Capítulo 29
Eram 7:00h e Draco já estava acordado. Ele já tinha levantado e voltado do banheiro e agora procurava alguma coisa para vestir.
Pegou uma calça cinza, uma camisa branca e um suéter preto.
- Não, acho que não. – disse a si mesmo – Parece que ainda estou de uniforme. – e descartou as roupas.
Pegou então uma calça jeans, uma blusa cinza e uma jaqueta verde.
- Muito esportivo – disse enquanto franzia a testa – E muito trouxa também. – descartando-as também.
Roupa atrás de roupa foi jogada de lado, eram muito simples ou muito coloridas, muito poucas e sentiria frio ou muita roupa e parecia gordo.
Finalmente decidiu por uma calça preta de montar dragões, botas pretas, camisa branca e uma capa cinza.
Olhava-se no espelho e estava feliz. As calças e a capa o manteriam aquecido e não eram muito para fazê-lo sentir-se gordo. Viu a hora e já eram 8:30h, pegou sua varinha e saiu até a torre de Grifinória.
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Na torre, Ginny também procurava algo para vestir. Não podia vestir qualquer coisa, porque iria ser vista com Draco e ele sempre se vestia bem.
Ginny não podia ficar experimentando roupa após roupa porque suas colegas ainda estavam no quarto. Por isso teve que fazer isso no último minuto, quando todos foram tomas café. Depois que todo mundo saiu, Ginny logo abriu seu baú e remexeu em busca de algo.
Jeans – Não – Blusa – Não – Jaqueta azul – Não – Calça kaqui – Não – Top – Não – Suéter – Não.
Ginny tinha tirado todas as roupas do baú e jogados encima da cama até achar uma boa combinação. Era um vestido preto que ia até o joelho, uma camisa vermelha de manga ¾ e sua capa usada preta desbotada.
Ginny foi até o espelho e prendeu o cabelo num rabo-de-cavalo. Depois de mais uma olhava no espelho e uma volta, colocou umas botas pretas de salto alto e pegou sua varinha. Desceu então para a sala comum.
Ginny desceu e viu Hermione parada na entrada da sala comunal com o retrato aberto e expulsando alguns grifinórios da torre. Sentiu que alguma coisa estava acontecendo e se escondeu para ver o que era.
Ron e Draco estavam discutindo ferozmente, Harry estava tentando segurar Ron enquanto Hermione distanciava as pessoas da discussão privada.
- O que você pensa que está fazendo, levando minha irmã pra Hogsmeade? – Ron gritava.
- No caso de ter esquecido, Weasley, ela tem de vir comigo. Eu a comprei, lembra? E até às 9:00h da noite não é da sua conta o que eu faço com ela. – Draco gritava de volta.
- Seu monte de bosta. Se você fizer alguma coisa, eu juro que vou...
- Vai o que? Me matar? Por favor, weasley, como se você fosse capaz.
- Mas eu vou mesmo. Se você machucar a Ginny ou fizer alguma coisa imprópria.
- Acorda, Weasley. Sua irmã não exatamente uma beldade então não se preocupe comigo dando encima dela. – Draco disse com nojo na voz.
Ron não sabia se sentia alívio ou raiva pelo que Draco disse sobre Ginny.Ele não teve chance de descobrir, pois Ginny escolheu essa hora para aparecer e olhar pra eles.
- Vocês já acabaram de brigar? – disse calma, mas encarava Ron e Draco. Nenhum disse uma palavra.
- Não precisa se preocupar, Ron – Ginny disse se virando para o irmão – Sou muito bem capaz de me proteger sozinha, se não acredita pergunte ao Sirius.
Ela então se virou pra Draco e ainda o encarava – Vamos logo?
Draco só concordou e começou a andar; deixando Ron, Harry e Hermione parados ali olhando eles irem.
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Draco não levou Ginny para tomar café no salão porque queria tomar café com ela em Hogsmeade. Mas agora estava preocupado com o que ela ouviu da conversa pra pensar em café da manhã.
Ginny não mais o encarava e notou como ele estava desconfortável, então decidiu falar. Pegou um pequeno objeto em forma de cone com um fone de ouvido que tinha uma correntinha que podia ser presa na orelha e mostrou pra Draco.
- Sabe o que é isso? – perguntou. Draco sacudiu a cabeça.
- É um Sono-fone. – começou a explicar – Você aponta essa parte em forma de cone para uma pessoa e consegue escutar o que ela está dizendo através deste fone. Alcança até 15 metros de distância e você ouve como se a pessoa estivesse do seu lado. – depois colocou o objeto de volta no bolso e ficou quieta.
- Isso significa que você ouviu tudo que seu irmão e eu dissemos?
- Ouvi.
- Você está chateada?
- Não.
- Não tá chateada? – perguntou surpreso.
- Por que deveria? Não acho o que você falou um insulto. – disse num tom mais casual.
- Não acha? – disse de novo, surpreso.
- Não. Acho que ter inteligência é melhor que ter aparência, e seus comentários sobre beleza sempre foram muito críticos. Você pode fazer uma super-modelo se sentir feia, eu não ligo.
Draco não sabia o que dizer, então só continuou andando. Eles eram as primeiras pessoas a chegar às carruagens, subiram em uma e foram para Hogsmeade.
Ginny não parecia chateada durante a ida a Hogsmeade, então Draco pressupôs que ela realmente não ligava pro que ele disse. Apesar dele ter dito isso, não significava que ela achava isso. Ginny também sabia disso, mas mesmo assim se sentiu triste.
Eles entraram nos Três Vassouras e pegaram uma mesa lá atrás. Draco puxou a cadeira para Ginny se sentar, como um perfeito cavalheiro, antes de se sentar em frente a ela. Ginny sorriu pelas maneiras de Draco e ele estava feliz de vê-la sorrindo novamente. Ordenaram um café típico com bacon, ovos e conversaram sobre o que fariam hoje.
Já estavam terminando o café quando um monte de alunos de Hogwarts entrou no restaurante. Ginny se sentiu nervosa e não levantou os olhos enquanto Draco permaneceu calmo e reservado. Pessoas olhavam pra eles enquanto eles passavam. Draco viu o quanto Ginny não estava à vontade e terminou logo seu café.
- Vamos indo, prefere? – disse e se levantou para puxar a cadeira de Ginny.
- Obrigada. – disse reservada enquanto Draco colocou alguns sicles na mesa e saiu do restaurante deixando pra trás desdenhosos sonserinos, revoltados grifinórios e surpresos corvinais e lufa-lufas.
Uma vez lá fora, Ginny respirou fundo para se aclamar; ela realmente odiava toda a atenção que estava recebendo. Este era exatamente o motivo pelo qual que Ginny tinha medo e era uma das razões dela não admitir que gosta dele. Junto com outras complicações também, mas ficar com ele atrai muita atenção desnecessária.
- Aonde vamos agora? – ela conseguiu perguntar.
- Hum... Que tal na Zonko? Podemos ver se eles têm alguma coisa nova. – sugeriu Draco.
- Vamos. – disse e começaram a andar.
Draco e Ginny andaram por Hogsmeade vendo pra tudo e qualquer coisa. Pareciam atrair muitos olhares, a maioria dos sexto e sétimo-anistas. Especialmente Ron, que teve que ser segurado por Harry e Hermione toda vez que os via juntos na rua. No início ela não sentia bem, mas depois tentou ignorá-los e curtir essa uma vez que estaria com Draco e fingir que era um encontro.
Draco e Ginny estavam andando pela rua indo para o Três Vassouras para o almoço quando Draco falou baixo pra Ginny.
- Você também está sentindo? – sussurrou para que ninguém os ouvisse.
- Estou. – sussurrou de volta.
- Quanto tempo você acha?
- Logo depois que saímos da Zonko. Estão seguindo a gente desde então.
DRaco concordou. Sentia que era seguido por um bom tempo, primeiro pensou que eram só os olhares, mas estava ficando mais óbvio e pensou em perguntar a Ginny. Afinal, ela era uma espiã bem treinada e podia sentir essas coisas fácil.
- Você sabe quem é? – Ginny sussurrou.
- Não – disse – Mas saberemos logo, logo. – e abriu a porta para o Três Vassouras para Ginny entrar. Aproveitou a oportunidade para olhar a sua volta e descobriu quem era seu perseguidor.
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Felicity Lateris estava parada na calçada oposta ao Três Vassouras e tinha a testa franzida. Algumas garotas do sétimo ano estavam perto dela e ela pôde ouvir a conversa.
- Draco é tão bonito.
- Eu sei. É um desperdício ele estar com aquela ruiva.
- Não sei por que ele perde tempo com ela.
- Você não sabe? É pra irritar o irmão dela, eu acho.
- É isso. O irmão dela é Ron Weasley, não é?
- É, isso mesmo. E você sabe o quanto Draco odeia aquele grupo.
- Claro, e ele faria quase tudo para irritá-los.
- O que é melhor que sair com sua irmãzinha e ele não poder fazer nada para impedir?
O grupo de garotas riu e Felicity bufou. Isso fez com que elas virassem as cabeças na direção dela e olhassem estranhamente. Felicity foi até elas e sorriu debochada.
- Vocês não vêem, não é? – disse superior – Draco não está só usando aquela garota, ele realmente, na verdade, gosta dela. – terminou com nojo.
As garotas ouviram Felicity e depois caíram na gargalhada.
- Tá bom, Lateris – uma falou – Você não esteve muito tempo por aqui, então não posso te culpar por não conhecer Draco.
- É, mas não se preocupe, nós explicaremos pra você.
- Primeiro, a briga Malfoy-Weasley existe há muito tempo então não tem chance de Draco gostar de uma Weasley.
- Segundo, Draco só gosta de garotas muito bonitas. Aquela ruiva é horrível. Eu posso imaginar o sofrimento que Draco está passando só de olhar pra ela.
- Terceiro, Draco odeia trouxa e amantes de trouxas. Todo mundo sabe que a família Weasley ama trouxas, então Draco não pode gostar daquela ruiva.
Felicity ouviu o que elas falaram, mas ainda não estava convencida. O comportamento de Draco com a garota Weasley era diferente, e ela podia dizer que não era só pra perturbar o irmão dela.
Draco e Ginny saíram do Três Vassouras e Felicity olhou pra eles e observou. Ela começou a andar pra trás porque Draco ia em direção a ela enquanto Ginny ia pela rua. Ele tinha uma expressão aborrecida ao se aproximar dela.
- Lateris – disse frio.
- Oi Draco – disse docemente.
Draco não se enganou com o olhar inocente de Felicity – Não gosto de ser seguido, Lateris. – sibilou ao inclinar e invadir o espaço de Felicity – Se você sabe o que é bom pra você, vai parar com isso imediatamente. Entendeu? – seu tom de voz era ameaçador e Felicity sabia que não devia desafiá-lo.
Ela concordou e Draco foi embora. Deu a ela um último olhar de ameaça antes de ir alcançar Ginny.
Ginny esperava por Draco na carruagem e segurava uma cesta. Viu ele se aproximando e foi até ele.
- Quem era então? O que você fez? – mas ele não respondeu imediatamente.
Draco levou Ginny até a carruagem e abriu a porta pra ela entrar. Quando se sentaram e a carruagem começou a andar, ele explicou.
- Era só uma garota, mas eu disse pra ela parar de seguir a gente. Ainda mais que estaremos em Hogwarts então ela vai ter que parar.
- Era Felicity, não era? – disse mais do que perguntou.
Ele olhou pra ela por alguns segundos e depois confirmou – Era, mas não temos que nos preocupar com ela. Pedi a Madame Rosmerta pra preparar um piquenique pra gente, aí não vai ter ninguém olhando enquanto comemos.
Ginny sorriu abertamente e os dois ficaram em silêncio o resto da volta.
Draco sugeriu que fizessem o piquenique no telhado, lá ninguém saberiam onde estavam. Ele lançou um escudo para proteger do vento, assim as coisas não iam sair voando. Era um piquenique normal com toalha, salada, bebida, sanduíches e bolo pra sobremesa. Ambos sentaram ali, comeram e conversaram sobre o cenário que podiam ver de onde estavam sentados.
Estavam guardando as coisas quando um monte de carruagens voltam de Hogsmeade. Ginny olhou o relógio e viu que eram 4:00h da tarde. Ginny sabia que daqui a 5 horas não poderia mais ficar com Draco como estavam agora e ficou triste. Draco viu o rosto triste de Ginny e perguntou o que estava errado?
- Nada demais – disse – Mas por alguma razão, haveria janta nessa cesta assim nós não temos que ir ao Salão Principal pra comer. – perguntou esperançosa.
Draco sorriu pra ela – Não tem janta na cesta, mas posso arranjar pra gente jantar aqui se quiser.
- Você não se importa? – Ginny perguntou excitada.
Draco balançou a cabeça – Eu não ligo. Seria bem gostoso na verdade. Jantar sob as estrelas na companhia da primeira e única Fonte de Hogwarts. Que experiência maravilhosa. – Draco disse exagerado.
Ginny riu suave – Ah Malfoy, não seja tão romântico ou não haverá estÔmago que resista para a janta.
Draco sorriu pra Ginny e se levantou – Por favor fique aqui Milady enquanto vou preparar nossa noite maravilhosa. – disse como um mordomo e até se curvou quando saiu.
Ginny apreciou seu comportamento e olhou ele se retirar. Depois de um tempo, Ginny lembrou que tinha que fazer o remédio de Draco e rápido correu até a Ala Hospitalar para prepará-lo, na esperança de conseguir antes de Draco voltar.
Draco estava assobiando enquanto caminhava pelo corredor até a cozinha e tinha as mãos nos bolsos. Estava de muito bom humor porque hoje tinha sido um dia ótimo pra ele. Ele se sentia de uma maneira especial perto de Ginny. Especial porque não sentia isso na companhia de nenhuma outra garota, e sentia que podia ser uma pessoa diferente perto dela. Nunca antes na vida dele ele iria imitar um mordomo na frente de uma garota só pra fazê-la rir ou ainda vir e pegar comida só porque ela queria comer no telhado. Ginny aflorou uma diferente pessoa nele e ele gostava disso. Draco chegou até a entrada da cozinha e fez cosquinha na pêra.
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Ginny estava na enfermaria fazendo o remédio de Draco tão rápido quanto podia porque ela queria estar lá para quando ele voltasse. Não queria perder tempo nenhum, pois queria passar cada minuto que ainda tinha com ele. Hoje era especial e ela não queria estragar nada.
Depois de terminar ela correu o mais rápido que pôde até a escada que levava ao telhado. Quando chegou ao pequeno corredor, viu Draco vindo da outra direção carregando uma cesta. Ela conseguiu para justo antes de colidir com ele e respirava rápido. Draco estava confuso, por que ela não estava no telhado ao invés de estar correndo rápido desse jeito?
- Eu... – Ginny ofegava e tinha problemas para falar – Eu – 'respira' – Estava – 'respira' – Fa... – 'respira' – Fazendo.
Draco não entendia uma palavra que Ginny dizia – Weasley, recupera o fôlego primeiro. Me diz depois. – e ajudou Ginny subir as escadas até o telhado. Ele a sentou na toalha e pôs a cesta no chão.
Ginny recuperou o fôlego e agora estava pronta para explicar – Tive que descer pra fazer seu remédio porque eu não queria ir mais tarde e já que não queria que você esperasse por mim quando voltasse, eu fiz o mais rápido que pude e eu tive que correr de volta pra chegar antes de você. – disse numa vez só.
Draco escutava intensamente pois ela dizia tudo muito rápido e surpreendentemente, ele entendeu tudo e sorriu.
- Tudo bem. – disse – Bem, trouxe nossa janta. Não sabia o que você gostava então peguei um pouco de cada coisa do que teríamos pro jantar hoje.
Draco começou a desembrulhar a comida e Ginny viu que era muita.
- Aí tem muita comida – Ginny disse sorrindo – Como vamos comer isso tudo?
- Bem, nós temos a noite toda – respondeu – Pode virar até nosso lance da meia-noite.
Eles começaram a comer um pouco de cada vez enquanto falavam qualquer coisa que vinha à mente. Dando nota para o professor mais chato e falando sobre a última fofoca da escola, eles conseguiram acabar com quase toda comida. Acharam que falar gasta muita energia por isso comeram tudo aquilo.
Estava escuro agora e as estrelas brilhavam no céu. Draco lançou um feitiço aquecedor sobre seu prévio escudo de vento, assim eles não ficariam resfriados. O resto da comida e os talheres foram guardados e Draco e Ginny estavam sentados na toalha olhando pras estrelas.
- Você vê aquelas estrelas ali? – Draco disse apontando pro céu – Aquela é a constelação de Orion.
Ginny riu e olhou estranho pra Draco – Não é, não. – disse – Orion está do outro lado. – falou e apontou para outro lugar longe de onde Draco tinha mostrado.
- Oh. – Draco disse e sacudiu os ombros – Eu não sei. Vejo um monte de garotos que apontam para o céu e dizem uma besteira qualquer e as garotas babam pelo romântico que isso é. Pensei em fazer isso.
- Draco Malfoy está tentando ser romântico para com minha pessoa? – Ginny provocou.
- Bem, você é uma garota, e todas as garotas não gostam de ser cortejada? – Draco disse arrogante.
- Não gostam, não. – protestou.
- Gostam sim.
- Como você pode saber, você não é uma garota. – argumentou ainda sorrindo.
- Mas estive com bastante delas pra saber do que gostam – disse como se fosse um expert.
- Bem, essa garota não gosta de ser cortejada – respondeu – E especialmente não por você. – e torceu o nariz brincando.
Draco coçou o nariz e fez bico o que fez Ginny rir.
- Bem, isso é porque você é esquisita.
- Que bom que sou esquisita. – disse ainda rindo.
Houve um confortável silêncio antes de Draco falar de novo.
- Ei, Weasley. Posso perguntar uma coisa? – disse bem sério.
- Claro.
- Estava pensando. Você ainda concordaria em ir comigo a Hogsmeade se você não fosse obrigada? – perguntou enquanto olhava nos olhos dela.
Ginny não esperava essa pergunta e não sabia o que responder. Draco esperava ansioso a resposta e estava ficando nervoso. Não sabia porque a resposta dela era tão importante, mas era.
- Você me pediria pra ir com você se não fosse para irritar meu irmão?
Draco olhou pra Ginny sem expressão enquanto pensava numa resposta. Ele não sabia e só olhava pra ela. Ginny viu que ele não tinha uma resposta e sorriu triste pra ele.
- Apesar de que nós tivéssemos que passar o dia juntos, mesmo assim me diverti muito Obrigada, Malfoy. – disse sincera.
- Disponha.
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Draco acompanhava Ginny de volta à sala comunal dela e andava o mais lento possível. Faltava ainda alguns minutos para às 21:00h e ele queria usá-los. Ginny disse que ela estava cansada depois de um longo dia, então eles desceram do telhado mais cedo.
Chegaram ao retrato da Mulher Gorda e era hora de se separarem. Pararam em frente ao retrato olhando um pro outro, mas Ginny sabia que tinha que ir.
- Obrigada de novo, Malfoy e boa noite. – Ginny disse antes de entrar na sala comunal.
- Boa noite. – Draco sussurrou e virou pra descer pras masmorras.
Logo que o retrato fechou atrás dela, Ginny foi bombardeada por perguntas pelo seu irmão.
- Onde você estava? Pra onde ele te levou? Ele fez alguma coisa? Você tá bem?
Ginny levantou a mão para calar Ron e disse a ele para se acalmar – Estou bem, Ron. Malfoy não fez nada comigo e nós só demos uma volta.
- DERAM UMA VOLTA? – gritou – Com Malfoy e a essa hora da noite?
- Bem, não pude recusar ir e só foi uma volta, Ron. Era bem seguro. – Ginny disse enquanto tentava manter a calma.
Ron estava a ponto de protestar de novo, mas Harry e Hermione o puxaram de volta. Ginny aproveitou a chance para subir pro seu quarto onde era agradável e aconchegante.
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