Cap 27: O "traidor" da Ordem

Hogwarts inteira era puro comentário nos corredores sobre a professora e pra piorar mais uma vez, Rita Skeeter apimentou a notícia aumentando ainda mais que seria a maldição do cargo da disciplina de Defesa Contra Artes das Trevas neste últimos 5 anos. E coincidência ou não isto acontecia, nenhum professor conseguiu terminar o ano letivo nesta matéria. Sempre aconteceu algo: Quirrel morreu, Lockhart ficou louco e sem memória, Lupin por ser lobisomem, Moody "passou mal", Umbridge enlouqueceu depois que voltou da Floresta Proibida. Agora, parecia sina naquela cadeira escolar.

Eram bastante perceptíveis os borburinhos, alguns que comentavam que a professora fica reclusa em seu escritório e em seu quarto. Raramente aparecia. Quando queria um livro na Biblioteca, pedia a um elfo domestico para pegar, assim como, uma refeição. McClaggan não comparecia mais aos jantares no salão principal.

Você está sonhando com Voldemort, Harry? – perguntou Luna displicentemente sentando a mesa grifinória.

Shss! Fala baixo! – cutucou Neville.

Harry negou.

Pelo menos, você não está sonhando! – comentou Ron garfando uma batata cozida.

E por falar em sonho!... Hermione e as runas? – Harry curioso.

Nada! Ainda não encontrei as perguntas corretas pra as respostas das Runas! – disse desanimada. – Acredito que estou sem mais sem idéia de associação! Preciso de mais conhecimento sobre a história de vida dos fundadores pra raciocinar!

Como assim? – Gina curiosa

Mais sobre o relacionamento entre Rowena e Salazar!... Larissa pode carregar em seus sonhos, as memórias de seus antepassados!.. Há não ser que... – Hermione olhou pra Harry.

Potter pensou em ir ao mausoléu do cemitério, mas na confusão esqueceu de perguntar como se fazia pra entrar na porta secreta atrás do Gryffo.

Ai! Que pena! Rowena poderia nos dar respostas! E também seria fantástico trocar algumas idéias com ela! – Hermione que parecia ter um fio de esperança, apenas lamentou o fato.

Quando acabou o período do jantar, todos se retiraram para suas casas. Harry chegou ao quarto e viu o diário de Larissa. Então, pegou-o, saiu dali e foi ao jardim central de Hogwarts com o diário na mão. Chegando lá, olhou para a janela do quarto de McClaggan e pensou em começar relê-lo, mas não onde parou e sim, nas últimas páginas. Para surpresa de Harry, não era a letra de Larissa e Sirius surgiu a sua frente:

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Hogwarts, 30 de junho de 1977.

Cara Larissa,

O que eu escreverei aqui, você não saberá, pois roubei seu diário com suas fotos. Não devolverei, pois sei que você irá pra longe de mim. Amanhã mesmo, você sairá de Hogwarts para França seguir os seus sonhos de ser Alquimista. E esta será minha única lembrança de sua presença.

Gostaria de dizê-la que nestes dois últimos anos, eu errei. Errei por sentir que poderia te perder para aquele sonserino imbecil. Não suportaria em saber que ele te toca ou troca uma simples conversa com você... /quote

A expressão facial de Sirius era de raiva neste momento.

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... Eu queria lhe dar uma lição. Já que ele queria arrumar a desculpa de expulsão de mim e dos meus amigos, mostrei-lhe o nosso segredo sobre Remo. Tiago apareceu do nada e o salvou.

E eu ameacei Snape para ele não tocar em você... Errei! Pois soube de Lílian que você estava a sofrer por estes últimos anos por aquele ranhoso, por gostar dele e ao mesmo tempo por me amar e eu não retribui a sua altura.

Percebi seu amor é forte, mas eu não sei o que há em mim. Quero-te, mas não mereço tal amor. Você é muito forte, sofre por mim! Não mereço seu sofrimento. Quero vê-la feliz sempre... mas não sou aquele que pode te fazer feliz e acredito que Snape também não.

Puxa, Lara! Por que você gosta do Ranhoso? O que ele tem? O que ele te /quote

Sirius parou um pouco de escrever e lágrimas escorriam de seu rosto e depois respirou profundamente retornando

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Por isso, não quero que você não saiba pelo que eu fiz, por agora saber que você gosta dele...Talvez você não me perdoe pelo o que eu fiz com Snape e disso que tenho medo de você descubra isso e não queira mais me ver! Espero que um dia me perdoe por fazer isso tudo!

Sinceramente,

Sirius/quote

Black deixou o diário aberto e algumas lágrimas caíram sob o papel e uma fumaça cobriu as vista de Harry.

Logo depois, foi seguido um momento de silencio quebrado pelo som por uma voz conhecida:

Harry! Harry!

Hã!.. Ah! Oi, Mundugus!... O que está fazendo aqui? – Harry estranhando.

A Ordem!.. O pessoal estava reunido aqui em Hogwarts agorinha mesmo na sala de Dumbledore! - respondeu Dungus sorrindo.

Humm! O que está acontecendo? – Harry curioso.

Bem! Dumbledore confia muito em você, então, não fará mal se te contar, não é verdade? – Fletcher olhou para os lados.

Há suspeita de ação dos seguidores próximos a Dufftown! Ainda mais que se sabe da fraqueza que Larissa vem sentindo!... As notícias correm, Harry! Pelo jeito o Lorde deve se apressar se quiser um sangue puro e também saudável, não acha?... Qualquer momento, ela pode ser capturada!... Por isso ela não pode sair das redondezas de Hogwarts! Não mesmo! – comentou Dungus.

E o que planejaram? – Harry mais curioso.

Bem! O mesmo de sempre e o que Moody sempre alerta: Vigilância Constante!.. A minha função será ficar em Hogsmead! Ficarei disfarçado, claro! Para poder ter acesso a toda vila! – Mundugus deu uma piscadela a Harry.

Sabe! Estamos vigiando também a professora! Nós da Armada!

Humm! Muito bom, Harry! Parabéns a vocês! Vocês nos ajudam e nós ajudamos vocês! Não é verdade? – Dungus deu umas cotoveladas de leve em Harry que concordou com ele.

Bem! Antes de ir para pousada, gostaria de pedir um favor Harry! – Mundugus apreensivo.

Sim, claro, Dunga! – Harry sorrindo.

Você vai a Hogsmead neste domingo de Páscoa?

Sim! Vou! – disse Harry lembrando de Gina.

Então! Você poderia levar chocolates para mim! Ainda mais que sei que Larissa faz uns deliciosos! – Dungus lambeu os lábios.

Verdade!.. – Harry deu uma gargalhada.

Peraí! Melhor ainda! Já sei... Pede Larissa para levar os chocolates dela pra mim! Já que ela está me devendo um favor! Eu adoraria de vê-la e ainda saborear aquelas delícias que ela faz!

Harry concordou. Fletcher despediu e se foi.

Potter saiu dali e foi caminhando para Torre Grifinória para dormir.

Depois do término da aula de DCAT, Harry foi conversar com a professora mais uma vez.

Harry! Por favor! – advertiu Lara desanimadamente.

Ele está mentindo! Eu senti isso! – disse Harry com veemência.

O que Snape disse é verdade, Harry! Um Comensal me lançou uma maldição! Não consegui lutar contra isso! Pronto! Mais nada!... Depois eu não me lembro de mais nada! – disse Lara sentando na cadeira.

Você está passando mal, Larissa! Você foi até a Madame Pomfrey? – Harry preocupado.

Não! Não é nada de mais! – disse Larissa ainda desanimada.

Você deveria olhar isso! – Harry sugerindo.

Eu vou olhar! Não se preocupe!.. Por favor, Harry! Os alunos do terceiro ano estão entrando para aula!.. E se não me engano, você tem poções agora!... Melhor ir! – disse Lara levantando e saindo pela porta do escritório.

Mas?

Saia, Harry! – alertou Lara em tom mais forte.

Harry saiu bravo dali e foi para as masmorras.

O cheiro da poção borbulhando nos caldeirões era visivelmente forte, por isso Harry encontrou a porta aberta da sala. Entrou sobre o olhar atento e astuto do professor Severo Snape.

Atrasado, Potter! – disse Snape com desdém.

Eu sei, senhor! – disse Harry com um sorriso amarelo entre os dentes

Percebo um tom de rancor, Sr. Potter? – Snape com um sorriso malicioso nos lábios. – Cinco pontos a menos para Grifinória pelo seu atraso!.. E talvez assim você aprenda a não perder seu tempo com a profa. McClaggan, já que ela passa por um momento.. humm! Digamos!.. Bastante incomum e fora do normal! – Snape com ar de superiodade.

Harry sentou bruscamente e disse: - Realmente! Eu não me importo, senhor!

Como disse? – Snape frisou a testa.

Leia meus lábios: Eu não me importo! – Harry bravo.

Petulância! Menos cinco pontos, Potter! – Snape nervoso.

Continuo não me importando com que você pensa de minha atitude ou meus atos! - Harry aumentou levemente o tom da voz desta vez com mais firmeza.

Harry! Pega leve! – disse Neville baixinho e puxando o uniforme do amigo lhe chamando atenção.

Então, não se importará, caso tire cinqüenta pontos! – disse Snape desdenhoso.

Não me importará! Estava com a professora McClaggan sim! Eu me preocupo com ela! Ao contrario com certas pessoas que só se preocupa com o próprio umbigo e faz coisas apenas para ter reconhecimento do diretor em vez de ajuda uma amiga neste momento... humm!.. Digamos!... Fora do normal! – disse Harry e nesta ultima frase imitando a voz do professor Snape.

DETENÇÃO, Sr. POTTER! – disse Snape raivoso com ódio em seu olhar enquanto levantou abruptamente de sua cadeira. – E ESPERO Q...

Com licença, professor! - de repente, Gina Weasley entra rapidamente pela sala de aula. Seu rosto assustado e a respiração ofegante, indicava algo de errado aconteceu.

Srta. Weasley! Quanta audácia entrar na sala de aula assim e ...

Desculpe-me, professor! Mas é a profa. McClaggan... Ela desmaiou em pleno corredor... Procuramos Madame Pomfrey, mas ela foi para Hogsmead!.. E não sabíamos quem recorrer... – Gina estava pálida e falava rapidamente.

Ao mesmo tempo em que a caçula dos Weasley falava, o rosto de Snape transfigurou. De raiva da discussão que estava tendo passou para uma palidez e olhos arregalados. Saiu dali de supetão indo às escadas.

E você vai ficar parado aí? – perguntou Draco a Crabbe.

Não! – respondeu.

Então, todos saíram da sala de poções seguindo o professor. Harry pegou Gina pela mão e correram para o corredor onde estava a professora.

O que aconteceu? – Harry perguntando a Gina.

Ela estava indo dar aula sobre Bicho papões! E passando perto da escadas das masmorras, ela parou e desfaleceu no meio dos alunos do terceiro ano!... Eu e Luna saímos de onde estávamos no jardim, enquanto um dos alunos foi chamar Madame Pomfrey!.. Sem sucesso...! Então pensei no Snape que era o professor mais próximo... – Gina respondendo.

Chegando lá, Snape já foi informado do ocorrido. Pegou Larissa no colo.

Alunos do terceiro ano, como professor substituto de DCAT, eu quero uma dissertação completa sobre Bicho-papões.. Definição, características e a forma de eliminá-lo! E pra hoje até o final do dia!.. Vão! – disse Snape bruscamente.

Depois se virou e viu o grupo do sétimo ano todo ali.

O que vocês estão fazendo aqui? Voltem para sala! – ordenou de maneira áspera.

Enquanto todos retornavam, Snape pediu a Draco para assumir a aula.

Levarei a profa. McClaggan a enfermaria e ficarei lá até Madame Pomfrey retornar!

Harry fechou a cara. Lembrou das palavras de Mundugus, poderia ser a chance de ouro de Snape levar Lara pra Voldemort.

Harry? Aonde você vai? – Gina ansiosa.

Não vou deixar Snape sozinho com Lara! Vem comigo?

Sim! – disse Gina rapidamente.

E eu também! – Luna prontamente.

Seguiram o professor. Chegando lá observaram que Snape a deitou na cama da enfermaria. E sentou numa cadeira ao lado e parecia pensativo ao olhar Larissa desmaiada. O trio ficou na entrada da porta vendo a cena e se Snape daria o bote.

Não me parece que ele fará algo, Harry! – comentou Luna sussurrando. Gina concordou.

Potter não disse nada e voltou para olhar os professores.

Snape levantou e apontou a varinha para a janela e um pássaro fantasma emergiu dali para fora.

Será que é um aviso para o Lorde? – sussurrou Gina.

Não parece! – respondeu Luna. Harry já tinha visto aquele feitiço feito por Dumbledore para chamar Hagrid.

Neste instante, o diretor de Hogwarts apareceu por trás do trio, assustando-os, mas ele não falou nada. Apenas os olhou e entrou calmamente dentro da enfermaria.

O que houve, Severo? – o diretor se aproximando de Lara.

Não sei o certo, diretor! Ela desmaiou! – Snape com dúvidas em suas colocações.

Humm! Vejo que não é nada demais! – comentou Dumbledore olhando-a por cima de seus óculos de meia lua.

Estou apreensivo, senhor!– Snape mudou o tom da voz com uma indiscutível ansiedade.

Somos dois, Severo! Sei que estás pensando! – Dumbledore tranqüilo.

Não sei se devo fazer isso? – Snape com receio no que dizia.

Eu sugiro que faça o que tenha que fazer, Severo! O mais rápido possível! – Dumbledore mais sério agora e fitando o professor Snape por cima dos óculos.

Senhor! Não será bom! Eu...? O senhor sabe!... Entregá-la o que eu... – Snape com olhar assustado.

Faça o que tem que fazer! – insistiu o diretor.

Senhor! Se eu fizer, não serei mais útil a Ordem! – disse Snape lamentando.

A decisão está em você! – o diretor estava segurando a mão da profa. McClaggan e mal terminou dizer, ela abriu os olhos.

Humm!.. O que aconteceu? – Lara confusa.

Madame Pomfrey que parecia que já sabia o tinha acontecido entrou apressadamente a enfermaria:

O que os alunos estão fazendo aqui? Vão! Vão... Saiam! Deviam estar em sala de aula! – disse Papoula rapidamente, e logo depois "expulsando" o diretor e o professor Snape e dizendo que agora estaria tudo sobre controle.

Ao sair dali, os olhares de Snape e Harry se encontraram. Parecia que faíscas saíram dali.

Venha, Severo! – disse Dumbledore. Snape saiu dali seguindo para a sala do diretor.

O sinal tocou. A confusão dos corredores começou a se formar. A maioria dos alunos estava alvoroçada para irem passar a Páscoa com a família.

Harry! Dumbledore sabe! Sabe de Snape! – disse Gina, enquanto voltavam aos dormitórios. Potter ficou mudo enquanto caminhava. Seus pensamentos procuravam raciocínio para o que estava acontecendo.

Fala, Harry! – insistiu Gina.

Vamos falar com seu irmão, Hermione e Neville! – respondeu.

Ok! Eu vou ficar em Hogwarts e estarei na Torre Corvinal! – disse Luna se afastando do casal grifinório. Gina fez de cara fechada para amiga.

Venha, Gina! – Harry puxou a Weasley.

Chegando na Torre Grifinória, falaram com os amigos do que ouviram:

Não pode ser! Por que Dumbledore seria a favor de entregar Larissa a Voldemort? Não faz sentido... Não deve ser isto que eles falaram! – deduziu Mione pensativa.

Pense, Hermione! Voldemort deve ter pressionado Snape a entregar Larissa para ele para indicar caso ele seja ainda leal a ele...! Dumbledore deve ter surtado de vez! Lembra? – Ron fixando os olhos na namorada. Harry estava com seus olhos voltados e fixos para lareira.

O Snape é bom Oclumente, Ron!... É aí onde eu não entendo! Se for isso, então por que Dumbledore instigou a Snape fazer o que tem que ser feito!... Parece que Dumbledore quer que Snape faça como se estivesse escrito... Peraí!... – Mione parou de andar e ficou reflexiva.

O que foi, Mione? – Ron curioso e logo depois Granger subiu os degraus e foi aos dormitórios das meninas.

Eu odeio quando ela faz isso! – comentou Rony cabisbaixo. – E você, Harry, o que pensa?

Vamos reunir a Armada? – Gina sugeriu.

Péssima idéia! – lamentou Neville.

Por que? – Ron curioso.

A maioria dos integrantes vai passar essa Páscoa com os familiares! – disse Neville desanimado. – Eu ouvi deles mesmos!

E eles não me falaram nada! – disse Harry nervoso.

Não os culpo, Harry! Com esses negócio e boatos que Voldemort pode aparecer nas redondezas de Hogwarts, mesmo aqui sendo seguro! Estão com medo que essas defesas do Castelo caiam e ataquem os alunos! Os pais estão preocupados... – completou Neville.

Ron engoliu saliva.

E quem vai ficar? – Harry curioso.

Além de você, Ron, Gina, Hermione e eu... Luna, Zabini, Bones e por incrível que pareça, Malfoy! – Neville mais desanimado.

Não acredito! A escola inteira e só a gente?... E ainda, Draco Malfoy aqui!.. iNinguém merece/i! – Ron abismado.

Olha! Sabemos que a Ordem está aqui e nas cidades e vilas próximas! Deve ter aurores a paisana pelas redondezas!... Outra... Neste domingo, iremos a Hogsmead e levaremos Larissa até Mundungus... Ela estará segura se estivermos em grupo e ainda com alguém da Ordem!... Não deixaremos Snape fazer o que ele tem que fazer, mesmo pela loucura de Dumbledore não falar coisa com coisa!... Nós a manteremos segura até a Armada voltar! – disse Harry afirmando com convicção cada palavra que saía da boca.

iHarry Potter estava num lugar escuro, o coração disparava de ansiedade. Então uma luz apareceu como se fosse um patrono. Só que não era um animal, mas sim um vulto de gente:

Oi! – uma voz de criança.

Oi! Quem é você? – Harry sem entender.

Jogue! – disse uma menina que tinha cabelos lisos e compridos, ele não conseguia ver o rosto dela. Ela apontou para algum lugar.

Jogar o que? E aonde? – Harry olhando para um quadro vazio com bordas verdes e prateadas.

Slytherin! Deve voltar para Hogwarts!... Atire aquilo que estás em sua mão! Pois é a resposta... a ligação e união das Casas! Jogue e eu viverei! – disse a voz da menina que aparentava uns quatro ou cinco anos de idade.

Harry olhou uma pedra verde que possuía um brilho interno e algo chacoalhava em seu bolso. Colocou a mão dentro e tirou o pomo que estava inquieto.

Mas? – Harry se voltou pra garotinha que não estava mais ali./i

Potter acordou assustado pensando em Larissa. Olhou para os lados, Ron e Neville estavam dormindo ainda. Olhou para o relógio e viu que quase dez horas da manhã. "Nossa! Eu dormi muito!", pensou. Trocou de roupa e saiu dali correndo. Engoliu o café da manhã na sala comunal e foi para Torre Corvinal.

Encontrou Dobby que arrumava o quarto da professora:

Dobby!

Olá, Harry Potter! – o elfo com um sorriso.

Tudo bem? E Larissa? – Harry com certa pressa.

Sim! Harry Potter!... A princesinha é uma pessoa adorável! Ela tratar bem Dobby e Dobby ajudar princesinha!...

Que bom, Dobby!... Onde ela está agora? – Harry olhando para os lados.

Lá fora! – respondeu o elfo apontando para a varanda, logo depois afofando o travesseiro da cama.

Harry foi até a varanda procurando a professora, mas ela não estava lá.

Olha, perto da cabana de Hagrid! – disse Dobby.

Sim! Larissa estava lá com Aurus II, o augúrio de Harry e estava próximo a casa do guardião das chaves de Hogwarts. Harry se despediu rapidamente de Dobby e foi correndo ao encontro dela.

Se aproximando, viu que Lara estava concentrada cariciando a fênix irlandesa que soltava pios baixinhos aparentando tristeza.

Chuva! Pra ser mais exato, uma garoa!... Vai ser bom para estas flores! – disse Hagrid transplantando as mudas para o solo.

LARISSA! QUAL É O PONTO DO CHOCOLATE? – gritou Máxime de dentro da cabana.

McClaggan deixou carinhosamente a ave no poleiro e saiu de onde estava entrando na casa.

Ah! Não tinha te visto chegar... Olá, Harry! – Hargrid com sorriso no rosto.

Oi, Hagrid! O que está fazendo?

Flores de Liz, Harry! Em maio e junho, estes campos ficaram floridos na primavera! – Hagrid abrindo os braços de satisfação.

E a professora McClaggan? – Harry demonstrando curiosidade.

Está lá dentro com Olympia!... Humm! Chocolate com morangos silvetres!... Colhi os últimos pela manhã para Lara... Ela também vai testar chocolate quente com conhaque! Humm! Para este final de friozinho do inverno... muito interessante! Só de pensar, dá água na boca!... – Hagrid suspirava e lambia os beiços, enquanto entrava junto com Harry na cabana. – E ainda bombons trufados com um toque de licor cremoso irlandês! (nota da autora: Baileys', gente, uma delícia)

O cheiro de chocolate exalava no local. Harry fechou os olhos e se sentiu tranqüilo. Larissa e Maxime cantavam alegremente.

Olá, Harry! Prova este com licor! – disse Olympia suspirando também ao provar. – Só, Lara mesmo! Eu não daria conta disso! Esta alquimia é fantástica! Nenhuma poção tranqüilizadora ou da paz, faria o mesmo efeito que isso faz!

Que isso! – Larissa sem graça. – O que mais me alegra é alegrar os amigos! Isso já me basta! – concluiu abraçando Harry.

Potter sorriu e lembrou de Mundungus que queria provar aquelas delícias.

Mundungus gosta destas delícias... – Harry.

Verdade, Harry! Pena que ele está em Londres! Desde o casamento que não o vejo! Adoro ele! – Lara interrompeu Potter.

Mas é isso que queria lhe dizer, Larissa! Mundungus está em Hogsmead, a serviço da Ordem! E está sozinho e louquinho pra comer alguns chocolates nesta Páscoa!

Tadinho! Sozinho... e Alvo não me disse nada sobre isso!.. Então, maravilha! Vou vê-lo e e retribuindo o favor que ele me fez em St. Mungus! – disse Lara feliz – E este chocolate quente será para ele em especial!

Hagrid fez cara feia de desagravo.

Pode deixar, amor! Eu faço um pra você! – disse Olympia abraçando Rubeos e todos riram ali.

Harry passou o resto do dia junto de seus amigos e claro sempre que observando a professora de longe aonde ela ia.

A cena era interessante de se ver do grupo: enquanto a Larissa caminhava na borda do lago, Harry e Gina sentados e recostados juntos numa pedra; Ron e Hermione de mãos dadas passeavam por ali perto; Luna ficava olhando para as borboletas que saíam de uma casca de árvore seca; Susana e Blaise ficavam conversando e entre um momento e outro soltavam gargalhadas; Neville lia seu livro de herbologia debaixo de uma árvore onda a neve derretia e caía sobre ele, incomodando-o.

Vai sair todo molhado, Longbotton! – disse Draco se aproximando. Harry levantou a cabeça para ver o que estava acontecendo.

Neville não respondeu a Malfoy.

O que houve? O gato comeu sua língua, Longbottom? – Draco novamente.

Deixe-o em paz! – disse Susana se aproximando com Zabini ao lado.

Olha! Neville arrumou uma namoradinha! – Malfoy com cinismo.

Draco! Por que você não fica na sua? – ponderou Zabini.

Se enxerga, Zabini! Você traiu os sangues puros! Você é mestiço e como ousa se colocar desse jeito? – Draco com ar superioridade.

Você é que devia se enxergar!.. Cadê seus amigos!.. Está sozinho! Abandonaram-te! E você está aqui azucrinando nossa cabeça, pois não tem nada de melhor pra fazer!... Sua cabeça é oca demais!... Presa a infantilidade de ficar se achando superior numa coisa que você não é!.. Você e nós somos iguais em pureza de sangue e, no entanto, você me trata como qualquer... Eu sou sangue puro e não sou de Sonserina... pois minhas características e minha escolha são de Grifinória... Agora, com todo respeito, larga do meu pé!... Estou cansado de receber seus feitiços!... – disse Neville de maneira indiferente e virando as costas para Malfoy.

Zap! Um feitiço lançado por Malfoy ia certar Neville que mesmo de costa parece que percebeu e desviou se virando e mandando um outro feitiço rapidamente que colocou Draco com um nariz igual ao do proferssor Snape. Todos riram, Malfoy saiu dali correndo tapando o nariz adunco.

Muito bom, Neville! Que reflexo? Como você percebeu que Malfoy lançou o feitiço? – Ron curioso.

Não sei! Parece que usei a máxima do prof. Moody, Vigilância Constante! – comentou Longbottom.

Na minha opinião, são as aulas de DCAT! Vocês estão tão concentrados que parecem que lêem o pensamento do outro! – disse Luna com uma tranquildade. Hermione sorriu e concordou com Luna.

Sim! Concentração para um bom feitiço! – disse Mione abraçando Ron e voltando ao passeio.

Malfoy não vai importunar mais Neville depois disso! – riu Ron voltando ao passeio com Mione. Susana, Blaise e agora Neville voltaram a conversa. Gina pegou na mão de Harry e voltaram para a pedra, Luna os seguiu.

Larissa estava sentada numa pedra de frente ao lago. Parecia meio desolada.

Harry percebeu a aproximação do diretor de Hogwarts até a Lara. Pediu licença para Gina e Luna que continuaram a conversa e foi em direção aos professores.

Chegando perto e se escondendo atrás de uma moita, começou a ouvir o dialogo entre os dois:

Você sabe que devo partir! Antes do ano letivo acabar!... – Larissa cabisbaixa.

Sim! Eu sei! – Dumbledore calmamente conjurou uma cadeira para se sentar.

E acredito que vá me dizer que eu devo me apressar, não é, verdade? – Lara preocupada. – Você sempre me dizia para fazer isso? Para não sofrer com tudo que está acontecendo!

Sim! Mas sempre respeitei seu tempo!.. A única coisa é que me preocupa! É que Tom quer você!.. E para protegê-la, eu preferia você já estivesse longe daqui! Longe dos olhos dele! – Dumbledore parecia preocupado também. – Por outro lado, foi bom! Assim eu aprendo com meus erros!.. Você sabe que a tenho como filha, Lara!... E quanto ao Harry tenho um afeto a ele em especial!.. Não só pelo fato de Tiago e Lilian terem me pedido para cuidar dele caso algo acontecesse aos dois!... Mas por Harry ser especial!... Bem! Eu queria proteger você, como ao Harry, mas nós, pais e responsaveis, não podemos prender os filhos! Temos que deixa-los voar para descobrir o mundo!... Eu lhe ensinei tudo que eu sei, Lara!... E Harry está sendo ensinado por você, Severo e os demais professores!

Por você também, Alvo! – Larissa sorriu.

Sim! Mas jovens são difíceis de lidar!... Fase difícil! Humores instáveis, tudo posso, tudo quero! – comentou Dumbledore.

Harry tem uma história por trás disso tudo! Devemos lembrar! – Lara fixando seu olhar no reflexo da água.

O que me lembra, senhorita! Que você também!... Da mesma forma que disse ao Harry, eu errei por esquecer minha juventude! E não quero errar de novo!... Tudo ao seu tempo! Você saberá a hora certa de partir!... – disse Dumbledore.

Por um momento, um silêncio se fez. Apenas o pio de Íris, o falcão de Larissa voava no céu.

Eu não quero! Abandonar aqueles que eu amo de novo! – Larissa começou a chorar.

O diretor abriu os braços e Larissa foi a sua direção. Ela sentou no colo dele e ficou ali em silencio. - Chore! Suas lágrimas curarão suas feridas!

No dia seguinte, a manhã de Páscoa parecia que tudo em Hogwarts estava deserto. E estava perfeito, Snape foi chamado a Londres para um serviço da Ordem. Essa notícia foi dada ontem à noite pelo Hagrid, depois da trigésima rodada de chocolate quente com conhaque que ele tomava em pleno salão principal.

Harry estava indo a Torre Corvinal buscar a profa. McClaggan, enquanto, os amigos esperavam na porta de entrada da escola.

Caminhando em pleno jardim:

Harry, só um minuto! Lembrei de uma coisa! – disse Lara descendo as masmorras rapidamente. Potter sentou no banco para esperar.

Quando viu a profa. Trelawney andando desorientadamente pelo corredor. Harry saiu de onde estava e foi ver o que está havendo com ela.

Professora? Está passando mal? – Harry preocupado e assustado.

Se aproximando, a professora encostou-se à parede e começou a falar em uma voz estranha novamente. Aquela mesma voz que ouviu no terceiro ano e a mesma voz que ouviu da penseira de Dumbledore:

iOs irmãos de sangue se reencontrarão hoje...

e aquele que abandonou Hogwarts... deverá voltar

Entretanto não será fácil, um dos seus herdeiros terá que morrer para seu retorno!

A resposta está na chave! Existe a chave! A chave de união dos fundadores está naquilo que os uniu aos longos dos anos, de geração a geração! E esta chave não pode ser quebrada, pois será a destruição do mundo bruxo e trouxa/i

A professora saiu dali gritando e correndo para Torre de Adivinhação. Harry assustado como sempre das outras vezes, tentou guardar o que ela tinha dito, mas não conseguiu de tão rápido que ela disse e seu pensamento foi interrompido por Larissa que apareceu por trás e com Draco Malfoy

Harry! Você não se importa que Draco ir conosco para não ficar sozinho aqui em plena Páscoa! E também tenho um presente para você, mas vamos te darei no caminho ao encontro com Mundugus! – disse Larissa com sorriso no rosto, enquanto Malfoy e Potter "rosnavam" um com o outro. – Então, vamos!

Quando Draco estava mais a frente deles. Lara disse:

Eu chamei Draco, pois ele estava sozinho e sem companhia!.. Ele é garoto solitário! Sinto-me solidária a ele! Eu sei o que é sentir sozinha! Ele sente falta de algumas coisas! Como o carinho do pai! Ao contrario de Narcisa que deu muito carinho a ele!... O problema é que ele foi muito mimado no meio de tanta pompa e riqueza!... Agora que ele está em situação diferente foi difícil para ele aceitar algumas verdades! A vida dele foi feita com ilusões e mentiras!.. Lucius não é aquilo que Draco sempre admirou!

Harry não respondeu.

Não pense que ele é mau! Ele apenas age assim por querer atenção! Vai por mim! – disse Lara. – Mudando de assunto! Quero lhe dar isso!

Ela entregou um camafeu que Harry viu outra vez em cima da penteadeira no quarto da professora. – Esta é Rowena! Salazar deu de presente a ela antes de ir embora de Hogwarts! – Larissa apontou para o desenho cravado na pedra.

Porque você está me entregando isso? – Harry curioso.

São as coisas mais valiosas que possuo e é o meu passado que lhe entrego, Harry! Minha história está aí!.. Quero que você cuide para mim!

Você vai embora, não é? – disse Harry que parou de andar.

Como assim...? – Larissa assustada.

VAMOS, HARRY! – gritou Ron no final do corredor ansioso para partir.

Depois que voltarmos de Hogsmead, falaremos sobre isso! – Larissa apreensiva.

Encontraram com os outros e seguiram a vila bruxa. Foi tranqüila a caminhada sem intercorrências e nem brigas entre os garotos. Draco ficava ao lado de Larissa iam na frente, seguidos por Gina e Harry de mãos dadas e a trás deles Ron e Hermione, Luna, Susana, Blaise e Neville.

Chegando à vila de Hogsmead, foram ao Três Vassouras para ver se Mundungus estava lá, mas não encontraram com ele ali.

Quando saíram deram de cara com uma bruxa mal vestida que perguntou se tinha chocolate quente pra esquentar do frio. Larissa tirou uma garrafa térmica e quando já ia entregando-a a senhora, esta retirou o capuz:

Dungus? – Lara com surpresa.

Shss! Não falem meu nome, eu estou a serviço da Ordem! – disse sussurrando. – Venham comigo. Seguiram-no até uma pousada onde entraram no quarto que ele se hospedava.

Nossa! Isso é uma benção! – disse Fletcher saboreando os chocolates.

Fico feliz que tenha gostado, Mundungus! – Larissa feliz. – Gente! Este quarto está apertado demais para ficarmos todos aqui! Além do mais, vocês podiam dar uma volta por Hogsmead, enquanto eu fico com Dungus aqui! Vão! Vão se divertir! Eu estou bem!

Tudo bem! Nós estaremos bem aqui! – disse o amigo se lambuzando com os bombons.

Todos saíram dali e foram para a rua principal de Hogsmead. Draco acompanhava o grupo meio a contragosto, mas como não tinha outra opção apenas manteve a uma distância razoável.

Nós podíamos ir a casa de chá? – sugeriu Gina e a outras garotas concordaram.

Eu queria ir a Zonko´s! – disse Ron. Agora foram os garotos que concordaram.

Temos um impasse aqui! – disse Draco perspicazmente. Todos olharam para o sonserino que respondeu: - Seria mais fácil dividirmos, as meninas vão à casa de chá e nós vamos a Zonko´s! E combinamos de encontrar na Dedosdemel!

Pela primeira vez, segunda vez em minha vida, eu concordo com Malfoy! – disse Ron e Mione fez cara de que comeu e não gostou.

Tá! Tá! Vamos, Mione! Então, daqui a pouco nos encontramos na Dedosdemel! – disse Gina puxando Hermione dali. E as outras a seguiram.

Valeu, Weasley! – Malfoy sorridente.

Eu disse que concordo com você, mas não precisamos ser amigos! – Weasley com cara de mau.

Pára com isso! Vamos nos divertir e depois vamos encontrar com as garotas novamente! – disse Zabini.

Peraí, gente! Vocês podem ir na Zonko´s, mas eu vou entrar no Cabeça de Javali! – disse Harry.

O que você vai fazer lá? – Neville curioso.

Apenas confirmar uma coisa! Eu encontro com vocês na Dedosdemel! – disse Harry.

Eu vou com você, Harry! – disse Ron.

Vocês dois são malucos! – comentou Draco que seguiu o seu caminho.

Você quer confirmar se o barman é o irmão de Dumbledore? – sussurrou Ron.

Sim! E esta é a oportunidade! Estou curioso por saber quem foi expulso no dia que a profa. Trelawney disse a profecia para Dumbledore! Foi aqui nesse bar! Quem sabe confirmamos o nome do Snape! – disse Harry abrindo a porta.

O local estava com algumas pessoas e o barman estava arrumando a bancada. Eles se aproximaram. Harry hesitou se devia perguntar.

O que desejam? – perguntou o senhor atrás do balcão.

Duas cervejas amanteigadas! – Harry cauteloso.

Sim! Trarei! – respondeu resmungando.

Como você vai entrar no assunto? – perguntou Ron curioso.

O barman entregou as bebidas e Harry pagou. Logo depois, perguntou:

Este bar é do senhor?

Sim! – respondeu secamente.

Há quanto tempo existe este bar?

Há muito tempo! – disse de costas para a dupla.

O senhor trabalha sozinho?

O homem se virou e prostou bruscamente em cima da bancada fitando Harry:

Aonde você quer chegar com este assunto, garoto?

Harry desculpou-se disse que era apenas curiosidade. O barman voltou ao trabalho. Então, Potter puxou um outro assunto com Ron:

- Sabe, sempre comentam que Prof. Dumbledore não tem família e é um homem solitário... E não tem família como a maioria dos professores.

O barman murmurou algo e Harry cutucou Ron para o amigo prosseguir com algum comentário:

Não sei se isso é fato, mas falaram que ele teve um irmão! Só que desentenderam! Dizem que foi feia discussão!

O barman soltou um risinho irônico, enquanto se aproximou de onde estavam os meninos.

È! Pode ser! Mas Prof. Dumbledore é um grande bruxo. Ele fez grandes feitos e derrotou o grande bruxo Grindelwauld, assim como, sabe discernir as coisas...

Dumbledore é um tolo que acredita que as pessoas têm conserto e sempre dá segunda chance!.. – resmungou o barman de costas aos garotos.

Senhor! O que disse? – Harry.

Você é surdo, garoto da cicatriz!.. Eu conheço Alvo Dumbledore! Eu sou irmão dele! Chamo-me Aberforth! – disse bruscamente. As pessoas que estavam no local sumiram rapidinho dali assustadas.

Desculpe-me não queria magoá-lo! Eu não sabia! – disse Harry.

Você não tem culpa de ser orientado por um tolo que acha que as pessoas... Oras! Eu já tinha falado a ele! Alertei sobre o traidor da Ordem, mas ele não acreditou! Ou se acreditou se fez de sonso!... – disse Aberforth.

Há ainda um traidor!.. Ele vem.. – Ron.

Sim! Isto aconteceu há 17 anos atrás!.. Era uma época que ainda me entendia com Alvo! Ele veio aqui para conversar com uma maluca sobre um trabalho em Hogwarts... Estava rindo com tudo aquilo!... Alvo não era de adivinhações!.. Então, logo depois, o bar começou a dar confusão com presença o cara que tinha proibido de entrar em meu bar a anos!.. Eu o coloquei pra fora!... Quando voltei Alvo estava pálido que nem neve!... Ele pegou a maluca da professora e levou para Hogwarts!...

Aberforth pegou uma garrafa de vinho e se serviu e continuou a falar:

Um ano depois! Aconteceu que Voldemort sumiu! Eu descobri o cara que passou a informação ao Lorde! Então liguei uma coisa à outra...! Informei Alvo e nos desentendemos!.. Alvo confia nele!... Coisa que eu não faço!... E desde então, não converso mais com ele!

E quem é o cara? – Ron curioso.

Mundugus Flechter! – respondeu Aberforth.

Harry e Rony deram um pulo da cadeira.

Humf! Sim! Dungus!.. Ele ainda está dentro da Ordem e sempre é um bobo que pode facilmente vender a própria alma para salvar a pele da morte e da vingança de Voldemort!.. Principalmente de ter passado a informação incompleta ao Lorde sobre a profecia!... O lorde deve estar furioso com isso! Heheheh!... Ei! Onde vocês vão?

Harry assustado saiu dali puxando Rony pelo paletó.

Ai! Harry

Ron! Você lembra de Mundugus ficar disfarçado no Cabeça de Javali na nossa reunião da AD! E de Sírius comentar dele estar proibido de entrar lá a mais de 20 anos? – Harry ansioso e nervoso.

Lembro! E até agora estou assustado! Foi Dunga o tempo todo! – replicou Ron.

Foi Dunga! Ele entregou a profecia para Voldemort! Praticamente, vez com que meus pais e os pais de Neville se escondessem até Rabicho entregar o segredo Fidelius! E meus pais foram mortos! – rosnou Harry.

E o Voldemort não sabia de toda a profecia! Deve estar furioso com Dungus! ´Peraí! Você está achando que Dungus negociaria Lara com o Lorde? – disse Ron andando ao lado de Harry.

É aí que está minha preocupação! – Harry mais a frente.

Foram até a pousada onde Mundungus se hospedava. Chegando no quarto, o Flechter e McClaggan já não estavam mais lá.

Senhor! Por favor, onde foi um senhor.. digo... duas senhoras do quarto 4? – perguntou ofegantemente ao funcionário do lugar que estava próximo.

Eles foram passear pela vila!... Se não me engano, ouvi-los comentarem de irem a a Casa dos Gritos!

Obrigado! – disseram rapidamente os dois amigos e saíram correndo.

Passaram pela Dedosdemel e nem pararam pra entrar e falar com os demais. Correram tanto e chegaram no portão de entrada da Casa e gritaram:

LARISSA!

A professora se virou para vê-los.

TRAIDOR! – Harry mais nervoso ainda apontou a varinha para Mundungus e foi se aproximando deles.

A professora se voltou para Fletcher parece ter falado algo com ele.

Harry e Ron foram entrando no terreno externo da Casa dos Gritos.

De repente, o chão começou a balançar. Uma grande serpente saiu da terra e se colocou a frente dos dois garotos:

Serpente! – Ron assustado.

Nagini! – murmurou Harry.

E vindo de dentro da Casa, uma gargalhada ecoou sobre o lugar e dois vultos saíram dali e um deles já conhecido e temido por toda comunidade bruxa:

Ora? Ora? Ora! Nos encontramos de novo, Harry Potter! – a voz de Voldemort era de extrema ironia. Harry apenas fechou a cara.

Com uma diferença, claro! Meu interesse não está em você! Preciso de uma coisa para me fortalecer e para poder destruí-lo depois, sem que você revide meu Avada, moleque! – falou de maneira mais áspera e soltando raiva em cada palavra. Nagini silibou com mais intensidade.

Não! – disse Larissa que tirou a varinha de dentro da roupa. Entretanto, antes de fazer alguma coisa, os demais amigos de Harry chegaram naquele instante. O outro comensal que estava ao lado do Lorde, lançou um feitiço e as árvores próximas pegaram cada um dos garotos. Os galhos começaram a apertá-los e gritos de dor eram emitidos por eles.

AHHHHHH! – gritou Gina.

Harry ia ajudar, mas Nagini deu o bote. Potter desviou, mas a cauda da serpente gigante acertou Ron que foi mandado para longe.

RONYYYY! – Hermione gritou. O Weasley caiu desacordado.

Harry lançou um feitiço contra a serpente que resvalou no corpo dela. Por um momento, ele ouviu um grito olhou o que acontecia.

Pára! Solte-os! Você vai matá-los! – Larissa veemente. Ela duelava contra o comensal. Mundugus se escondeu.

De repente, Nagini se enroscou em Harry pegando de surpresa e apertando. Ele percebeu que seus ossos iriam se estraçalhar com aquele abraço.

NÃO! HARRY! – gritou Larissa desesperada. – PARE, TOM! EU ME ENTREGO! SOLTE-OS E EU VOU EM PAZ COM VOCÊ!

Sábia decisão, irmãzinha! – disse o Lorde levantando o braço e parando o feitiço do seu seguidor, mas os garotos continuaram presos.

Muito bem! Mundugus, seus serviços foram primordiais como das outras vezes! – comentou Voldemort.

Larissa com um olhar confuso se virou para Dungus que saía do esconderijo e se aproximava cautelosamente.

Perdoe-me, princesinha! Não tive culpa! – Mundungus lamentava. – Tive que fazer isso! È algo superior a mim!

Covarde, Tom! Imperius? – Larissa assustada.

Não! Apenas escolha dele! E persuasão! – disse uma voz conhecida do seguidor ao lado de Voldemort. O comensal retirou a máscara.

Percy? – Gina bradou do outro lado.

Sim, irmãzinha! Vocês acham que seria estúpido de aceitar a loucura de nossos pais se rebaixar a Dumbledore e suas loucuras!... O Lorde me fez ver que posso ir mais além do que se humilhar e se sujeitar a tudo isso! Terei o que eu quero seguindo-o! – Percy com arrogância.

Escolha, Dungus? Por que? – Larissa com pena no olhar.

Eu!... Eu! Estava encrencado no Ministério da Magia! E comecei a receber chantagem de Percy!.. Fui eu que avisei que você estava em Yorkshire!

Dungus! As crianças... – lamentava Lara.

Fui eu que sugeri a entrada de Percy na Ordem!... Estava nas mãos de Percy para ele não me entregar ao Ministério!... Depois a situação pirou! Descobri que ele era um seguidor depois de uma noite que o Lorde apareceu a mim e veio cobrar meu erro!

Sim! Ou você queria que deixasse Mundungus Fletcher vivo depois de me passar parte da profecia que me levou a uma semi-vida! Eu paguei caro pela informação e queria vingança por tal insolência!... – disse Lorde se aproximou de McClaggan.

Mas sugeri ao mestre que Dungus ainda poderia ser útil sendo de confiança de Dumbledore e poderia se redimir entregando Larissa a nós! E assim, o Lorde das Trevas poderia se reerguer com plenos poderes de imortalidade do sangue de Larissa!... – Percy satisfeito com sua ação.

Uma maga com identidade humana superior, Lara! Minha querida irmã! – Voldemort acariciou o rosto dela.

Harry chorava ao ver a cena. Tentava sair dali, mas quanto mais se mexia mais Nagini apertava.

LARISSA! – gritava Potter. – NÂO! NÃO SE ENTREGUE!

Lara olhou para os garotos presos e pra Mundugus ajoelhado ao chão.

Agora, eu entendo tudo!... O porquê você me quer, Tom! Não só do meu sangue, como filha Slytherin, mas do meu poder e magia interna! Do meu segredo de anos e anos! Você sabe quem eu sou e do que eu transformei de geração em geração na memória de nosso Patriarca!... Eu irei em paz, mas gostaria de me despedir!...

Voldemort consentiu.

Seja breve! – disse Percy secamente.

Percy! Vá alerte os demais comensais e avise o local de nosso encontro! – ordenou o lorde e o Weasley que olhou para as arvores:

Mande lembranças aos nossos pais, Gina! – disse Percy à irmã que chorava copiosamente e se transformou em um abutre e voou para longe dali.

Larissa se aproximou de Dungus. Ajoelhou e o abraçou. Flechter se levantou e reclinou em reverencia ao chão.

Depois, McClaggan se aproximou de Voldemort e disse: - Eu estou pronta para meu destino!

Nagini largou Harry que não conseguia se mexer direito, pois sentia paralisado.

O Lorde das Trevas abraçou Lara com sua capa negra. Eles pegaram fogo e sumiram dali.

O feitiço que mantinha os garotos presos se cessou.

LARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! – gritou Harry.

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