Santa Madalena – II

Capítulo Seis

Special Thanks: Ironia do destino? "Miss Bella" outra vez ganhei o privilégio de ganhar um Special Beijokaxxx hehe!

Thanks: Nirce: Olha, uma coisa você ta certa, essa Taiza vai dar o que falar..se é que já não est�, não é mesmo? Rsrsrs... Realmente, o relacionamento entre eles é impar, tanto de marido e mulher como de pais pra filha. Xxx prucê!

Kakau: Com certeza não é só você que está anciosa para o dia do casório.Mas pelo desenrolar da coisa será que esse sonho vai ser possível? Xxx!

Claudia: LOL...É finalmente teve "momor" rs... Xxx!

Maga: Olha bem que eu gostaria de ir ao platô, mas você já deve ter ouvido algo do tipo "A Lady F. sempre está ocupada!".Num é mentira não viu? Rs.. Obrigada pelo convite mesmo assim! Xxx!

Jéssy: Que bom Jéssy, seu senso de percepção está muito aflorado! Lost Xxx, obrigada pela Review carinhosa!

Rafinha: Bom, eu também só posso dizer uma coisa: O CAPÍTULO JÁ ESTÁ NO AR, AGORA ME MANDE UMA REVIEW! ) Xxx!

Miss Bella: Uiuiui imagina, você passeando no cinema para ver que filme está em cartaz e dá de cara com um cartaz enorme escrito: "SANTA MADALENA II – O FILME" LOL ai que emoção! Rs... O Zé sempre foi e sempre vai ser o Zé! Aquele num tem jeito, entra capítulo, sai capítulo e ele lá firme e forte hauahauh.. Lol quer dizer então que você também conseguiu idealizar a última cena do cap. anterior? Imaginação fértil minina! Lol... Eu já disse que a parte da Maribel com a Marguerite foi, como muitas outras, "sonhada" e então, passei pra real.Apesar de não ser essa a que eu sonhei, também gostei, como cenas isoladas do cap..Ahm, você também enchia seus papis de perguntas como "de onde vêem os bebês?" LOL... Miss "Maribel" tststs...A moça simpatico vai estar presente hoje viu señorita!rs, e é claro, por sua CULPA, vou começar a responder as Reviews... P! Xxx!

Cris: Ô inspiração eihn!Aja inspiração pra esses dois rs... Xxx!

Nessa Reinehr: Mas é CLAAAAAAAAAARO que você nunca iria abandonar Madá II! No way! D Xxx! Você está mais ou menos certa, essa Fic não vai ser tão grande quanto a primeira. (.. Depende de muitas coisas eu estendê-la sabe... Vamo vê, vamo vê...

Nirce: Hehehe outra pro time das "Fora Taiza!" da vida do John né? Mas pelo que parece ela está muito mais envolvida do que parece... Hmm.. mistérios... bu! Xxx!

Boa Leitura! ;-)


John lavava o rosto no banheiro, rapidamente.Queria espantar a preguiça. Eram 4:20 da manhã, e sua cama estava muito convidativa.

Tateou até achar a toalha e secou bem o rosto.Olhou para o espelho e viu Marguerite ainda com sua camisola vinho, recostada na porta observando-o com os olhos semi-abertos.

"Bom dia amor, o que está fazendo acordada tão cedo?". Virou-se.

Ela caminhou lentamente até ele com o sono estampado no rosto, e lhe deu um beijo. "Bom dia". Enrolou a frase encostada em seu peito, fazendo John sorrir.Não viu um dia sequer em que esta cena não se repetisse em suas vidas.

"Quer que eu prepare alguma coisa pra você comer?". John a abraçou carinhosamente.

"Não..". Fechou os olhos, e se não estivesse respondendo, estaria dormindo ali mesmo. "..Vai demorar pra chegar hoje?".

"Um pouco.." Beijou-lhe a face. "Volte pra cama, ainda está muito cedo".

Marguerite murmurou alguma coisa, estava relutante. Mesmo assim, John foi a arrastando de volta ao quarto do casal.Marguerite parecia um filhote de macaco, agarrado à mãe.

...Era praticamente um ritual; ele estava no banheiro, fazendo qualquer coisa, ela aparecia caindo de sono, e ficava esperando que ele acabasse o que tinha de fazer, e a levasse de volta pra cama.Exatamente como uma criança...

"Deita.." John arrumou o travesseiro, e a deitou na cama. Colocou suas pernas por baixo do lençol azul e ajeitou-lhe todo o corpo nele confortavelmente.

Tão rotineiro, mas não se imaginava sair para o trabalho sem fazer aquilo.

Curvou-se, dando um beijo em sua testa. "Não vou demorar hoje, prometo". Sussurrou.

Ela sorriu suavemente. "Aham..".

Antes de deixar o quarto, ainda observou um pouco mais. "Não quero demorar hoje".

Passou rapidamente pelo quarto de Maribel e lhe deu um beijo doce na cabeleira castanha. "Minha princesa está mais linda a cada dia".


"Hernán Cortéz".

John deu um salto, assustado. A mulher riu. "Desculpe-me não quis assusta-lo..".

"Mas o fez" John disse ainda um pouco abalado, fechando a porta da lanchonete. "Não lembrava que estava aqui".

"Me desculpe, verdade".

"Tudo bem" Os dois deram um sorriso amigável.

"Está muito cedo, não se preocupe em acordar agora".

"Oh não, está tudo bem, eu costumo mesmo acordar cedo".

"Vou fazer o café expresso".

"Eu já o fiz".

John parou de caminhar e a encarou, e um leve arrepio correu em sua espinha. "J�?" Disse com um pouco de esforço.

"Sim, foi fácil" Sorriu olhando para a máquina do outro lado do balcão "Espero que esteja bom".


"Mamá não vai trabalha hoje?". Maribel perguntou à Marguerite bem disposta.

"Não, hoje não vou trabalhar. Vamos fazer uma surpresa para o papá".

A menina abriu um grande sorriso quando viu a mãe retirar do armário algumas latas de leite condensado.


Estavam tomando o café, sob o balcão brilhando.

Após um gole grande, John saboreou o café, não estava tão mal assim. "Do que a senhorita me chamou quando entrei?".

Taiza pegou uma rosca de leite do pote. "Oh... Hernán Cortez... Descobridor do México".

"Oh sim... os sobrenomes... mas não temos nada em comum".

"Tenho certeza que sim". Sorriram.


Marguerite tinha planos de fazer muitos doces e um bolo de chocolate e maça, o preferido de John e de Maribel.A menina estava sentada na mesa, lambendo a colher de pau suja de chocolate, enquanto Marguerite batia a massa em uma vasilha.

Marguerite deu uma olhada para a filha com o rosto todo sujo e sorriu.Afinal, não era sempre que podia fazer isso.


Ficaram mais algum tempo jogando conversa fora.John abriu a lanchonete, o sol estava apontando no horizonte discretamente, e mais um dia como outro qualquer estava começando.

"E o carro, señorita?".

"Já está bom, eu acho... troquei algumas peças que tinha há muito tempo, nem lembrava que estavam no meu porta-malas, talvez dê certo, testarei mais tarde".

John concluiu que ela estava acordada há muito tempo. "Acha que está seguro?".

"Posso andar algumas milhas". Sorriu. "Ah.. Obrigada pela hospedagem senhor Cortez, o senhor é um bom homem".

John apenas sorriu em resposta.Não via a hora de aquela mulher sair dali.Não que fosse má pessoa, era bastante simpática, não espantava os fregueses.Mas ela simplesmente incomodava, e ele não era o único a sentir isso.


Marguerite botava a forma no forno.Suspirou cansada tirando as luvas, enquanto a menina se aproximou.

"Sai pra l�, aqui não é lugar de criança!".

A menina obedeceu, levando consigo a bonequinha Rosa. "Vai demolá?".


Enxaguou uma das xícaras e olhou para o carro lá fora. Mas havia três figuras rodeando o automóvel.

"Você os conhece?" Ele perguntou à mulher sentada distraída no balcão. Só então, ela viu os três homens se aproximarem e balançou a cabeça negativamente.

Era impressionante, até o jeito da mulher lembrava Luzia.Quando ela virou para olhar do lado de fora, os longos cabelos exalaram um perfume doce, muito parecido com o que Luzia também usava.

John já estava ficando intrigado.


"Enquanto espera vai tomar um banho".

"Bano? Vamo passiá?".

"Não querida, se você for tomar banho o bolo fica pronto antes que você imagina".

"É?".

"Sim senhora".

Maribel se aproximou do rostinho da boneca e cochichou. "O que você aça Rosa?".


John colocou a mão debaixo do balcão instintivamente, onde escondia uma carabina de família, mantendo seus olhos nos homens. Aproximavam da porta.

Em fim, o primeiro abriu-a, seguido pelos outros dois. John tinha certeza de não ter visto nenhum dos três por aquelas bandas.

Um dos homens, vestindo um poncho velho que lhe cobria até onde suas grandes e cumpridas botas, caminhou até John, que não aparentava nada.Taiza mantinha-se concentrada na xícara de café, apenas mexendo lentamente com a colher.

Seu chapéu cobria seu rosto.Não se via nem seu pescoço, coberto por um lenço marrom.

Chegou bem perto de John. "Quero uma xícara do café".

Taiza estremeceu, sua voz e rouca e grossa, o que a deixou apavorada.Mas não conseguia nem levantar o olhar, muito menos se mexer.

John continuava a encara-lo, mas decidiu fazer o que pediu.Pegou uma xícara e começou a prepara-la para servir o líquido.

A um sinal sutil, o outro mais baixo e roliço, vestido igualmente, mas sem o chapéu, sentou-se em uma das mesas em silêncio.O outro, que parecia ter saído direto de um dos filmes faroestes que passam na TV observava a mulher e trocava olhares com o companheiro, de costas para Taiza.Tinha uma aparência extremamente oculta.

John colocou a xícara em frente ao homem e este a bebeu, lentamente.

Ao final, os dois outros se levantaram, e se aproximaram do balcão.

O homem de aparência oculta em fim levantou a aba de seu negro chapéu, o suficiente para olhar nos olhos de John, que se surpreendeu.

O homem parecia ser de meia idade, com barba por toda a face, e os olhos azuis, como o céu. Porém aquele brilho não chegava nem perto da serenidade que o céu transmitia.

"Isto é um assalto".


Marguerite estava vestindo a filha, quando começou a ficar tonta. Botou a mão levemente na cabeça, e apoiou-se na parede.

"Que foi mam�, ta dodói?".

"Não querida, não se preocupe.." Disse ela muito zonza. "Continue a se vestir sozinha, mamá vai tomar um pouco d'água".

Descendo não se sabe como, Marguerite saiu da casa, para tomar um pouco de ar. O coração disparou. "Deve ser a pressão alta".Pensou subitamente.

Um mal estar diferente tomou conta da mulher, que começava a ficar com medo.

"VERA!" Gritou.

Continua...

O bolo citado, "Chocolate com Maçã" é uma receita típica de "embromation" que eu inventei.Não sou cozinheira, mas quem quiser a receita é só pedir pelo menu e-mail: ok! Xxx!

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