Capitulo 4- Uma difícil conversa

Eles estavam conversando aos gritos e Draco já estava já não estava agüentando.

-DO QUE VOCÊ ESTA FALANDO?PARA DE GRITAR E VAMOS CONVERSAR!Por favor, Gina!

-Conversar sobre o que, Draco? Ela estava transtornada.Você já disse uma vez que não queria um bebê, então não temos mais nada a tratar.Eu não vou tirar essa criança, entendeu?

Ela o encarava fixamente, pronta para agüentar tudo o que viesse pela frente.Por um momento ela quase o acariciou...Mas no ultimo instante se deteve. Enquanto o olhava pensamentos tristes lhe dominavam a mente.

"Amo tanto você. Por que você não pode aceitar nosso filho? Por que você não ficou feliz coma noticia? Ele é fruto do nosso amor Draco, por que você não pode amá-lo como diz me amar".

-Gina você ouviu o que eu disse?

Ele a retirou de seus devaneios, fazendo com que ela percebesse que não tinha ouvido uma palavra do que ela tinha dito.

-Hã? O que você disse?
-Gina o que há?Você esta bem?
-O que você estava dizendo?
-Eu...Gi entenda...Não é que eu não queira nosso bebê, mas é...

Ela o interrompeu de novo, uma fagulha de esperança tinha surgido, mas se havia um MASé porque não havia esperança.

-Draco se existe um MAS, não temos mais nada pra conversar.Será que você não entende?Eu nunca vou fazer nada contra essa criança.Entenda por favor!Ela falava em um tom suplica.

-Amo você mais que a mim mesma, mas não vou matar meu bebê por amor a você, ele é um presente, uma benção e eu não vou fazer nada contra ele.

Ela falava com calma resignação, já tinha aceitado que teria de ir embora e deixá-lo, só esperava que seus pais aceitassem abrigá-la por um tempo.Eles tinham tido uma briga feia quando ela decidira sair de casa pra MORAR com Draco, até hoje não sabia o que os tinha deixado mais furiosos, se o fato de só morar ou se o fato de morar com Draco, apesar de tudo sabia que eles a amavam acima de tudo e não negariam ajuda quando ela mais precisava deles.

-Draco, não vou ficar discutindo com você.Arrume minha mala, por favor, vou pra casa dos meus pais.Quando e se você aceitar o fato de que esse bebê vai nascer você me procure.Prometo de deixar informado sobre as coisas, as consultas...Mas se você não quiser saber... É só falar que eu não mando nada.
-Não...Por favor, me mantenha informado.Gina...Olhe pra mim, por favor, olhe.

Quando ela reparou realmente nele Gina se assustou porque ali na sua frente tudo o que se via era um pálido Draco.

-Eu não quero que você vá embora, vou sentir tanto sua falta! Sua voz não passava de um sussurro.
-Eu já disse Draco...Sua voz estava muito triste...Não me faça repetir, isso dói! Dói muito!
-Eu sei meu amor, eu também to sentindo!Será que não podemos tentar Gina? Eu posso aceitara idéia de que teremos um bebê.Sei que posso!Eu só preciso me acostumar...
-Não sei Draco...E se no fim você disser que não quer nosso bebê, o que eu vou fazer hã? Vou embora simplesmente?
-Vai dar tudo, certo...Eu sei que vai.
-Não sei...
-Vamos Gina, por favor...Pense no quanto seria bom.