Cap 26: Larissa está diferente
O Comensal já tinha subido as escadas e correu mais para alcançá-lo. Parou ao ver a porta do quarto da professora entreaberta. Com a varinha em punho, andou sorrateiramente até ali e espiou para ver o que o seguidor das trevas estava fazendo ali.
Ele tinha colocado Larissa deitada na cama. Harry entrou devagarinho e passo a passo foi se aproximando sem que o comensal percebesse. Este sentou na beirada da cama, levantou a mão para próximo do rosto de McClaggan:
Não se atreva! Por eu juro que mato você! – advertiu Harry apontando a varinha pro seguidor de Voldemort que parou de se movimentar e ficou ali sentado na beirada da cama.
Neste instante, Lupin, e Shackbolt entraram ao mesmo tempo no quarto de Larissa com varinha em punho apontando para o Comensal.
Harry? Você está bem? – Remo preocupado.
Levante-se e vire-se bem devagar seguidor do mal! – ordenou Quim com os olhos cerrados. O seguidor acatou ficando de frente aos bruxos com as mãos levantadas e ao lado da cama de Lara.
Logo depois, Moody e Dumbledore chegaram seguidos de Narcisa Malfoy que assustada já ia até a amiga que estava desacordada na cama.
Não, Narcisa! – Lupin a impediu.
Um momento! Abaixem suas varinhas! – pediu Moody onde seu olho mágico girava freneticamente parando ao fixar no intruso.
Harry não acreditou no que seus ouvidos tinham acabado de escutar e pelo jeito nem Lupin e Shackbolt também.
Mas ele é um Comensal! – Harry prontamente.
Nem tudo é o que parece, Potter! – Moody sem tirar os olhos do seguidor das trevas.
O diretor de Hogwarts saiu de onde estava e andava calmamente até a cama de McClaggan.
Severo! – Dumbledore sorrindo e inclinando a cabeça pra enxergar acima dos óculos de meia lua.
O Comensal retirou a máscara e realmente era o professor de poções que fitou Harry com severidade. Lupin e Quim abaixaram a varinha rapidamente. O grifinório hesitou, mas vez o mesmo.
Por que você não se identificou antes, Snape? – Shackbolt aliviado.
Vocês não me deram nem a chance de retirar a máscara, pois caso me mexesse era capaz de Sr. Potter lançar um feitiço e me estuporar ou até quem sabe matar!.. – respondeu Snape com desdém de sempre, afastando-se da cama de Lara e se dirigindo a porta da varanda.
Harry fechou a cara. Narcisa saiu de onde está e foi até cama de Larissa.
Pelos céus, Severo! Enfrentamos gigantes em Hogsmead! Se não fosse, Harry, a trazer o irmão de Hagrid da Floresta e alguns alunos ajudarem! Talvez perdêssemos a batalha! Depois da vitória, fiquei preocupado com Lara quando não a encontramos pelo Castelo!... – disse Lupin se sentando mais relaxado numa cadeira sextavada próximo dele.
Snape deu um sorriso malicioso que parecia que sabia da batalha, mas não disse nada.
Shsss, Remo! Lara!... Severo! Onde você a encontrou? O que aconteceu? Como ela está?... – a prima de Sirius pegou o pulso da amiga e começou acariciar a mão da caçula dos McClaggans.
Snape olhou para Sra. Malfoy com o mesmo sorriso malicioso e começou a andar calmamente pelo quarto e explicar o fato em tom relativamente baixo, mas audível:
Eu estava tranquilamente em meu escritório!... A minha marca ardeu! O Lorde das Trevas queria a presença de nós, então quando estava me preparando para ir de encontro ao grupo de Comensais, eu vi que algo estava acontecendo em Hogsmead!.. Foi aí que entendi que o Lorde não queria a presença perto dele, mas sim, na batalha! Fui pela passagem do Salgueiro Lutador para chegar a Hogsmead, mas antes que fizesse meu intento, eu vi McClaggan caminhando sem rumo e de forma, digamos iestranha e suspeita/i para a Floresta Proibida! – Snape crispou os lábios com certa satisfação em dizer isso.
Forma estranha e suspeita? Como assim? – perguntou Moody surpreso, enquanto Larissa se virava na cama chamando os olhares de todos, mas ela não acordou. Então, snape continuou:
Acredito que ela estava sob o poder de artes das trevas para agir daquele jeito, Moody!.. Então, a segui!... Enquanto ela caminhava, eu coloquei a mascara e fiquei a espreita se alguém ou até o próprio Lorde aparecesse!... E estava certo um dos Comensais tinha atraído McClaggan a Floresta com a Maldição Imperius! Eu o vi, mas não saberei dizer quem foi, pois não o reconheci, pois estava como eu!
Mascarado! – Remo pensando.
Exatamente, Lupin! – Snape com ar de desdém e prosseguiu:
O misterioso seguidor do Lorde das Trevas fez McClaggan desmaiar com uma poção que lhe deu para tomar e quando eu já ia interceder contra ele!... Um estrondo se fez na Floresta e quem eu vejo passando perto de nós, Sr. Potter com o irmão de Hagrid o seguindo! Isso assustou o seguidor que fugiu antes de fazer seu intento...
Levar Lara pra Lorde Voldemort! – concluiu Lupin esfregando o queixo.
Harry observava que Snape estava diferente. Tentou ver a mente do professor, mas ele era ótimo oclumente. Só que Severo emanava algo que Potter não conseguia decifrar o seria:
Sim! Continuando... Eu cheguei perto de McClaggan e a tomei pelos braços... – Snape, quando Harry não agüentando percebendo que algo soava como uma mentira:
Levando-a de volta pro Castelo? Como se estávamos em batalha e quando voltamos Larissa não estava em lugar nenhum em Hogwarts?... Nós, da Armada Dumbledore, a procuramos! Fomos até a Floresta para ver caso ela tenha ido aqueles lados, mas o que conseguimos achar foram dementadores...! Onde estava o senhor com Lara neste meio tempo? – Harry interrompeu Snape que com um ar arrogante se aproximou do garoto e fitou-o:
Profa. McClaggan, Potter!... E você com sua impulsividade, Sr. Potter, não deixou terminar de falar os fatos ocorridos!.. – Snape sibilou em tom ameaçador no olhar.
Continuando... Não! Eu não a levei para o Castelo!.. Saberia que o Comensal poderia voltar e cumprir o foi ordenado pelo Lorde!... Eu conheço o Lorde das Trevas, ele não perdoaria com falhas!... Então, eu a levei para a Casa dos Gritos e de lá fiquei com McClaggan até o momento que percebi que era seguro sair! E aqui estamos! – Snape terminou a história e ficou de pé no lado direito de Dumbledore.
Harry não se convenceu, principalmente viu algo estava errado: "Snape está mentindo! Ele está escondendo algo! Eu sinto isso! O que será?", não era o pensamento. Não era a cabeça de Harry, mas sim, o coração dizia isso.
Novamente, você a salvou, Snape! – disse Moody que parecia satisfeito. – Minha confiança em você aumenta cada dia! E hoje foi o exemplo!
Harry fechou a cara de estranhamento com Olho-Tonto. Snape com ar de satisfação inclinou a cabeça em agradecimento. O grifinório já ia argumentar algo, mas Dumbledore tomou a palavra:
Receio que ela ainda esteja sob efeito da poção, Severo!
Sim, Diretor! – Snape prontamente.
Acredito que temos que chamar, Madame Pomfrey, aqui! – Narcisa preocupada.
Não! Não vamos incomodar Papoula e Olímpia!... Elas estão cansadas pela assistência aos feridos em batalha de Hogsmead! – falou Dumbledore se aproximando da cama de Larissa inclinando o corpo a frente e a olhou por cima dos óculos de meia lua.
Senhor? Ela pode estar com magia negra além da poção! – Narcisa mais preocupada.
Dumbledore não disse nada. Apenas retornou a posição em pé e depois abrindo os braços. Fechou os olhos e virando as palmas das mãos para baixo foi fechando-os percorrendo o corpo de Larissa como se procurasse algo negro ou suspeito.
Harry olhou para Snape que cerrou os olhos, mas parecia apreensivo e ansioso, pois uma de suas mãos estava se esfregando despistadamente debaixo da capa.
Quando os braços do diretor de Hogwarts se encontraram, ele abriu os olhos. Todos ficaram na expectativa dele dizer algo, mas o diretor apenas abriu um sorriso e disse:
Ela está bem! O corpo apresenta algumas câimbras locais! Ela deve ter tentado lutar contra a Maldição Imperius, mas não teve êxito! E a poção do sono lhe fez dormir!.. Não, não há magia negra dentro dela! Ela está bem, Narcisa! Não se preocupe!... Vamos! Vamos todos dormir!... Tivemos um dia bastante agitado, mas teremos uma noite agradável! – Dumbledore ao dizer isso por ultimo, ele sorriu para Snape que foi o primeiro a sair do quarto de Larissa.
Eu dormirei aqui, diretor! Farei companhia a Lara! – Narcisa mais tranqüila. Alvo sorriu e concordou.
Todos começaram a se retirar e antes que Dumbledore saísse, Remo se aproximou e o abordou:
Amanhã mesmo partirei com Narcisa e todos os aurores para Londres! Onde os feridos serão tratados em St. Mungus!... E irei reportar os acontecimentos a Ministra Bones! Ela ficará satisfeita em saber do ocorrido principalmente sobre Severo!
Dumbledore respondeu: - Não! Não fale sobre Severo! Temo, não pela Ministra, mas as paredes têm ouvidos e olhos no mundo mágico! Lembre-se disso, Remo!
O diretor saiu dali.
Remo olhou para Harry que estava chateado com tudo que aconteceu:
O que foi, Harry?
Você acredita em Snape? – Harry prontamente.
Se você quer saber! Sim! Acredito! Tanto que Lara está aqui! Viva e com segurança! – Remo sincero.
Eu não!.. Ele me pareceu estranho!... Ele emanava algo que não sei bem dizer o seja! – Harry olhava fixamente na lareira que foi acesa pela Sra. Malfoy
Remo estanhou o que ouvia de Harry: - Como assim? Você viu que ele emanava?
Sim! Como se algo turvasse em volta dele! – Harry ainda fitava o fogo e pensava em suas palavras quando via a imagem de Snape claramente em sua mente. – Emanava algo translúcido! Não sei te dizer exatamente, mas que ele estava mentindo isso eu sinto claramente! – Harry olhou Lupin que via Narcisa meio que assustada. Sim! Ela tinha ouvido o garoto.
O que houve, professor? – Harry assustado.
Lílian! – Narcisa sussurrou em som audível.
O que tem minha mãe? – o garoto curioso.
Harry! Sua mãe tinha essa habilidade e ver o que as pessoas emanam! Os sentimentos da pessoa! – disse Lupin com uma expressão de seriedade.
O garoto sentou na poltrona e lembrou associando do porquê Larissa tentou ver isso nele na mansão dos Black. Harry não disse nada.
Olha, Harry! Você está cansado e isto pode estar confundindo em sua cabeça! – Narcisa que parecia confusa. Ele a olhou e continuou sem dizer.
Narcisa tem razão, Harry! Vá para seu dormitório!... Eu ficarei aqui também para cuidar de Lara! – Remo com cara estranha.
O grifinório levantou e disse: - Professor! O senhor acredita em mim ou no Snape?
Harry?.. Não vou te responder que nada, mas também posso lhe dizer que pra você ter essa absoluta certeza, sua mágica interior deve estar em alta concentração e descansada! Coisa que não ocorre agora...
Mas...?
Harry! Você está cansado e passou pelos apuros da Floresta! Vá descansar! – Remo apreensivo e parecia ansioso
Ele saiu vagarosamente do quarto, Narcisa o acompanhou e fechou a porta, mas não completamente.
Remo! Harry! Snape! Será que ele está mentindo? – murmurou Narcisa apreensivamente. Harry voltou para ouvir o diálogo.
Eu sei, Narcisa! Eu estou confuso!
E agora?
Não sei... Snape é de nossa confiança, mas depois do que Harry disse... Estou em dúvidas.! – a voz de Remo parecia de temor e ansiosa. – Narcisa! Pela segunda vez, entro em confusão sobre esta confiança de Dumbledore em Severo... Não sei! Não sei!.. Eu sabia que Harry possuía muitas qualidades de Tiago e pressentia que algo em Lilian se afloraria cedo ou tarde, mas agora neste momento que angustia que passamos pela perda momentânea de Lara, este poder interno de Harry está se sobressaindo mais agora... E num momento crucial para nossa guerra contra o Lorde Voldemort... Este poder pode ser o mais importante que temos... Lílian tinha e sabíamos quem podíamos confiar nele... Mas Harry?...
Você acredita nele? – Narcisa curiosa.
Eu estaria mentindo se dissesse que não, mas ao mesmo tempo... Snape salvou Lara em Yorkshire! Resgatou-a da Floresta Proibida! Espantou os Dementadores salvando Harry e seus amigos, e Lara estava ali junto!... Eu realmente estou confuso!... As ações de Severo são dignas de confiança, mas Harry... não mentiria em seus sentimentos! – Remo mais confuso e com voz de tristeza.
Acho melhor você dormir, Remo! Você está de tudo que aconteceu neste dia!.. Venha! Deita aqui no meu colo! – Narcisa consolando.
Harry abriu levemente a porta para ver. Eles estavam no sofá em frente a lareira. Remo deitou a cabeça no colo da Sra. Malfoy, enquanto esta acariciava os cabelos do professor.
Logo depois, o grifinório saiu dali correndo e foi para Torre Grifinória.
Chegando lá caiu na cama e refletiu em tudo que aconteceu durante o dia e antes de adormecer profundamente disse pra si mesmo:
Parece que tenho algo da minha mãe dentro de mim e quem sabe posso usá-lo pra provar o quanto o Snape está mentindo os fatos!
Eles estavam num jardim próximo ao grande lago e para o grupo presente ali, foi difícil acreditar em tudo que Harry dizia. Ainda mais sendo este grupo formado por: Hermione, Ron, Gina, Neville, Luna, Susana e Blaise. Uma chuva de perguntas seguia; uma atrás da outra:
Hogwarts tem um cemitério? – Ron ansioso.
Harry! Você falou com Godric? – Neville estupefato.
Você tem um dom da sua mãe? – Luna entusiasmada.
Como se chega no cemitério? – insistia Ron.
O Snape está mentindo? – Blaise sem entender nada.
Como você sabe que seja verdade sobre os fundadores? – Gina curiosa.
O que Godric te falou? É verdade? – Neville curioso.
A cabeça de Harry girava como um ventilador até que:
Gente! Pára com isso! – disse Hermione em tom enfático fazendo todos pararem na hora e olharem para ela. – Obrigada!... Bem! Deixe-me pensar... Humm! Até agora tudo está batendo com os sonhos da profa. McClaggan!... Pelo jeito Voldemort quer o sangue dela pra se ter imortalidade devido a representação da memória de Salazar em Hogwarts... a professora representa isso pra Sonserina, por isso até hoje a casa está de pé!... Mas posso dizer também que a casa está abalada, pois há alguns bons sonserinos e outros maus!... Duas descendências de Salazar dividiram a Casa!... – Hermione andava de um lado para outro falando e raciocinando.
Harry sorria. Ele gostava disso em Mione. Ela pensava e refletia em cada detalhe e deduzia sob um melhor foco.
Será que Sonserina vai acabar? – Blaise desanimado.
A Casa Sonserina pode ruir com a morte da professora ocasionando o enfraquecimento das defesas da Escola!... O que provavelmente é isso que Voldemort quer também... Destruindo parte de Hogwarts, mais fácil atacá-la e quem sabe atacar Dumbledore e Harry... E assim Harry não teria segurança no mundo bruxo... E com o sangue de Lara e Hogwarts enfraquecia, ele pode cumprir o restante da profecia! – Hermione sagazmente.
Profecia? Que profecia? – Blaise sem entender nada.
Ai! Não devia ter dito isso! – disse Mione assustada e lembrando que Blaise não sabia disso.
Harry olhou pra Zabini e pediu sigilo ao contar sobre a profecia e os sonhos de Larissa. O sonserino concordou.
Logo depois que Potter terminou de relatar sobre a profecia, Mione tomou de novo a palavra:
Há algumas perguntas sem respostas: O segundo e o terceiro sonho não se abrem frente às perguntas das Runas! É algo obscuro ou que não quer se revelar!.. Outro ponto: Barto Jr. ainda vive...
É isso que não entendi Harry e você não me respondeu?... Barto Jr. morreu há anos em Askaban! – Neville com cara de estranhamento.
Na verdade, não, ele não morreu naquela época! O que realmente aconteceu, Neville, foi o seguinte... – Harry se aproximando e contando toda a história no quarto ano e do Torneio Tribruxo.
Neville e Blaise ficaram embasbacados com tudo que ouviram.
Então, todo aquele tempo, era Barto Jr. e não Moody!... Ele ainda me deu um livro sobre plantas! – Neville assustado.
Humm! Agora eu entendi o porque Moody no final do ano letivo em Hogwarts daquele ano estava muito esquisito!... Ele se esquivava de qualquer pergunta!... E parecia que não reconhecia nenhum aluno! – Blaise pensativo.
Bem! Agora que todos estão a parte de tudo... gostaria de voltar pro raciocínio! – Hermione apreensiva. Todos concordaram. – Ok! E o caso, maior... Snape é espião da Ordem e tem confiança de Dumbledore, mas ele pode está mentindo...
E pode está trabalhando para Voldemort como agente duplo! – disse Blaise rapidamente. – Isso é possível de acontecer! Acontece no mundo dos trouxas... pode acontecer aqui também! Apesar ainda está sem entender onde levaria o meu diretor a fazer jogo duplo!
Hermione concordou com Blaise nessa questão e o que parecia que os dois ainda duvidavam que Snape pode ser um traidor.
Vocês não acreditam no que eu vi em volta de Snape? – Harry enfático.
Não, Harry! Eu acredito em você, sim! – Mione rapidamente. Blaise também falou: - Não! Eu acredito! Só que..
O que? – Harry.
Só que ele pode estar omitindo alguns fatos... – Blaise sem graça.
Harry! Pense... você pode sentir que ele esconde algo e também você não sabe exatamente como identificar a aparência dessa aura naquele momento.. ou seja.. – Hermione refletindo.
Pode ser outra coisa... como Zabini disse: uma omissão! – Harry.
Aham! – concordou Hermione. – Mas agora isso pode garantir que Snape deve estar errado em algum ponto!
Que não sabemos, mas há! – completou Ron rapidamente.
Tudo bem! Harry!... Agora sabemos que há uma outra descendência de Salazar... sabemos que Larissa vem dela... Enquanto ela estiver em Hogwarts, ela está a salvo, além da própria escola, claro! – disse Zabini perspicazmente.
Ok! Voltamos a protege-la e vigiá-la! – disse Harry entusiasmado.
Humhum! – disse Zabini. – Voltaremos com a Armada! Eles não precisam saber da Profecia de Harry e muito menos sobre o professor Snape, mas sobre Larissa podemos dizer o que ela significa pra Hogwarts! Isso pode ter peso maior pra melhor segurança! Em outras palavras, protegendo-a, protegemos Hogwarts e a Casa Sonserina!...Creio que agora Sonserina acordará pro perigo que sonda nossa Casa! – disse Zabini com convicção. Luna aplaudiu seguido por Susana, Gina e Hermione. Ron sorriu e Harry apertou a mão de Zabini concordando.
A Armada Dumbledore estava de volta.
Voltaram às aulas em Hogwarts. Ainda mais que a batalha de Hogsmead virou notícia por mais de três semanas. Já o casamento não foi muito divulgado. Parecia que tragédia fazia mais i "IBOPE" /i entre os leitores.
E nessas três a quatros semanas foram puxadas, principalmente para os alunos do 5º. e 7º. ano da escola. Sim! Mais difíceis como nunca foi antes. Realmente, foi complicado pra alguns integrantes de AD conciliar estudos e vigiar a professora McClaggan devido aos NOM's e NIEM's que estavam próximos.
Foram revistos vários pontos de estratégia para isso e num deles, Harry não gostou: Draco e outros sonserinos entrariam no esquema de proteção da professora.
Harry! Eu compreendo e sinto o mesmo, mas precisamos de toda ajuda que for possível!... – Hermione ponderando os fatos em plena aula de Transfiguração num exercício teórico sobre Animagos.
E por falar nas aulas de McGonagall, ninguém conseguiu a façanha de transformar em animais, mas a professora parecia tranqüila com relação a isto. Menos Hermione que queria saber como fazia esta espetacular mutação.
Calma! Esse tipo de transformação leva tempo e também muita concentração! O que eu espero que vocês estejam aprendendo em Defesa contras Artes das Trevas! E pelo que eu vejo, estão caminhando bem! – disse Minerva com um sorriso de satisfação. Os alunos não entenderam nada, pois todos comentavam que não conseguiam nada nas aulas da profa. McClaggan.
As aulas de feitiços estavam na mesma situação... Flitwick soltava elogios a turma do sexto ano sobre a concentração, mas ninguém percebia isso.
Vocês estão mais organizados! Isto é bom sinal! Uma mente estruturada e organizada está sempre preparada para um bom feitiço seja ele qual for! – disse o professor ao final da aula.
Já nas aulas de Poções, a coisa mudava de figura. Snape sempre irritado e com palavras ásperas de humilhação típica que deixava Neville mais nervoso que no primeiro dia de aula.
Parece que vocês se esqueceram das minhas primeiras orientações sobre poções no primeiro dia de aula!.. Pelo jeito vocês, não acreditam nesta magia precisa e exata em todos os aspectos! – disse de maneira áspera ao chegar em sua mesa. Logo depois o sinal tocou.
As aulas com Larissa estavam tranqüilas, o problema é que a professora não estava numa aparência muito boa. Olheiras apareceram e parecia com uma postura cansada. Permanecia mais sentada ao dar aula.
Todos estranharam. A professora era sempre faladeira e sempre andava entre os alunos orientando sobre a concentração.
Ao final da aula, Larissa chamou Harry falando que não teria mais aulas de supervisão em DCAT:
Por que? – replicou Harry assustado.
Preciso descansar!... Ultimamente, venho percebendo meu corpo cansado! E durante este período de exames de vocês e os testes do NOM´s e NIEM´s que estão por chegar, preciso estar com o corpo e a mente descansada! – justificou Larissa subindo as escadas na direção de seu escritório.
Harry saiu revoltado dali. Contou aos amigos entre um intervalo e outro.
As semanas percorreram de maneira rápida. Neste período, estava complicado.
Além da provas do meio do semestre, os NOM´s e NIEM´s estavam acontecendo. E pra Harry foi mais complicado, além de Larissa nem ter mais tempo para conversar, tinha Gina que não parava de estudar entre um teste e outro.
Ele também estudava, mas Harry queria a presença dela ao lado dele, pois não se sentia bem ficando junto Ron e Hermoine sentados e abraçados. De vez em quando servindo de vigia para que o casal amigo trocasse uns beijinhos escondidos.
Harry queria trocar beijinhos de vez em quando com ela.
Harry! Agora não! Tenho que estudar! Acho que fui mal durante a prova teórica de Runas e tenho que caprichar na prática... – Gina ansiosa.
Eu te ajudo!.. Deixa? – Harry pedindo e não sentindo muita firmeza no que dizia, mas Gina sorriu agradeceu a gentileza. Abraçou-o e despediu indo com Luna e demais garotas do quinto ano para a biblioteca.
Pelo menos, na Páscoa, vamos a Hogsmead juntos? – gritou para Gina que ao que parece não ouviu, pois já tinha entrado no local para estudo.
Droga! – resmungou Harry que ao mesmo tempo viu Ron e Hermione recostado um no outro estudando.
Pra piorar, ainda tinha que aturar Draco Malfoy zoar com a cara dele nesta situação.
Quer que eu te ajude, Potter?
Em que Malfoy? – perguntou Harry rapidamente e com cara de poucos amigos.
A te transformar em uma vela!... Quem sabe isso te ajude a iluminar o casal de namoradinhos sem graça ali! – apontou Draco para Mione e Ron que perceberam o que estava acontecendo e levantaram de onde estava e vieram até o sonserino.
Saia daqui, Malfoy!... Vá cuidar da sua função junto com seus capangas! – disse Zabini se aproximando do local com um jornal na mão.
Draco fechou a cara e disse: - Esteja avisado, Potter! Não faço isso por você ou por essa gentalha!... Eu faço pela minha Casa! – saiu Malfoy bufando ali.
Harry não estava nem aí. Por ele, Sonserina podia ficar, com tanto que ele sumisse de Hogwarts junto com Snape, o grifinório ficaria satisfeito.
Todos sabem de Larissa, agora! – disse Zabini mostrando a manchete do jornal.
Com licença!... Rita Skeeter ataca novamente! – comentou Hermione pegando-o da mão do sonserino.
Como? Só o pessoal da AD sabia! – Ron curioso.
Não! A Ordem sabia também! – disse Snape asperamente por trás.
Todos assustaram.
Sr. Zabini, muito me admira que você esteja interagindo com grifinórios! – comentou com ar de superioridade.
Senhor! Eu imagino que esteja e lhe garanto que não faço nada de mais, pois seja por questões de mantermos nossa Casa de pé na Escola! – disse Zabini perspicazmente.
Snape crispou com orgulho ao ouvir: – Um sonserino sempre sonserino! – comentou e logo depois disse mantendo o tom de vaidade: - Eu tenho tanto interesse quanto você, Zabini, de manter a Casa em pé e zelar por Hogwarts!
E logo depois, o professor saiu dali esvoaçando a capa negra pelo corredor que daria nas masmorras.
Vamos! Está quase na hora do jantar! – disse Mione puxando Ron e este Harry.
Valeu, Zabini! – disse Potter agradecendo.
De nada! – respondeu.
No salão principal, todos os professores e funcionários da escola estavam presentes inclusive os examinadores dos NOM´s e NIEM´s a mesa.
A profa. McClaggan estava lá e parecia pálida, mas o que mais chamava atenção dos alunos é que todos estavam comentando sobre a profa. de DCAT e o que ela representava para Hogwarts. Ela não era descendente de Gryffindor, mas sim de Slytherin. A maioria de Sonserina já a respeitava, agora o que parecia que todos faziam o mesmo. Bem! Isto foi o que Bletchley comentou na entrada do salão.
No início do jantar, mais alguns borburinhos se formavam além do que já era comentado pelos corredores.
Ah! Tem uma coisa que acabei de ouvir do pessoal de Corvinal!– disse uma garota de lufa-lufa que Harry não conhecia comentando na mesa ao lado com cara assustada.
O que? – um garoto curioso.
Comentam pela escola que a profa. McClaggan está estranha!... – disse a menina.
Continua! – disse o colega curioso.
Dizem que ela está chegando atrasada na primeira aula de DCAT pela manhã, ou seja, o pessoal do segundo e terceiro ano! – disse ansiosa.
É verdade!.. Ela também tem não vem fazendo muito esforço físico! Parece que tudo que faz toma energia dela... E ela chega ficar pálida e tonta a ponto de quase desmaiar! – comentou outra pessoa.
Sabe! Eu fiquei sabendo que ela passou um período do intervalo no banheiro das meninas! Parecia que estava passando mal!... – disse uma outra voz feminina. Harry permaneceu quieto para ouvir o que estava acontecendo.
O que será que ela tem? – perguntou alguém.
Harry olhou para mesa principal e viu que Lara estava mais pálida do que o início da refeição. Ela colocou a mão a boca e parecia com expressão enojada na face. Levantou dali e saiu repentinamente sem pedir licença pela porta colateral.
Todos olharam para o prato à frente como se tivesse algo errado ali.
O que houve com ela?... A comida de Hogwarts é uma das melhores no mundo bruxo! – comentou Ron e logo depois abocanhou uma coxa de frango assado.
Realmente, era o assunto do momento entre os alunos da escola. A professora estava diferente.
Ela está maluca! – disse Pansy Parkinson numa roda de amigas, enquanto Harry passava para se juntar a Gina, Luna, Mione e Ron que estavam sentados numa pedra a caminho da cabana de Hagrid. Neville tinha ido a Londres no Hospital St. Mungus rapidamente, pois algo tinha acontecido algo com os pais dele.
Chegando perto do grupo de amigos...
Só se fala da professora!... Isto é muito chato! Falam dela parecendo que ela é de outro mundo que não seja dos trouxas e muito menos dos bruxos! Parece até o que fazem comigo aqui na escola! – comentou Luna olhando para Lagoa.
Ron olhou incrédulo para Corvinal, pois Luna era considerada doida, mas ela tinha razão naquele momento.
Harry não disse nada, sentou ao lado de Gina que o abraçou e depois recostou em seu ombro. Quando iam se beijar...
Bem! Pelo menos tenho uma boa e má notícia! – disse Neville aparecendo do nada.
Qual? – todos curiosos ao mesmo tempo.
A boa é a minha mãe! Ela está melhor agora!... A má que ela deu um ataque histérico dizendo que eu não era o Neville... que o filho dela era menor, era um bebê! – disse Neville.
Pondere, Neville!... A ultima vez que ela te viu, você era um bebê! Essa deve ser a memória dela! – disse Mione sentando ao lado do amigo.
É verdade! Eu entreguei meu álbum de fotografia mostrando meu desenvolvimento! Os curandeiros vão usa-lo para recuperar para ela fazer associações!... O que é mais interessante é que minha mãe não largava a foto que Lara deu a ela naquela noite que estivemos em St. Mungus!... Ela dizia ter saudades de Lílian, Lara e Narcisa! E beijava a foto, três vezes seguidas... – Neville pensativo.
Deve ser isso que trouxe algumas lembranças nela, Neville! Isto pode significar que a maldição de tortura pode ser desfeita!.. E os curandeiros podem estar investigando isso!.. Larissa fez bem entregar a foto e conversar com a amiga!... Ainda mais que sua mãe achava que ela estava morta! – comentou Hermione e Ron concordou.
Luna se aproximou, assim como, Harry e Gina em volta de Neville. De repente, alguém passou correndo no lado deles. Logo atrás, vinha Draco, Pansy, Crabbe e Goyle.
Quem é? – Gina curiosa.
A professora McClaggan! – disse Mione.
Por que ela está correndo? – Neville assustado.
Vamos segui-la e saber o porquê? – Harry já correndo e seguido por Gina. O restante os seguiu.
Harry alcançou Draco e seu bando.
Você não deveria estar em sua função, Malfoy? – Harry segurando a raiva.
E estou Potter! Tanto que estou aqui! – respondeu asperamente Draco.
O grupo de amigos e de sonserinos pararam a uma distância da professora que ajoelhou e A professora de DCAT desceu até a beirada do Grande Lago. Ela ajoelhou e pegou um pouco de barro do chão. Então:
Argh! Que nojo! Ela está comendo barro! – disse Parkinson com asco. Draco também fez cara feia:
Ela está maluca! – disse Malfoy.
Ela não é maluca! – irritou Potter se virando a Draco.
Mas também pudera, dizem que com esta notícia toda, ela esteja enlouquecendo!.. – comentou Pansy.
Você é que louca julgar as pessoas pelos seus atos sem saber ao certo do que está realmente acontecendo, Parkinson! – retrucou Gina fitando Pansy.
Humf! Ela não come comida normal da escola e vem comer terra? Isso é insanidade! – insistia Draco apontando para professora que lambuzava com o barro.
Ron e Neville seguraram Harry para ele não avançar em Malfoy que saiu dali dando gargalhadas.
Pode ter certeza que agora toda a escola vai ficar sabendo o que aconteceu! – disse Luna olhando para o alto das arvores. Todos concordaram observando Larissa que continuva a comer terra molhada.
