N/A:Obrigaada mais uma vez por todos esses comentários lindos! Eles salvam o meu dia quando estou meio pra lá...rs!
Joana
Rs...! Acho que eu dei uma amenizada no "grude" da Gina com o Max nesse capítulo... Enjoy!
miaka
Aham, eu concordo que ele deveria se mais fofo agora, c/ uma "ameaça loura" por perto, mas o Max parece estar se saindo mal...
Carol
Nha, acho que você vai gostar também desse outro flash... Ele não estava planejado, mas ficou tão lindinho ) Capítulos? Nha, eu não tenho idéia... Sempre planejo, mas nunca sai como eu esperava... Mas acho que uns dez ou mais...
PatyAnjinha Malfoy
Yes! O Draquinho vai reagir um pouquinho mais nesse capítulo e no próximo ele praticamente vai se "jogar"!
Miri
Oh, as calças! Rsss! Eu não sei onde estava com a cabeça quando escrevi isso... Ok, sem gracinhas! Rs! Mas só foi uma sugestão, Max só gosta de um Weasley, e é a Ginoca! Temos action D/G nesse cap, mas é no flash...
Nami Nayuuki Yeap…. Tão doentinho, que dá vontade de pegar no colo...Aiaia...(suspiros)
Cris Malfoy
Ah, vai demorar um pouquinho, na verdade muuito! Mas eu já comecei e dps que eu terminar essa e uma outra fic, invisto na cont, OK! Ah, sim, eu também quero essa sobremesa! Rs! E-mail? Eu vou dar uma olhada, mas acho que já respondi...
bIa wEasLey MaLfoY
Okay! Vocês mandam! Eu já desisti...rs!
Helena Black
Ah, é… Ele sofreu sim... Eu vou ver se consigo colocar mais partes de quando eles estavam em Hogwarts pra mostrar isso!
Isa Potter
Moça, você por aqui! Que ótimo! Nha, eu vou parar de te perturbar pra fazer banners pq dei uma pausa nos challenges...rs! Eu também adoro Draco c/ ciúmes...nhai!
Diana Prallon
Ah, que bom que alguém concorda comigo! Rs...
Ka –
Huahuaha... Adoreeei! Quero mais nesse capítulo, viu! Você vai ter que fazer um TOP 10! (Não, não precisa, pode ser 7 mesmo...rs!). Essas partes também são minhas favoritas também...nha! Ah, eu queria, mas não há nada parecido com o Max aqui do meu lado...Uma pena!
Jasmin Tuk
Esse "legal" não foi muito convincente...rs! Nha, Draco rabugento é tuudo! Hum, qto ao triângulo, vc está me sugerindo um "Dona Gina e seus dois maridos"? Adorei! Mas acho que apesar da Gina amar, eles não vão gostar muito...rs!
Duda Amaral
Nha, que bom que você acha que eu passo alguma coisa... pq eu sempre acho que não consigo...Afff! Mais um flash fofinho!
serenlehtoe
Eu peguei esse Maximus Benidius de uma citação ("A morte nos sorri, tudo o que temos que fazer é sorrir de volta"). Não sei mesmo se ele é o gladiador do filme... Eu só peguei o nome, qualquer outra característica – física e psíquica - são inventadas.
Desculpem pela demora do capítulo, mas o começo dessa semana foi uma confusão e só consegui acabá-lo esses dias...
Nham, eu cheguei em um ponto na fic em que as coisas saem do meu controle, onde eu á nem sei o que vai acontecer direito na estória e aa trama se desenvolve sozinha... Por isso, Paty
, sorry, mas a Narcisa e a interação D/G que eu havia prometido ficarão pro próximo capítulo!
Quanto aos casais que eu sugeri, foi de brincadeira, mas eu realmente gostei de Carlinhos e Max
...rs! Mas não se preocupem, a Gina não vai ter esse trauma... Bom, mas que tal Draco/Bola de fogo? Sabe, quando ele estiver transformado, sozinho na caverna fria... rsss!
Ah, agradecimentos as duas fofas: Simone
e Miyabi


Capítulo cinco – Comparando relacionamentos

Draco não sabia o que fazer: a curandeira chorava encolhida ao lado da mesa onde há pouco ministrara as doses da poção com uma confiança ímpar; ele corria o sério risco de cair duro por envenenamento; e todo o seu corpo latejava de dor nas juntas e nas malditas pintas da catapora.

Era óbvio em sua cabeça que seu pai já matara na época de Comensal, mas encarar o fato assim, de uma forma nada distante, era assustador. Para não ver toda aquela dor que ele não sucumbira a Voldemort e agora, de qualquer maneira, estava presenciando uma das cenas das quais sempre fugira, mesmo não tendo nenhuma culpa... Bom, na verdade ele tinha um pouco, pois havia provocado a bruxa.

Tentando ignorar a dor e a idéia de que poderia estar morrendo com uma poção disfarçada, lançou suas pernas para fora da cama e foi até a bruxa, sentando-se ao seu lado. Estava fazendo um enorme esforço para não gemer de dor, pois não queria dar mais um motivo para que a curandeira tirasse sarro de sua doença. Além do mais, não lhe pareceu nada agradável ficar gemendo em sã consciência na frente de alguém. Onde estaria sua dignidade assim?

"Madame, não foi minha intenção causar qualquer sofri...". – Draco começou.

"Não?". – A bruxa entoou, de repente, retomando sua pose forte e enxugando o rosto molhado. – "Você provavelmente já sabia dessa história, não Sr. Malfoy? E está fazendo isso somente para ter o gosto de saborear o prazer que seu pai teve quando dizimou minha família!".

O olhar lançado a ele, fez com que Draco tivesse vontade de se levantar e se distanciar o máximo possível, mas faria um sacrifício muito grande para levantar-se dali em um pulo, se o conseguisse, é claro.

"Eu não vejo prazer em causar dor em ninguém, madame..." – Draco afirmou, a voz revoltada. "Bem, talvez não fosse tão ruim assim se aquele Brankovitch levasse fogo no traseiro...", pensou, divertido.

"Pois não parece, senhor! Ou acha que não é dolorido para mim, relembrar as mortes do meu marido e da minha filha? Ela só tinha dez anos! Talvez fosse muito menos sacrificante se eu soubesse que o responsável está apodrecendo em Azkaban, mas sua querida mãe fez o favor de mentir e depor a favor de seu pai, dizendo que ele estava com ela na noite do assassinato!". – A bruxa tinha um semblante amargo e se levantou apoiando-se na mesa.

"Eu acho que é a senhora que está se esquecendo de que talvez seja um choque para mim também ao descobrir que meu pai é um assassino de crianças e que minha mãe é cúmplice disso, não?".

De repente, alguma razão pareceu cobrir toda sua raiva e Madame Warmed viu que Draco estava na mesma posição de sua filha: era alguém alheio a toda aquela guerra passada, alguém imune de culpa. Os olhos cinzas eram idênticos aos que ela vira sob o capuz do assassino de sua filha, mas não eram os mesmos.

"Eu preciso ir, Sr. Malfoy. Darei instruções para a Srta. Weasley lhe ajudar a tomar as outras doses, mas voltarei todos os dias, trazendo mais poções e avaliando sua melhora". – A voz saiu mais branda e ela simplesmente saiu da sala, deixando-o ali, no chão, sem mais nenhuma explicação.

"Ótimo, eu não preciso de ajuda, muito obrigado!", pensou irritado, a mão apoiada na mesa para dar firmeza a suas pernas.

Draco levou extensos minutos para conseguir se ajeitar na cama sem atritar muito sua pele. O efeito da poção parecia começar a surgir efeito e ele parecia menos cansado. Mas não lhe agradou nada ver Max e Gina chegando com a comida: ele tivera a esperança de que o moreno desistisse de comer ali.

Contudo, para o agrado do louro, parecia que os dois não estavam tão bem, pois Max estava visivelmente irritado e Gina parecia impaciente.

"Pelo menos podemos comer primeiro?" – Max perguntou, a boca crispada em uma careta de desagrado.

"Acho que sim" – Gina respondeu, dando de ombros.

Draco até quis perguntar se "o que eles podiam esperar" tinha a ver com ele, mas resolveu não se intrometer, pois poderia receber uma resposta nada agradável que se relacionaria com o namoro dos dois.

Gina colocou seu prato e talheres na mesa e levou o prato de Draco em uma bandeja. Colocou-a sobre o colo dele, evitando encará-lo.

Almoçaram em silêncio, o clima muito tenso na mesa onde Gina e Max comiam.

Draco já se sentia bem melhor, as dores mais brandas e a febre findada. Contudo, observava desgostoso que as pintas em suas mãos permaneciam ali, marcantes e nem um pouco mais fracas. Ouvi o casal discutindo alguma coisa quando acabaram o almoço, Gina irritada e Max gesticulando com as mãos. Pousando seu garfo, Draco apertou seus olhos quando o romeno agarrou o braço de Gina e a fez levantar-se para o acompanhar para fora da sala.

Draco sentiu algo queimar dentro do estômago quando a porta fechou, e estava claro que não era efeito da poção. Era ciúme. Apertou uma de suas mãos na borda da bandeja e se agüentou para não jogá-la no chão. Por que estava tendo todas aquelas crises e afetações ao ver Gina com outro cara? Não era para ser assim, não havia motivo para ser assim. Ele não gostava dela e ponto.

Ao passar a afirmação pela cabeça, quase lhe deu um sorriso debochado. Estava querendo enganar a quem? Pois já estava claro que gostava, que sempre gostou de Gina. "Não dá para ficar se enganando agora, Draco. Você não é mais um estudante preocupado com a opinião dos seus amigos sonserinos. Para que negar que gosta dela? Que nunca deixou de gostar? Afinal, ela te dera o fora, não você!".

Não era nada glorioso admitir-se apaixonado por uma ex-namorada, ainda mais quando ela carregava à tira colo um domador de dragões de sangue quente. O que mais poderia fazer? Negar-se apaixonado era enganar a si mesmo e Draco estava cansado de fazer isso. Já não estava aceitando o cargo no Egito para fugir das pressões do pai? Então, não iria negar essa paixão. "Eu gosto daquela maldita ruiva disfarçada de morena! E céus, ela fica linda de qualquer maneira...!".

Ele deu uma olhada na porta, ainda fechada. Sobre o que os dois, ali fora, estariam conversando? "Maldição, ela parece gostar dele... Bom, eu vou lutar, mas caso ela não goste mais de mim, dane-se, há outras garotas!". Ele balançou a cabeça e se lembrou da cena do vagonete, quando quase se beijaram. "Ela sente alguma coisa... Então, estrangeiro, tome cuidado! Seu romance internacional está para acabar!" pensou satisfeito. Estivesse quem fosse ao lado de Gina, ele iria desbancar. Era um Malfoy, podia fazer isso!

...dracoEginaEdracoEginaEdracoEginaEdracoEgina...

"Que foi?" – Gina atacou assim que Max fechou a porta. Já haviam brigado diversas vezes, mas era a primeira vez em que ela estava irritada o bastante para ser grosseira.

"Que foi?" – Max repetiu. – "Que foi que você não pode fazer isso! É uma indecência!" – seus olhos pareciam ter fogo por debaixo do castanho.

"Max, eu estou sendo profissional até agora e não vai ser diferente! Será que você pode esquecer um pouco esse ciúme ridículo e voltar a ser o namorado que confiava em mim?" – havia uma revolta tão grande na voz de Gina, que Max achou mesmo que estava exagerando.

Ele colocou as mãos de Gina entre as suas, o rosto sério e determinado.

"Okay. Eu vou fazer uma pergunta, você me responde e daí, nós determinamos o que vamos fazer" – Gina concordou, afinal, não havia outra saída. – "Você teve alguma coisa com o Malfoy?".

Gina revirou os olhos.

"Claro que tive, já não lhe disse que o namorei?".

"Eu estou querendo dizer se você dois...".

Gina o interrompeu, sua expressão divertida.

"Oh, eu não acredito que você está perguntando isso, Max! Nós não temos mais quinze anos para perguntas tão inseguras! Acho que depois de um ano de namoro, já é tarde para você começar a investigar meu passado nebuloso!" – ela ironizou, deixando-o irritado.

"Essa revolta toda é um sim?" – perguntou, ignorando a reclamação.

"Não" – ela mentiu. – "Não houve nada de mais íntimo entre Draco e eu, está bem?" – Ora, ele não precisava saber naquela situação que o namoro com o louro fora além da terceira base.

"Então com quem você perdeu a virgindade?" – Max indagou rapidamente.

"Isso aqui não é lugar para discutirmos a minha vida particular e sexual, Max" – sussurrou. – "A propósito, quem disse que eu era virgem quando namorei Draco?" – ela lhe lançou um sorriso maroto.

"Ah, sua..." – Max começou, antes de beijá-la.

"Então, está resolvido, não?" – Gina comentou quando ele se distanciou.

"Está. Se você não o viu sem roupa, não vai ver agora" – Max disse, ficando sério novamente.

"Ora, Max, do que você tem medo? Que eu me deslumbre com o corpo todo pintado e doente de Draco? Não se preocupe, eu não irei agarrá-lo, ele mal consegue se manter em pé!".

"Eu não estou preocupado com o que você vai achar vendo aquele branquelo pelado, mas sim, com o que ele vai imaginar ao saber que vai ficar sem roupa ao seu lado! E como acabou de dizer, ele mal se mantém em pé, vai precisar de ajuda e não é a sua" – Max certificou-se.

"Então, só sobra uma opção: você!" – ela riu. – "Vá ajudar Draco a se vestir, então!".

Gina colocou a mão na maçaneta, esperando uma resposta do namorado. Ele parecia ponderar entre deixar a namorada ajudar o louro trocar de roupa ou ele mesmo ajudá-lo.

"Você vai ter que me recompensar muito bem por isso, Gina" – Max afirmou, nervoso. – "Trocar a roupa de um homem..." – murmurou, contrariado.

"Eu não posso assistir? Vai ser tão emocionante!" – Gina riu.

Max lançou-lhe um olhar que dizia claramente: "não!" e adentrou a sala, fechando a porta.

Gina sorriu. Certamente fora sensata ao mentir sobre Draco para Max. Ele não iria gostar de saber e ela com certeza não gostaria de contar o quanto avançara com o louro. Talvez porque fosse dolorido relembrar algo que já acabara, ou porque fora algo tão especial por ser a primeira vez, que ela não queria dividir com ninguém... Ou talvez porque se Max soubesse onde havia ocorrido, teria ficado muito bravo por não ter tido o mesmo privilégio...

...dracoEginaEdracoEginaEdracoEginaEdracoEgina...

Era madrugada de Natal. Todos haviam dormido tarde, ansiosos – com a exceção de Draco – para a chegada do dia seguinte, quando abririam os presentes e degustariam do famoso almoço de Natal da Sra. Weasley.

Gina estava cansada, seus braços doloridos por ter ajudado sua mãe a descascar dezenas de batatas enormes e centenas de nozes duras, além de picar outras dezenas de legumes e temperos. Claro, fizera a maior parte com a varinha, mas do mesmo jeito fatigava movimentar a varinha para conduzir os objetos a executarem suas tarefas.

Estava preste a pegar no sono, quando um sonoro "Click" vindo de sua porta chegou em seus ouvidos, despertando-a por completo. Esticou seu braço para alcançar a varinha na escrivaninha, mas uma mão tampou sua boca ao mesmo tempo em que outra agarrava sua mão.

"Sou eu" – ela ouviu a voz familiar, enquanto sua boca era libertada. – "Lumus!".

Gina encarou o rosto iluminado fracamente pela luz da varinha e não pode deixar de sorrir. Draco tinha uma expressão astuta e tentava esconder sua ânsia, mas a entregava com sua respiração ofegante.

"Você não deveria estar aqui" – ela repreendeu, fingindo-se brava.

"Já passa da meia-noite, eu vim lhe desejar Feliz Natal..." – ele sussurrou, a mão apertando suavemente a de Gina.

Ela tremeu, de repente, este simples contato familiar lhe fez sentir seu estômago revirar. Foi como se nunca tivesse sentido a pele de Draco e esta queimasse de uma maneira boa, eletrizante. Desejou ter mais do que o simples toque da mão dele em sua pele. Havia tanto para explorar: braços, costas, tórax, pernas... Começou a ofegar também, o ruído de sua respiração aumentado com os murmúrios que eram sua voz.

"Você já o fez...!" - ela disse. Uma parte de si dizia que devia enxotá-lo dali imediatamente, mantendo a pureza de seu quarto intacta e a imagem de santa, por parte de seus pais, verdadeira. Mas outra parte, muito mais convincente, argumentava que se ela não aproveitasse aquele arrepios que estava tendo com um simples aperto de mão, nunca mais os teria.

"Falta o beijo..." – Draco disse, abaixando sua coluna sobre Gina e a beijando longamente.

De repente, todo o frio que aquela madrugada de dezembro trazia, pareceu não surgir mais efeito nos corpos dos dois. Na verdade, Gina sentia uma necessidade de se livrar das vestes quentes e dos cobertores que se tornaram excessivos para a temperatura elevada de sua pele.

"O que você fez para Rony e Harry não perceberem sua saída?" – Gina perguntou entre suspiros.

Havia um tom de protesto por interromper o beijo e diversão pelo feito quando Draco respondeu.

"Pó do sono. É feito de um pólen de uma planta rara. Ganhei do Prof. Snape".

"Por que ele lhe daria isso?" – Gina questionou, desconfiada.

"Eu não sei. Talvez porque eu sou o melhor aluno da Sonserina, digo, de Hogwarts e ele queira me recompensar com alguma coisa rara..." – Draco deu de ombros.

Gina lembrou-se de que Snape era da Ordem e talvez tivesse dado o pó para que Draco se protegesse de algum modo de algum suposto perigo, já que era filho de Comensal. Mas havia diversos alunos com pais Comensais que o professor deveria ter conhecimento. Todos teriam ganhado algo de especial?

Gina ergueu uma sobrancelha, fazendo ar de questionamento.

"Você não acha que talvez ele tenha te dado isso por que quer algo mais do que uma relação professor-aluno?".

"Você está sugerindo que Snape, além de pedófilo, é gay e está cometendo assédio sexual? Nossa, eu não sabia que era tão irresistível a ponto de modificar uma pessoa dessa maneira!" – Draco ironizou.

"Mas é realmente estra...".

"Eu não vim aqui para discutir sobre o por quê de eu ter ganhado algo que foi muito útil, e melhor, usado contra Potter, o que faria Snape ficar mais feliz ainda!" – Draco disse.

"Ah, é?" – Gina fez uma de desentendida, erguendo as duas sobrancelhas. – "Você veio aqui para me dar Feliz Natal, não! Já que já o fez, pode ir, Sr. Melhor-aluno-queridinho-do-Snape".

"Bom" – ele abaixou novamente a coluna, o rosto próximo de Gina, um cotovelo apoiado perto do travesseiro – "eu esperava receber meu presente agora...".

O tom de voz arrastado e convidativo de Draco tornava suas palavras muito mais persuasivas do que Gina já havia ouvido. "Céus, eu não acredito que vou fazer isso!".

Ela colocou sua mão livre atrás da nuca de Draco e colou suas testas, o ar se tornando quente com as respirações se encontrando.

"Se você quer seu presente agora, vai ter que ser silencioso ao desembrulhá-lo...".

Draco abriu um sorriso.

"Eu sei fazer isso" – murmurou antes de grudar novamente seus lábios nos da ruiva.

As mãos ainda enlaçadas dos dois foram deslizando para dentro das camadas de cobertores, conduzidas por Gina. Ao tocar o grosso suéter, Draco interrompeu o beijo e levantou-se da cama, soltando sua mão da namorada. Encarou-a por alguns segundos de pé, antes de, lentamente, começar a puxar um cobertor para longe da cama, fazendo o mesmo com o segundo, até vê-la sem nenhuma coberta por cima.

"Você acha que consegue me aquecer?" – Gina perguntou quando ele retirou o último cobertor.

"Você ainda tem dúvidas?" – respondeu, deitando-se sobre ela.

Uma de suas mãos enlaçou os cabelos da nuca de Draco, enquanto a outra estava pousada timidamente em suas costas. Sentia os dedos de Draco apertarem suas costelas, mesmo sobre as camadas de blusas grossas que vestia e quis se livrar daquelas vestes.

Draco deitou-se de lado, e aproveitando a liberdade de movimento, Gina se sentou, enlaçando as pernas nas de Draco, que permaneceu deitado.

Vagarosamente, ela começou a desabotoar o suéter, sendo observada atentamente por olhos cinzas que refletiam a luz da varinha pousada na escrivaninha. Ao terminar essa etapa, jogou a peça para fora da cama e puxou por cima da cabeça mais uma blusa que vestia, revelando outra blusinha de alças e tecido fino colado no corpo, que moldurava cada curva da ruiva.

Ele a puxou de volta e desta vez Gina começou a gemer baixinho quando os lábios de Draco foram percorrendo seu pescoço, cada vez mais distante de seu rosto e próximo de seus seios. Enquanto o louro deliberadamente enfiava sua mão por debaixo da blusa fina, Gina começou a puxar de uma só vez as duas blusas que ele vestia, passando-as por sua cabeça, e interrompendo-o na tentativa de livrá-la primeiro da veste.

Logo os dois estavam com a parte superior do corpo desnuda e a exploraram da melhor maneira possível até se sentirem tentados a avançarem para as partes baixas. Quando estavam inteiramente nus, Draco puxou um dos cobertores do chão para cima dos dois e continuaram em suas descobertas...

...dracoEginaEdracoEginaEdracoEginaEdracoEgina...

Um raio fraco, porém permanente, do sol adentrava a janela de Gina e lhe impedia de continuar a sonhar com uma noite maravilhosa em que cometera a loucura de deixar que Draco dormisse junto com ela em seu quarto n'A Toca.

Ela ia se espreguiçar, rendendo-se à manhã, quando sentiu uma perna sobre a sua, impedindo seu movimento. Abriu os olhos, arregalando-os ao se deparar com mechas louras no seu travesseiro. Fechou a boca com uma das mãos para não soltar um grito. "Não foi um sonho... Respire, Gina, não foi um sonho...". Ela olhou para o lado e viu a varinha ainda acesa de Draco. Ouviu as escadas rangerem, e, sem hesitar, agarrou a varinha dele, e apontando para a porta, sussurrou "Alohomorra".

No instante seguinte, sua mãe bateu na porta e girou a maçaneta.

"Gina, querida, hora de levantar!".

Ao seu lado, Draco acordou assustado, virando a cabeça para o lado de Gina. Quando seus olhos se encontraram, pareceu a ela que o namorado tivera a mesma impressão de que a madrugada havia sido um sonho que se constatava realidade. Ele abriu a boca, mas Gina colocou sua mão sobre ela e gritou:

"Já acordei, mãe! Já vou descer". – No segundo seguinte, Gina se tocou que sua mãe agora iria acordar os irmãos, e conseqüentemente notaria que estava faltando um hóspede na cama!

"Está bem, querida" – a voz abafada de Molly soou.

Ela se levantou em um pulo e começou a recolher as roupas de Draco no chão.

"Levanta!" – sussurrou. – "Quando minha mãe entrar no quarto de Rony, você sai e corre para o banheiro. Lave o rosto e volte para o quarto!". – Gina começou a puxá-lo da cama.

"Gina, eu estou pelado... e está frio!" – ele indignou-se.

"Eu também estou, Sr. Malfoy, mas este é o preço por querer presente antecipado...!".

Ele riu, puxando-a para um beijo rápido. Tremendo de frio, saiu do quarto e correu para o banheiro perto da escada, as roupas na frente do corpo. Era o despertar mais emocionante e friorento que já tivera.

...dracoEginaEdracoEginaEdracoEginaEdracoEgina...

Draco estava concentrado no seu prato vazio, parecendo perdido em seus pensamentos. Olhou o romeno com desagrado, claramente esperando que fosse Gina a entrar na sala. Max ignorou e foi até a mesa. Pegou um punhado branco que eram as vestes dos doentes de St. Mungus.

"Madame Warmed pediu para que você trocasse de roupa" – explicou, tirando a bandeja do colo de Draco e lhe entregando as vestes.

"E por que ela mesma não me disse e fez isso?". – Draco indagou, já imaginando como teria que vestir aquelas roupas.

"Talvez porque ela não quisesse ter a terrível visão do seu corpo sem roupas, Malfoy!" – Max disse, satirizando. Na verdade, a curandeira havia se esquecido das vestes e a enfermeira que a acompanhava as entregou no corredor quando ela conversava com Max e Gina, que carregavam o almoço. A Sra. Warmed pediu para Gina que trocasse as vestes do doente, já que ela também estava responsável por cuidar dele.

"Ora, seu babaca, você não estaria me desafiando dessa maneira se eu estivesse com a saúde perfeita!" – Draco falou, ríspido.

"Doente ou não, Malfoy, eu estou uma camada acima da sua, afinal, eu sou o domador e você é o reles dragão, então, eu mando aqui e eu estou com a Gina, enquanto você, só pode lamentar o que perdeu".

"Você está se esquecendo, Brankovitch, que, apesar da maioria dos dias pertencerem ao caçador, sempre há o dia da caça e ele pode estar bem próximo. Além do mais, você não esteve presente quando eu estava com Gina, mas eu estou no meio da sua história com ela e pode apostar que é para atrapalhar!" – Draco explanou, toda sua voz carregada com o tom de confiança que só um Malfoy podia ter.

Max abriu a boca para responder, mas se calou. Gina estava ali do outro lado da porta e não hesitaria em entrar caso houve algum barulho incomum. E era óbvio de que lado ela ficaria caso o encontrasse dando uns belos socos na cara pontuda do louro doente.

"Okay, Malfoy. Tire a roupa e não me faça perder tempo".

"Eu sei que mesmo doente sou irresistível, mas não, obrigado" – Draco respondeu, virando o rosto para a parede, debochando do romeno. Mas a vitória durou pouco, pois ouviu um "Estupore!" e logo seu corpo ficou imóvel.

"Pode apostar, Malfoy, não está sendo divertido agora, mas eu vou rir muito quando contar sobre a sua cara de trouxa e seu corpo magrelo". – Max satirizava enquanto tirava, por meio de feitiços, a roupa do louro.

Assim que terminou, Max abriu a porta com um sorriso triunfante. Gina entrou, estranhando a alegria do namorado e arregalou os olhos ao ver Draco duro e imóvel na cama, os olhos cinzas vidrados na parede ao lado da cama.

"O que você fez?" – Gina aproximou-se da cama. – "Enervate!".

Após o feitiço, o corpo de Draco voltou a ter a flexibilidade, mas seus olhos, após se fixarem em Gina, fecharam. Ela o chamou, mas ele parecia desacordado, não reagindo a nenhum outro feitiço.

"Ele parece desmaiado..." – Max murmurou, ficando preocupado. Não era sua intenção real machucar o louro.