Hoye!Gente deculpa a demora na atualização é que subitamente as provas pareceram se acumular e os problemas também...-.-' Isso etive crise de abstinencia de inspiração.XD Esse capítulo particularmente foi difícil de escrever por que na verdade no inicio ele não existia...Mas eu percebi que seria um furo enorme na trama que estou tentando fazer se ele não explicasse umas coisinhas...Em outras palavras acho que foi o capítuloque levei mais tempo paraescrever por ele ser mais serio,mas pesado...o.o Sei lá,essa foi a impressão que tive." Bom chega de enrolação aí está o segundo capítulo finalmente!MUITO,MUITO obrigada pelos Reviews!Eles me estimularam MUITOO!
OBS: Harry Potter e nem um de seus personagens pertencem á mim.Isso é apenas uma diversão de alguém que não tem muito oque fazer.XD
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ATO-2
As vezes me pergunto se esse professor percebe que já morreu. Bom, se ele percebe é sádico o suficiente para não demonstrar. Se ao menos tivéssemos um professor vivo ,as aulas de Historia Da Magia, quem sabe, se tornariam um pouquinho mais..anh...interessantes? Não,não.Suportaveis. Mas nem tudo é perfeito...com a minha exceção é claro.
O Pontas aqui do lado já foi mais esperto, ficou admirando a 'Querida Lily' dele a aula inteira. O Aluado parece estar dividido entre Fazer suas anotações e olhar o relógio. Ele sempre fica assim quanto estamos num dia de lua cheia, preocupando-se com os horários. Eu meio que o entendo, ser lobisomem deve ser uma droga. Se bem que ele encara tudo de um jeito muito maduro...
Bom, Rabicho pelo que vejo está numa tentativa frustrada de abrir um saco de Sapos de Chocolate debaixo da carteira.
Estando os três ocupados tenho uma brecha perfeita para escrever aqui e, de quebra, não ficar tão entediado na aula do Binns.
Não consegui dormir direito essa noite. Acho que só umas duas horas no máximo. Depois que acordei perdi o sono e fiquei pensando na conversa que Dumbledore teve comigo.
Eu juro que quando entrei no seu escritório achei que fosse ser expulso de verdade. Mas, ao contrario disso ele só me olhou e mandou que eu me sentasse. Ficou olhando pela janela um tempo, deu um suspiro pesado e começou:
"Sirius, por que fez aquilo no salão?"
"O idio..digo..Malfoy me insultou Professor."
Dumbledore contornou minha cadeira e foi sentar-se na poltrona atrás da mesa dele.
"Sirius, você está ciente da situação em que o mundo mágico está passando nos últimos meses?"
Demorei um pouco para entender o que ele queria dizer com aquilo.
"O senhor fala daqueles assassinatos de trouxas, professor?"
"Não só de trouxas Sirius, muitos bruxos estão sendo mortos também."
"Bom...acho que logo os Aurores dão um jeito nisso. Quer dizer, esse tal de Vol-sei-lá-o-que é só um fanático, não?"
"Receio que ele seja muito mais do que isso, Sirius."
"O que o senhor quer dizer...?"
Ele ficou um tempo em silêncio, como se considerasse a minha pergunta. Eu particularmente não estava entendo nada. Achei que fosse ser expulso tão rápido quanto se pode dizer "Expelliarmus!" mas ao contrario disso Dumbledore parecia querer apenas conversar. Não posso negar que estava morrendo de curiosidade para saber o que ele tinha á dizer, afinal se o assunto era tão importante para fazê-lo se desviar da minha expulsão por alguns minutos, deveria valer a pena.
" Sirius, o mundo mágico está prestes a entrar em crise. O fanático que mencionou não é um bruxo qualquer ele tem um poder de persuasão incrível e por anos vêm reunindo aliados para sua causa..."
Eu estava prestes a perguntar que causa era aquela quando um voz me interrompeu. Uma voz rouca e grave. Uma voz que odeio.
"Creio que posso continuar daqui para frente, Dumbledore."
Os olhos de Dumbledore pareceram adquirir um brilho estranho. Algo que não consegui explicar. Ele não se levantou apenas encarou o dono daquela voz gelada por cima de meu ombro e quando virei pude ver a última pessoa que esperava numa hora como aquelas: Meu pai.
Sim, você leu direito, meu pai! A pessoa que mais odeio nesse mundo.
"Á que devo sua presença, Hectorus?"
No momento eu estava espantado de mais para falar alguma coisa. Ver meu pai...naquelas roupas pretas de marca, o brasão dos Black no prendedor da capa, as botas de couro de dragão bem polidas...aquela imagem do que dizem ser eu daqui há alguns anos...
"Recebi uma notificação de sua..."Ele olhou para o papel que segurava entre as mãos enluvadas por couro de Dragão negro, e continuou naquela voz que sempre parece ser debochada. "...vice-diretora respeito do pequeno incidente causado pelo meu filho. Gostaria de conversar com ele á sós, se não se importa."
Dumbledore ergueu-se me lançando uma olhar intenso. Descobri que não queria que ele saísse dali.
"Como quiser, Hectorus.Sirius,depois continuamos nossa conversa."
Assim que Dumbledore saiu do escritório uma sensação muito ruim me dominou. Me recusei a olhar para meu pai e nem disse nada. Fiquei olhando para o tapete durante bastante tempo, até ouvir meu pai pigarrear e caminhar até a minha frente. Ainda sim não olhei para ele.
"Sirius."
Não respondi. Cerrei os meus punhos com força. Oque..ele...o que aquele idiota queria?
"Sirius, olhe para mim, quando eu estiver falando com você."
A voz dele pereceu irritada e senti a mão dele segurar o meu queixo com força e ergue-lo, me forçando a encara-lo. Fiz o possível para transmitir o pior tipo de ódio quando os olhos azuis gelados dele me fitaram. Ele soltou o meu queixo, dando um sorriso enviesado.
"Então...conte-me filho, tirando o infeliz incidente hoje, como está indo seu sétimo ano?"
O encarei incrédulo. Qual foi á ultima vez que havia o visto? Uns três anos atrás? Se não me engano fora na comemoração do aniversário do meu odiado irmão Régulo. Meu pai é o chefe da família Black, sempre esta atarefado e viajando. Nunca deu a mínima importância para os filhos. E agora do nada, aperecia e perguntava na maior cara de pau como meus estudos andavam? Isso só podia significar uma coisa...
"O que você quer?" Perguntei entredentes.
"Ora,Sirius, eu não preciso buscar algo por de trás da minha preocupação com o meu primogenito, preciso?"
"Não se faça de inocente,pai. Eu sou um Black também. Conheço seus truques. Oque você quer?"
Ele deu um sorriso sem alegria. Me encarou por alguns segundos.
"Sirius,Sirius, por muitos anos creio que se divertiu sendo a ovelha negra da familia, não é mesmo?"
Não falei nada. Apenas o encarei com os punhos ainda cerrados. O que o faria perder tempo comigo, o filho rebelde? Oque ele queria com a decepção da família?
Ela deu as costas com outro sorriso e andou alguns passos observando o escritório de Dumbledore.
"Mas receio que nossa brincadeira deva acabar aqui,filho. É chegada a hora de você se mostrar o verdadeiro herdeiro de nosso clã."
"O que quer dizer com isso?"
Ele se virou novamente me encarando com um sorriso enviesado.
"Estamos a beira de uma guerra, meu filho. E agora mais do que nunca, a família Black escolheu o lado dos vencedores."
Derrepente tudo ficou claro. As palavras de Dumbledore...a presença do meu pai ali...
"Não me diga que você está do lado daquele fanático!"
"Lord Voldemort não é nenhum fanático Sirius. Ele é um revolucionário."
Havia um brilho estranho nos olhos do meu pai ao falar de Voldemort. Um brilho de adimiração, de...fanatismo.
"Você é louco."
Eu disse me levantando. Aquilo já havia ido longe de mais. A raiva pelo meu pai só crescia a cada minuto. Eu sempre soube que minha família era ligada á bruxos das trevas e odiadores de trouxas mas...nunca, nunca pensei que meu pai fosse tomar partido de um fanático assassino surgido do nada.
"Não dê as costas para seu dentino ,filho.Règulo já o aceitou."
"Régulo 'O-Orgulho-Do-Papai' Black? Eu já esperava...o que ele vai fazer, torturar alguns trouxas para você?"
A expressão do meu pai era ilegível. Mas eu podia jurar que o tom da voz dele soou divertido quando disse:
"Também, mas isso não vem ao caso."
Fiquei sem palavras por alguns instantes. Tudo parecia tão surreal e previsível ao mesmo tempo! Era quase como se esperasse aquilo durante toda a minha vida, só que não soubesse...
"E então, oque me diz Sirius?"
"Que você provavelmente irritou muito o Salgueiro Lutador antes de chegar até aqui. Por que o número de vezes que a coitada da arvore deve ter batido na sua cabeça para você vir até aqui me falar esse bando de bobagens..."
O rosto do meu pai ficou ligeiramente vermelho e vi seu olhar frio adquirir um brilho raivoso. Ele deu um passo na minha direção e eu, sem perceber recuei.
" Não seja tolo moleque! Estamos tratando não só de seu futuro mas de sua permanecia na Família Black!"
"Otimo! Então me considere fora do seu clã estupido! Foi tudo o que eu SEMPRE QUIS mesmo!"
Eu gritei. Nessa altura toda a raiva e o ódio que eu vinha armazenando durante anos a fio de meu pai e meus familiares pareceu explodir. Não sei como me segurei para não avançar naquele homem despresível. Argh!
Porém meu pai-digo, aquele homem-nojento-e-sem-escrúpulos-que-num-dia-muito-vago-teve-algum-parentesco-comigo pareceu deixar de se conter também...em outra palavras eu nunca o vi tão bravo quanto naqueles dois segundos em que ele tirou varinha e a apontou para mim rosnando.
"Você vai se arrepender, moleque!"
Por sorte (muita sorte eu diria, já que eu tinha deixado a varinha na mochila),o Prof.Dumbledore entrou nessa hora. Ele também estava com a varinha em punho e com um olhar umas quinhentas vezes mais amedrontador que o do meu pai. Se eu tivesse uma faca juro que daria para cortar a tensão que se formou no ar do escritório...
"Pare Hectorus. Permito que converse com seu filho, mas nunca, nunca permitirei que tente agredi-lo dentro dos terrenos da minha escola!"
A voz de Dumbledore era cheia de energia e acho que ninguém nesse mundo ousaria ir contra ela.
Minha suposição se confirmou quando meu pai baixou a varinha com uma nada feliz cara de asco. Ajeitando a capa ele lançou um ultimo olhar de ódio para cima de mim(que eu prontamente correspondi),e passou pela porta sem mais palavras.
Dumbledore deu um longo suspiro e olhou para mim apreensivo.
"Sirius..."
"Já era. Agora oficialmente não pertenço mais á família Black."
Forcei um sorriso para ele. Não era exatamente como se eu estivesse triste por isso. Na verdade foi um sensação esquisita, eu estava aliviado e ao mesmo tempo me sentindo terrivelmente vazio. É difícil de explicar. Bom continuemos...
"Sente-se Sirius."
Segui a ordem do diretor na hora. E derrepente me senti cansado, era como se tivesse praticado quadribol por horas a fio. Sem perceber comecei a falar também.
"Ele queria me recrutar. Para o lado do tal Voldemort. Eu disse não e então...não sou mais um Black. Simples assim..."
Não quis encarar os olhos de Dumbledore, aquilo só tornava as coisas mais difíceis. Ele deu outro suspiro e disse:
"Sirius, sei que deve ser difícil para você, mas fez a coisa certa. Agora...entende o quão grave é a situação?"
Confirmei com a cabeça ainda encarando o chão se pedra da sala. Eu realmente nunca tinha pensado quanta influencia esse tal de Voldemort poderia ter em nossas vidas. Derrepente a presença dele começou a parecer tão mais forte...
"Tempos difíceis estão para chegar, e não podemos nos dar ao luxo de ter desavenças entre nossos colegas. Se não nos unirmos agora, isso poderá acarretar em nossa ruína depois..."
E foi depois dessas palavras que percebi o quão grande fora a cagada que eu tinha feito naquela manha. Aquela briga envolvendo todo mundo...só piorou as coisas. Eu fui um tremendo idiota! Se eu soubesse de tudo aquilo antes...se eu ao menos ...Que raiva! Como eu fui idiota!
"Me desculpe Professor. Eu não sabia..."
Comecei com a voz tão falha quanto a de Rabicho em dia de prova oral.
"Esqueça isso, Sirius." Dumbledore me interrompeu." Só peço que a partir de agora tente conter os ânimos está bem?"
Confirmei com a cabeça me sentindo um pouco mais aliviado. Houve um tempo de silêncio.
"E então professor, posso ir?" Perguntei. Era obvio que a conversa já havia terminado...
"Receio que não Sr.Black."
Olhei para ele.
"Ainda temos que tratar de sua detenção não é mesmo?"
Senti como se um balde de água fria tivesse sido jogado em cima de meus lindos cabelos. Tinha me esquecido completamente desse pequeno detalhe...
"Anh." Murmurei engolindo seco.
"Creio que há essa hora já tenha perdido a maior parte das aulas." Dumbledore disse olhando para o relógio roxo-berrante na parede oposta a mim. "Proponho então que comece a cumprir sua detenção desde já e aqui em meu escritorio, oque acha?"
Bom, não tinha muita opção á bem da verdade. Uma hora ou outra eu teria que cumprir aquela maldita tarefa então...antes agora do que depois né?
Passei a tarde então, ajudando Dumbledore a se livrar de um infestação de Fadas Mordentes enviadas por algum pai insatisfeito...e eu tenho as marcas para provar.
O Sol já estava se pondo quando cheguei no Salão Comunal e antes de eu poder respirar tranqüilo fui rodeado por Pontas, Aluado e Rabicho cujo os olhares estavam sem duvido muito curioso.
"E então? Como foi?"
"Você foi expulso?"
"Pegou detenção?"
Respirei fundo entes de responder.
"Na ordem: Desagradavel. Não para a alegria do meu fã-clube. E...sim."
Eles não pareceram muito satisfeitos e iam me encher de perguntas quando murmurei.
"Será que podemos conversar sobre isso outra hora? Eu estou cansado...Quero tomar um banho e dormir..."
Lancei um olhar de suplica para o Tiago e ele pareceu entender por que fez sinal para que os outros não perguntassem mais nada.
Subi as escadas para o dormitório me sentindo completa e totalmente arrasado. Muita coisa havia acontecido e em muito pouco tempo...e eu sinceramente não estava muito afim de comentar tudo com meus amigos. Pelo menos não agora.
Já havia deitado quando ouvi alguém entrar no quarto. E então a voz de Tiago.
"Ei,cara. Tá tudo bem?"
Suspirei e abri um fresta do cortinado colocando minha cabeça para fora e encarando Pontas com meu melhor sorriso.
"Claro Pontas. Só estou cansado. As fadas Mordentes de Dumbledore pegam pesado..."
E então voltei a deitar. O que eu iria dizer? 'Claro Pontas, Dumbledore estava me explicando como nosso mundo está prestes a entrar em colapso quando meu pai entrou na sala e tentou me recrutar para o lado negro da força! Depois disso eu fui expulso da minha família e quase atacado por ele! Não é legal?'
Era isso: decidi naquele momento não contar para ninguém sobre o que havia se passado naquele escritorio. Ninguém precisa realmente saber, não é mesmo?
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Ps:Não se preocupem,os outros capítulos virão mais rapido!Eles jé estão escritos!XD
