Capítulo 42
Ginny conhecia tão bem Draco que sabia onde ele esconderia o livro em seu quarto. Depois que ela acordou, Madame Pomfrey disse a ela que Draco tinha voltado à Floresta Proibida, então ela podia aproveitar a chance e ir ao quarto dele e pegar o livro. Ela realmente achava que Draco estava exagerando. Só porque ela ia usar Magia Negra não significava que iria se tornar uma bruxa má. Ela já tinha usado Magia Negra antes, foi Tom Riddle que a ensinou. Foi como ela abriu a Câmara Secreta.
Ginny entrou no quarto e foi até seu cofre secreto. Ela retirou o pequeno quadro que o cobria e digitou a senha, mas o cofre não abria. Ginny riu da sua própria estupidez. Draco era esperto e logicamente ele ia mudar a senha para que ela não pudesse abri-lo. Mas Ginny tinha seus próprios métodos, como explodir a porta. Ela pegou a varinha e apontou pro pequeno cofre. Murmurou um feitiço e a porta voou pra longe até o chão. Como Ginny esperava, o livro estava lá, ela o pegou e voltou para a enfermaria para dar início ao seu plano.
Acho que você pode dizer que grandes mentes pensam parecido. Com a informação que Ginny juntou de diferentes fontes como Dumbledore, Sirius, Remus, outros oficiais falando uns com outros e de Andrew, ela tinha uma boa idéia de quem era esse novo Lorde das Trevas e o que ele queria fazer. Ele era o guardião de Felicity e queria um item que havia dentro da caixa que Lucius Malfoy deixou para Draco. Ginny nunca disse isso a ninguém, porque eles iriam querer lidar com isso logo e isso significaria muitas vidas sacrificadas, incluindo a de seus irmãos. Não, ela ia fazer isso à maneira dela, com uso de Magia Negra, e ninguém sairia ferido, exceto talvez ela mesma.
Alguns dias se passaram depois que Draco tinha vindo à escola e Ginny conseguiu achar uma chance no modo de ataque dos Comensais. Uma grande parte deles tinha se retirado, então só uma pequena parte havia ficado pra atacar a escola. Os estrategistas pensaram que talvez eles estavam se rendendo, ou mandando as pessoas pra outros lugares onde o ministério tinha mais aurores. Entretanto, Ginny sabia que eles tramavam algo e pegou essa chance.
Ela foi até o quarto de Draco bem devagar enquanto de vez em quando checava seus bolsos pra ter certeza que os objetos ainda estavam lá. Chegou até o retrato e viu que estava ligeiramente aberto. Ginny sorriu desdenhosa do quão certa ela estava. Entrando no quarto, ela manteve a calma ao encarar Felicity Lateris.
Felicity apontou a varinha a Ginny assim que esta entrou, mas Ginny só debochou enquanto andava calmamente até uma cadeira e sentou. Manteve seu sorriso tranqüilo ao arquear a sobrancelha para Felicity – Não se detenha por mim. – disse irônica.
Felicity aproximou-se até a ponta da varinha estar entre os olhos de Ginny. – Você quer morrer, Weasel? – gritou.
Ginny desviou a varinha de sua cara e riu. – Você o encontrará aqui, Lateris, ou devo chamá-la de Caruso?
Felicity ficou tensa e tentou não entrar em pânico. – Eu podia te matar agora. – tentou dizer confiante, mas falhou.
Ginny levantou-se para encarar Felicity. – Eu sei o que está procurando. – disse – Mas você não o encontrará aqui.
- Presumo que você saiba onde está então?
- Naturalmente. – disse com um sorriso – Leve-me até seu guardião e o entregarei a ele.
- Por que eu seria estúpida de fazer isso?
- Porque é a única maneira de você completar essa tarefa.
Felicity ponderou a idéia por um momento antes de guarda a varinha rudemente no robe e sair do quarto. – Siga-me. – disse a Ginny.
Elas andar até sair do castelo, onde Felicity tinha uma vassoura e uma capa de invisibilidade. Por causa da retirada em massa dos Comensais, os Aurores tinham baixado a guarda permitindo a entrada de Felicity na escola. Montando na vassoura e se cobrindo com a capa, elas voaram pra longe da escola.
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Felicity e Ginny pousaram em frente a uma velha dilapidada construção de pedra. Desmontaram suas vassouras e Felicity guiou Ginny para dentro. Surpreendentemente, o interior estava longe de ser velho e descuidado; era bem limpo e extravagante, apesar dos muros de pedra emanarem frio e escuridão. Felicity fez Ginny subir um longo lance de escadas e entrar por uma porta. O quarto que estavam agora era bem iluminado por tochas e muito grande e comprido. Havia uma lareira, uma mesa grande e poltronas espalhadas. Havia, em uma parede, uma linha de janelas, mas não tinham vidro e eram apenas aberturas nos muros, porém deveriam ter algum feitiço para não deixar o vento passar. Um homem alto e magro com cabelos loiros estava parado em frente à lareira olhando o fogo trepidar. Ginny pôde vê-lo de lado e uma olhada foi o suficiente para saber quem era.
- Sir Edward Malfoy. – Ginny disse graciosamente enquanto ao lado de uma rígida Felicity. O homem se virou e agora estava encarando-as de frente e lançou um sorriso a Ginny.
- Senhorita Virginia Weasley. – ele disse cortês ao caminhar até elas. – Por favor, entre e sente-se. – ele gesticulou.
Ginny obedeceu e sentou-se numa poltrona perto da lareira para se aquecer. Edward Malfoy também se sentou de frente pra Ginny. Felicity ficou em pé parada atrás de seu guardião e observava Ginny.
Edward sacudiu sua varinha e uma bandeja com uma garrafa de vinho e duas taças apareceu. – Vinho, Srta. Weasley? – perguntou enquanto Felicity servia uma taça a seu guardião.
- Não, obrigada, Sir Malfoy.
- Por favor, chame-me de Edward. – disse ao pegar sua taça. – Sir Malfoy me faz sentir tão velho.
- Então me chame de Ginny, é melhor que Srta. Weasley.
Edward tomou um gole de vinho e pela primeira vez desde que Ginny chegara, ele a olhou direto nos olhos. Ela simplesmente o encarou de volta nos olhos que eram tão parecidos aos de Draco e tão diferentes também. Não piscou nem desviou o olhar enquanto Edward a encarava. O olhou com igual poder. Depois de um tempo, ele riu e se levantou. Parou em frente à lareira e se virou de novo para Ginny.
- Eles te treinaram bem. – elogiou – Quando encarar a Morte, nem o menor movimento entregar o seu medo. Você seria uma ótima Comensal, Ginny.
Ginny se levantou e sorriu – Por mais tentador que pareça, realmente não acho que seja um dos meus interesses.
- Então quais são os seus interesses? – perguntou curioso. Quando ela não respondeu, ele apenas sorriu. – Eu tenho um relatório sobre você, Ginny. Bastaste impressionante, devo dizer. Você tem talentos em todos os campos da magia e é bem criativa. Mas não acha que é uma perda de talento no meio da multidão do lado da luz? Posso te prometer que você nunca será ignorada se vier me ajudar. Qualquer coisa que você quiser eu posso te dar.
Ginny sorriu desdenhosa para Edward. – Não acho que seu relatório esteja correto. – provocou – Recomendo que você troque de espião no futuro. Você não pode me oferecer nada que eu queira, Edward, mas eu, por outro lado, posso te oferecer algo que realmente quer.
Ginny pegou um caderno de capa de couro preta de seu bolso e os olhos de Edward se arregalaram quando viram o objeto, mas permaneceu calmo. Ginny folheou as páginas em branco do diário de Tom Riddle casualmente e voltou a encarar Edward. – A única essência remanescente de Tom Riddle. – disse – Sei que esteve procurando por isso, mas infelizmente você procurou no lugar errado. Ele estava na posse de Draco Malfoy, mas logo ficou a salvo comigo.
Depois que Gilding tinha atacado Draco previamente, Ginny olhou a caixa que Lucius deixou pra Draco tentando achar o que Gilding buscava. Ginny viu o que Draco deixou passar despercebido porque ele não havia sido possuído pelo diário por um ano inteiro. Uma olhada no caderno e ela sabia o que era. Suspeitando que o livro seria importante, mas ainda sem saber por que razão, Ginny pegou o livro e o guardou até agora.
- Sua vadia! – Felicity gritou e tentou atacar Ginny, mas Edward levantou a mão para detê-la. Vendo o gesto de seu guardião, Felicity voltou pra onde estava.
- O que posso fazer por você, Ginny? – Ele perguntou calmamente.
Ginny sorriu inocente – Estou surpresa Edward – disse fingindo choque – Pensei que você me matar logo e pegar o diário. Por que perde tempo negociando comigo?
Edward sorriu – Porque eu acho que você é esperta o suficiente para só permitir que esse diário seja entregue pela sua vontade e não tomado de você.
Havia um feitiço que podia ser lançado que se o caderno saísse das mãos de Ginny sem ela dizer a palavra secreta, ele explodiria.
Ginny sorriu novamente – É bom encontrar alguém com inteligência bastante para competir – disse divertida, mas logo se tornou séria de novo e fechou a cara – Quero que você chame de volta todos os seus Comensais, agora.
Edward apenas riu e a olhou divertido – Sério Ginny, pensei que você seria mais esperta do que isso – zombou – Eu posso chamá-los de volta, mas assim que eu pegar o diário, posso mandá-los de volta pro ataque.
- Claro, você pode fazer isso. – ela disse casualmente pegando a garrafa de vinho observando-a – Mas aí eu posso fazer isso – rápido como uma flecha ela jogou o diário na lareira junto com um pouco de vinho e ele virou cinzas num instante.
Edward estava furioso e levantou sua varinha – Sua desgraçada! – gritou.
- Fique calmo, Edward. – Ginny falou antes de tirar um frasco com um líquido escuro brilhante – Isto é o que você realmente queria do diário. A essência de Voldemort.
Assim que Ginny soube quem era o novo Lorde das Trevas, foi capaz de adivinhar o que estava armando. Sendo um Malfoy, Edward saberia um pouco sobre Lucius possuir algo de Voldemort e este diário conteve seu espírito por bastante tempo. Apesar de Harry ter eliminado o Tom do diário, uma pequena parte dele ainda permanecia. Essa pequena parte porém, ainda era poderosa. Não poderosa o suficiente para fazê-lo ressurgir, mas o bastante para que Edward a quisesse. Ginny usou magia do livro de magia negra para retirar a pequena quantidade de poder e a colocar no frasco.
Edward se acalmou e baixou sua varinha. Ginny sabia como jogar e ele teria de ter cuidado. Respirou fundo e se recompôs – Muito bem, Ginny, os chamarei aqui.
- E eles não poderão atacar nada dentro de um ano. – Edward não entendeu e ela começou a explicar. – Tudo que eu quero é me formar Edward. É por isso que estou negociando com você. Mais um ano e aí você pode fazer o que quiser.
Edward só assentiu, tinha que concordar com qualquer coisa agora se quisesse ter o frasco com a essência de Voldemort. – Acho melhor organizar tudo então. – disse suavemente como antes.
- Estou com um pouco de fome também, posso comer alguma coisa? – ela perguntou.
- Claro. – respondeu ele enquanto estava no meio da sala – Felicity servirá as suas necessidades. – e saiu.
Felicity fechava os punhos com força e encarava Ginny com ódio – Sua vagabundazinha!
- Nã, nã, nã – Ginny balançou o dedo – Não me irritaria se fosse você. Posso acidentalmente derrubar o frasco com essa essência importante que seu guardião quer.
Felicity só pôde gritar – O que você quer comer então, Weasel?
Ginny sorriu diabólica – Purê de batata e torta de limão.
Felicity saiu pisando forte pra pegar a comida de Ginny.
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De volta em Hogwarts, todos estavam surpresos em ver os Comensais se retirando. Os oficiais chefes estavam felizes, mas achavam aquilo muito esquisito. Mas já que todos comemoravam, eles pensaram que não era nada para se preocupar. Draco não tinha um bom pressentimento sobre isso e não pôde evitar pensar que Ginny tinha alguma coisa a ver com isso. Mas podia uma única garota afetar tanto assim? Ele esperava que não.
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Felicity colocou a badeja de comida sobre a mesa em frente a Ginny e sentou-se numa cadeira.
Ginny mexeu o purê com a colher e levantou uma colherada dele – Você se aproximou de Draco por que você queria pegar o diário? – perguntou sem importância.
Felicity bufou – Claro. – respondeu e voou purê de batata no seu nariz. Felicity o retirou com a mão e encarou com ódio Ginny que segurava uma colher vazia. Felicity gritou e queria bater em Ginny, mas esta sacudiu a cabeça.
- Lembre-se do meu aviso Felicity. – Felicity só pôde sentar-se e limpar seu nariz com um lenço.
- Você gostou de ficar com Draco? – perguntou com calma.
Felicity sorriu desdenhosa – Sim, gostei. Tá com ciúmes? – Outro bolo de purê foi parar na cara de Felicity.
- De você? – disse – Claro que não. Só não gosto de gente usando o Draco assim.
Felicity riu. – Admita Weasley! Você está com ciúmes porque ao menos eu fui capaz de ficar com ele por algum tempo, enquanto você estava sempre pra trás. Claro que eu não gostava dele realmente, mas eu me rejeitou por causa de uma classe inferior como você. Eu podia terminar minha missão facilmente, mas você teve que fazer ele me dispensar. Só eu posso dizer quando termina.
- Nunca começou mesmo. – disse Ginny arrogante – Você só era uma substituta pra mim, e até nisso você não era boa o bastante. – Ginny levantou a torta de limão e jogou na cara de Felicity.
Felicity ficou chocada e parada por um minuto. Quando finalmente conseguiu sair do transe pegou sua varinha para limpar seu rosto. Depois apontou pra Ginny e com olhar mortal disse – Não me importa seus avisos, não vou tolerar insultos de lixo que nem você.
Ginny se levantou rapidamente e agarrou o braço que Felicity segurava a varinha. Uma rápida torção e a varinha de Felicity estava no chão e seu braço preso atrás de suas costas. Ginny chutou a varinha pra longe e deixou Felicity ir. Ela esfregava o braço enquanto encarava Ginny. Esta não segurou mais sua raiva e deu um tapa na cara de Felicity.
- Isso – disse Ginny com veneno – é pra você aprender a não se meter com gente fora da sua estirpe. – Ginny bateu nela de novo no outro lado. – Isso é por me ameaçar com uma faca – outro tapa – Isso é por queimar meu cabelo – mais outro – Isso é por tentar me matar – e o último – E isso é só por ser uma vaca!
As bochechas de Felicity estavam vermelhas e elas pressionava suas mãos contras elas. Estava prestes a atacar Ginny, mas Edward Malfoy entrou naquele momento, as olhou e levantou a sobrancelha. Felicity foi até ele fazendo biquinho e ele sussurrou em seu ouvido. Felicity assentiu antes de sair da sala lançando a Ginny um último olhar mortal.
Edward sorriu ao entrar na sala – Vingança pode ser tão doce, não pode Ginny?
Ginny sorriu de volta – Você deve saber melhor do que eu. Sua vingança está indo muito bem.
Edward riu – É, estava indo bem até você aparecer.
Ginny somente sacudiu os ombros – O que é mais um ano quando você já esperou dezessete?
Edward apenas concordou e fez surgir um jogo de xadrez na mesa – Que tal uma partida enquanto esperamos as notícias?
- Por que não? – disse antes de fazer a primeira jogada.
- Quanto você sabe sobre mim afinal, Ginny? – Edward perguntou depois de fazer sua jogada.
Ginny fazia suas jogadas enquanto respondia num tom monótono – É engraçado que você pergunte isso quando Draco fez exatamente a mesma pergunta. Talvez seja algo genético.
Edward sorriu de lado – Talvez seja por causa de ser raro encontrar alguém que saiba tanto sobre um Malfoy. Então me diz, Ginny, o que você sabe?
Ginny sorriu ao fazer uma jogada – Você é Edward Malfoy, irmão mais novo de Lucius Malfoy e tio de Draco Malfoy. Foi banido da família Malfoy dezessete anos atrás quando tentou matar deu irmão e sua família. Mudou-se para Bulgária onde fez amizade com bruxos da realeza e foi nomeado Sir Edward Malfoy por serviços prestados. Você ajudou um monte de Comensais a não irem para Azkaban sendo seu advogado sob o nome de Edwin Malloy, e você era muito bom. Depois de salvar suas vidas, eles juraram lealdade a você e você viu a chance de se vingar do seu irmão. Mas agora ele está morto, então você decidiu se apoderar do mundo mágico. Entretanto para fazer isso, você teria que pegar o diário de Voldemort para ganhar ainda mais poder por ele. Você foi esperto e adotou uma garota muitos anos atrás, e fez ela se tornar uma Comensal para que você pudesse saber o que acontecia no lado escuro da Inglaterra. Você conseguiu chantagear um oficial da Ordem para tentar pegar o diário, mas ele foi ameaçado ao você mandar Felicity, então ele agiu logo e falhou. Felicity veio depois, mas ela não conseguiu também, então você pensou que tomando a escola permitiria você entrar e vasculhar até encontrar o que queria.
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Enquanto isso, em Hogwarts, todos os Aurores e ajudantes voltavam para o castelo descansar. Draco guardava suas últimas coisas quando uma mão pousou sobre seu ombro. Draco se virou e se irritou ao ver Felicity. Levantou sua varinha e apontou para ela.
Felicity apenas sorriu – Acalme-se Draco. Eu só quero levar você pra ver sua pequena Weasley.
Draco franziu o cenho – Do que você está falando?
Felicity sorriu de lado – Virginia Weasley está conosco e se você não vier comigo, ela morrerá.
- Por que devo acreditar em você?
Felicity franziu o cenho – Não acredite então. Mas se você encontrar seu corpo jogado por aí, apenas saiba que ela morreu porque você não quis vir. – Ela se virou e começou a ir embora.
- Pare. – Draco falou e foi até ela. – Eu vou com você.
E os dois saíram na vassoura de Felicity.
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- Talvez eu deva substituir meu antigo espião por você. – Edward sorriu e fez um lance.
Ginny sorriu de lado – Não faço negócio fora de Hogwarts. – respondeu calma enquanto fazia sua jogada.
- Mesmo que dependa da vida de alguém muito importante pra você? – disse sugestivamente.
A mão de Ginny parou por um segundo enquanto ela movia sua peça, mas ela se controlou rapidamente. – Do que você está falando? – perguntou friamente.
Edward sorriu depois de mover uma peça – Xeque-mate, Ginny. – A porta se abriu e entrou por ela dois homens vestidos de preto segurando alguém inconsciente. Ginny se levantou tão abruptamente que sua cadeira caiu pra trás. Eles tinham Draco.
Ginny olhou com fúria para um sorridente Edward. – Qual o significado disso? – exigiu ela. Os homens deixaram Draco em uma das cadeiras e deixaram a sala enquanto Felicity entrou. Edward foi até Draco e colocou uma mão no topo da cabeça dele.
- Eu só queria ver meu único sobrinho. Você sabe, conhecê-lo depois de tantos anos. – disse inocente.
Ginny se ajoelhou em frente a Draco e checou seu pulso pra ter certeza que estava bem. Estava, só desacordado. – O que você quer?
Edward sorriu ao se agachar ao lado dela – Estou deixando você ter uma experiência única, Ginny. Vou absorver a essência de Voldemort esta noite e depois de ter todo seu poder, você será a primeira de minhas seguidoras. Eu te darei minha primeira Marca Negra. – Edward se levantou e ajeitou seu robe. – Pegarei o frasco de você depois que todos meus seguidores chegarem.
Edward então saiu com Felicity para que Ginny e Draco ficassem sozinhos na sala.
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