Oie genteeeeeee!

Td blz com vcs?

Cmg tah td ótimu graças a Deus!

Bem jah vim aki atualizar a minha finc!

SIM ESSE É O PENÚLTIMO CAPÍTULO!

ESPEREM POR GRANDES SURPRESAS MUHA HÁ HÁ HÁ HÁ XD!

AGORA VMS PRA FINC!

Capítulo 12 –Provação de Kohaku.

O frio rapidamente envolveu a cidade turbulenta de Tókio. O vai e vem das pessoas mesmo assim não pararam facilmente. Finalmente daquelas nuvens negras pôs-se a saíram flocos de neve que iam caindo ao chão tão levemente como um despetalar de uma cerejeira.

A madrugada veio pra congelar os membros de todos. Kohaku, porém não se importava com o frio que era tão intenso que afugentou grande parte da população de Tókio para dentro de suas residências. Ele então tomou rapidamente uma providência, sabia que não poderia entrar no hospital, resolveu então ir até sua casa passar o restante da noite e no outro dia ter alguma notícia de Sango.

Naquele mesmo corredor se encontravam aquelas mesmas pessoas de anteriormente. Os únicos que tiveram que ir embora foram Bankotsu e Kaoru, afinal eles teriam que acordar cedo no dia seguinte e irem trabalhar, claro que foram compreendidos.

Miroku estava na frente de uma grande parede de vidro que dava acesso a uma visão do lado de fora do hospital. A parte térrea do hospital era envolvida por esses vidros resistentes que substituíam as rígidas paredes comuns, era sem dúvidas um lugar luxuoso e com médicos muito competentes.

Miroku olhava a neve que caía, olhava com olhos atentos e preocupados. Cada floco de neve que caía ele podia escutar uma frase de Sango em sua mente. Sabia que a menina não corria mais riscos de ter uma morte, mas tinha medo de quando ela acordar ter seqüelas gravíssimas. Seu maior medo na verdade era que ela nunca mais chegasse a acordar e abrir aquele largo sorriso como sempre fazia. Ele então com um pouco de medo e uma ponta de desespero encostou a face no vidro gelado, queria de alguma forma esquecer que ela estava numa situação tão grave, mas isso parecia mais do que impossível.

Kagome estava num outro canto do hospital acompanhada de Inuyasha. Os dois também olhavam para fora do imenso vidro rígido e frio. Olhavam a neve cair sem nenhuma cerimônia. O frio parecia aumentar a cada instante que passava. Inuyasha de repente se aproximou mais de Kagome e disse-lhe baixo:

-O ano novo está quase chegando, não é?

-Sim... Faltam apenas três semanas.

-Tenho certeza que essas semanas passarão muito rápido.

-É... Eu também acho.

-Irá ver a queima de fogos esse ano comigo?

-Claro! Adoraria. –Sorriu contente.

-Após a morte dos meus pais eu sempre assisti os fogos sozinho, de lá de cima do apartamento.

-Você não, sentia-se solitário?

-Claro que sim, o que era mais triste era ver aquelas pessoas acompanhadas por suas famílias celebrando e eu lá... Sozinho... Sem um motivo... Sem ninguém...

-Eu nunca tive um ano novo assim e nem imagino como seria... Mesmo depois da morte dos meus pais eu sempre comemorava com meu irmão, nós dois formamos uma dupla e tanto.

-Eu reparei isso, você dois são completamente diferentes de mim e do Sesshoumaru.

-Por que não tentam se entender?

-Nunca que nós dois iremos nos entender, eu e ele somos duas pessoas muito diferentes...

-Isso é muito triste... Talvez Sesshoumaru tenha se sentido triste também em todo o ano novo... Tenha se sentindo assim como você.

-Eu sei... Mas eu não posso fazer nada... Parece que ele gosta de estar sozinho.

Uma imagem apareceu na mente de Inuyasha, ele então pode relembrar o momento em que viu seu irmão mais velho abraçando aquela jovem menina que chorava sem intervalo de tempo, ele naquele instante havia quebrado os laços de frieza e fraqueza. Logo Inuyasha ao voltar assim disse para Kagome:

-Ou talvez ele não queira a minha companhia.

-Não diga isso... Ele deve ter seus motivos, não é? Vai ver que ele queria com que você crescesse e se tornasse forte depois da morte dos seus pais... O que eu acho é que o Sesshoumaru tem alguns problemas quando o assunto é sentimento...

-Disso eu sei... Quando meus pais morreram por mais que eu chorava, ele estava lá com os olhos secos e não demonstrava nenhuma tristeza, apenas naturalidade, era como se ele aceitasse a morte com uma grande naturalidade...

-Entendo.

-Eu não conheci papai direito, afinal ele morreu quando eu tinha dois anos de idade, Sesshoumaru já tinha sete, ele conviveu mais com papai, não sei qual educação ele lhe dera nesses sete anos.

-Vai ver que foi muito rigorosa.

-Eu aposto que sim, papai era militar, acredito que tentou educar seu filho com tanta rigidez que ele se tornou assim...

-Talvez tenha sido isso.

-Está sentindo frio? –Perguntou Inuyasha desviando do assunto.

-Eu estou bem.

-... Está mesmo?

-Estou pensando... Será que a Sango irá acordar antes do ano novo? –Encarou os olhos do rapaz.

-Eu não sei Kagome, mas o que posso lhe dizer é que você tenha pensamento positivo, esperança e reze muito pela alma dela.

-Eu vou fazer isso.

-Que bom! –Sorriu de leve.

-Inuyasha...

-O quê?

-Obrigada... Obrigada por tudo... E me desculpe por não ter confiado em você mais cedo... Eu não tive a oportunidade de me desculpar com você.

-Tudo bem esqueça isso, não ligue para o que aconteceu antes, eu já esqueci.

Kagome não conseguiu evitar, corpo e mente falaram mais alto, ela então ouviu aos dois e abraçou fortemente Inuyasha que não esperava aquela reação tão repentina da jovem, mas mesmo assim correspondeu e alisou os sedosos cabelos:

-O quê foi Kagome?

-Eu quero dizer o quanto você é importante pra mim, Inuyasha... Eu não quero te perder.

-Ora, do que está falando sua tonta? Você não vai se livrar de mim tão facilmente!

-Eu te amo Inuyasha.

-Eu também te amo Kagome...

-E você não está mais sozinho... Agora eu estou aqui com você e iremos nós dois ver a queima de fogos juntos.

Os dois soltaram-se alguns centímetros um do outro e puderam então por fim se envolverem num profundo e delicado beijo que selava todo o amor que ambos sentiam um pelo outro.

Rin e Sesshoumaru estavam no corredor, os dois mantinham um silêncio perturbador. Sesshoumaru olhou o relógio a hora, o relógio marcavam exatas sete horas da manhã, suspirou por um momento:

-Já são sete horas... A hora passou rápida de mais.

-Eu não sei, pra mim o relógio se arrastava como nunca.

-É normal que se sinta assim...

-Desculpe... Mas não deveria ir para o trabalho?

-Sim, deveria... Mas, sentiria-se à vontade aqui sem ninguém?

-Eu me viro... Não precisa fazer tanto assim por mim, já fez o bastante, não quero que se incomode mais comigo... Eu já lhe causei problemas de mais para uma simples noite.

-...

-Me desculpe.

-Não precisa ficar me pedindo desculpas, se eu não quisesse não estaria aqui com você agora.

-Sesshoumaru...

-Não acha que deveria ir para casa descansar um pouco? Já está aqui há horas, ainda não dormiu, não comeu, se continuar assim a doente será você.

-Eu não quero ir embora... Não quero sair de perto da minha irmã, quero saber notícias, novidades...

-Seus amigos estão todos aqui, qualquer coisa eles irão lhe dizer, não vai adiantar nada ficar aqui, não acha?

-Mas... Eu...

-Faça o que achar melhor então.

Três dias por fim se passaram, Sango, porém ainda continuava em seu estado de coma profundo. Kagome e Inuyasha davam sempre passadas pelo hospital. Miroku só ia em casa para tomar banho e pegar algumas coisas. Rin era o mesmo esquema do amigo e Sesshoumaru às vezes visitava a garota para ver como esta se sentia.

Miroku estava de frente aquela velha parede de vidro, olhando a neve cair suavemente ao chão e formar por fim um chão branco. O frio estava ficando cada vez mais forte, mas isso não o intimidava de jeito algum.

De repente sentiu uma mão nos seus ombros tensos. Virou o rosto vagarosamente para trás e viu o médico com aquela mesma expressão de sempre. Miroku tremeu de ante do que o médico poderia lhe dizer, mas manteve-se firme, encarou o médico que por fim amostrou um sorriso sereno:

-Ela acordou.

Miroku nesse instante não conseguiu associar as palavras que o médico lhe dissera após aquela frase. A felicidade fora tanta, a emoção foi tão grande que ele só conseguia sorrir, mas por um impulso moveu rapidamente as pernas bambas e saiu correndo pelos corredores do hospital deixando o médico assustado com aquela reação.

Ele, porém continuou a correr, ninguém o impediria de ver sua amada. Ao passar por Rin e Sesshoumaru os dois se assustaram com a atitude de Miroku e se levantaram. Ele então enquanto corria olhou para trás e disse:

-Ela acordou!

Rin ao escutar a frase sentiu uma alegria tão enorme que não se conteve. Pulou de alegria e abraçou Sesshoumaru que se surpreendeu com aquela reação repentina que ela teve. Rin então deixou as lágrimas de alegria escorrerem dos seus olhos e disse para o si mesma:

-Obrigada, Senhor... Obrigada...

Miroku enfim chegou no quarto que a jovem se encontrara. Abriu a porta bruscamente e a pode ver com os olhos abertos. Ela ao vê-lo entrar deixou um sorriso escapar dos lábios o alegrando mais ainda. Ele logo foi ao seu encontro a fazendo suspirar aliviada:

-Então você veio...

-Eu não acredito que estou vendo mais uma vez o seu sorriso.

-Miroku... Que bom que você está vivo. –Elevou as mãos e encostou no rosto de seu amado.

-Do quê está falando? Eu que deveria falar isso! Não sabe como me deixou preocupado, Sango. –Colocou a sua mão encima da dela.

-Tive tanto medo de nunca mais te ver... Eu tive um sonho com você... Sonhei que você estava triste, sozinho e que precisava urgentemente de ajuda... Foi isso que me deu forças pra acordar, Miroku.

-Sango... –Ele não conseguiu evitar as lágrimas que escorreram dos seus olhos.

-Por favor, não chora... Eu estou aqui com você agora, não estou? –Sorriu docemente.

-Está... E não sabe o quanto eu rezei pra isso acontecer.

Nesse instante Rin apareceu na porta do quarto. Ela mantinha os olhos cheios daquelas lágrimas cristalinas, mas nos lábios mantinha um sorriso. Ela não hesitou, correu até Sango:

-Irmã!

-Rin... Desculpe, por tê-la deixado preocupada!

-Não diga bobagem, você não teve culpa!

Nesse instante Sango lembrou-se de uma pessoa que estava faltando. Lembrou-se daquela pessoa que era como sua própria sombra, aonde ela ia aquela pessoa ia atrás. Estavam sempre juntos, mas naquele instante ele não estava lá. Sango mudou a expressão, encarou a todos e perguntou:

-Onde está Kohaku?

Todos ficaram sem reação diante daquela pergunta que os fizeram ficar mais do que surpresos, não acreditavam que mesmo depois do que aquele rapaz fizera, ela ainda queria o vê-lo. Realmente era surpreendente para qualquer um aquela pergunta de Sango. Miroku não teve coragem de responder então a irmã mais nova tratou de dizer:

-Não sabemos... Kohaku desapareceu desde aquele dia...

-Kohaku...

Alguns dias se passaram. Sango ainda se mantinha no hospital, mas agora conseguia já sentar-se e entre outras coisas. Estava bem mais à vontade, mas com a mesma preocupação de sempre... Queria saber por onde o irmão andava. Tinha a plena certeza de que ele estava vagando por aí, tentando alguma resposta e completamente arrependido pelos seus atos.

Kohaku olhava o movimento no hospital, sabia que ninguém havia feito queixa na polícia pela sua atitude. Ele queria saber urgentemente o estado de Sango, resolveu então uma tática que era mais do que arriscada. Colocou um "sobretudo" negro em seu corpo, por sorte fazia um frio terrível o que impedia das pessoas desconfiarem de suas vestias. Colocou um chapéu e um charpe no pescoço, não dava para ver direito seu rosto, essa foi sua intenção. Assim ele entrou no hospital.

Miroku e Rin estavam dentro do hospital, fora do quarto de Sango. Eles conversavam um pouco. Miroku iria levar Rin em casa. Os dois de repente param no meio do corredor por causa da fala de Miroku:

-Ela ainda fala nele...

-Está se referindo a Kohaku?

-Sim... Ela ainda pergunta sobre ele...

-Eu também gostaria de saber onde ele está... Tenho medo do que ele possa ter feito ou estar fazendo... Mesmo que ele tenha feito uma coisa terrível eu me preocupo com ele, afinal ele é meu irmão, não é mesmo?

-Rin...

-Eu sei como a Sango está se sentindo. Tenho certeza que ela também está preocupada com Kohaku. Por mais que ele tenha cometido um erro, ainda é nosso irmão... Nós fomos criados sempre juntos. Sabe Miroku, eu tenho certeza que onde quer que o Kohaku esteja ele está pensando na Sango.

-Mesmo que a Sango o perdoe e eu nunca vou fazer isso.

-Eu entendo você...

Kohaku ao escutar a voz daquelas duas pessoas conhecidas, escondeu-se atrás de uma pilastra e pôde ouvir aquela conversa, estava tentando buscar alguma informação da irmã. Mas acabou escutando um outro assunto:

-Sabe Miroku, eu sempre tive ciúmes da Sango com o Kohaku... Eu sempre soube que ele a amava mais do que eu, isso sempre me machucou muito, afinal eu o ama e sempre quis que ele me correspondesse da mesma maneira, mas ele nunca correspondeu. Eu sempre tive certeza de que se eu e a Sango caíssemos no chão ao mesmo tempo ele não me socorreria por mais que meu ferimento pudesse ser mais profundo do que a de Sango, ele sempre a preferiu... Eu sempre tive muita tristeza por causa disso, mas com o tempo eu aprendi a me acostumar, afinal a Sango me tratava do mesmo modo que eu a ela e até melhor... Eu não sei se eu estou com um terrível complexo de irmãos ou se eu estou realmente certa. –Disse deixando escapar um sorriso na face triste.

-Rin...

-Ora, estou eu aqui novamente atrasando as coisas... Venha, vamos embora, a Sango está lá sozinha.

-Tudo bem, vamos.

Os dois por fim saíram andando a caminho da casa. Kohaku ao escutar aquela fala da irmã sentiu-se completamente mal, nunca havia percebido que a irmã caçula precisava de atenção, sempre a achara muito forte, mas na verdade o que ela mais queria era um abraço caloroso e palavras confortantes. Viu que havia errado com a irmã mais nova.

Logo ele esqueceu um pouco o problema, já sabia onde Sango estava, já havia perguntado na recepção e haviam lhe dado às coordenadas certas. Não pensou duas vezes antes de abrir a porta do quarto assustando Sango que não o reconheceu, mas que mesmo assim manteve a mais pura calma:

-Quem é você?

Ele fechou a porta rapidamente. Respirou fundo, tirou o chapéu e em seguida o charpe revelando o rosto que Sango se surpreendeu em ver. Ele mantinha a expressão séria e ela assustada, gaguejou para pronunciar aquele nome:

-Ko-Koha-Kohaku!

CONTINUA...

Bem gente é isso...

E nossa finc termina aki! Foi o meu maior capítulo!

Espero que tenham gostado!

NOS VEREMOS NO ÚLTIMO CAPÍTULO!

O EMOCIONANTE CAPÍTULO 13!

XAUZINHU GALERA!