Cap 29: A batalha no cemitério
Os comensais se ajuntaram e pareciam estarrecidos com a cena. Draco e Neville hesitaram em se abraçar, mas desistiram logo que perceberam o que iriam fazer. Luna e Gina estavam quietas. Dumbledore ficou sério e frisou a testa. Enquanto, Harry pressentiu que a verdade viria a tona.
Lara estava de pé e falava em língua de cobra. Nagini soltou Snape que caiu ao chão e a serpente permaneceu quieta.
Salazar estava ali sua presença era visível. O corpo de Lara possuía uma aura verde e seus olhos mudaram de cor rapidamente para o verde que era radiante e assustador ao mesmo tempo.
Voldemort, a princípio assustado, se recompôs ao perceber que era seu ascendente que estava presente aquele cemitério e um ar de confiança tomou em sua face:
- Slytherin, Potter! Você o trouxe! Você agora cometeu o seu maior erro!... Os trouxas estão com seus dias contados...
- Ahhhh! – disse Lara com uma voz masculina. – Sim! Trouxas... Como era meu desejo eliminá-los de Hogwarts!... Não eram dignos de aprender saberes bruxos e de magia!
O Lorde das Trevas deu um sorriso irônico.
Potter olhou para Dumbledore e pensou que talvez não fosse o certo:
- Acalme-se, Harry! Você tomou uma decisão justa e a mais simples... não o que esteja achando que se enganou!
Mesmo assim, Potter voltou a olhar a cena. Ainda estava com a varinha em punho e o circulo da serpente os circundavam.
Voldemort continuou a dizer: - Você está de volta! Fundador de Sonserina! Os trouxas tremerão e eu sou seu descendente...
Entretanto, o lorde foi interrompido por Larissa que caminhava imponente próximo a ele:
- Sim! Naqueles tempos, eu possuía raiva a aqueles indignos!... Passei odiar ainda mais depois da minha briga com Godric que ainda convenceu a Rowena se colocar contra mim... Oh! Minha adorada Ravenclaw!... Como tive ódio!... - Lara fecha os punhos e com tom enraivecido continuou:
- Então, construí a Câmara Secreta para mostrar que apenas os sangues puros pudessem ter o direito saber mágico! - o rosto de Lara estava mostrava um empalidecer.
- E você, com esta ira, a construiu para eliminar os trouxas de Hogwarts! E deixou para seu herdeiro abrisse e continuasse seu ideal...!... Eu! Eu sou seu herdeiro e fiz isso! – Voldemort se encheu de orgulho ao dizer isso.
Dumbledore gritou: - Mas você fugiu, Salazar!... Fugiu de Hogwarts, quando poderia facilmente fazer o que planejava fazer...
- Exato! Eu poderia, mas eu deixei para que meu herdeiro fizesse o que não tive coragem de fazer com as minhas próprias mãos... Ahhh! Como era possível? Por que Rowena, por que você não disse?... (O rosto de Lara empalideceu)... Eu queria destruir os indignos, mas como eu podia fazer isso sem derramar o sangue de quem eu amava! – disse Salazar lamentando.
Voldemort franziu a testa: - Como assim?
Depois o lorde olhou para Potter que sorriu e estava atento com a cena, enquanto Slytherin continuava a falar:
- Sim!... Estava tudo pronto para fazer o que estava planejando! Os demais fundadores não saberiam o que os atingiria! Os trouxas seriam mortos debaixo do nariz deles!... No entanto, eu descobri um fato que desconhecia logo depois que construi a Câmara Secreta!... Numa noite, depois de uma briga entre eu e Rowena! Estava caminhando nos corredores de Hogwarts e uma das portas das salas estava aberta e lá estavam Godric, Rowena e Helga!... Pensei que certamente estavam planejando algo contra mim!...
i- Salazar está decidido a não aceitar trouxas na Casa dele! – afirmou Rowena lamentando.
- Eu tenho meus receios, Godric! – disse Helga, enquanto Godric ficava diante de uma janela com olhar distante. – Godric?
- Eu sei, Helga! Salazar é impulsivo e cabeça-dura! Eu o conheço! Apesar de nossos desentendimentos, eu entendo a posição dele... só que não concordo com relação aos trouxas! Ele está com raiva! O que o torna mais obsessivo! – disse Godric sem tirar os olhos da janela.
- Porque ele não gosta de trouxas? – Rowena estranhando.
- Ele tem a idéia quem é sangue bruxo é que pode ter o saber bruxo! Trouxas e Mestiços de nada valem!.. É uma idéia fixa, que nem eu tive sobre só os corajosos e você sobre os de saber elevado, Rowena! – Godric se aproximou de Huffpuff e continuou: - Mas mudamos de opinião, depois da argumentação de Helga que ensinava a todos sem distinção das características, potenciais e habilidades!
- Somos humanos com todo potencial dentro de nós! Não somos superiores em nada, somos iguais perante a qualquer ensinamento da vida! Quando nascemos, temos vários potenciais para diversas atividades, mas é pelo nosso interesse e escolhas que caminhamos para aperfeiçoarmos nossas habilidades em determinada característica, aumentando, assim, mais a motivação dentro de nós! É onde nos torna únicos! – disse Helga com um sorriso largo no rosto.
- Cada um complementa o outro, cada um em sua qualidade!.. Hogwarts foi formado por um grupo de amigos! Cada um complementando seu conhecimento para passar para os demais, é isso que sempre sonhamos! – disse Rowena.
- Sim! Salazar disse que não ensinaria trouxas e me preocupei mais... – Gryffindor se aproximou de Ravenclaw.
- A mim também, Godric! – o rosto da fundadora de Corvinal entristeceu: - Agradeço sua amizade por não contar a verdade a ele.
- Rowena! Conte a Salazar! Se ele a amar de verdade, ele vai se arrepender!... – disse Helga.
- Não! Salazar está muito nervoso! Está doido e obsessivo!.. Se Rowena contar pra ele que ela é trouxa, não sei o que ele pode fazer!... – disse Godric pesaroso. /i
Voldemort deu dois passos para trás de perplexidade no que tinha acabado de ouvir: - O sangue de Ravenclaw é trouxa?
Os comensais murmuravam entre si. O lorde fitou Potter e Dumbledore dizendo: - Vocês sabiam! Larissa é mestiça!... Não tenho sangue puro em minhas veias!
Salazar continuou:
- Lacrei a Câmara!... Eu fugi de Hogwarts! Eu não podia ter o sangue de quem amava em minhas mãos! Deixei para que depois da morte de Rowena, os trouxas pudessem ser eliminados da escola... De qualquer casa que ele fosse, ele teria meu sangue pra ter o poder de abrir o local secreto!... Onde foi meu erro!... Fiquei sabendo que Sonserina se manteve de pé! Fiquei intrigado de como Godric conseguiu depois do fundador Slyhterin largou a instituição!... Foi onde que recentemente, uma mulher entrou contato comigo!... Esta que estou a usar o corpo dela de nome Larissa!... Ela me contou da história depois de minha saída... Rowena estava grávida! E é onde o meu sangue permaneceu na memória da escola!..
Harry pensou: - "Por isso que ela foi a Câmara Secreta aquele dia!"
- Godric casou com Rowena para que a criança tivesse nome, pois eu tinha sumido no mundo! E por amizade, os fundadores mantiveram Sonserina acreditando que a sagacidade e agudeza de espírito era uma habilidade útil aos alunos!... Mesmo distante, eles acreditavam em mim! – Salazar olhou para Voldemort com um olhar frio.
- Eu sou seu herdeiro! Eu abri a Câmara Secreta! – disse o Lorde com veemência.
- Sim! Mas antes não sabia da existência de Larissa e de toda a história!... – respondeu Salazar.
- Não ligue para isso! Eu também vim de uma linhagem sua mestiça e, no entanto, eu odeio os trouxas como você, poderoso Slyhterin! – disse Voldemort.
- Não mais!... Com a história de Larissa! Percebi que o amor de Rowena permaneceu quando ela gerou um filho! Mesmo com meu ódio aos trouxas iguais a ela, ela ainda me amou e gerou um filho!... Um sangue trouxa ajudou manter minha memória viva! Por amor!... E agora eu vejo! O que seria da comunidade bruxa, se não tivesse a miscigenação dos sangues! Não sobraria um bruxo de sangue puro para contar a divulgar o mundo bruxo! Ou até pra descobrir potenciais nos próprios trouxas! Como Godric percebeu em Rowena quando a tirou do convento!... Agora pra mim está claro e me arrependo! Meu maior desejo é voltar a Hogwarts e continuar o sonho de amigos! – disse Salazar.
Voldemort arregalou os olhos assustado: - Ela! Eu sinto que Larissa está...! Não! Não pode! Ela não pode continuar! Eu sou seu herdeiro! Eu sou...
- Você, Tom Riddle, é meu descendente, mas usou minha teimosia e meus projetos contra trouxas na escola e colocou-os para o poder de ter o mundo bruxo em suas mãos! Sua ganância foi longe demais! – disse Slyhterin apontando o dedo ao Lorde.
- Não! Eu sou seu único herdeiro! E serei!... – Voldemort não tinha prestado atenção ao que Salazar tinha dito e levantou a mão em direção a Larissa e um raio verde começou a chamuscar de sua varinha.
- Você não vai matar a única e verdadeira prova que a memória de Slytherin existe e é eterna! E continuará assim! – disse Salazar saindo do corpo de Larissa e se jogando na frente Riddle.
Larissa caiu ao chão. Severo a segurou e depois a puxando para um canto mais seguro. A serpente de fogo que circundavam Dumbledore e Potter se desfez. Os comensais ficaram aterrorizados com a cena. Aproveitando da distração dos seguidores, Draco, Neville, Luna e Gina fizeram um feitiço convocatório para retomar suas respectivas varinhas e depois correram em direção aos professores Snape e McClaggan.
O Lorde das Trevas estava sendo consumido por labaredas de fogo de cor esverdeada.
Neste instante, os membros da Ordem, aurores do Ministério e Krum e a guarda de bruxos da Bulgária apareceram voando em vassouras. Hagrid, Máxime e Grope pelo chão.
- Lutem! Lutem! Matem a todos!... Ahhhhhhhhhhhhhh! – disse Voldemort antes de sumir na fumaça
Lucio Malfoy pecebeu que estavam em desvantagem numérica e lançou a Marca Negra no céu. Logo depois, vários dementadores e alguns gigantes apareceram.
E a batalha começou. Raios de feitiços riscavam o céu.
Enquanto isso, num canto mais seguro. Os garotos sorriram ao ver que a professora McClaggan estava bem.
- Lara! – disse Snape sério.
- Eu estou bem, Severo! Apenas cansada, mas bem! – disse retribuindo o sorriso.
- Eu tenho que levá-la para escola! Você estará segura lá! – disse Snape em tom de seriedade.
- A Ordem precisa de você, Severo!... O numero de dementadores é grande! Eles precisam de ajuda! – disse Lara enfraquecida.
- Eu não posso abandoná-la! Não nesse estado! – disse Severo preocupado e ansioso.
- Os garotos cuidarão de mim! – disse Larissa segurando a mão de Harry. Snape olhou Potter e cerrou os olhos, mas não disse nada. Larissa acariciou o rosto de Severo, chamando-lhe a atenção. Ele afirmou com a cabeça, depois levantou e disse bruscamente: - Levem-na a Hogwarts em segurança!
Logo depois saiu dali para a batalha. Começou a chover fortemente.
- Vamos! – disse Draco rapidamente.
Caminharam alguns passos a frente e conseguiram ter uma visão da batalha naquele cemitério. Estava difícil de identificar quem era quem ali.
- Vamos! – disse Draco mais ansioso ainda. – Eles conseguirão sem nós!
Continuaram a caminhar e depois de alguns minutos um pio de um pássaro ecoou no céu. A ave cortou num vôo rasante no local da batalha. O piar era grande e alto que amedrontou alguns comensais: - É um augúrio! Morte! Morte está próxima!
- Aurus! – exclamou Harry consigo mesmo.
A ave piou até sumir no meio das gotas da tempestade.
- Sim! Teremos mortes aqui! Estamos numa batalha! Agora lutemos! Morte aos orderianos! – disse a voz do comensal Macnair. A luta recomeçou.
Harry sentiu o sangue borbulhar, queria fazer algo pra ajudar.
- Vamos! – de novo Draco.
Mais alguns passos, um membro da Ordem foi jogado para o lado onde estava o grupo de alunos com a professora depois de bloquear um feitiço de Bellatrix:
- Morra! Seu velho auror! Você não tem mais utilidade para o mundo! – bradou a seguidora do Lorde das Trevas.
Harry saiu de onde estava e correu em direção ao membro que gemia de dor.
- Moody! – exclamou Potter.
- Oi, Harry!... – Alastor parecia severamente machucado.
- O que houve? – Neville preocupado.
- Estou velho pra isso!... Acho que não levo mais jeito!... A idade está pesando!... E também fiz o que devia ser feito!... Minha hora está chegando! – Olho-Tonto ofegava e falava frases soltas.
- MOLLY! CUIDADO! – gritou senhor Weasley que lançou um feitiço para salvar a mulher. Gina estremeceu e pegou a varinha. Perecia que queria lutar.
Um fogo se alastrou para o lado da cabana de Hagrid, justamente no terreno onde as sementes do jardim de lírios iria brotar.
Moody continuou a falar: - Ah! Juventude!... Força e vontade de lutar!.. Grifinória... Coragem!...
Neste tempo, mais um grito de dor no meio da batalha. Um raio perdido veio em direção a Potter. Draco gritou: - Protego Potter! salvando Harry de ser estuporado.
- Digamos que estamos quites, Potter! – disse Draco.
Neville ficou assustado e Moody continuava:
- Percebemos que nas horas mais difíceis aqueles que achávamos que poderia pisar mais em nós, são os primeiros a nos dar a mão para levantarmos!... LufaLufa!.. A amizade aparece nas horas que menos esperamos...
- Precisamos fazer algo? O numero de bruxos bons está baixando! Temos que ajudar! E Olho-Tonto precisa de cuidados! – disse Neville preocupado, enquanto Alastor dizia frases soltas:
- Sonserina!... Sagacidade para os astutos e de coração dignos de tal habilidade! Mas usem com inteligência... Corvinal!
Moody deu o ultimo suspiro e caiu ao chão.
- Moody? – Harry começou a chorar. Uma raiva e vontade lutar invadiu o coração de Potter.
Larissa se aproximou enfraquecida e disse: - Vão! Eu estarei bem!... Draco e Luna ficam comigo e grifinórios vão lutar!
Gina afirmou com a cabeça e levantou. Neville fez o mesmo. Harry hesitou. Não sabia qual decisão tomar. Estava difícil decidir: Levar Larissa em segurança ou ajudar aqueles que precisavam de ajuda?
- Harry! Eu estou bem! Vá! – disse Lara encostando-se a uma lápide.
Luna sorriu para Potter e depois olhou para Draco: - Por favor, Harry! Uma vez na vida devemos confiar numa situação como esta, mesmos naqueles que você achava que não se pode ter confiança! – disse Lovegood.
Harry concordou depois de ganhar mais confiança com o sorriso de Luna. Então, ele, Neville e Gina foram para batalha.
- Como lutaremos? – perguntou Neville meio incrédulo no que fazia, mas caminhava ao lado de Harry.
- Como fizemos na luta contra os comensais ano passado no Ministério e na luta contra os gigantes em Hogsmead!... Defesa, Contra-Ataque! Ataque! Defesa! Contra-Ataque!... Lembrem-se dos feitiços e queira de coração executá-los! Pois assim terão mais efeito!... Está sempre atento e perceber o feitiço antes de ser lançado e isso em memória do bom e velho Moody: Vigilância Constante!... – disse Harry já bloqueando um feitiço e lançando um contra-ataque.
A luta começou para jovens garotos.
E passaram as horas.
A chuva tinha virado uma garoa.
Os gigantes já foram vencidos. Olympia Maxime cuidava dos ferimentos do marido Hagrid, enquanto Grope vigiava para ninguém atacasse de surpresa.
A maioria dos comensais ainda estava em pé e lutava.
Os aurores, Krum e seus amigos lutavam contra os dementadores que pareciam serem muitos e não tinha fim. Por mais que conjurassem um patrono digno de atordoar por um bom tempo vários dementadores, sempre aparecia outro por trás para atacar um bruxo.
Mesmo com o Patrono em forrma de Fênix de Dumbledore não conseguia atordar os milhares de Dementadores que sempre apareciam.
- Temos que fazer algo! – disse Neville enquanto lançou um patrono na forma de elefante que com sua tromba lançou dez dementadores para longe dali.
Potter ficou impressionado como Neville conseguiu fazer o feitiço.
A chuva tinha cessado e as nuvens estavam se esparçando.
Neste instante, Harry ouviu um grito: - Ahhh!
Viu que Hestia Jones foi estuporada Percy que soltou uma gargalhada: - HAHAHA! Menos um!... Agora quem será o próximo!
Percy se virou e viu Snape lutando contra Crabbe, Goyle e Nott ao mesmo tempo: Humm! O traidor! Terei meu reconhecimento do meu mestre!
O irmão ganancioso de Ron saiu dali e foi buscar uma posição de ataque contra Severo. Harry percebendo isso resolveu tomar uma outra decisão e talvez a mais difícil, salvar uma pessoa que não gostava dele.
Entretanto...
- Vamos bebezinho Potter! Vamos duelar! – disse Bellatrix se colocando a frente de Harry.
- Ora! Por que não vai procurar alguém da sua altura, Lestrange! – disse Harry com falta de paciência.
- Eu quero você!... Boa resposta, não? – zombou Bella.
- Mas quem quer você agora, sou eu! – disse outra voz atrás de Harry. Era Neville com a varinha na mão e parecia com um rosto confiante em suas palavras.
- Será um prazer, bebezinho Longbottom!... E o próximo será você, Potter! Espere e verá! – disse Bellatrix deixando Harry para trás e lançando um feitiço de ataque contra Neville que desviou. O filho dos Longbottons revidou com um raio que cortou o a face da Lestrange.
Harry percebeu que Neville estaria bem. Quando se virou para seguir Percy, este estava com varinha apontada para Snape que agora lutava apenas contra Nott.
- O mestre me recompeçará! – sorriu Percy com ar de orgulho. – Avada Kedavra!
Harry correu para impedir o feitiço. Gritou para alertar o professor Snape que estuporou Nott e se virou para o lado onde Percy estava.
Ao mesmo tempo em que isso acontecia, os raios solares da manhã começavam a aparecer junto com um brilho e uma música no cemitério.
O brilho era forte e musica tão vibrante que os dementadores fugiram de tamanha beleza e alegria. Era Fawkes que apareceu voando e indo de encontro ao feitiço da morte lançado por Percy.
Todos pararam de lutar naquele instante.
Harry ficou impressionado com a decisão da ave que se colocou entre o feitiço e o professor Snape. Desse encontro, uma luz multicor saiu de dentro da ave. Cores esverdeadas e avermelhadas foram formadas com mais intensidade. De repente, um raio verde voltou atingindo a Percy que estatelou ao chão.
Logo depois, uma exploção se fez na ave. Uma fumaça densa e forte cobriu todo cemitério. Seguido de um silêncio.
- O que houve? – perguntou alguém.
- Que silencio é esse? – outra pessoa.
- Cadê os comensais? – um auror perto de Harry.
- Fugiram! E deixaram para trás Percy! Ele está morto! – disse Podmore. Logo depois ouviu um choro de Molly Weasley ao lado do corpo do filho.
- Mas o que aconteceu? – perguntou Shackbolt.
- Não sabemos ao certo! – respondeu Tonks.
Harry viu o local onde Fawkes caiu e se aproximou dali.
E percebeu que não era uma ave que estava no local, mas uma pessoa. Harry teve uma sensação de aperto no coração quando mais se aproximava.
Foi o que mais temia em seu coração, aconteceu.
- LARA! – o grito de Harry ecoou pelo cemitério chamando atenção de todos.
Potter correu para perto dela e ela ainda suspirava e ofegante.
- Não toque nela! – alertou Dumbledore que chegou e se ajoelhou. – Se afaste, Harry!
Todos se aproximaram. A roupa chamucada de Lara e sua respiração as vezes parava com alguns minutos. Harry ouviu o diretor murmurra: - Este é o efeito! É assustador, mas é assim!
Lupin puxou Harry dali que olhou a pulseira onde o brilho pulsava fraquinho e ia desaparecendo.
Dumbledore abraçou o corpo de Larissa e Harry olhou a pulseira novamente que não tinha mais brilho nenhum.
- NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! – gritou Harry.
