Resumo do Capítulo Anterior: Com o anúncio que a professora Jenna fez sobre o Torneio dos Feiticeiros, os alunos começaram a pensar com quem iriam fazer dupla para participarem no Torneio. A Meygan perguntou ao Firekai se ele queria fazer dupla com ela, no entanto a Hiromi apareceu e disse que o Firekai não podia fazer dupla com a Meygan porque já iria fazer dupla com ela. A Meygan e a Hiromi começaram a discutir furiosamente. A Din aproximou-se do Firekai e perguntou-lhe se ele queria ser o seu par no Torneio dos Feiticeiros. Mas a Hiromi e a Meygan começam a discutir também com a Din. A Cloe aproximou-se delas e mandou um grito, fazendo com que as três parassem de discutir. A Cloe sugeriu que eles fizessem um sorteio com papeis para decidirem quem ficava com quem. Eles aceitaram. A Yami, o Ray e o Kai também quiseram participar do sorteio. A Meygan acabou por ficar junta com o Kai, a Hiromi ficou com a Yami, o Ray juntou-se à Din e por fim o Firekai ficou com a Cloe. Passaram-se três dias e era véspera de Natal. No dia anterior todos os alunos tinham ido até à cidade comprar os seus presentes. Depois do jantar, alunos e professores juntaram-se na sala de convívio. Alguns cantavam, outras liam cartas que os familiares lhes tinham enviado. A Meygan, a Cloe, o Firekai e a Hiromi falaram com os seus familiares por telefone. Chegada a meia-noite começaram-se a abrir os presentes. O Ray ofereceu à Cloe um colar de ouro com um pequeno coração, também de ouro que dizia "Amo-te Cloe" e por baixo tinha assinado o nome do Ray. A Cloe por seu lado deu um Arco ao Ray, completamente novo e dos melhores que havia na loja. A Yami deu livros a toda a gente. O Kai deu-lhe um colar e Yami acabou por o beijar. A Meygan e o Firekai também trocaram presentes. O Firekai deu à Din uma foto de quando eles andavam juntos na escola. A Hiromi deu uma espada ao Firekai e o Firekai deu uma gatinha branca à Hiromi. A Hiromi deu-lhe o nome de Kitty. E a festa continuou pela noite fora.
Capítulo 25: Um Torneio Desastroso
"Pessoal, prestem atenção." – pediu o professor Mike falando a todos os alunos que estavam no salão. – "O Torneio vai começar em alguns minutos. Peço que os concorrentes que eu chamar venham até ao meio do salão para lutarem. Já sabem que as únicas armas que podem usar são as varinhas e as espadas."
A Din cruzou os braços. Já não poderia usar o seu machado. O Ray também não pareceu muito satisfeito por não poder usar o seu arco.
"Quanto às magias, já sabem que não podem usar magias proibidas nem nenhuma magia perigosa." – disse o professor Mike. – "Bem, vamos começar. Ok, chamo a dupla número um, Kathy e John e a dupla número dois, George e Xanna."
Os quatro concorrentes aproximaram-se do centro do salão.
"Podem começar." – disse o professor Mike.
A Kathy, que empunhava uma varinha mágica, lançou um feitiço de fogo ao George, que se desviou rapidamente. O John correu para a Xanna e acertou-lhe com a sua espada, fazendo com que a Xanna caísse no chão. Como a espada estava enfeitiçada para não magoar ninguém, a Xanna não recebeu danos físicos. A Kathy lançou mais um feitiço e congelou o George.
"Muito bem. Acabou o combate. Ganhou a equipa da Kathy e do John!" – disse o professor Mike.
Vários combates se seguiram. O Ray e a Din venceram facilmente o par que lhes calhou. O Ray com a sua velocidade e a Din, usando a habilidade de voar. A Hiromi e a Yami também se saíram bem, apesar de terem alguns conflitos uma com a outra quando estavam a lutar contra o outro par. O Firekai e a Cloe tiveram mais dificuldades em vencer o par que lhes tinha calhado: Kai e Meygan, mas no final acabaram mesmo por vencer.
No quarto da Din, o cristal vermelho começou a brilhar intensamente. Depois, elevou-se no ar e desapareceu.
"Quase que perdíamos Hiromi." – gritou a Yami. – "E a culpa é tua!"
"Ora, tu é que não sabes trabalhar em equipa!" – gritou a Hiromi.
"Acalmem-se meninas." – disse o Firekai.
"Será que eu preciso de gritar outra vez?" – perguntou a Cloe.
"Não!" – disseram todos ao mesmo tempo.
"Ao menos vocês ainda estão na competição para ver se chegam ao topo." – disse a Meygan.
"Pois, graças à Meygan, fomos eliminados." – disse o Kai, numa voz fria.
"Ora, a culpa não foi só minha." – disse a Meygan.
"Muito bem, agora podem ir descansar. O Torneio irá continuar dentro de dez minutos." – disse o professor Mike.
Os alunos começaram a sair do salão indo dar uma volta ou comer qualquer coisa.
"Então, ficamos aqui à espera ou vamos dar uma volta também?" – perguntou a Cloe.
"Não sei." – disseram os outros.
"Então pessoal, como estão?" – perguntaram as cinco Sailors, aproximando do grupo de oito amigos.
"Nós estamos bem." – disse o Firekai.
Derrepente a sala ficou totalmente escura.
"O que se está a passar?" – perguntou a Hiromi assustada.
Por baixo dos pés deles, e de todas as outras pessoas que estavam no salão, apareceu um buraco negro.
"Um buraco negro!" – gritou a Yami.
"Oh não." – disse a Din, sabendo que o que tinha causado aquilo era o cristal vermelho.
A Din sabia que o cristal vermelho era o mais instável dos quatro cristais, mas não esperava que ele se activasse sozinho.
"Tenham cuidado." – disse a Din.
"Mas o que é isto?" – perguntou a Meygan.
Nesse momento, o buraco negro alargou-se e eles foram todos engolidos por ele.
"Não!" – gritaram eles, enquanto caíam.
Localização 1: A Praia Deserta
A Meygan abriu lentamente os olhos. Quando olhou à sua volta viu que estava numa praia. A areia era fina e o mar, que se encontrava do seu lado esquerdo, era completamente escuro e provocou um calafrio na Meygan.
"Pessoal? Estão aí? Pessoal?" – gritou ela, mas não obteve nenhuma resposta.
A Meygan decidiu andar um pouco para ver se conseguia encontrar alguém. Quando passou por uma das dunas notou que havia ali um movimento. A Meygan pôs-se em posição de ataque.
"Quem está aí?" – perguntou ela receosa.
"Meygan?" – perguntou a Sailor Mercúrio, aparecendo de perto da duna.
"Oh, Ami… ou Sailor Mercúrio, afinal não estou sozinha aqui." – disse a Meygan com uma voz aliviada.
"Sim, mas não sei onde estamos." – disse a Sailor Mercúrio, que estava a examinar a área com o seu computador. – "Não recebo nenhum sinal de ninguém que esteja por perto."
"É melhor começarmos a andar. Pode ser que vejamos alguém." – disse a Meygan. – "O computador pode não estar a funcionar correctamente aqui."
As duas andaram durante alguns minutos, mas não viram ninguém. Derrepente, surgiu da água um monstro totalmente negro, dir-se-ia ser uma sombra, a não ser por uma esfera vermelha que tinha na testa.
"Irei capturar-vos." – disse o monstro numa voz cortante e cruel.
"Nem pensar." – disse a Sailor Mercúrio, pondo-se em posição de ataque. – "Já vais ver! Rapsódia da Água de Mercúrio!"
Os jactos de água voaram pelo ar e embateram directamente no monstro, mas não lhe fizeram qualquer dano.
"Oh não." – disse a Meygan.
"Calma, eu também posso usar o meu ataque especial para o destruir." – disse a Sailor Mercúrio, tentando tranquilizar a Meygan.
"Tu tens um ataque especial… como as outras Sailors?" – perguntou a Meygan.
"Claro que sim." – disse a Sailor Mercúrio. – "Já o usei uma vez e aprendi-o muito antes delas. Bem, vamos lá. Miragem da Água de Mercúrio."
O símbolo de Mercúrio apareceu na frente da Sailor Mercúrio. Depois o símbolo de Mercúrio transformou-se numa pequena esfera de água. A Sailor Mercúrio agarrou a esfera, olhou directamente para o monstro e depois lançou a esfera para o chão. Vários anéis de água envolveram o corpo da Sailor Mercúrio, que levantou os braços. A Sailor Mercúrio lançou os anéis de água e eles transformaram-se em quatro jactos de água cristalina. O ataque atingiu o monstro em cheio.
"Ah! Não pode ser." – disse a Meygan, vendo que o monstro não tinha qualquer arranhão.
"Ele é muito forte." – disse a Sailor Mercúrio. – "Foge Meygan, foge! Eu trato dele, vai!."
"Está bem." – disse a Meygan, começando a correr pela praia.
"Raio Sombra!" – gritou o monstro.
A Sailor Mercúrio tentou defender-se, mas o ataque atingiu-a em cheio e ela caiu no chão. Depois formou-se uma esfera negra à volta dela e ela perdeu os sentidos.
"Tu não vais fugir." – disse o monstro, olhando para a Meygan, que corria pela praia deserta. – "Raio Sombra!"
"Não!" – gritou a Meygan, vendo o raio aproximar-se cada vez mais dela.
O ataque acertou em cheio na Meygan e tal como a Sailor Mercúrio, ela perdeu os sentidos e foi envolvida por uma esfera negra.
Localização 2: Um Jardim Mórbido
Quando a Hiromi acordou, rodeada de flores murchas e de árvores mortas e outras sem folhas, apanhou um valente susto. Não sabia onde estava, a única coisa de que se lembrava era que tinha sido sugada pelo buraco negro.
Começou a andar pelo jardim, tentando não pisar nenhuma das flores murchas ou tocar em nenhuma das árvores decrépitas. Chamou pelos amigos, mas ninguém lhe respondeu, até que, do meu das árvores surgiu um monstro negro com uma esfera vermelha na testa.
"Quem és tu?" – perguntou a Hiromi assustada.
"Não te interessa." – disse o monstro, aproximando-se da Hiromi.
"Afasta-te de mim!" – gritou a Hiromi, recuando. – "Chama!"
A bola de fogo voou na direcção do monstro, mas ele desviou-se sem qualquer esforço. A chama embateu em algumas flores, que começaram a arder.
"Bem, está na hora de desapareceres." – disse o monstro com um sorriso cruel. – "Raio Sombra!"
"Revolução do Carvalho de Júpiter!"
O ataque do monstro foi desfeito e a Sailor Júpiter surgiu do meio das árvores.
"Sailor Júpiter, ainda bem que estás aqui." – disse a Hiromi, sentindo-se grata pela Sailor Júpiter estar ali e a ter salvo.
"Eu trato dele." – disse a Sailor Júpiter. – "Ciclone de Cocos de Júpiter!"
O ataque foi em direcção, vários cocos electrificados se espalharam pelo ar e rodearam o monstro. Deu-se uma grande explosão.
"Muito bem Sailor Júpiter!" – disse a Hiromi.
"Oh não, ele ainda está vivo." – disse a Sailor Júpiter, olhando para o monstro que continuava no mesmo sitio.
"O quê?" – perguntou a Hiromi assustada e depois viu que o monstro estava bem e sem nenhum arranhão.
"Eu vou usar um ataque e depois vamos fugir." – disse a Sailor Júpiter, baixinho para que só a Hiromi ouvisse.
"Está bem." – concordou a Hiromi.
"Ciclone de Cocos de Júpiter!" – gritou a Sailor Júpiter e mais uma vez o ataque acertou no monstro, originando uma explosão.
As duas raparigas começaram a fugir pelo jardim. Passado uns segundos, a poeira que a explosão tinha causado baixou e o monstro pôde ver que as duas raparigas estavam a tentar fugir.
"Vocês não vão a lado nenhum." – gritou o monstro. – "Plantas, não as deixem fugir."
Imediatamente as plantas do jardim agarraram as pernas e os braços da Sailor Júpiter e da Hiromi.
"Não." – gritou a Hiromi, tentando desembaraçar-se das plantas, mas sem qualquer resultado.
O monstro voou rapidamente para ao pé das duas raparigas, que tentaram recuar, mas não conseguiram.
"Agora vocês vão ficar presas nas esferas negras." – disse o monstro, dando um risinho que fez a Hiromi cheia de medo. – "Raio Sombra!"
O raio acertou na Sailor Júpiter, que perdeu os sentidos e foi envolvida por uma esfera negra.
"Oh não, Sailor Júpiter!" – gritou a Hiromi, horrorizada. – "Liberta-a seu monstro estúpido!"
"Não vale a pena gritares." – disse o monstro. – "És tu a seguir. Raio Sombra!"
O raio acertou na Hiromi, ela perdeu os sentidos e foi envolvida por uma esfera negra, tal como a Sailor Júpiter.
Localização 3: As Ruínas Anciãs
"Anda lá Kai, temos de conseguir sair daqui." – disse o Ray, que ia a andar em frente, sendo seguido pelo Kai.
Á volta dos dois apenas havia ruínas. Ruínas de casas, de templos antigos e de várias coisas. Os dois amigos continuaram a andar em frente, até que chegaram a uma abertura que dava apenas para um caminho.
"Oh, isto a partir de agora é um labirinto." – disse o Ray.
"Como é que sabes?" – perguntou o Kai.
"Está escrito naquela placa." – disse o Ray, apontando para uma placa de pedra com alguns letras esculpidas.
¬¬ "E o que vamos fazer agora?" – perguntou o Kai.
"Bem, não temos outra hipótese, a não ser entrar no labirinto." – disse o Ray.
"Mas podemos perder-nos." – disse o Kai.
"Então vamos os três para ver se conseguimos passar o labirinto e sair daqui." – disse uma voz por trás do Kai e do Ray.
"Oh, é a Sailor Moon." – disse o Ray, virando-se rapidamente.
"Olá." – disse a Sailor Moon. – "Parece que tivemos a infelicidade de vir parar aqui."
"Bem, vamos começar a andar para ver se conseguimos sair daqui o mais rápido possível." – disse o Ray, entrando no labirinto.
Os outros dois seguiram-no e quando os três entraram no labirinto, uma porta de pedra bloqueou a entrada por onde eles tinham vindo.
"Oh não." – disse a Sailor Moon.
"Agora não podemos voltar a trás." – disse o Ray.
"Isto cheira-me a armadilha." – disse o Kai.
Os três amigos continuaram a andar em frente, até que se depararam com um caminho dividido para a esquerda e para a direita.
"Para que lado vamos?" – perguntou o Ray.
"Não sei." – disse a Sailor Moon.
"Esquerda." – disse o Kai.
"Então, vamos pela esquerda." – disse o Ray e todos seguiram aquele caminho e acabaram por ter de voltar para trás porque aquele caminho não tinha saída.
"Temos de ter cuidado." – disse a Sailor Moon. – "Pode ser que o labirinto tenha monstros."
Os outros concordaram e os três continuaram a andar e tiveram de voltar atrás algumas vezes.
"Li em qualquer lado que se seguirmos sempre pela direita, conseguimos sair de um labirinto, por isso vamos sempre pela direita." – disse o Ray.
"Certo, tu é que sabes Ray." – disse a Sailor Moon.
"Força senhor sabichão." – disse o Kai. – "Guia-nos."
Todos se dirigiram pelo caminho da direita. Cinco minutos depois, depararam-se com mais outra intersecção e viraram à direita, mas desta vez viram que no caminho havia um monstro todo negro e com uma esfera vermelha na testa.
"É um monstro." – disse o Kai.
"Raio Sombra!" – gritou o monstro.
O Kai e a Sailor Moon desviaram-se do ataque, mas o ataque atingiu o Ray, fazendo com que ele desmaiasse e que fosse envolvida por uma esfera negra.
"Oh não." – disse a Sailor Moon.
"Liberta o Ray." – gritou o Kai.
"Vocês já se vão juntar a ele." – disse o monstro. – "Raio Sombra!"
"Beijo de Terapia da Luz da Lua!" – gritou a Sailor Moon.
Os dois ataques chocaram no ar, mas o ataque do monstro foi mais forte e atingiu o Kai e a Sailor Moon, que tal como o Ray, desmaiaram e foram envolvidos por esferas negras.
Localização 4: O Vulcão
"Vamos pela direita." – disse a Yami.
"Vamos pela esquerda." – disse a Sailor Marte.
"Não, é melhor irmos pela direita." – disse a Yami.
"Vamos pela esquerda e mais nada!" – disse a Sailor Marte.
"Eu não vou pela esquerda, recuso-me." – disse a Yami, virando as costas à Sailor Marte.
"E eu não vou pela direita." – disse a Sailor Marte, virando também as costas à Yami.
A discussão aquecia à medida que o ambiente também aquecia, isto porque as duas tinham ido parar a um vulcão. Elas estavam paradas num dos muitos caminhos que havia para o topo do vulcão, mas a maioria dos caminhos não eram muito segurod e além disso, também podiam andar ali dias até encontrarem um caminho que as levasse directamente à superfície.
"Bem, vamos pela esquerda e mais nada." – disse a Sailor Marte.
"Já disse que por aí não vou." – disse a Yami.
"Não sejas casmurra, não tens outra hipótese." – disse a Sailor Marte. – "Se não vieres comigo, ficas esturricada em menos de dez segundos. Sabes bem que não estamos a ser afectadas pelo calor por causa da barreira contra o calor que eu criei à nossa volta. Se te afastares de mim, a barreira quebra-se e o calor da lava do vulcão, que é muito, vai fazer com que morras queimada."
"Raios." – disse a Yami mal humorada. – "Está bem, eu vou por onde tu quiseres."
As duas começaram a andar pelo caminho da esquerda, tal como a Sailor Marte tinha sugerido, ou melhor, ordenado. Depois de alguns minutos a andar a Yami já estava cansada.
"Mas será que isto ainda é muito longe?" – perguntou a Yami.
"Podes crer que ainda vamos ter de andar muito." – disse a Sailor Marte.
"Não sei como é que viemos aqui parar, mas se eu apanho o responsável por isto, ele ou ela vai pagar-mas." – disse a Yami.
Nesse momento, um raio negro acertou na Yami, fazendo com que ela perdesse os sentidos e uma esfera negra apareceu e rodeou a Yami.
"Yami? O que aconteceu?" – perguntou a Sailor Marte. – "Quem está aí?"
A Sailor Marte olhou rapidamente à sua volta e a última coisa que ela viu foi uma sombra negra, com uma esfera vermelha na testa, que usou um raio negro e que acertou nela. Depois a Sailor Marte desmaiou.
Localização 5: A Casa Assombrada
"Ah!" – gritou a Cloe.
"Corre." – disse a Sailor Vénus.
As duas amigas tinham ido parar a uma casa assombrada e parecia que todas as divisões tinham fantasmas horrorosos. As duas correram até a uma pequena sala e fecharam rapidamente a porta.
"Espero que aqueles fantasmas não venham para aqui." – disse a Cloe.
"Também espero que não." – disse a Sailor Vénus. – "Mas não podemos ficar aqui para sempre, temos de arranjar uma forma de sair desta casa."
"Temos de usar a nossa magia para derrotar os fantasmas." – disse a Cloe.
Nesse momento, apareceu um fantasma na sala, vindo da parede.
"Ah!" – gritou a Cloe assustada.
"Corrente do Amor de Vénus!" – gritou a Sailor Vénus, lançando a sua corrente mágica contra o fantasma, que foi atingido e depois desapareceu numa nuvem de fumo.
"Vamos sair daqui." – disse a Cloe, saindo da sala.
As duas começaram a correr pelo corredor, até que mais quatro fantasmas apareceram à sua frente.
"Eu trato dos dois da esquerda e tu dos dois da direita." – disse a Sailor Vénus.
"Está bem." – concordou a Cloe.
"Raio Crescente!" – gritou a Sailor Vénus e um raio de luz acertou num fantasma, fazendo-o desaparecer.
"Trovão!" – gritou a Cloe. Um pequeno trovão acertou num dos fantasmas, fazendo com que ele gritasse, mas ele não desapareceu, indo de encontro à Cloe. – "Ai, larga-me!"
"Cloe! Chuveiro do Raio Crescente!" – gritou a Sailor Vénus e por todo o corredor apareceram raios de luz que eliminaram os três fantasmas restantes. – "Cloe, estás bem?"
A Cloe tinha um grande arranhão no braço e deitava algum sangue, mas não parecia ser muito grave.
"Calma, eu vou usar uma magia. Curar!" – gritou a Sailor Vénus.
A ferida fechou e era como se nunca tivesse existido.
"Obrigado Vénus." – disse a Cloe.
Nesse momento, uma bola negra veio em direcção à Sailor Vénus e envolveu-a.
"Vénus!" – gritou a Cloe assustada.
"Foge Cloe, foge." – disse a Sailor Vénus antes de perder os sentidos.
A Cloe viu que do outro lado do corredor, estava uma sombra negra, com uma forma humana e uma esfera vermelha na testa. A Cloe fugiu pelo corredor, desceu as escadas para o rés-do-chão. Não encontrou nenhum fantasma pelo caminho. Continuou a correr, até que avistou a porta de saída da casa. Olhou para trás, o monstro não a estava a seguir. Abriu a porta da mansão e saiu, mas logo de seguida viu que o monstro estava à sua frente.
"Não!" – gritou ela, antes de levar com um raio e desmaiar, sendo envolvida por uma esfera negra.
Localização 6: A Floresta Negra
"Temos de arranjar uma maneira de sair daqui." – disse o Firekai. – "E ainda por cima nem sabemos exactamente como viemos aqui parar."
A Din estava pensativa. O cristal vermelho tinha agido sozinho, agora estavam presos naqueles mundos paralelos e obscuros, decerto que os outros estavam na mesma situação dela e do Firekai. A única maneira de escaparem era conseguindo derrotar o monstro, mas isso não seria fácil. Poderiam derrotar o monstro naquele mundo, mas ele poderia continuar a existir no mundo real.
A floresta à volta deles emitia sons assustadores. As árvores pareciam saídas de um filme de terror e o ambiente era muito pesado. Os dois amigos continuaram a andar, até que ouviram o barulho de alguém a andar na floresta.
"Quem está aí?" – perguntou o Firekai.
Do meio das árvores surgiu a sombra negra com a esfera vermelha na testa (já se está a tornar muito repetitivo -.-).
"Tem cuidado." – disse a Din.
"Será que ele nos vai atacar?" – perguntou o Firekai.
"Não vai, se nós o atacar-mos primeiro!" – disse a Din. – "Raio de Luz!"
O raio foi em direcção ao monstro e acertou-lhe na barriga, fazendo um enorme buraco, mas logo a seguir, o monstro regenerou-se e o buraco desapareceu.
"A fraqueza dele é a luz." – disse a Din. – "Ele agora está furioso, vamos fugir."
A Din e o Firekai começaram a correr pela floresta, com o monstro a correr atrás deles e a lançar-lhes raios sombra que se perdiam nas árvores e falhavam o alvo.
Os dois amigos acabaram por parar, quando a floresta ficou para trás e eles entraram numa zona que não gostaram muito: um cemitério.
"Um cemitério." – disse o Firekai.
"Temos de unir as nossas forças para vencermos aquele monstro." – disse a Din.
"Está bem." – disse o Firekai.
"Quando ele aparecer, lançamos os nossos ataques." – disse a Din.
Passados cinco segundos, o monstro apareceu, saindo da floresta.
"Agora!" – gritou a Din. – "Raio de Luz!"
"Raio de Luz!" – gritou o Firekai.
Os dois raios acertaram no monstro, mas ele apenas perdeu um braço e uma perna e reconstitui-os logo a seguir.
"Temos de unir as nossas mentes e lançar um feitiço mais poderoso." – disse a Din.
"Vamos a isso." – disse o Firekai.
"Vocês não vão fazer nada!" – gritou o monstro. – "Super Raio Sombra!"
Um raio demoníaco foi em direcção aos dois amigos.
"Não te vou deixar vencer!" – gritou a Din. – "Barreira do Silêncio!"
A barreira envolveu o Firekai e a Din e o ataque embateu contra ela, mas não os atingiu. A Din caiu de joelhos.
"Din, está bem?" – perguntou o Firekai.
"Gastei… muita… energia." – disse a Din e depois desmaiou.
"Din, acorda Din. Fala comigo." – disse o Firekai, desesperado.
"Bem, agora vai ser muito mais fácil capturar-vos." – disse o monstro, sorrindo.
O Firekai olhou furioso para o monstro. O monstro voou na direcção do Firekai e transformou a sua mão numa lâmina, fazendo um corte profundo no braço do Firekai.
"Tu… não vais vencer." – disse o Firekai, agarrando o braço, de onde escorria muito sangue, que começava a formar um poça no chão. – "Pela Din. Por mim e por todos os outros. Raio Sagrado!"
Um enorme raio de luz foi contra o monstro sombra, que não se conseguiu fugir e foi destruído.
"Consegui." – disse o Firekai, que estava exausto. Caiu de joelhos no chão, ainda agarrado ao braço. – "Din, consegui. Quem me dera saber onde estão os outros…"
E acabou por cair no chão, perdendo os sentidos.
E o Torneio de Feiticeiros, que deveria ser relativamente normal, acabou por os levar para mundos paralelos onde foram apanhados pelo terrível monstro sombra. E o que acontecerá agora? Quase todos estão aprisionados nas terríveis esferas sombra, a Din e o Firekai estão desmaiados. O que terá acontecido ao monstro? Será que ainda haverá esperança para as personagens aprisionadas nas esferas sombras? E a Din e o Firekai, será que eles irão recuperar os sentidos? Para saberem isto e muito mais, fiquem atentos ao próximo capítulo e mandem reviews!
P.S: O ataque da Sailor Mercúrio aparece num filme especial "O primeiro amor de Ami", que eu nunca vi, mas já ouvi falar. O ataque da Din, "Barreira do Silêncio" é muito parecido com o ataque da Sailor Saturno "Parede de Silêncio".
Agradecimentos
Yami no Goddess: Ainda bem que gostou do capítulo anterior. O Natal também é das minhas épocas preferidas do ano, foi por isso que resolvi inserir essa época do ano na fic. Pois, a Yami e a Hiromi acabaram por não se dar muito bem e também não tiveram muito tempo para isso, porque logo a seguir foram engolidas pelo buraco negro. Eu achei que a Yami ficaria muito bem a dar livros a todos, cada um com um título engraçado. Então, você gostou que a Yami tivesse beijado o Kai ou não? Já que você tinha pedido para se aproximar do Kai, foi o que eu fiz, mas vamos ver se esse relacionamento tem futuro ou nem por isso.
Camila-sama: Ainda bem que você acha tudo perfeito :) Pois, as personagens ficaram um pouco stressadas no último capítulo, mas com um grito da Cloe, tudo ficou bem. Sobre a sua personagem, ainda não posso dar detalhes concretos, mas no próximo capítulo já poderei dizer mais, isto porque acabei de escrever os 30 capítulos da primeira fase da fic e agora estou a montar a segunda parte da fic, pensando no que vai acontecer, em como as personagens se vão desenvolver e tudo isso, é por isso que eu ainda não vou dar pormenores sobre a sua personagem, porque ainda não tenho um caminho definido para ela, a única coisa que sei é que ela está do lado do bem e acho que isso não vai mudar, também sei qual vai ser a aparência dela, mas ainda não vou dizer. Sobre o seu par, ainda não sei, se bem que nem todas as personagens da fic tem um par, por isso ainda não sei se arranjas alguém ou se ficas sozinha. Beijos.
littledark: A Hiromi recebeu o presente mais querido de todos. Bem, não foi exactamente o Kai que demonstrou os seus sentimentos, foi a Yami, mas em breve ele vai perceber melhor o que sente por ela. O torneio acabou por não ser uma coisa muito boa e agora as personagens estão numa posição complicada. Conseguirão voltar à escola?
Maresia Eterna: lol, a parte do machado foi mais por brincadeira, porque antigamente eu e a LaDiNi tínhamos um problema com o machado e eu decidi pôr isso na fic. Pois é, o Firekai anda a ser disputado pelas três e acabou por ficar com a Cloe como par, se bem que depois acontece a parte do buraco negro e eles separam-se todos. A Hiromi e a Yami, como era de esperar, não se deram bem uma com a outra. Na parte da conversa da Meygan "Tens-te alimentado bem", tive de me inspirar no que se ouve os nossos pais dizer, para parecer mais real. Ainda bem que gostaste dos presentes que eles receberam, a Yami escolheu uns livros com uns títulos apelativos. lol. Sim, a segunda parte da fic continuará a ser crossover.
LaDiNi: Os testes são uma chatice, eu ainda tenho dois para fazer, mas já não estou muito preocupado com isso. Não consegues abrir o capítulo anterior? Estranho… é pena porque até fiz alusão ao machado, sabes aquele que tu tens escondido algures. Se quiseres um depois mando-te o capítulo para tu leres. Bem, isto têm algumas semelhanças com Harry Potter, mas outras nem por isso, por exemplo, o torneio era só mais um pretexto para aparecer outro monstro e eles acabarem por ir para mundos paralelos. Eu tive de meter uma discussão no capítulo anterior, porque as coisas já estavam calmas há muito tempo.
