Cap 28: O retorno de Salazar Slytherin
Traidor! – Harry levanta recuperando ainda do aperto de Nagini e com raiva e varinha em punho se aproximou de Mundugus.
Perdoa-me!... Perdoa-me!... Não tive escolha!... O que eu faço é minha forma de viver!.. Sei que é ilegal, mas é minha sobrevivência!.. – disse Dungus se reclinando no chão.
HARRY! – grita Hermione se aproximando do corpo desacordado de Ron. - Precisamos avisar Dumbledore e demais membros da Ordem!
O mais rápido possível, pois devemos descobrir para onde levaram a professora! – completou Gina tocando levemente no ombro de Harry que ainda estava tendo espasmos de raiva.
Rony precisa de cuidados! – disse Mione preocupada.
Sim!Sim! O quanto antes... – disse Fletcher de pé e se recompondo.
E você irá conosco pra explicar tudo, Fletcher! – disse Draco apontando a varinha e amarrando as mãos de Mundungus com correntes.
Boa, Malfoy! – disse Zabini.
Certo! Eu vou! Devo isso a princesinha! – falou o traidor cabisbaixo.
Vamos! Pela passagem na Casa dos Gritos! – disse Harry apontando para o lugar.
Como? – Draco meio assustado.
Ali! É a casa mais mal assombrada de toda Grã-Bretanha! – comentou Susana.
É conversa! Professor Lupin quando jovem é que fazia os uivos e escarcéus aqui nas noites de lua cheia! Isto acontecia em toda transformação de lobisomem! E as pessoas passavam por aqui acreditavam que eram fantasmas! – disse Hermione quando Rony abriu os olhos:
Ai! Minha cabeça?
Hermione sorriu e abraçou o namorado fortemente.
Ai! Agora é meu corpo!... Ai! Mione! Eu estou bem!... Puxa! O que aconteceu? – Ron ainda atordoado.
Vamos! Mione te conta no caminho! – disse Harry empurrando Dungus.
Chegando lá procuraram Dumbledore que estaria no escritório conforme informações do Sr. Filch que zangado tentou impedi-los de seguir a diretoria. Só que na confusão, ele tropeçou na Madame Norrah no caminho.
Sinto muito, Sr. Filch! – disse Luna fechando o grupo que dobrava o corredor final.
Vamos agilizar aqui! – disse Ron correndo. – Susana, Luna e Neville avisem McGonagall na torre Grifinória!.. Zabini, Malfoy! Verifiquem se Snape chegou de Londres e avise-o!
Draco fechou a cara, mas não disse nada e seguiu Blaise para as masmorras.
Droga! A senha muda com freqüência! – disse Harry frustado, depois de várias tentativas.
Eu poderia aj...!
Cala a boca, Fletcher!... Você não está em condições favoráveis para opinar! – bradou Harry nervoso. Dungus engoliu seco.
Não tem outro doce que ele gosta além desses que você disse, Harry? – Gina desanimada.
Não sei! Não conheço outros doces! – Harry pensando.
Sabe por falar em doce, me deu fome! – disse Ron.
Você só pensa nisso, Ronald Weasley! – Mione contrariada.
Não! Mas lembrei de um doce que mamãe fazia pra nós quando criança e o Percy adorava! – comentou Ron. – Nunca imaginei que meu irmão fosse nos trair assim!
Gina deixou uma lágrima cair: - Parece que o rancor tomou conta dele, Ron!
Lembra, Gina! Era um doce em formato de biscoitos! Tinha feita de massa de avelã e bolhinhas de chocolate que estouravam na boca quando mastigávamos! – Ron riu. - Como chamava mesmo estes biscoitinhos?
Gina balançou a cabeça negativamente: - Não lembro! Era pequena, mas lembro das bolhinhas estourando na boca!
Eu também comia muito isso! Chamavam de Galletas de Avelã e Chocolate! – respondeu Dungus animado. Quando a enorme estatua que representava uma meio forma de águia e meio leão começou a girar abrindo, assim, o caminho para sala de Dumbledore.
Todos subiram rapidamente as escadas.
Chegando a sala, entraram correndo tão rápido que Mundugus tropeçou em alguns degraus. Vendo o diretor, todos começaram a falar ao mesmo tempo sobre o ocorrido. Dumbledore fechou a cara em estranhamento como se quisesse entender, mas na realidade não entendia nada:
Acredito que se vocês falarem um de cada vez, poderemos 2ntende-los! – disse uma voz conhecida vinda da saleta atrás da mesa de Dumbledore.
Os alunos assustaram com a presença de Firenze ali. Como um Centauro daquele tamanho conseguiu subir aquelas escadas?
O que vocês estão olhando? O que houve com Larissa? – Dumbledore parecia assustado.
Então, Hermione explicou resumidamente os fatos. O diretor fitou Mundungus por cima dos óculos de meia-lua e Fletcher se encolheu. Firenze ficou reflexivo e parecia pensativo quando entreolhou Dumbledore.
O que houve? – Harry intrigado.
Ela tem me contado também sobre os sonhos e estudou comigo a carta das estrelas nestes últimos meses!... Ela já sabia a hora! Por isso ela se foi com o Lorde!... E o mapa confirma, Dumbledore! – Firenze parecia seguro no que dizia.
O diretor se apoiou a mesa e fechou os olhos: - Quanto tempo?
Não sei precisar a hora, mas se Larissa deseja partir, deverá nos primeiros raios solares de amanhã! – afirmou Firenze.
O que tem isso no mapa? O que diz? – Harry confuso e nervoso na direção do Centauro.
Gina pegou a carta estrelar e olhou dizendo: - Quando a constelação de Cão Maior estiver no meio do céu que será na noite de hoje! A constelação de Sírius!
E o que tem haver com a professora? – Ron curioso e apreensivo.
Os sonhos, Ron! Talvez tenha relação com eles, eu perguntei as Runas sobre o terceiro sonho! E elas confirmaram que dizendo que está escrito nas estrelas... Agora estou ligando um fato ao outro! Mas ainda tenho minhas dúvidas, pois não entendo! – disse Hermione.
Claro! Você nunca gostou de Adivinhação! – comentou Ron. Hermione fechou a cara pro namorado.
A CULPA É SUA, DUNGUS! VOCÊ A ENTREGOU! DUMBLEDORE CONFIAVA EM VOCÊ! – Harry revoltado.
HARRY! – gritou o diretor nervoso e depois em tom mais forte prosseguiu: - A culpa não é Mundugus! Ele foi apenas o elo que levou Lara até Voldemort!... Só há um jeito de do Lorde saber de todos os passos de Larissa! E apenas uma pessoa em todo ano letivo passou a estar com ela em todas as oportunidades possíveis!... Em aula de orientações ou nas proteções preparadas pela AD... – o diretor se sentou na cadeira logo depois.
Algo invadiu o peito de Harry naquele momento. Sabia que sentia o que Voldemort sentia, mas se esqueceu que o Lorde podia vigiar através de seus olhos. Potter não bloqueou sua mente quando estava com Larissa McClaggan. O Lorde a via quando Harry estava com ela.
Foi apenas uma questão de tempo para que ele tivesse a oportunidade de ter Lara em suas mãos!... E usou Dungus como ponte apenas pra concluir o plano! – completou Dumbledore.
Fui eu!... Esse tempo todo! Ele tinha me avisado! A pessoa que... – Harry estava pasmo.
Que eu mais confio, Harry! É você mesmo! – disse o diretor desanimado. – Você se afeiçoou a Larissa! Voldemort se aproveitou disso para vigiar...
Eu não bloqueei minha mente! Estava com meus sentimentos expostos e ele se aproveitou disso! – disse Harry sentando nos degraus da sala da diretoria.
Gina se aproximou de Harry, assim como, os demais amigos sentaram ali. Enquanto McGonagall entrava pelo escritório rapidamente. E os demais amigos de Harry e os sonserinos atrás.
Snape ainda não chegou! – disse a professora de Transformação.
Ele está em missão pra Ordem! Eu o avisarei... Dê o alerta aos demais Membros!... Lara foi capturada por Voldemort! – ordenou Dumbledore rapidamente.
Mas, Alvo, onde ela está? – Minerva apreensiva.
O diretor olhou Mundugus por cima dos óculos de meia-lua e ele abaixou a cabeça: - Talvez eu possa ajudar?... Larissa me entregou duas coisas que estão em bolso e pediu para lhe entregar Dumbledore! – disse Dungus apontando para o bolso do casacão.
Harry tirou rapidamente o objeto do local: - Uma chave e uma pulseira!
Dumbledore se aproximou e observou a chave na mão de Harry. Ela era grande e possuía em sua ponta, quatro espaços redondos e vazios. E a pulseira possuía uma pedra azul e dentro tinha um brilho intermitente:
Que chave é essa? E essa pulseira? – Gina apreensiva.
O diretor não respondeu, mas Harry logo depois falou que a profa. Trelawney disse no corredor:
Pode ser essa chave? – Potter curioso.
É! Pode ser!... Mas antes! Minerva vá! Avise os demais! Fiquem preparados! Eu darei o aviso da localização exata para vocês entrarem em ação! – Dumbledore apreensivo. Depois se virou a Firenze que foi a lareira e com o pó de floo se foi.
Venham! Todos vocês! – disse Dumbledore para todos os alunos presentes naquela sala.
Eles caminharam até a estátua do Gryffo perto do banheiro das meninas do primeiro andar. Enquanto isso, o diretor falava:
Durante esses últimos 4 anos. Larissa vem pesquisando as masmorras e a casa Sonserina, assim como, a Câmara Secreta...
Mas a profa. McGonagall disse que ela foi destruída! – exclamou Hermione.
Sim e não, srta. Granger!... Sim! Ela foi destruída, mas seus segredos foram levados para um lugar!... – Dumbledore se aproximou da estátua e atrás dela não existia um tipo de fechadura.
Eu sei onde vai dar essa passagem... ao Mausoléu! – disse o grifinório, filho de Tiago – Só não sei como abre?
Harry! Há algo de Larissa em seu bolso? – perguntou o diretor.
Sim! A pulseira e uma pedra que ela me deu e disse pra guardar, pois é o maior tesouro que ela tinha! – Harry entregou ao diretor.
Dumbledore pegou a pedra e a encaixou em um dos lugares vazios na ponta.
Lumus Máxima!... – disse Hermione com a varinha em punho depois a colocou em lugar estratégico. O que se viu foram imagens de animais distribuídos em pontos cardeais na parede.
Obrigada, Srta Granger! – Alvo Dumbledore.
De nada, senhor!... Nossa? É como o círculo feito pela Sacerdotisa no casamento? – exclamou Hermione impressionada.
Sim, srta. Granger! Ao norte é Lufa-Lufa! Ao leste, Corvinal! Ao sul, Grifinória e ao oeste... Sonserina! – respondeu o diretor aproximando-se da imagem da serpente e como mágica, a chave atravessou a parede:
Mas como sempre estes símbolos se unem e em equilíbrio consequentemente estão em constante movimento! – completou Dumbledore conduzindo a chave passando em círculo formando uma porta.
Os alunos ficaram maravilhados com a magia em questão.
Vamos! – dize Dumbledore começando a descer as escadas e o grupo atrás o seguiu.
Chegando ao local, os três fundadores saudaram a todos. Dumbledore que retribuiu, mas logo já foi avisando do problema em questão. A expressão do rosto de Rowena mudou drasticamente. O que antes era alegria a apreensão tomou conta. Godric ficou sério e Helga preocupada.
Nós gostaríamos de saber o verdadeiro segredo da fuga de Salazar Slytherin de Hogwarts! – perguntou o diretor de Hogwarts.
Gryffindor esfregou o queixo e disse: - Sim! O segredo!... O fato verdadeiro que fez Salazar abandonar Hogwarts!... Isto nos surpreendeu também! Pois desconhecíamos sobre a Câmara Secreta!... Sim! Agora sabemos!... E Larissa já sabe, pois recentemente ela deixou esse achado em nosso sepulcro!... Vejo que precisa de respostas!...
O fundador de Grifinória apontou para o quadro verde e este abriu dando para uma ante-sala.
Vocês fiquem aqui! – Alvo apontou para o grupo dos alunos.
Eu vou com você! – disse Potter rapidamente. O diretor frisou a testa, mas aceitou. Harry o seguiu a sala.
Ao chegar ali, viram que ao centro da saleta tinha uma penseira que estava num pilar. Dumbledore e Harry subiram os degraus que levavam ao objeto.
Alguns amigos entraram e ficaram parados abaixo presenciando a cena.
Antes de qualquer coisa!... De sabermos o que queremos! Concentre Harry!
O que?
Bloqueia sua mente para o que vai ver! Não queremos que intrusos em sua mente! – Dumbledore sorriu.
Mas como?
Use sua força interior para expulsar Voldemort da sua mente!... Larissa te ensinou nas aulas de DCAT!... Use-a!
Tinha razão. Não queria passar mais informação para o Lorde. – Por Lara! – completou Harry fechando os olhos e com a varinha em punho, concentrou. Procurou Voldemort pela sua cabeça. A cicatriz começou a doer. Continuou procurando até que o viu. Estava escondido e quieto num lugar escuro e sombrio da mente. Parece que não percebeu a presença de Harry, mas veio a mente toda aquela sensação da morte dos pais.
i- Pense em coisas boas que reforçam suas qualidades!- a voz de Larissa em uma das aulas soava como uma musica/i
Algo em Harry subiu queimando com uma sensação de bem-estar: - Por Lara! Por Sirius! Pelos meus pais! – pensava Harry que logo depois apontou para o lado de onde estava o Lorde e: - Protego!
Sentiu que algo saiu dali como um peso grande. A cicatriz parou instantaneamente de doer. O alivio tomou conta do corpo de Harry que suspirou.
Depois de ver que sua mente estava limpa de qualquer ação do mal. Harry se sentiu aliviado e percebeu que seu poder interno estava mais forte.
Então, o diretor ergueu a varinha e Harry fez o mesmo.
Por que precisamos saber mais? Salazar queria destruir os trouxas que estudassem na escola...! Este é o segredo, não?
Isto nós sabemos! O que não se entende, se ele queria destruí-los, por que ele não ficou? E por que passou para o descendente dele esta tarefa, se ele poderia ter feito isso pessoalmente? – Dumbledore olhou Potter por cima dos óculos de meia-lua.
Harry condordou.
Pronto, Harry? – perguntou Dumbledore
Ele concordou.
Dumbledore tocou a varinha na penseira: uma fumaça verde começou a sair dali e a cobrir os dois.
Em menos de alguns minutos, a fumaça se desfez.
Harry compreendeu o passado de um dos fundadores de Hogwarts e com isso pensou ter a chance de livrar Larissa de uma morte.
Saíram dali e foram para sala principal.
Agora faz sentido, professor! – Harry raciocinando.
Sim! O tipo de sangue de Larissa será nosso trunfo contra Voldemort! – disse Dumbledore apressadamente.
O que houve? – Ron sem saber ao certo. Hermione ficou reflexiva.
Sim, mas e Larissa? – Harry não ligando para dúvida de Rony.
Vejo que você está com uma pulseira! Ela está com o brilho azul intermitente? – Rowena perguntou.
Harry? O que você viu lá dentro? – Neville curioso.
Sim! – respondeu Harry segurando o objeto e não dando muita bola para os amigos.
Ela ainda vive!... Este objeto está magicamente ligado ao coração dela!.. Enquanto brilhar assim! Larissa vive! – disse Rowena com sorriso no rosto. O sopro de esperança perpassou no filho de Lílian Potter.
Só falta saber o local onde ela se encontra! – disse Gina pouco se importando com o que aconteceu e preocupada com o que podia acontecer.
Mas onde a encontraremos? – Susana apreensiva.
Dumbledore disse: - Severo ainda não entrou em contato comigo! Deve ter acontecido algo!.. Algo que ele não pode por colocar a perder em missão da Ordem e também para o bem de Larissa!
Logo depois de falar, Hermione tomou a palavra:
Concentre-se, Harry!
O que, Mione?
Procure ver onde Voldemort está! – Gina dando a mão a ele. Harry sentiu algo subir e descer no ventre.
Confiante, ele fechou os olhos e começou a se concentrar. Juntou todo seu desejo de procurar a mente de Voldemort:
i"Você está ligado a mim assim como eu a você!... Você me escolheu e me marcou como seu igual!... Neste momento, assume as suas escolhas, Lorde! Assim como eu estou a escolher!... Agora quem quer saber sou eu!... Onde está você, Voldemort? Onde está Larissa?"/i – pensou Harry que quando menos se deu conta já tinha uma visão clara do local. Era escuro, mas o brilho da pedra azul no pescoço de Lara realçava o ambiente.
Potter abriu os olhos e disse abruptamente: - O cemitério próximo a Hogwarts!
Onde é isso? Existe esse lugar? – Draco incrédulo.
Sim! Existe!... Está atrás daquela porta! Apenas sigam em frente, vocês passaram por um pequeno caminho da Floresta e chegarão onde tem a maioria das lápides! – disse Helga apontando para o local e a entrada se abriu.
Antes de irmos! – disse Dumbledore se aproximando de Mundugus: - Você se lembra do que te pedi, Dungus?...
Fletcher concordou: - Sim!
Concorda com que eu tinha lhe dito?
Sim, senhor! – Dungus confiante.
Vai fazer? – perguntou Dumbledore curioso.
Sim, vou!
Certo, então!... Srta. Granger, Sr. Weasley, Srta. Bones e Sr. Zabini, vocês estão incumbidos de fazerem algumas coisas: primeiro, levem Mundugus até Madame Pomfrey e diga a ela pra encaminhá-lo a St. Mungus!... Segundo, se eu não me engano também, os demais membros da Ordem devem estar chegando e com certeza, Remo deve ter acionado os aurores também! Então, avise que darei o sinal para eles aparecerem no local exato!... Terceiro... humm! Boa sorte!... E Harry! Guarde esse camafeu, por favor, no seu bolso! – Dumbledore fechou a frase com um sorriso.
Eles se despediram e os outros – Luna, Gina, Neville, Draco – seguiram Dumbledore e Harry.
Já era noite quando saíram do Mausoléu. Enquanto caminhavam, Harry estava pensando sobre a profecia e começou a compreender as aulas de DCAT. Então, sorriu para ele mesmo.
O que está pensando, Harry? – Dumbledore curioso e com um sorriso nos lábios.
Esse ano todo, estive pensando sobre a profecia! Você disse que Voldemort me escolheu por ser igual a ele, um mestiço! Por isso não ele não escolheu, Neville! – disse Harry olhando pra Neville que acompanhava atrás deles e depois continuou falando com o diretor:
Mas Voldemort preza tanto a pureza do sangue dos bruxos?
A profecia estava referindo aos dois... Mas Voldemort escolheu bvocê/b por acreditar que ser uma pessoa com o mesmo tipo de sangue que ele pode ser mais combatível, se podemos dizer assim!... Só que ele não sabia de seu misterioso poder interno, Harry!... E agora, eu suponho que ele está se preparando melhor! – Dumbledore tinha um sério na voz e continuou a fala:
E sobre sua segunda colocação! Sim, ele preza pela pureza do sangue! Ele tentou isso com Gina! Se reerguer com uma pessoa de puro sangue! Não conseguiu, pois você o impediu!... Acredito que quando ele soube que um dos McClaggans estava vivo! Ele poderia se fortalecer da mesma forma!... Só que com um diferencial neste tipo de sangue! Ou seja, Lara que tem mais significado pra ele nessa pureza, por ser filha de Salazar!...– Dumbledore em tom de apreensão.
E absorvendo a energia e o sangue de Larissa reafirmaria a descendência dele e ele será o único herdeiro! – completou Harry.
Exatamente! Mas você pode perceber que vimos na penseira de Slytherin... – Dumbledore com um sorriso nos lábios.
Potter concordou e depois continuou:
E também as aulas de DCAT foram importantes! Elas aumentaram sua força interna e poder realizá-las. Sinto que posso bloquear a entrada de Voldemort em minha mente!
E o que também me lembra, Harry, você tem algo dentro de você que Voldemort desconhece! O que aumenta possibilidade dele querer se fortalecer!... – Dumbledore olhando pra frente frisou a testa e viu Larissa em um lugar mais alto de onde eles estavam.
Lara! – disse Harry em alto tom. Dumbledore segurou o braço de Potter o impedindo de seguir a diante.
McClaggan estava dentro de uma redoma mágica a meia altura onde o brilho azul de seu colar refletia em névoas que a circundava.
O que foi? – Draco olhando para os lados.
Está fácil... e quieto demais! – sussurrou Gina. Um silêncio se formou no local. Todos levantaram que estavam iluminando o caminho.
De repente, raios apareceram por todos os lados.
Desfiem! – disse Harry indo ao chão. Dumbledore bloqueou com expelindo um feitiço que rebateu em uma lápide.
Vários seguidores apareceram de uma vez. O diretor de Hogwarts ia lançar um feitiço para avisar a Ordem, mas teve que esperar para lutar contra 4 comensais que avançaram contra ele.
Vocês ficaram mais corajosos depois do nosso último encontro no Ministério da Magia, meninos! – disse Dumbledore colocando-os de cabeça pra baixo num movimento de varinha.
Ai! – o grito de Gina fez Harry levantar e indo na direção de onde ela estava. A Weasley foi levantada no ar por um dos bruxos das trevas. Harry murmurou um contra-feitiço e Luna soltou um feitiço de levitação para evitar que ela caísse.
Estupefaça! – disse Neville logo depois de se defender de um feitiço. O seguidor caiu ao chão.
Draco se aproximou de Dumbledore e ficou ali lançando alguns feitiços de proteção.
Quem diria! Um "Malfoy" lutando contra nós! – a voz de Lúcio era de sarcasmo e lançou um feitiço contra o próprio filho.
Protego! – disse Draco e Dumbledore lançou um feitiço expulsório em Lúcio em contra-ataque.
Ele é seu filho! Como pode! – exclamou Harry.
Filho? Meu?... Quem disse?... – disse Malfoy limpando a boca onde escorria sangue e depois gritou: – PEGUEM-NOS!...
Neste momento, o grupo ficou cercado pelos comensais da morte. Quando se aproximavam e iriam lançar um Avada, Dumbledore levantou a mão e um vento levantou os seguidores de Voldemort que começaram a girar no redemoinho.
CHEGA! – bradou uma voz ao lado de Larissa. Um jorro de fogo saiu da varinha do Lorde das Trevas. Harry empurrou Gina e Luna pra longe dali, enquanto Dumbledore fez o mesmo com Draco e Neville. A serpente de fogo cercou Potter e o diretor.
– CANSEI DESSA BRINCADEIRA! – continuou o Lorde quando os seguidores caíram ao chão bruscamente.
Harry levantou a varinha, mas Dumbledore o impediu.
Mas..? – Harry confuso.
Tenha paciência... saberemos a hora!.. Lara ainda vive! Veja!– respondeu Dumbledore.
Potter olhou para a pulseira em seu pulso: - Mas continuarei com a varinha!
Os outros seguidores das trevas pegaram os outros garotos tirando as varinhas das mãos deles.
Ora! Ora! Ora!... Eu imaginei que iria me encontrar, pois percebi que Harry Potter usou minha mente!... – Voldemort bateu palmas ironicamente e continuou dizendo: - Parabéns! Estou impressionado com sua habilidade de surpreender a cada ano em Hogwarts!
Isso me lembra uma pessoa também, Tom! Mas essa habilidade de surpreender tenha passado dos limites! – Dumbledore calmamente.
Sua perspicácia pela minha história aumentou, Dumbledore! Admirável, mas é não o suficiente para salvar sua pupila que durante anos você escondeu!... Aliás, eu tenho que agradecer, pois você a tornou mais forte e com mais energia, consequentemente, posso retornar com mais poder e vencer a morte! – Voldemort com um sorriso nos lábios.
Harry levantou a varinha e o Lorde continuou:
Se quiser sua amiga viva, Harry Potter! Abaixe sua varinha!.. Nada! Impedirá!... Nenhum feitiço passará ali da redoma!... Apenas o sangue de Salazar atravessa o círculo!... Eu e Lara somos os únicos! Ela está inconsciente, não lutará contra mim!... Desistam!... Essa batalha está ganha!... – Voldemort deu uma gargalhada assustadora. - Veja!.. O sangue e a energia dela estão sendo sugados para dentro de mim! E cada minuto, eu sinto o sangue de Salazar correndo em minhas veias, assim como, eu sinto a eterna memória de Slytherin aumentando ainda mais imortalidade! – o Lorde das Trevas abriu os abraços fazendo que uma parte da névoa translúcida saísse da redoma e invadisse o corpo do Lorde. Larissa se contorceu.
Harry ficou com raiva ao ver aquilo. Dumbledore apoiou a mão no ombro de Potter que fitou o diretor.
Sentiu algo mexer no bolso da calça, tirou o pomo e junto o camafeu de esmeralda dali. E lembrou que Larissa tinha dito nas Colinas de Raven sobre a união dos sangues, da amizade entre amigas e entre casas. Sua cabeça funcionava a mil, estava mente apresentava uma sagacidade de poucos: "Sangue de Lara está aqui no pomo e nas pedras de Draco e Neville... O camafeu de esmeralda de Rowena é a história de Larissa... Os sonhos... O sonho da garotinha..."
Neste momento, como um rápido relance, Harry percebeu o que poderia ser feito e a esperança de salvar Larissa se renovou:
Você preza pela pureza do sangue, Voldemort!... – disse Harry querendo ganhar tempo.
Sim!... Prezo! E desprezo os sangues ruins! Trouxas! Salazar tinha um sonho em destruí-lo, mas eu quero mais! E pela pureza deste sangue!.. E eu terei! Só sangue puro e não mais o mestiço em minhas veias, Harry Potter!... Assim, eu serei poderoso o bastante para destruí-lo aqui e agora!... Você jaz ao lado de seus tolos pais! – disse o Lorde das Trevas apontando para o jazigo dos Potters.
Enquanto o Lorde falava, Harry se virou para Longbotton e Malfoy e fitando-os: i"Neville, Malfoy, peguem as pedras que estão com vocês!... Não deixa ninguém perceber! E ao meu sinal, atirem-as na redoma de Larissa!"./i
Neville e Draco se entreolharam assustados e pareciam não entender nada. i"Por favor! Precisamos salvar Larissa!.. Confiem!"/i, completou Harry se virando ao Lorde:
Tem uma coisa que você não sabe!... – procurando mais tempo para afastar o lorde da redoma.
Tom Riddle se virou e frisou a testa parecia que tentava ler a mente de Potter, enquanto Harry continuava a falar:
Você não sabe de toda a verdade, Voldemort?... O porquê de Slytherin abandonar Hogwarts... O porquê dele deixar para o herdeiro destruir os alunos nascidos trouxas... O porquê ele não teve coragem suficiente para fazer isso...
Eu sei o suficiente pra saber que Larissa é filha dele com Rowena Ravenclaw... sangue mais puro e eterno, não há! – respondeu Voldemort.
É aí, onde você se engana... AGORA! – disse Harry lançando o pomo, seguido de Neville e Draco com suas respectivas pedras.
Elas passaram pela redoma, quebrando-a. O estardalhaço e a luminosidade foram grandes. Muitos taparam os ouvidos e cerraram os olhos. Quando terminou, Larissa estava ao chão e pra surpresa dos presentes ali, um dos comensais estava segurando-a nos braços.
Ora! O que temos aqui, um traidor! – Lúcio Malfoy surpreso.
Bartô Jr.? – se espantou alguns comensais.
Sempre suspeitei de Barto Jr.! – comentou Bellatrix.
TOLA! CALE-SE!... NÃO É BARTO JR.! – bradou Voldemort. – Devia ter percebido antes, mas com sua excepcional habilidade em oclumência e suas poções são potentes, não estou muito surpreendido... Severo Snape! – Voldemort cinicamente se aproximando.
Snape tirou a máscara e apontando a varinha para o Lorde das Trevas.
Dumbledore sorriu e então Harry compreendeu tudo. Snape se estava tomando a poção polisssuco e com a habilidade de oclumência, espionava para Ordem.
Larissa levantou a mão e acariciou o rosto de Snape. Potter olhou a pulseira que continuava a pulsar.
Que romântico!... Nagini! - disse Voldemort rapidamente. A serpente laçou Snape, tirando de perto de Lara.
Jogue o camafeu, Harry!.. Jogue para Larissa! – disse Dumbledore. Potter o fez caindo próximo a Lara.
QUEBRE, LARA! QUEBRE O CAMAFEU! LIBERE SALAZAR! – gritou Dumbledore. Não se sabe como Larissa encontrou forças para fazer isso e conseguiu.
Uma fumaça verde se fez e um vulto saiu dali. A memória de Slytherin estava presente naquele local.
