Depois de tantos capítulos, nem precisa mais avisar d Saint Seiya não nos pertence, blábláblá
Lia, Claire, Camille, Pierre e , agora, Jim, são de nossa autoria e não têm nada a ver com os originais de saint seiya
Avisos da Amy: nheh, a pedidos, lah vai- Historinha de amor do Pierre! Tah enorme, eu sei . mas eu n csegui me segurar. Era pra contar uma história enorme em um cap soh...n eh fácil! Respostas pra varias perguntinhas sobre a relação de Pierre com Claire, Kamus e Camille o/ e bem...as semelhanças da história de Jim e Pierre com a de Milo e Kamus são propositais
E eu n resisti e usei letra d música...não songfic,. Eu apenas usei uns trechinhos da letra traduzida de Bleeding Heart no fim . não me matem, a música é perfeita e merecia coisa melhor, eu sei, mas...
Nheh XD chega d blablabla : lah vai mais um epi cheio d emoção (by bebê fada). Boa leitura e comentem!
Cap 15- Jim
Londres,23 anos atrásConfusão. Era isso que estava a cabeça do jovem Pierre naquele momento. O tempo, negro e chuvoso, traduzia seus sentimentos de forma incrível. Por que raios se sentia assim, tão confuso, angustiado, furioso, triste, receoso? Deu um risinho irônico e desgostoso ao lembrar-se de que sabia perfeitamente o motivo, e ele tinha nome e sobrenome: James White.
Olhou hesitante para o companheiro de quarto, com cuidado para não demonstrar o conflito interno que enfrentava. Jim estava l� sentado no cantinho da cama com os joelhos próximos ao peito, escrevendo algo. Estava estranhamente quieto, calado...Muito diferente do que costumava ser. Jim era sempre alegre, falante, sem nunca deixar que o sorriso meigo e infantil se desmanchasse ou que o brilho delicado e sonhador de seus olhos desaparecesse...
Parecia que seu silencio era em homenagem aos sentimentos de Pierre, uma maneira inconsciente de desculpar-se por confundi-lo tanto...Desculpar-se por ser tão adorável e viciar tanto.
-Flashback dentro do flashback-
Estava atrasado! Precisava chegar logo ao quarto e pôr logo suas coisas l� mas a aglomeração de pessoas não contribuía...
POF
Inesperadamente, Pierre sentiu algo chocar-se contra seu corpo e cair no chão.
"Desculpe" disse, envergonhado, um delicado jovenzinho enquanto lutava desajeitadamente para juntar os livros espalhados pelo chão. Era pequeno e de aparência frágil, a pele branquinha como o leite contrastando com os cabelos, que eram de um tom mel avermelhado, bem claro. O rosto era meigo e de feições finas e ligeiramente infantis, as bochechinhas rosadas sob os olhos azuis e expressivos, que eram cobertos por um par de óculos.
"Caso não saiba, a porta é uma só, senhor..."
"White. James White" o ruivinho levantou-se e estendeu a mão, sorrindo amigavelmente "Mas acho que, se vamos mesmo ser companheiros de quarto, não devemos nos tratar com tanta formalidade! Me chame de Jim"
-Fim do flashback dentro do flashback-
Desde aquele dia, Jim e Pierre eram amigos inseparáveis. Tinham jeitos de ser muito diferentes, mas se completavam e se ajudavam em tudo.
Tudo em Jim cativava profundamente Pierre. As caras e bocas que sempre fazia, o jeitinho fofamente engraçado de criancinha carente, o jeito empolgado e teatral dele ler em voz alta os contos e poemas que escrevia (sim, o passatempo favorito de Jim era escrever), a risada sincera e deliciosa, o olhar puro e sonhador, o sorriso inocente...Até o ar angelical que assumia enquanto dormia e que quase sempre o perseguia também enquanto estava acordado.
Mas isso foi saindo do controle do francês, tornando proporções assustadoras. Estava dependente do ruivinho, precisava dele para viver, para respirar! Pensou que talvez o estivesse querendo como o irmão que nunca tivera, não mais como um simples amigo...Mas será que irmãos sentiam um arrepio na espinha só de ouvir a voz um do outro? Irmãos sentiam a temperatura subir com apenas um toque, o rosto corar com um sorriso do outro?
Sacudiu a cabeça violentamente para afastar os pensamentos tão absurdos. Como poderia querer um outro homem da maneira como cogitara estar querendo Jim? Humanamente impossível, contradizia tudo aquilo que sempre aprendera, todos os valores que haviam-lhe sido impostos...
Um soluço vindo da cama de Jim despertou-o de seus devaneios. Lágrimas desciam pela face alva do jovem inglês, provavelmente chorando de novo por algum de seus queridos personagens, e Pierre teve uma imensa vontade de abraça-lo e cobri-lo de beijos, deixando-o a salvo de qualquer coisa que o pudesse ferir.
"Céus, estou ficando louco..." murmurou, agonizado, sentindo a testa juntar-se ao vidro gélido da janela enquanto a mão direita escorregava, apostando corrida com as gotas de chuva.
"Pierre?" Jim o encarava com os olhos arregalados de curiosidade, a mão já havia parado de escrever e agora jazia parada sobre o caderno e as lágrimas também haviam parado de cair.
"Jim..." o francês corou furiosamente ao perceber que o amigo ouvira tudo "Não...Não é nada..."
Jim suspirou, cansado, e levantou-se, deixando o caderno de lado.
"Se não há nada errado com você, Pierre, então eu detesto escrever" disse, irônico, mas sério.
"Acredite em mim... Eu estou apenas... Confuso."
"Pierre, querido..." o ruivo abraçou o amigo carinhosamente "Você é tão importante para mim! Gostaria que você não sofresse nunca, e que eu pudesse te ajudar com seus problemas, mas você não deixa!"
'Como pode me ajudar se você é o problema?' pensou o francês, sentindo-se culpado por sentir todas aquelas sensações pela criatura mais pura e inocente que já habitara a terra, um anjo ruivo de olhos azuis que esbarrara (literalmente) em sua vida em uma porta de dormitório e agora havia apossado-se totalmente de seu coração.
"Ninguém pode me ajudar agora..."
"Mas ver você assim me faz sentir tão impotente! É pior do que seria se estivesse acontecendo comigo!"
Os olhos azuis de Jim já estavam marejados novamente, o que fez nascer um sorriso terno na face do jovem francês. Jim se emocionava com uma facilidade espantosa, o coraçãozinho de manteiga sempre derretido e suplicante por carinho e proteção. Sentiu a face do ruivo afundar-se em seu peito, e acomodou-o em seus braços como uma menina acomodaria sua boneca favorita após te-la deixado cair no chão e quebrar a porcelana de seu rosto.
Ambos suavam frios, os corações batendo descompassados .
"Você também importa muito para mim, Jim... Mais do que deveria.
Essa última frase saíra acidentalmente, soando como um pensamento demasiadamente alto, e Pierre condenou-se por te-la proferido. E se Jim se afastasse dele, com medo ou (pior!) com nojo?
Não sabia mais viver sem ele, e já começava a entrar em pânico esperando a pior das reações... Que não aconteceram. Ao invés disso, Jim apenas levantou o olhar, enugou as lágrimas por trás dos óculos e encarou o amigo, incrédulo e com um misto de confusão e felicidade estampado nos olhos.
"Isso é verdade, Pierre?" perguntou, a voz trêmula pelas lágrimas e pelo receio.
"Nunca falei tão sério em toda a minha vida." Os olhos de Pierre não esboçavam emoção nenhuma, apenas transmitia uma enorme sinceridade "Parece... Parece não, é loucura, mas não há nada que eu possa fazer para evitar."
"Querido..." o ruivo acariciava a face do outro, os olhinhos meigos carregados de amor e ternura "Sim, é loucura. Mas não é errado... Amar nunca é errado... Eu te amo, Pierre."
O francês ficou estático com aquelas palavras, aquele jeito tão convicto e sonhador de pensar que, alguns anos mais tarde, veria na filha Camille e seriam a razão para que ele tivesse um estima todo especial por ela. Fechou os olhos com força, sentindo uma lágrima descer por seu rosto e um nó formar-se em sua garganta. Não, não conseguiria proferir uma única palavra, e, ao invés disso, encarou mais uma vez o delicado inglês antes de puxa-lo novamente contra si, colando os lábios nos dele numa atitude sedenta, apaixonada e ardente.
O beijo de Jim era exatamente como ele. Ele beijava delicadamente, correspondendo de modo tímido e deixando que o francês explorasse cada canto de sua boquinha quente e pequena enquanto sentia as lágrimas banharem sua face também.
Como o amava! Naquele momento, nada mais importava para os dois, apenas eles, apenas o barulho do forte bater de seus corações, os suspiros, as mãos percorrendo o corpo do outro em carícias doces e ousadas...
ooooooooOOOOOOOOOOooooooooooo
Os dias iam passando, agora de maneira muito mais doce, banhados de amor. Febril, estranho, ardente, e, principalmente, oculto. Mesmo assumindo para si mesmo e para Jim, Pierre fazia questão de que ninguém soubesse, ninguém podia perceber nada. Isso às vezes magoava o jovem inglês, e fazia com que o francês sentisse o peito cheio de culpa, mas não havia nada que o fizesse mudar de idéia.
Não que fosse preciso mudar muito seu comportamento, pois não eram populares e não conversavam com mais ninguém, a não ser pelos "bom dia" aos colegas, e pequenas conversas sobre as aulas ou qualquer outro assunto irrelevante. Não havia ameaça alguma a seu segredo, exceto uma., isso se um anjo poderia ser considerado ameaça. Um anjo com cachos de um tom ruivo escuro, sardas no rostinho de boneca e dois olhos escuros e amigáveis: Claire.
Claire era amiga de infância de Pierre, o conhecia como a palma da própria mão, e sempre desconfiara de que havia algo mais entre ele e Jim, desde quando ainda não havia.
Não, não os julgava mal por isso, pelo contrário, sempre incentivara o francês a assumir, a viver aquele amor.
Claro que ele, fechado, hesitante e (ousava admitir para si mesmo) covarde que era, nunca contara nada à menina. Aliás, usava-a para que seus pais, na França, não desconfiassem dele. Dava a entender nas cartas que ele e Claire tinham um caso. Isso fazia com que temesse cada vez mais o dia de retornar à França. Teria que abandonar Jim friamente, sem demonstrar fraqueza e nem olhar para trás. Sangue frio. Não poderia comover-se com as lágrimas do ruivinho.
Mas não podia evitar que sua alma transbordasse remorso só de pensar em faze-lo chorar. Jim, sua criança, seu querido, seu amado! Jamais se perdoaria por cada lágrima derramada pelos olhos azuis, cada segundo em que o mundo fosse privado de seu doce e iluminado sorriso.
Sabia que o fim chegaria, mas tentava pensar nesse momento como o mais longínquo possível.
O que ele não sabia é que chegaria tão rápido...
oooooooOOOOOOOOOooooooo
"Chegou carta para você, querido" disse Jim delicadamente, enlaçando o francês pelo pescoço e dando-lhe um selinho "Da França!"
Pierre ergueu uma das sobrancelhas, desconfiado. Seu pai nunca o escrevia, só respondia suas cartas, e ainda assim, nem todas. Ele não escrevia nada para casa há muito tempo, e agora seu pai lhe vinha com essa inesperada correspondência.
Abriu a carta, curioso, e Jim, respeitando sua curiosidade, afastou-se.
Pierre,
As coisas não estão boas por aqui. Nossa família está com dívidas e nosso bom nome esta em jogo.
Você sabe que pode acabar com isso. Sei que está de caso com mademoiselle Claire, que é de família rica. Case-se com ela o quanto antes. Dentro de um mês, eu diria.
Sem mais
Gérardps- Isso não é um pedido, e sim uma imposição
A cada linha que Pierre lia, mais pálido e trêmulo ficava. Como seu pai ousava ser tão frio? Sair impondo, comandando a vida do filho desse modo?
Sentiu o sangue ferver de ódio em suas veias, lágrimas de angústia descendo por sua face enquanto a folha escorregava por entre seus dedos junto com toda a esperança que lhe restava.
O último dia de aula se aproximava, voltar para a França seria inevitável, embora Pierre esperasse conseguir arranjar-se na Inglaterra mesmo.
Mas seu pai achava que nada o prendia àquela terra...E ele jamais teria coragem de admitir para ele que amava outra pessoa que não Claire, principalmente pior ser um outro homem.
Sua decisão estava tomada
oooooOOOOOOOOOOOooooooooo
Era véspera do último dia de aula, e a noite estava linda e estrelada. Pierre e Jim estavam abraçados em feente à janela, no mesmo lugar onde, há meses atrás, haviam dado seu primeiro beijo, e onde dariam o último.
Pierre estava cheio de pesar em fazer isso, abandonar seu amado dessa forma, sentia-se io pior dos seres, a criatura mais vil e suja que caminhava sobre a terra
"Pierre? Você está estranho, meu amor, o que está acontecendo?"
"Nada, meu anjo " o francês beijou a testa do ruivo, passando as mãos por seus cabelos úmidos
Encararam-se nos olhos por alguns segundos antes de se beijarem longamente. Suas mãos saíram de seu controle, arranhando, apalpando, deslizando, acariciando a pele dos corpos já quase nus.
Pierre sentia-se mais sujo ainda ao perceber o quanto estava usando seu querido anjo, mas sabia que essa era sua última chance de te-lo...
Cada detalhe do corpo de Jim foi gravado com ferro em brasa na mente e no coração do francês naquela noite e vice-versa. Daquelas lembranças eles tirariam forças para seguir em frente, vivendo apenas para dormir e revive-las em sonhos. Cada detalhe.
Cada toque, cada gemido, cada palavra docemente sussurrada, cada tremor febril e entorpecido que lhes tomava a espinha.
Para sempre viveria a doce memória daqueles minutos em que foram, pela primeira e última vez, um só ser
ooooooooOOOOOOOOoooooooo
"Claire?"
"Sim?"
"Eu...preciso falar com você."
A ruiva encarou-o, curiosa
"Sobre o que?"
O francês apenas sorriu, ainda que, por dentro, quisesse gritar. Deixara uma carta para Jim no quarto, dizendo que seria obrigado a voltar à França e que a última noite fora uma despedida, terminando-a com um último, mas não menos sincero 'eu te amo'. Seus sentimentos haviam ficado no quarto com Jim, agora só lhe restava a razão.
"Sobre isso" e puxou-a para um beijo. Ela ficou surpresa no inicio, mas acabou por se entregar. Amava Pierre desde pequena, mas incentivava-o a ficar com Jim porque desejava que ele fosse feliz.
"Claire...Querida..." ele falava ofegante, a face levemente corada "Eu nunca te disse nada, mas... Eu te amo"
Claire piscou os olhos umas três vezes para ter certeza de que não estava sonhando, então sorriu, radiante, os olhos brilhando como nunca antes de beija-lo de novo
"Eu também te amo! Desde sempre!"
Ao ouvir isso, Pierre sentiu-se duplamente pior. Estava brincando com os sentimentos não só de Jim, mas também de Claire, e eles eram as pessoas que ele mais amava no mundo, os últimos a merecer isso!
Mas agora era tarde Tinha que terminar o teatrinho.
"Então vamos voltar para a França" deu-lhe um selinho "E então...nos casamos"
"Já"
"Pra quê esperar mais? Nos amamos, e ninguém se opõe à união."
"Tem razão" Claire sorria docemente, sorrindo apaixonadamente "Vamos chamar nossos colegas, não vamos?"
Pierre gelou. Teria que encarar Jim no dia, pisando ainda mais no frágil coraçãozinho dele...Respirou fundo antes de dar a resposta.
"Vamos, claro. Todos eles"
ooooooooooOOOOOOOOOoooooooo
"Aceito" disse Claire, olhando profundamente nos olhos do noivo. Estava linda! Sem dúvida, a mais linda e feliz das mulheres do mundo, ao contrário do noivo. Nervoso e agonizado, deu uma última olhada na igreja. A mãe de Claire chorava emocionada abraçada ao marido, e, ao lado, seu pai sorria, orgulhoso do filho... Então avistou algo que fez seu coração parar:
Lá atrás, num cantinho escondido, estava Jim. Mas não, não era o seu Jim, o Jim a quem amara cegamente. Estava mudado
Seus olhos azuis haviam tornado-se cinzentos e sombrios, vermelhos devido às lágrimas que haviam cansado de cair. O olhar estava frio, desiludido e angustiado, e ele vestia preto dos pés à cabeça.
Foi a última vez que o viu.
Passados dois meses, Claire engravidou de seu primeiro filho. Estava radiante, e tratou de contar a todos, inclusive os antigos colegas da Inglaterra. Muitas cartas chegaram desejando-lhes felicidades e parabenizando-os pela criança. Mas uma era diferente.
"Olhe, querido, essa está endereçada somente a você...Estranho...Deve ser algo particular..."
Claire estava tão distraída que nem lera o nome do destinatário antes de entregá-la ao esposo.
Ao ver o nome, porém, ele sentiu seu coração quase parar e o sangue gelar nas veias: era James Adam White
A carta fora escrita em uma folha de seu querido caderno, a letra trêmula e manchada por lágrimas
"Agora sei que o fim chega
Você sabia desde o começo
Não queria acreditar que era verdade
Você está sozinho outra vez
Minha alma estará com você
Por que o relógio ainda corre
Se meu mundo não mais gira?
Ouço sua voz atrás da porta
Me lembro do momento
A vida foi curta para o romance
Como uma rosa, isso irá minguar
Estou deixando tudo
Sem remorsos, a guerra acabou-se
O retorno de um soldado
Ponha as mãos sobre meu coração sangrento
Estou abandonando tudo Não mais esperando"'O que ele quis dizer com isso?' pensou o francês, confuso
"O que diz, meu amor?" uma saltitante Claire perguntava, abraçando-o por trás e lendo a carta "Céus, quem escreveu isso?"
"J-Jim..." balbuciou Pierre, pálido. Sabia do que Jim era capaz e temia pelos dois. E por Claire também
Os braços da francesa o soltaram
"Eu sabia! Sabia! Vocês dois...Claro!"
Seu olhar era de mágoa, a mais profunda das mágoas.
"Do que está falando, Claire? Eu Jamais teria algo com o Jim!"
Ele tentava parecer surpreso s enojado ao invés de temeroso e com o coração apertado.
Claire pôs a mão suavemente sobre a face direita do esposo, com os olhos marejados
"Não precisa mais mentir para mim, querido..."
Dito isso, retirou-se da sala.
O telefone tocou. Pierre afastou-se, trêmulo, como se temesse o aparelho.
Olhou para os lados, esperando que Claire saísse do quarto para atender, mas ela não saiu.
Após cansar-se de esperar e de ouvir o barulho do aparelho, atendeu. 'Deve ser alguém parabenizando pela criança...'
"Alô?"
"Pierre?" era uma voz feminina cuja dona parecia aos prantos
"Sim, sou eu! O que houve?
"É...É sobre o..." não conseguiu terminar a frase e desabou num choro inconsolável
"Angelina?" Pierre finalmente reconheceu a voz da meiga loirinha que estudara com ele na Inglaterra e que tinha uma paixão exagerada e declarada por Jim
"Sim...sou eu...Mas...QUE IMPORTA? EU NÃO SOU MAIS EU! EU MORRI COM O JIM!" ela berrava, soluçando
"O QUE? Angelina, conte isso direito!"
"O Jim...Ele foi achado morto ontem...se matou com uma facada no peito! Oh, não...Meu Jim, meu amor...Morreu sem me dar uma chance! UMA ÚNICA CHANCE! POR QUE NÃO ME MATOU PRIMEIRO? Se ele soubesse que NINGUEM sentirá a falta dele como eu! Se eu não tivesse sido tão TONTA
Se estivesse ouvindo algo, Pierre certamente mandaria Angelina calar a boca e lhe diria umas verdades... Mas não estava. Desde que ela anunciara o suicídio de Jim, nada mais lhe importava para ele. Parara de ouvir, de falar, de respirar...Seu coração batia devagar e dolorosamente, como se uma faca o perfurasse a cada batida, rasgando até parti-lo em dois.
Gotas de suor frio desciam por sua face, cada centímetro de sua pele arrepiado, os olhos inundados pelas lágrimas que não queriam cair. Sua voz fora calada por um nó na garganta que lhe prendia os soluços, obrigando-o a guardar pra si sua dor
Jim? Morto? Não...Não era possível. Em seu coração, Jim sempre significara vida, não podia tirar a sua própria assim!
O telefone escorregou de sua mãp sem que ele percebesse, dependurando-se na mesa. Do outro lado da linha, Angelina chamava por Pierre , esperando uma resposta...Em vão. O Rapaz estava com o olhar vidrado, seu corpo fraquejando até que desabasse sobre os joelhos, as lágrimas finalmente fluindo
"Calma, querido...Estou aqui..." Claire saíra do quarto, desligara o telefone e o abraçara ternamente "Eu sei o que houve...EU falei com Angelina, mesmo q você não tenha visto...EU sinto muito..." a essa altura, Claire tembém chorava a perda do amigo. Pierre ainda não conseguia falar, só chorar e desejar a morte, amaldiçoando o momento em que nascera.
Sentia-se o assassino de Jim, e odiava-se por isso.. Odiava-se por ser tão covarde e vil a ponto de não conseguir nem ao menos respeitar a memória de Jim e assumí-lo mesmo que fosse tarde. Claire, coitada, ela não tinha culpa! Apesar de tudo, ela ainda o amava cegamente e lamentava-se por não fazê-lo completamente feliz, não poder dá-lo logo aquilo que sempre desejara a ele.
Mas...E a criança? A pobre e inocente criança que ela carregava no ventre?
Claro, ele também não tinha culpa... Não pedira para nascer, muito menos para ter um pai tão maldito!
Mas, por mais que tentasse, não conseguiria mais entregar seu coração a alguém, sempre teria um pé atrás, mesmo que fosse seu filho...principalmente se fosse aquele filho.
Pusera na cabeça que tudo o que tocava se quebrava, e ao mesmo tempo em que não queria "quebrar" seu filho também, passava um pouco do rancor que sentia por si mesmo para ele... Não pudera evitar isso
oooooOOOOOOOOoooooo
Nota da Amy: blaaaaa, cabo XD pronto, satisfizeram a curiosidade? Nheeeeeeeeee, espero q sim! AH! A mania do Jim d chorar pelos personagens eh minha XD eu tb choro...
Vamos às reviews:
Ephemerom: Isso! Mande review mesmo, tia ephe! Num se esconda! E pavão dourado XDDDD eh , isso foi uma pérola...tinha q ser coisa da nana XD e sim, nós tb amamos um drama
Anjo Setsuna: eeeeeeeh! O Pierre TINHA um Jim u.ú foi burro o suficiente pra perde-lo. E taí o motivo dele culpar o nascimento do kamus . mas eu tb axo maldade dele! Pierre cruel! –bate-
Eeeeh, a parte do anjo eh bem reveladora...mas njum vo fl c eh isso q c tah pnsando ou nao pq cnaum perde a graça XP agüente ai, alma curiosa
Ilia-chan: caalma, Ilia! Destino d milucho tah traçado, agente e verá u.ú
Tadinho do Pierre! A culpa da claire ter engravidado n foi dele! E MT MENOS DA CLAIREEEEE! (amyzinha ama a claire , morre d peninha dela e n gosta qd flm mal dela) sim, kamyu eh inocente! Mas...tadinhos dos pais dele! Tb sofreram!
Mú e Shaka 4ever: nheeeeeh, paro ai, mas tem continuação! Taí o segredinho do tio Pierre XD e nha! Credo, ele eh TAO odiado assim? A ponto d vc num gosta do nome dele pq eh do seu coelhinho? Tadinho! Ele n eh tão mau! Apenas eh inseguro e sofreu mt! Blé! Comente! )
Angel: n foi bem por causa da gravidez q ele teve q abandona o Jimmy-chan XD gente, eh impressão minha ou TODO MUNDO odeia o Pierre? TADINHO! To c peninha do nosso francês mais velho! E n eh inveja...eh...sei lah! Medo, revolta, talz..mas nam inveja...e acá...sofrer MAIS? Vc quer o q mais d desgraça pra ele, meu Zeus?
E sim, Lia-chan eh mt especial... mt a descobrir sobre ela ainda!
Carola Weasley: eeeeeeeeeeeeeeh, contamos a historia direito XP comente pra fl o q axo! o/
Qt a se vamos ou n matar miluxo...n pss fl XD mas saiba q o q eh dele tah guardadim
Obrigada pelos elogios, bj!
Sinistra Negra: Nheeeeh, Liazinha vê anjinhos...ela sempre surpreende...nossa menininha fofa! Gosta d cenas dramáticas? Então esse cap dev t sido um prato cheio p vc, nam? ;-) credo, eu exagerei no drama nesse s
Madame Verlaine: ééééé! Tem q comenta, msm jah tendo lido qse td! U.ú opinião da Tia vê ser MT importante pra nós! Nhe, seus denguinhos vão aparece mt ainda! fofos, eles! Demais! E eu tb quero MT m/k! vc SABE q eles são meus amores, meus queridos, meus lindos, fofos, perfeitos! –amyzinha tendo ataques- e sim, no aniversário da tia vê, fadinha tah pnsando seriamente em mandar um kamyu embrulhado pra ela XD
fadinha esperando seu horemheb cair do céu, de preferência no dia d seu niver d 15 aninhos XD-
