! Ele está se saindo bem! – Rony armando as peças pro ataque, impressionando a todos.

Então? Atacar, galera! – disse Fred jogando a vassoura a frente e os outros o seguiram.

E foi uma batalha foi interessante de se ver.

Teve uma hora que um gigante perseguiu Lino e escorregou numa poça de óleo que os gêmeos colocaram estrategicamente no caminho.

Numa outra situação, o grupo de Cho, jorrou um feitiço que amarrou com cipós fazendo o cair ao chão e depois Moody fez ele adormecer com uma poção.

Na turma de Davies, eles lançaram um feitiço que cegou o gigante "gordinho" que se debatia desesperado com a escuridão dos olhos.

Já o grupo de Harry:

Vocês ficam aqui eu vou atrair o gigante pra cá! E vocês seguram esta corda! – disse Potter.

Então, dito e feito. O gigante perseguiu Harry depois que foi provocado. Quando ele se aproximou do local onde estavam Zabini e Rony, a criatura tropeçou na corda e caiu ao chão batendo a cabeça ficando desacordado.

LEGAL! – vibraram Zabini e Rony cumprimentando um ao outro.

A batalha estava vencida. Todos se reuniram e cantavam vitória. Só que:

AHHHHHHH!

De repente, algo acertou Malfoy que caiu ao chão.

Harry viu que o gigante que estava cego vinha na direção do sonserino. Os outros seguiram o grifinório.

Potter avançou co sua Firebolt e tirou Draco dali antes que fosse pisoteado. Enquanto, os outros colegas junto com os aurores estuporaram o gigante.

Todos voltaram pra Hogwarts e foram recebidos com vivas e festa! Até Grope dava pulos que vibrava o chão assustando a todos: - Grope dizer desculpa!

Tudo bem, Grope! – Hermione abraçada a Rony disse sorrindo pro gigante.

Prof. Dumbledore, assim como alguns professores, estava no portão de entrada e batia palmas pro grupo de alunos e ex-alunos que participaram da batalha.

Eles adentraram no salão principal sendo carregados pelos outros alunos. Narcisa preocupada com o filho começou a fazer perguntas entre um abraço e outro.

Mas nem por isso estragou a festa de todos.

Onde está Gina? – perguntou Harry a Hermione. E não precisou questionar duas vezes, a Weasley apareceu no meio da confusão e pulou dando um abraço bem forte nele.

Já estava próximo das sete horas da noite, aos poucos os alunos foram se retirando para os dormitórios, mas Harry e Gina, Hermione e Rony ficaram conversando no salão principal até tarde.

Draco também permaneceu ali junto com alguns sonserinos, mas de longe observando os grifinórios. Havia outros integrantes da extinta Armada Dumbledore ali no local.

Os comentários eram diversos, os aurores machucados e feridos estavam sendo cuidados pelas Madame Pomfrey e Maxime na área hospitalar. As notícias de Hagrid eram boas, assim como de Tonks. Eles estavam bem e estavam se recuperando, assim como os demais.

Numa das mesas, os amigos Harry e Ron ficaram contando e comentando empolgadamente os detalhes da luta, enquanto as garotas tentavam ficar abraçadas a eles:

Nossa! Demais!... E só de ver a cara de Malfoy com medo! Impagável! – comentou Rony.

Ai! Ron! Fica quieto! Eu quero ficar junta de você! E você fica gesticulando aí! Pode contar como foi a batalha, mas não precisa atuar pra isso! – disse Mione chateada.

Tá, Mione!... – Ron que depois se virou pro Harry: - Mas que foi bom foi!

Gina no ombro de Harry mostrava sinais de sono. Ele a abraçou e a Weasley se aninhou mais. Rony sorriu e sussurrando: - Que bom! Um cara legal pra Gina! Fico feliz que vocês dois estão juntos!

Você está namorando Gina, Harry? – Hermione ajeitando o cabelo da amiga que já estava dormindo profundamente.

Não deu tempo de Harry responder, Neville entrou correndo e ofegante:

A profa McCLaggan sumiu! Nenhum sinal dela no Castelo!

Gina acordou assustada.

Como é que é? – Harry espantado.

É, Harry! Eu estava indo para torre de Grifinória e ouvi prof Lupin e Dumbledore conversando com os aurores nos corredores!... E eles a procuraram pelo Castelo todo e nada! – Neville assustado e triste.

Será? Voldemort?... Não! Não pode ser! Tinha aurores por aqui e aos montes!– Ron tentando ponderar a situação.

Pensa, Weasley!... Você se considera tão bom estrategista, mas não analisou o todo! – Draco se aproximou. – Todos os aurores saíram daqui e foram enfrentar os gigantes! O Castelo ficou desprotegido! Então, o Lorde deve ter mandado um de seus seguidores aqui e levado a Larissa! – Malfoy com astúcia e arrogância.

Não fala besteira, Malfoy! – disse Susana Bones se aproximando.

Verdade! Hogwarts é o lugar mais seguro do mundo bruxo! – disse Zabini ao lado da lufa-lufa.

Vocês são ridículos! Se fosse o lugar mais seguro, a Câmara Secreta nunca faria mal aqui! E vocês lembram o que aconteceu! O que é uma pena, seria maravilhoso nos livrar dos sangues ruins desta escola! – Malfoy novamente provocativo.

Tsc! Tsc! Definitivamente, Harry, você devia tê-lo deixado ser pisoteado pelo gigante! – comentou Zabini.

Você é um sangue mestiço sem eira nem beira! – Draco em ameaça a Blaise

Harry levantou e encarou Malfoy. Zabini não deixou por menos, levantou o dedo, mas:

Sabe! – Luna apareceu do nada assustando a todos. - Uma pessoa inobre/i não é pelo nobre o que corre nas suas veias, mas sim como trata com respeito as pessoas a sua volta!

Todos viraram seus olhares pra Luna que sorria e todo emudeceram.

O que vocês estão esperando?... Vamos procurar Larissa! Eu acredito que ela esteja no Castelo ainda! – Luna saindo dali em tom de esperança.

Ela é maluca! Os aurores procuraram pelo castelo todo e não a encontraram!Será a mesma coisa conosco! – comentou Draco com desdém.

Hermione balançou a cabeça negativamente pro Draco, e se virou:

Harry? Você está sentindo algo? Tipo, sua cicatriz está doendo? Alguma sensação ruim?

Não!

Você sentiu a cicatriz neste período da batalha contra os gigantes? – continuou Mione. Ele negou. - Lovegood tem razão! Talvez haja esperança! Nós temos que nos organizar pra ajudar a procurar Larissa! – a grifinória abriu um sorriso confiante.

Ok! Vamos pegar os mapas marotos! Eles podem dizer onde está a professora, caso ela esteja no Castelo! – disse Zabini empolgado.

Legal! Vamos nos dividir em quatro grupos! Sonserina, nas masmorras! Corvinal em nas torres! Lufa-lufa nos corredores internos! Grifinória, na parte externa de Hogwarts! Vamos lá! – disse Rony.

Então, saíram todos dali e Draco ficou sozinho, mas por pouco tempo. Os fogos das piras do salão principal se apagaram:

Ei! Esperem pra mim!

Harry, Gina, Neville, Hermione e Rony foram para Torre Grifinória onde buscaram o mapa maroto. Depois correram para parte externa do Castelo.

Anda, Harry! Abre o mapa! – Rony ansioso.

Juro Solenemente Não Fazer Nada de Bom! – Harry tocando a varinha no mapa.

Potter abriu o mapa na parte que queria e:

E aí, Harry? Ela está aí no mapa? – Neville curioso.

Não! – Harry desanimado.

Procura! – Gina ansiosa.

Não! Olhem vocês mesmos! – Harry virando o pergaminho para eles.

Eles ficaram espantados.

O mapa não mente! Isto nós sabemos! Então, Lara não está aqui em Hogwarts! – afirmou Ron.

Mas pode estar na Floresta? O mapa não mostra a Floresta! Só Hogwarts! – receou Mione.

Ah! Não! Lá não! De novo não! Tenho péssimas recordações dali! – disse Neville com medo.

Não faz sentido! Por que Larissa iria para Floresta? – Gina intrigada.

Só se ela acompanhasse alguém de confiança pra lá! – concluiu Harry.

Pára com isso! De novo, pensando em Snape! – Mione decepcionada com o amigo.

Pensa! Snape pode ter atraído Larissa dando uma desculpa pra ela se proteger na Floresta? – Harry olhando o mapa e vendo o pessoal de sonserina nas masmorras. – Olhem! Snape não está nas masmorras, nem no quarto dele! Melhor em lugar nenhum do castelo! – disse Harry vasculhando todo o mapa.

Os amigos olharam parte por parte e nenhum sinal de Snape e McClaggan.

Então! Vamos reunir todos da AD! Vamos a Floresta, mas todos juntos! Se o professor estiver com ela, nós descobriremos! - Mione parecia incrédula, mas para Harry parecia que ela estava convencida que Snape tinha "culpa no cartório".

Com o "walkie-talkie" das gemiliadades Weasley, Gina chamou todos para parte externa do Castelo, alguns com vassoura em punho como foi orientado. Exceto Luna que sumiu de vez.

Bem! Os mapas serão inúteis na Floresta, mas os walkies-talkies, não!... Cada líder do grupo fará contato com os outros assim que avistarem algo suspeito ou verem a profa McClaggan e Snape! – Harry se apressou em dizer.

Potter! Eu acredito que o prof. Snap...

Eu sei, Zabini! Apenas lhe peço pra fazer isso pela professora, ok? – disse Harry cortando a fala do Blaise, mas com um sorriso no rosto que o sonserino concordou.

Então! Corvinal e Sonserina pelo ar enquanto! Lufa-lufa e Grifinória por terra! – Ron prontamente.

Por que nós temos que ir por terra? – Smith curioso.

Eu não gosto de voar! – disse Mione e Susana concordou com ela. Parecia que a lufa-lufa também não gostava.

Tudo bem, Potter! Eu me prontifico a ficar no Castelo, caso a professora apareça ou volte para cá! – disse Draco astutamente e com o sorrisinho irônico.

Harry balançou a cabeça, mas tinha que concordar com Malfoy. Alguém tinha que ficar para esta função e "ninguém melhor que um covarde´ como ele", pensou.

Ok, Mafoy! Mas você me avisa quando ela retornar para todos se reunirem aqui!... Então! Procuraremos em uma hora! Marquem em seus relógios e em suas ampulhetas! Encontraremos-nos aqui! Caso não encontrarmos a professora!... Logo depois, devemos avisar Dumbledore o que fizemos! E aí, ele decidirá o que fazer, pois estará fora de nosso alcance! – disse Zabini sorrindo e se posicionando a frente de Harry.

Potter hesitou em falar algo naquele instante, mas concordou com a cabeça e não disse nada.

Partiram em direção a Floresta Proibida como combinado.

A equipe por terra com varinhas em punho que iluminavam o caminho, andavam atentos a qualquer ameaça que aparecesse.

Novamente naquele lugar! Parecia uma rotina naquele dia tumultado.

Podia ser diferente a situação, por que não era? Se bem que desde que Harry "entrou" para este mundo mágico, nada foi como era antes! Ao mesmo tempo em que ele sentia satisfação em conhecer este mundo o qual ele se identificava, era confuso pra ele a sua história, pois desconhecia seu passado. Um passado que foi terrível e assombroso como muitos comentavam, mas ele apenas sentia e já sentiu ao ser atacado por um dementador ou encarar Voldemort que faz parte dele agora.

E uma coisa que estranhava Harry é não sentir o Lorde. Ele estava quieto, não demonstrava sua raiva e muito menos satisfação que possuía Lara perto dele. Potter sentiria se o Lorde estivesse com ela. O Lorde se vangloriaria caso estivesse com McClaggan. Isto significaria vitória de uma batalha nessa guerra. Ele, com certeza, mostraria isso a Harry. Seja em sonho, seja pela pontada de dor na cicatriz.

"E se ela estiver morta? Será que tudo que ele fez junto com seus amigos foi em vão? Será que estava levando seus amigos a morte como foi ano passado? Como aconteceu com Sirius!", pensava Harry e com isso o deixava mais ansioso e com um medo invadia sua mente. Não queria perder mais uma pessoa importante pra vida dele.

Enquanto caminhava e trocavam informação a cada 5 minutos com os grupos que estavam no ar, Harry ouvia paralelamente aos seus pensamentos, Smith e Summerby reclamarem o tempo todo sobre estarem a pé. Lembrando a todos que Dumbledore comentou no primeiro dia de aula em Hogwarts: "A Floresta era proibida a todos os alunos!".

Nada! – respondia Zabini do outro lado do aparelho.

Aqui também não! – Rogério em outro.

Droga! A hora combinada está terminando! Temos que voltar, Potter! – Smith prontamente.

Harry estava mudo. Smith tinha razão. Todos olharam para ele esperando uma resposta e a unica possível, era voltar e fazer o combinado.

Pediram ajuda ao grupo pelo ar. Então, voltaram rapidamente, guiados pelas luzes conjurados por eles.

De repente, a Floresta esfriou.

DEMENTADORES! – gritou alguém. Sim, muitos deles estavam ali perto.

Não me adimira, os outros animais estarem sumidos nessa floresta! – comentou ironicamente Summerby.

Corram! – Smith.

Os lufas-lufas estavam a frente, seguidos pelos grifinórios e Potter era o último no pelotão. Quando viram as luzes do Castelo ao longe, correram mais rapidamente, apesar de estarem cansados.

Os dementadores a espreita seguiram o grupo.

Hogwarts! Vamos, Harry! – gritou Ron.

Já iam subindo o morro que levava ao Castelo. Os dementadores deram um vôo razante no grupo terrestre.

ABAIXEM-SE! – berrou Harry. Todos obedeceram.

Então, Harry: -iEXPECTO PATRONUM/i. O cervo prateado se jogou a frente espantando os dementadores que estavam sob as cabeças de seus amigos.

De repente, um dementador passou perto de Harry que aquela sensação ruim toda reascendeu em suas tristes lembranças. Isto o fez cambalear para trás e foi caindo e caindo. Dando cambalhotas e se arranhando com gravetos pelo chão.

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

Só conseguiu para porque algo o segurou. Ele ainda meio que atordoado, levantou para ver o que era.

iLumus/i – a varinha se ascendeu. Era uma pedra com alguns dizeres cravados nela. Parecia ser um nome de uma pessoa.

Onde será que estou! – murmurou consigo.

– Ai! Que droga? Onde estou? – reclamou, logo depois de ter tropeçado em outra pedra grande.

iLumus Maxima/i – falou mais veementemente. E o local se iluminou de tal forma que Harry viu que não pedras simples, mas sim lápide. E percebeu o onde estava:

Um cemitério! Um cemitério próximo a Hogwarts! – disse surpreendido no que viu.

RON!... MIONE?... GINA!... NEVILLE!... – gritava Harry, mas só conseguia ouvir o eco de sua voz. Engoliu saliva. Estava machucado e um dos óculos tinha quebrado. - iOculus Reparum/i! – lembrou do feitiço que Mione sempre fazia.

O local parecia como qualquer outro cemitério, cheio de lápides. Ali possuía esculturas de pedras em forma animais e pessoas. Resolveu voltar por onde caiu, mas as árvores se fecharam a sua frente, uma densa neblina se formou e a escuridão aumentou ali mesmo com a varinha acesa. Tentou mais uma vez, mas algo o impedia de avamçar. Parecia que ali não passaria de novo. Pensou em jogar um feitiço para abrir caminho, mas o que conseguiu foi uma breve abertura que logo se fechou rapiadamente. "Quem sabe?", pensou lançando um feitiço para o alto para alertar os amigos onde se encontrava.

Sentou e aguardou resposta, mas nada de resposta. "Será que eles estão bem? Será que eles chegaram bem em Hogwarts?", pensava Harry olhando para a cima e vendo as estrelas esperando mais uma resposta que ainda não tinha chegado.

Algo dentro de Harry estava estranho. Algo começava a tomar conta dentro dele. Olhou pra cima e lançou mais feitiços. A ansiedade de sair daquele local era grande.

"Cadê a todos?", Harry começou a ter medo. Este começou a subir pelas pernas. Só sentiu uma vez assim na presença dos dementadores. "Será que eles estão perto?", com a varinha em punho olhou para os lados, mas nenhum sinal daquelas criaturas.

O Cemitério fazia lembrar o que passou no quarto ano. Lembrou que Voldemort ressurgiu com ajuda do sangue de Harry. Agora ele queria o sangue de Larissa. "Pra quê, falou consigo.

Então uma voz dentro dele respondeu de forma assombrosa, o garoto arrepiou:

Poder...! – a voz parecia conhecida.

Nobreza...! – Harry empunhou a varinha, pois sabia de quem se tratava.

Pureza de Sangue..., Potter tentava bloquear a mente: "iProtego! Protego/i"

E..! – a voz estava mais alta na mente. "Não! Não! Saia! Saia da minha mente!"

Imortalidade! HAHAHAHAHHAHA!

A cicatriz começou a doer. – Voldemort, disse Harry levantando dali de supetão e assustado olhou para os lados e não agüentava mais de dor. Cada minuto que passava era enorme. Ele não queria esperar, precisava sair dali. Precisava encontrar Larissa. O Lorde não a possuía ainda. Harry pressentiu isso nesse contato.

Levantou dali e começou andar entre as lápides e as esculturas com a varinha iluminando. "Tem que ter uma saída por aqui!"

Por curiosidade, chegou perto de uma pedra para ler o nome da pessoa que foi enterrada ali:

Nossa! Nick-Quase-Sem-Cabeça foi enterrado aqui! Puxa! – comentou o garoto surpreso.

Não era só Senhor Nicholas, o túmulo do Barão Sangrento também estava ali próximo.

A cicatriz continuava a doer. Formigava e ardia ao mesmo tempo no local.

Então, continuou a caminhar para o outro lado e chegou perto de lápides brancas que lhe chama a atenção.

Parecia que algo o chamava. Uma música que já tinha ouvido e um timbre de voz que estava em seus pensamentos mais longínquos. Ouviu sussurros como se alguém conversasse com ele.

Foi caminhando com passos trêmulos para aquele local. Ao chegar ali viu o que estava escrito nas pedras. Seu coração palpitou. Não sabia se sorria ou chorava. Seus pais estavam enterrados ali.

Ajoelhando e deixando duas lágrimas caírem – uma em cada olho – sentiu seu coração apertar. Sentiu saudades de momentos que não lembrava como era, mas sentia bem e seguro. "Conversava com eles!... Não sei se é uma lembrança, mas é a melhor que tenho!", lembrou Harry dizendo isso pra Lupin no seu primeiro treino de Patrono.

Sim! Lembrar de seus pais o tornava mais forte. Harry se aproximou do túmulo da mãe e ali se recostou. Fechou os olhos e naquela escuridão deu um suspiro profundo. A dor da cicatriz e Voldemort foram sumindo.

Sim! As aulas de Lara de DCAT em concentração foram umas das melhores coisas que aconteceu durante esse ano. Concentrar em algo que vale a pena. Pensar em pensamentos positivos, mesmo por mais tolos, mas são sonhos.

Harry sentiu um calor a envolver como se alguém o abraçasse. Sentiu que estava recostado em um lugar confortável e seguro. Por um momento sentiu que algo estava bem e que alguém o carregava. Se virou e viu o rosto de sua mãe lhe sorrindo. Ele sorriu de volta. Sentiu próximo ao peito dela e ouviu o coração bater. "Mamãe está aqui agora! Tudo estará bem!", uma voz doce reconfortava Harry que parou de chorar, pois Lílian o abraçava.

Até que ouviu um grito: - Lílian! Ele está aqui! Fuja com Harry! Fuja! Eu vou segurá-lo!

Tiago!

Lílian correu com o filho no colo até o parapeito da escada. Harry viu seu pai cair ao chão depois de um raio verde acertá-lo. Começou a chorar.

TIAGO! – gritou Lílian com pesar.

ENTREGUE-ME A CRIANÇA! – a voz de Voldemort ecoou pela sala. Harry viu o rosto desfigurado e os olhos vermelhados a encarar.

Lílian saiu correndo. O Lorde apareceu a sua frente e sorrindo sarcasticamente. Ela correu para o quarto do filho. Tentou fechar a porta, mas foi em vão. Colocou Harry no berço. E se virou para o Lorde.

Saia da frente, menina! – os olhos de Voldemort mais vermelhos que nunca.

Piedade! Meu filho não! Leve-me, mas não Harry! – Lílian pedindo clemência. Por um instante, o olhar do Lorde ficou com ar de tristeza e hesitou em lançar algo, mas foi por um breve momento. Voltou-se a bruxa e ordenou que saísse da frente, mas foi desacatado sob os pedidos de Evans. Empurrou Lílian para o lado e apontou para Harry que o encarava.

Ao lançar o feitiço de raio verde, Lílian se lançou para frente entre o Lorde e o filho. Um clarão se fez. Um grito ecoou e Harry abriu os olhos assustados. "Estava sonhando?", pensou. Estava sem os óculos, a vista estava embaçada. Tateou nos lado para procurar a armação. Ao encontrar, observou que não se encontrava mais no cemitério, mas numa câmara até já conhecida pra ele.

Harry se encontrava deitado no chão. Olhou a sua volta:

Eu conheço aqui!...

Sim!.. Você conhece!... Você já esteve aqui uma vez!... No seu primeiro ano de escola! – disse uma voz que vinha de um quadro e logo uma imagem começou a se formar nela.

Peraí? Você é o Juiz do julgamento...! – Harry assustado.

Do Sr. Pedro Petergrew!... Sim! Sou eu! – respondeu o senhor de porte imponente que saiu do quadro de bordas vermelhas e douradas e indo na direção de Harry. O homem estava em trajes de nobreza com capa e espada embainhada na cintura e uma bengala para se apoiar ao caminhar.

Mas onde estou? Estou no Ministério da Magia?... Eu estava num cemitério? – Harry confuso.

Não! Você não está no Ministério! E sim, você está no cemitério, mas também dentro de Hogwarts! – disse uma outra voz conhecida só que feminina saindo de um outro quadro com detalhes dourados e com pérolas negras cravadas na moldura.

Mas você é a Sacerdotisa! – disse Harry mais confuso ainda.

Sim! Sou eu! – a mulher saiu do quadro estava com roupas elegantes típicas da idade média.

Mas não se preocupe você está num lugar seguro! – outra voz feminina vinha de um outro quadro com detalhes na borda eram azuis, mas não apareceu para Harry.

Alguém pode dizer onde estou? E quem são realmente vocês? – Harry ficou de pé rapidamente.

Você está num mausoléu do cemitério próximo ao Castelo de Hogwarts! E aqui estão enterrados os três dos quatros fundadores de Hogwarts! Assim como alguns de seus descendentes! Como os McClaggans que estão logo ali naqueles receptáculos com as cinzas deles! – disse o homem apontando para uma área que parecia com um armário de vidro onde mostrava potes enfileirados ordenadamente.

O garoto se aproximou e olhou para as urnas de cobre que estavam com os nomes dos pais e irmãos da professora de DCAT. Engoliu saliva e lembrou que Larissa era como ele estava sem família.

Sim! A linhagem de meus descendentes agora se resume a Lara! – a voz feminina do quadro azul que parecia desanimada se aproximou de Harry e ele sentiu uma mão apoiar em seu ombro. O garoto se virou e viu uma mulher com cabelos que possuía mechas grisalhas e uma tristeza no olhar. Potter lembrou do quadro nas Colinas de Raven e disse:

Você é Rowena Ravenclaw!

Eu mesma! – afirmou se a afastando de Harry e se posicionando ao lado da outra mulher.

Então, vocês! – ele tentou associar as coisas. – Helga HuffPuff! E você...?

Godric Gryffindor!... Sabia que um dia você nos encontraria, Harry Potter! – disse o fundador de Grifinória sorrindo. – Só era uma questão de tempo!

Mas este lugar está diferente do primeiro ano! – Harry meio confuso.

Sim! Muito! Dumbledore nos pediu para deixar a pedra filosofal aqui! E deixamos! Ele transfigurou o local fazendo uma ilusão! Vimos tudo que aconteceu há cinco anos atrás! – afirmou docilmente Helga que foi a Sacerdotisa do casamento.

Enquanto sentava em uns dos degraus da escada, Harry lembrou daquele dia como se fosse ontem: Pela primeira vez, o encontro com Voldemort que se encontrava na cabeça de Quirrell. A pedra no espelho para o bolso de sua calça. O confronto com o Lorde e seu servo.

Pensando em quê, Harry Potter? – Godric se aproximou do garoto.

Penso nesta câmara! Que é um túmulo!... E por que só agora que vi um cemitério em Hogwarts? Mapa que eu tenho não mostra um cemitério? – Harry curioso pegando o mapa no seu bolso da calça de festa.

Calma! Nem tudo nesse mapa é mostrado!... Ele não mostra a Câmara Secreta de Slytherin!... E suspeito que não mostre algumas salas e passagens secretas do Castelo todo! – Godric se aproximando do garoto.

Como de súbito Harry olhou pra Gryffindor e perguntou surpreso como se estivesse certo da resposta:

A porta secreta atrás do Gryffo dá uma passagem para aqui?

Correto! – respondeu prontamente o fundador dos corajosos de Hogwarts.

Larissa comentou de um príncipe mestiço falar com ela que ela vai morrer? Quem disse isso a ela? Você? Você é um príncipe?

Sim! Harry Potter!... Realmente! Eu sou o príncipe! Minha nobreza vem dos trouxas, mas meu sangue é mestiço! Meu pai era um nobre e minha mãe, uma bruxa! Ele não sabia a principio quem ela era! Foi só descobrir depois do meu nascimento!.. Eu era diferente das outras crianças do principado! Era repudiado e não sabia o porquê disso! Até que minha mãe contou ao meu pai! Ele ficou assustado, claro, mas a amava muito para recusá-la! Eram tempos difíceis em que bruxas eram queimadas pelos trouxas! Meu pai não queria isso pra mim e nem pra minha mãe! Manteve segredo de todos, enquanto minha mãe me ajudava a controlar meus poderes! Isso foi bom! Aprendi muitas coisas e também que não era o único! Conheci e fiquei amigo de Salazar! Bom amigo!... Bons tempos de juventude!... Depois foi Helga com sua paciência e amizade! E em minhas viagens procurava bruxos iguais a mim, encontrei Rowena! – Godric sorriu para a fundadora de Corvinal que estava emocionada.

Ele continuou:

Os Ravenclaws foram mortos cedo e ela muito pequena foi levada pra um convento de freiras! Rowena sofria com o que era e não sabia! Era discrimada pelas pessoas das redondezas! O refúgio no convento era sua segurança!... Mas minha magia me guiou até chegar até ali!... No meu encontro com Rowena, eu a sugerir nos seguir, pois suspeitava das características de bruxa que ela tinha!... Nós - eu, Salazar e Helga - ajudaríamos!... Ela aceitou!...Depois de um treinamento! Percebemos que sua inteligência era fenomenal!

Bem! Tivemos um sonho de construir Hogwarts para ensinar para crianças bruxas! E o restante da história você sabe pelo Chapéu! – disse Rowena. Parecia que era uma mulher de poucas palavras e reservada no diálogo que ocorria.

Godric se afastou e ficou ao centro da Câmara comentando: - Você é perspicaz! Potter! Não é a toa que o Chapéu Seletor teria razão, você sairia bem em Sonserina! – disse Godric olhando pra Rowena e Helga.

Harry fechou a cara. Não gostava de ouvir tal afirmativa.

Percebo que você não gosta de ouvir isso! E entendo, mas deixa me explicar uma história! Não gostávamos de ouvir isso também, não! Entretanto, temos outras características e habilidades que nos colocariam em qualquer casa em Hogwarts! O que percebemos a tempo após nossas brigas é que o fato que qualquer um pode ir pra qualquer casa!... Todos estão susceptíveis nesta situação!... A questão da escolha é que faz a diferença! Nossos interesses nos impulsionam e nos levam para aumentar nossas habilidades que por sua vez aumenta nossa motivação que reafirma nossa escolha! – Godric sorrindo para Harry.

Mas os corajosos vão pra Grifinória! – afirmou o garoto.

Sim! Mas há pessoas corajosas em Lufa-Lufa e Corvinal! Ou até mesmo em Sonserina! Como há pessoas inteligentes em Grifinória, em Lufa-lufa e Sonserina e, no entanto, elas não foram para casa Corvinal!

Harry lembrou de Hermione ter comentado que o Chapéu cogitou colocá-la em Corvinal. Godric continuava:

Gostaria de lembrá-lo que você escolheu não ir pra Sonserina! O Chapéu lhe colocou numa casa que você poderia também se daria bem!.. Posso dizer que seu coração falou mais alto! Seu desejo e interesse o colocou em Grifinória!.. – Godric parecia feliz se sentou ao lado de Harry nos degraus. Enquanto as mulheres estavam se acomodando nas cadeiras pintadas em um dos quadros. O fundador de casa de cor vermelha de Hogwarts continuava sua estória:

O Chapéu, sim! Ele relata em suas canções as habilidades e as distribuições são feitas entre as casas, mas ele pondera nas escolhas do aluno em vai entrar na escola!... É pelo coração que nos guia, Harry!... Nós – eu, Helga e Rowena - percebemos a tempo que podíamos ensinar a todos indiferentemente do tipo de sangue ou até de habilidade que apresentava! Por isso nos unimos! Podíamos a ensinar para tornar os alunos bruxos com estes valores virtuosos de lealdade, Justiça, Sabedoria, Coragem e também Agudeza de Espírito!... Hum!... (Deu um breve sorriso Godric)... Eu fiz isso junto com Helga, logo depois que Salazar desapareceu! O Chapéu foi modificado magicamente para ser assim!... Realmente, ele divide para as casas, mas os alunos que entram a em cada uma pode ter o que o outro tem de outra casa!...

Um complementa o outro! – Harry pensando.

Exatamente!... Por isso, Hogwarts aparentemente é segura, pois tem essa característica! E posso diser que foi uma ótima idéia de Helga! Olha que ela seria uma ótima Corvinal! – Godric olhou para Helga que sorriu e inclinou levemente a cabeça agradecendo ao amigo pelo elogio.

Então, os alunos são mesclados? – Harry intrigado.

Sim! – Godric fitando Harry.

Salazar foi contra vocês! – Harry lembrando da musica do Chapéu.

Sim! Lamentavelmente!... Salazar era cabeça-dura! Queria ter razão e sempre apontava nossos erros! Isso doía e machucava! Até que um dia e ele foi embora... – Godric desanimado.

Largou a Câmara Secreta pra que o herdeiro dele, matasse os trouxas da escola! Já conheço essa história toda! – Harry cortando Gryffindor. Godric continuou:

Sei! Interessante! Humm!... Então! Continuando, ele foi embora! Mas ele e Rowena se amavam...

Sim! Eu sei disso também! Voldemort me contou! Um bebê! E Larissa McClaggan é dessa descendência de Slytherin e Ravenclaws! E o sonho de Lara confirmou essa história! – Harry interrompeu mais uma vez o fundador de sua casa em Hogwarts.

Eu ia contar a Salazar da minha gravidez, mas ele foi embora antes do meu intento!.. Fiquei desesperada!... Eu, grávida e sem pai para minha criança!... Helga sugeriu conversar com Godric e sugeriu que nos casássemos com o objetivo de manter a casa Sonserina sem seu Fundador, mas com alguém do sangue dele como representante e presente viva na Escola.

Dessa descendência mantivemos Sonserina por anos em nome da amizade e respeito que ainda sentimos pelo nosso amigo Salazar, mesmo depois que ele saiu da Escola do jeito que ele saiu! E assim, perpetuou a memória dele de geração a geração no sangue de uma Ravenclaw a sustentar esta Casa! – comentou Helga completando a história.

Harry estava compreendo Helga com seu senso de amizade e lealdade uniu as casas em um bem maior que se tornou a fortaleza de Hogwarts:

Muito boa idéia! Por isso Hogwarts é o lugar mais seguro do mundo bruxo! – comentou Harry.

Os fundadores se entre olharam preocupados. Harry cerrou os olhos: - O que foi?

Caso, Lara venha a morrer! A segurança de Hogwarts estará abalada e a casa Sonserina será primeira a desmoronar!.. O que devo lembrar que a Casa de Slytherin já está dividida desde que apareceu o herdeiro dele! O que se nomeia Lorde Voldemort! – Helga meio ansiosa.

Harry começou a ficar preocupado com tudo aquilo. Huffpuff se aproximou dele e continuou a dizer:

Ele é realmente o herdeiro direto de Slytherin, mas lembro que Lara tem o sangue de Salazar nas veias! E o tal Lorde quer este sangue para perpetuar e ser o único herdeiro!

Matará Lara assim como os trouxas de Hogwarts! – disse Potter.

Mas que isso, Harry Potter! As razões deste Lorde não são os mesmos objetivos de Slytherin! Voldemort não quer acabar com os trouxas da escola!... Ele quer o poder e imortalidade! Ele foi longe demais! Ele está indo além do que foi idealizado por Salazar! E quer o mundo bruxo livre de mestiço e trouxas! Assim como, destruir o mundo dos trouxas! – Rowena ansiosa.

O garoto agora compreendia mais claramente o que estava acontecendo: - Então, ele quer começar por Hogwarts e assim...

A bola de neve aumentará! Não haverá lugar mais seguro no mundo bruxo que poderá combater este mal!... O problema que há sérios indícios que Larissa venha morrer! - Helga

Isso não vai acontecer! Eu não permitirei! Nos sonhos dela, não há indícios de morte de Larissa! – disse Harry sem saber direito o que dizia, pois Hermione só tinha decifrado o primeiro sonho.

Como tem tanta certeza, Harry Potter? – Godric curioso.

Não tenho, mas tenho esperança que isso não vai acontecer! – Harry rapidamente.

Nobre de sua parte! – afirmou o fundador de Grifinória. – O que me lembra que você está a procura dela, certo?

Por um instante, Harry tinha esquecido disto: - Como eu saio daqui? Preciso correr! Preciso encontrá-la! – ansioso.

Suba a escada da direita! Você verá um sinal de um texugo marcado na parede! Empurre-o e estará nos corredores do Castelo! – disse Helga jah se posicionando no respectivo quadro de Lufa-lufa.

Harry correu e Godric riu e disse: - Calma! Ela está bem! Muito bem por sinal! – sorriu Godric, deixando Harry com uma pulga atrás da orelha que se virou e:

O que você quer dizer com isso?

Quando chegar ao corredor chegue perto do parapeito e olhe para o pátio principal que leva para Torre Corvinal! Agora, vá! E encontre Lara! – disse Godric entrando do quadro de Grifinória.

O garoto subiu rapidamente as escadas e fez exatamente o que foi orientado. Quando deu em si estava no corredor. Chegou perto do parapeito e não viu nada.

Desanimado sentou ali e ficou preocupado. Alguma coisa se aproximou dele. E olhou pra cima e viu Lady Grey, a fantasma de Corvinal:

O que houve?

Larissa sumiu! – respondeu Harry.

Quem lhe garante? – perguntou a fantasma.

Eu não a encontro! – Harry triste.

Se eu fosse você olhava de novo! – Lady Grey apontou de novo para o local que Godric disse. Harry acompanhou o dedo da Lady e:

Um comensal da morte! – disse pra si mesmo, pois reconheceu as vestes da pessoa que segui em direção a Torre de Corvinal.

E está carregando Lara! – completou Harry que reconheceria aqueles longos cabelos em qualquer lugar do mundo. – Eu vou lá!

Mas sozinho? Pode ser perigoso! – disse a Lady.

Você poderia me fazer um favor, minha cara senhorita? – Harry polidamente.

Claro! – a fantasma docilmente.

Por favor, avisar o diretor do reaparecimento da professora McClaggan e do perigo que ocorre com seguidor das trevas dentro do castelo! – Harry sorriu.

Ok! Estou indo! – saiu a fantasma e Harry foi em direção a Torre Corvinal.