Eu já estava quase caindo no sono quando ouvi a porta sendo aberta. Movi minha cabeça lentamente, pensando que seria o médico ou mais uma vez enfermeira, me vejo surpreso quando escuto a voz baixinha me chamar.
- John...- eu não creio que ela veio.
- Maggie...- eu me levanto rapidamente, indo ate ela e dando um abraço.
- Assim que eu recebi o seu recado eu vim o mais rapido que pude.. peguei o primeiro voo e vim ver minha netinha.. é menina! - ela fala sorrindo.
- Sim.. o nome dela é Juliene.. Julie..
- E eu posso vê-la? Ela esta bem ne?
- Claro.. eles já já trazem ela de volto.. levaram para fazer uns exames..
- E Abby! Como esta? - ela se aproxima vendo que ABby dormia um sono calmo.
- Esta feliz... - ela sorri tocando o lençol que cobria Abby e fico sem saber o que falar –
- Desculpe por não termos contado antes.. foi uma correria tão grande..
- Tudo bem.. eu entendo... eu me sinto feliz por saber que ela nasceu saudável... eu nunca esperava ter uma netinha.. - ela diz com os olhos cheis d´água.
De repente eu olho para o lado e vejo Abby se mexer um pouco. Puxo Maggie num abraço, tentando acalma-la e enquanto a abraçava vi Abby acordar. Ela pisca como se perguntasse que era Maggie e eu só acenei coma cabeça confirmando. Ela respira fundo, olha para os lados e me encara de novo.
- Mãe... - ótimo! Tinhamos um bom começo. Abby tinha chamado Maggie de "mãe" e não pelo nome. Talvez ela não fosse nem reclamar de eu ter chamado-a sem a consultar. Maggie foi até ela e ficou olhando. Ok, talvez fosse querer um pouco demais um abraço, beijos e lágrimas.
Eu me afastei um pouco deixando que elas falassem. Olhei pela janela vendo tudo calmo. Procurei Eric com os olhos sem sucesso. Só voltei minha atenção para a conversa das duas quando escutei meu santo nome em vão.
- John me ligou ontem...deixou um recado na secretária...- Maggie disse, aind do lado da maca.
- Ah, ele ligou, é?- Abby pergunta a ela, me olhando por trás.
- Sim...eu peguei o primeiro vôo...- Maggie disse sorrindo. Ela parecia estar bem.
- E o Eric?- Abby pergunta, voltando a olhar para Maggie.
- Não pôde sair... trabalho novo... quando der ele disse que vinha vê-las..
Ótimo. Pelo visto a familia estava medicada e por enquanto não traria problema algum para nós. Eu vejo que as duas haviam ficado sem "assunto" de novo e eu resolvo aliviar a tensão.
- E você esta hospedada aonde? – eu vejo Abby me encarar seria. Ops.. acho que toquei no assunto errado.
- Eu vim direto para o hospital.. nem deu tempo de ver algo.. mas não vou ficar muito.. amanhã mesmo eu acho que volto...
- Hum.. – eu a encaro vendo que Abby estava pensativa. A iniciativa de convida-la para ficar la em casa teria que vir pela parte dela.
Abby passa a mão no cabelo uma, duas, três vezes. Vendo que talvez não saísse nada dali, puxei uma cadeira para Maggie sentar e fui até o lado da cama tentar convencer a Abby de fazer aquilo.
- Ah.. – Maggie fala abrindo a bolsa. – não deu tempo de fazer nada.. eu queria tricotar alguma coisinha pra ela.. mas trouxe uma lembrancinha pra Julie.. espero que vocês gostem...
Ela deu o pacote pequeno a Abby que ficou me olhando sem reação. Era incrível como uma não sabia como lidar com a outra. Bem, eu também não podia falar muito. Eu entrei n conversa de novo para salvar as duas.
- Obrigada Maggie- eu disse tirando o pacote das mãos de Abby e abrindo.
- De nada...- ela respondeu meio sem graça.
Eu abri a saquinho e tirei um macacão bem pequeno. Devia ser daqueles que elas chama de "pagão". Tinha um cor de rosa nem fraquinha e estava dentro de um saco plástico. Aquilo não parecia novo.
- Deus do céu- eu ouvi Abby dizer ao ver a roupa- você ainda tem isso, Maggie?- ela perguntou, pegando o plástico nas mãos e tirando o "presente".
- É claro que eu tenho...- Mggie disse toda orgulhosa, enquanto eu boiava em toda aquela situação mais amena.
Abby encarava o macaquinho trazendo- para mais perto dela. Milhares de coisas deviam estar passando em sua mente.. naquele momento e eu Maggie respeitamos o seu silencio. De repente ela sorri, olha com os olhos cheios d´água para Maggie e respira fundo encarando de novo a roupinha.
- Quando eu usei isso?
Ah! Meu Deus.. como eu sou tão estúpido! Claro que só poderia ser algo que foi dela.
- Quando saiu do hospital.. - Maggie fala sorrindo. - eu guardei porque de alguma forma eu sabia que um dia você me daria uma netinha..
Abby sorriu mais ainda e dobrou o macaquinho com cuidado colocando-o ao seu lado na maca.
- Maggie.. - Abby fala estendendo uma mão chamando-a pra mais perto. - vocês quer ficar conosco até voltar para Minessota?
Maggie parecia surpresa com o convite e eu mais ainda. Eu queria, mas na verdade não acreditava que Abby a convidaria mesmo.
- Tem certeza?- Maggie perguntou olhando pra mim. O que eu tinha a ver com isso? Isso era coisa delas! Abby olhou pra mim com um olhar neutro e eu entendi que ela queria mesmo isso. Depois de um minuto de silêncio, eu voltei a insistir.
- Claro, Maggie!- eu disse tentando contagiar minha empolgação- pra quer gastar dinheiro com hotel? Nossa casa é grande, tem um quarto de hospedes. Você vai ficar bem a vontade lá...- eu sorri e ela pareceu concordar. Tudo bem que pelo tamanhinnho da mala que ela trouxe dava pra perceber que ela não ficaria apenas um dias, mas...Tudo bem. Família é isso mesmo. Acho que todo mundo tem que passar pelo "teste da sogra".
- Esta certo.. eu prometo que não vou atrapalha-los.. - ela fala sorrindo para nós e segura a mão de Abby. Vendo que talvez elas precisassem d eum momento entre mãe e filhas sozinhas inventei qualquer desculpa para sair do quarto. - Vou ver se trazem Julie para sua mãe ver.. - eu falo indo ate a porta e Abby me intercepta com um grito.
- John! - ela sorri. - Traz algo para comer? Eu sorrio e saio pelo corredor indo diretamente ao berçário. Paro na frente dele e aceno para a enfermeira que já sabendo o que eu queria fala baixinho "Eu ja vou leva-la".
Desço até a cafeteira procurando por algo saudável mas que seja decente para se comer. Compro para três pessoas. Quem garante que Maggie também não estava com fome. Subo de novo e vou andando lentamente para o quarto, mas não antes sem verificar se Julie ja havia saído do berçário.
Vendo que ela ainda permanecia ali, encaro a enfermeira um pouco mais série e ela me sinalizando, dizendo que já vão leva-la. Passo mais alguns minutos ali e nada! Caramba, nunca dei bola quando alguns pacientes falavam que o atendimento aqui às vezes deixa a desejar. Pra não criar confusão, eu volto ao quarto para espera-la junto com as duas. Elas tinham ficando uns 15, 20 minutos sozinhas e mais do que isso poderia estragar o que estava indo tão bem até agora.
Entro no quarto e o olhar decepcionado de Abby ao ver que Julie não vinha comigo é claro.
- Cade a minha Julie?- ela pergunta com aquela carinha triste.
- Já vem...- eu digo, dando a Maggie um sanduíche e outro a Abby.
- Sanduíche natural?- ela faz aquela carinha de nojo- de novo?
- Fique muito feliz por eu não ter encontrado o de beterraba!- eu digo sorrindo, vendo que Maggie já comia o seu.
- Ainda bem que eu trouxe um pra ela também. Deixo o meu de lado e as observo comer.
- Ainda não come beterraba, Abby?- Maggie pergunta, indo jogar o plástico do seu lanche no lixo.
- Não- eu me prontifico a responder- nem beterraba nem um monte de coisas saudáveis...Nem parece que é medica essa coisinha aqui- eu toco o rosto dela, dando um selinho nos lábios e Maggie sorri a cena.
Quando Abby termina de comer seu lanche também, eu escuto a porta abrir.
Eu me aproximo vendo que a enfermeira trazia Julie nos braços. Ela me entrega Julie e vai até Abby trocar o seu soro. Eu olho pra baixo e a vejo dormindo, com a mãozinha fechada com uma chupeta na boca. Eu a levo primeiro até Abby que prontamente a coloca nos braços e Maggie se aproxima lentamente da cama tentando vê-la.
- É a copia da Abby quando nasceu.. - ela fala tocando o pézinho de Julie e eu vejo Abby sorrir. - Você tem certeza de que essa criança tem pai?
Eu mexo meus ombros e me sento de longe aproveitando para comer logo o meu sanduiche.
- Ah.. - Abby fala tocando o rostinho dela. - Eu acho que ela vai ter algo do John sim... talvez o sorriso.. - ela fala olhando pra mim. - ou...
- Ou? - eu falo me "metendo" na conversa.
- Deixa pra lá... - Abby fala olhando de novo pra Julie. - Você quer segurar? - Quem! Eu!
- Maggie fala dando um passo pra tras. - Sim.. isto é.. so se você quiser...
Ela ficou nos olhando com aquela expressão atônita até perceber que Abby esperava uma resposta. Deu um sorriso ligeiro e estendeu os braços, pegando Julie com cuidado. Sorria feito criança, enquanto pegava nas mãozinhas fechadas e dava um beijo na cabecinha dela. Abby tirou os olhos das duas. Ela era tão fechada que não conseguia nem ver uma cena bonita dessas.
Eu olho Julie por mais um pouco de tempo no colo de Maggie quando ouço a porta abrir subitamente.
- Olá!- o médico entra no quarto e abaix o tom de voz ao perceber que Julie estava dormindo.
- Oi, Dr. Kyle...- eu estendo a mão a ele, que olha para Maggie e a criança- essa é a minha..- eu penso um pouco de falar- minha sogra, Maggie- ela acorda e estende a mão a ele.
- Prazer em conhecer...- ele cordialmente- venho conhecer a netinha?- ele diz, tentando ser simpático.
- Sim, sim- Maggie sorri se derretendo por Julie. Essa menina vai ser muito mimada! - E a mamãe, como está?- ele vai até Abby tocando suas mãos.
- Indo...Não vejo a hora de sair daqui- ela sorri e olha pra mim.
- Se tudo der certo, amanhã, não se apresse- nós trocamos um sorriso.
- Como assim, "se tudo der certo"?- Abby pergunta já desconfiada.
- Calma, Abby- o Dr. sorri perguntando pra mim- ela é sempre tão agitada assim, é? Eu sorrio, indo pra mais perto dela.
- Você não viu nada...- até Maggie entra na conversa, rindo também e Abby continua séria, esperando por uma resposta.
- Eu vou fazer um exame agora...- ele explica- e se tudo estiver certinho, as 8 horas amanhã você já tem sua alta. Estamos combinados? Ela acena positivamente e o Dr. me olha, para que eu me "mancasse".
- Vamos esperar lá fora, Maggie?- eu pergunto e ela também parece se tocar que eu queria dar privacidade a Abby.
Sentamos em uns bancos que estavam do lado de fora do quarto e permanecemos em silêncio esperando que o medico saísse.
- Ele esta demorando.. – eu falo olhando pro relógio.
- Demais... – Maggie fala me encarando.
Eu viro o meu rosto e penso duas vezes em entrar no quarto. Quando eu ia me levantando do banco, para a minha surpresa ouço alguém chamar o meu nome. Viro o meu rosto e me deparo com uma multidão vindo cheia de flores e presentes. Claro.. estava demorando...
- Onde estão elas? – Chunny se aproxima me puxando par aum abraço.
- O medico esta examinando-as.. deve estar para sair...
- Algo de errado? – Sam se aproxima sorrindo.
- Não.. esta tudo otimo... – eu olho para o lado e vejo Maggie em silencio encarando-a porta do quarto. – Vocês ja devem conhecer.. a mãe da Abby.. Maggie..
Ela vira o rosto sorrindo e todos a cumprimentam. De repente o medico sai do quarto e eu dou um passo a frente esperando que ele tivesse boas novas.
- Bom.. – ele fala serio. – vou sentir saudades de vocês.. – ele sorri me trazendo um grande alivio. Eu o cumprimento e me aproximo da porta do quarto segurando o trinco da porta.
- Shiii.. – eu aceno e todos confirmam com a cabeça que entenderam a minha mensagem.
Eu entro primeiro segurando a porta para que todos entrassem. Abby estav com Julie nos braços e parece surpresa vendo toda aquela multidão.
- Povo...- ela sorri, dizendo num tom de voz baixinho- todo mundo ao mesmo tempo?- ela sorri estranha- aposto que Weaver não chegou ainda, né?- todos sorrindo, afirmando.
Eu fui pro lado dela, antes que todos começassem a enfiar aquelas flores e pacotes em cima da minha pequena.
- Flores a esquerda, presentes a direita, galera...- eu fui coordenando e eles obedeceram.
- Quer dizer que Susan já veio aqui?- Chunny disse pasma.
- Veio, sim...- Abby diz sorrindo, ajeitando Julie no colo.
- Nossa, que mancada...nem pra nos chamar...- disse Neela, tentando ser vista no meio daquela multidão.
- Bom saber que ela ficou caladinha... imagine.. Abby estava cansada.. vocês entendem né! – eu falo olhando pra Abby que encarava Julie sorrindo.
- Claro... – Sam aparece no fundo do quarto junto com Luka. – eu entendo bem isso...
Todos começam a rir e de repente Julie começa a chorar desesperadamente alto, cortando todo o barulho que estava no quarto. Eu fico encarando Abby que manteve a calma e fez alguma coisa, a qual eu não entendi bem direito, que em um instante a fez se acalmar. Eu torno a olhar para eles que nos encaravam sorridentes.
- Pelo visto já estão em perfeita sincronia... – Neela fala se aproximando um pouco mais tentando enxergar Julie.
- Hum.. – eu sorrio – vocês poderiam me dizer quem ficou trabalhando lá embaixo?
Todo mundo começa a olhar para os lados, desconversando. Eu volto no assunto, sorrindo.
- Ei, e então?- eu encaro principalmente Luka, que era com que minha altura se encontrava- quem ficou lá atendendo?
- Susan...Malik...Jerry e Frank...- Chunny diz sorrindo e eu faço uma cara assustada.
- Vocês são loucos?- eu falo indignado.
- Relaxa, Carter...- Sam me diz, sorrindo com todos.
- Relaxar? Aquele P.S me parece estar lotado e vocês me deixam a Susan sozinha? Vocês abusaaaaam...
- Você está é querendo arrumar um pretexto para nos tirar daqui...- eu sorrio envergonhado, vendo tosos olhando pra mim.
- Ele está certo gente- Luka me ajuda- vamos indo, vai. Já vimos Abby, Julie e Carter. Podemos voltar agora, não?
Todos concordam para a minha felicidade e vão se despedindo de Abby, passando e me abraçando também, dando os parabéns novamente. Depois de todo aquele cansaço eu entreguei as chaves da nossa casa pra Maggie ir descansar. Eu iria depositar confiança nela pelo menos uma vez. Aquela primeira noite correu relativamente tranqüila. Conseguíamos dormir umas duas horas seguidas e éramos interrompidos pelo berreiro de Julie. E cada vez, com toda paciência do mundo tínhamos que adivinhar o que ela queria. Eles queriam leva-la para dormir no berçário, mas eu preferi que manter ela com a gente... afinal, cedo ou tarde teríamos que enfrentar toda aquela situação, que pelo visto, não seria nada fácil...
Acordamos cerca de seis da manhã, porem com mais sono do que eu tinha quando havia acordado. Abby tomou um banho, café e Julie também comeu.
- Já podemos ir né? – Abby fala quando eu entro de novo no quarto.
- Claro.. agora mesmo.. estão trazendo a cadeira de rodas...
Ela faz uma careta mas logo aliviou a expressão quando eu sorri. Me aproximei lhe dando um beijo e ela já foi querendo sair da cama.
- Que pressa! – eu falo segurando-a na cama. – espera a enfermeira que ela vem ajudar...
- Não to aleijada, que coisa!- mas será que esse mau-humor dela não passaria nem mesmo depois de Julie nascida?
- Tá é mais teimosa do que nunca...- eu disse, dando o beijo mais profundo desde a noite em que viemos para cá. Nos separamos ao sermos flagrados pelo médico, que sorria maliciosamente para nós.
- Vamos ter que controlar esse fogo, não?- ele pergunta, enquanto escreve algo na ficha dela
Eu sorrio para ele, abraçando-a por trás.
- Bom...a senhorita está liberada- ele diz, assinando a ficha.
- Senhora...senhora Carter, por favor- ela diz rindo. Que coisa mais lindinha. Eu não canso de olhar. Abby de mãe ficou mais linda, se isso é possível.
Uma enfermeira entra no quarto coma cadeira de rodas e dessa vez ela caminha sem protestar sentando na cadeira. Eu olho para os lados e pego as nossas coisas, colocando-as debaixo do braço. A porta se abre mais uma vez e eu me viro vendo Julie entrando com a roupinha que Abby havia usado quando era bebê. Eu a vejo sorrindo e eu me aproxima de minhas mulheres acompanhando a enfermeira que empurrava a cadeira.
Enquanto atravessávamos os corredores, víamos as pessoas sorrindo para nós. Talvez foi esse o momento que eu senti mais orgulho na minha vida. Finalmente eu havia realizado grande parte dos meus sonhos, agora estava nas minhas mãos conseguir mantê-los. Entramos no elevador e rapidamente chegamos ao estacionamento. A enfermeira a levou até o carro e eu abri a porta deixando todas as coisas no banco de trás. Abri a porta do passageiro e a enfermeira pegou Julie nos braços enquanto eu a ajudava a sentar no carro.
- Tchau papais.. – a enfermeira acena entregando Julie nos meus braços e eu sorrio olhando Abby que ja estava com os braços estendidos para segura-la.
Dou a volta no carro e sento no banco, olhando mais uma vez para aquela cena. Outra daquelas que a gente nunca mais vai esquecer. Bem, acho que a partir de agora eu teria muitos momentos desse.
Ela sorriu pra mim e eu vi Julie colocar a mão no peito dela. Ela gostava de dormir assim.
- Ela vai ser esfomeada que nem você...- eu digo dando a partida no carro.
- Por que?- ela pergunta pegando o cinto e vendo que não daria para colocar sozinha. Me sorri e eu dou uma pausa no que estava falando para ajuda-la. Quando ela está com o cinto eu vou a falar.
- Ela fica com a mão na comida o dia todo, e até dorme em cima dela para que ninguém pegue...- eu rio e viro a direira, pegando o caminho de casa.
Dirijo devagar para não incomodar ou trazer qualquer dano as minha lindas mulheres.
Continua...
