Santa Madalena – II
Capítulo Oito
Special Thanks: Para Cris e Sisi Ianuck que me ajudaram a revisar este capítulo.XxX!
Thanks: Mistress-Sahib:Ahmm t�, é porque eu pensei que fosse minha mana que tinha deixado essa Review rsrs..Bigadu pela Revew!XxX!
Claudia:Wow, quanto tempo eihn?Rsrs ó, eu não tive nada a ver com aquele assalto viu, vou deixar bem claro!XxX!
Cris:Aiaiai agora vou ter que assistir um filme desse aí que você citou, nunca assisti não!Seu pedido não foi tão bem atendido mas, "antes tarde do que nunca"! ;) XxX!
Nessa Reinehr:Rsrs o John então tá precisando se benzer hehe..Essa volta(se é que terá uma volta) pode até demorar muito, ou pode ser mais rápido do que vocês esperam.. "Keepreading!"XxX!
Kakau:Aqui está em fim o próximo capítulo!Demorou mais não falhou!XxX!
Rosa:Sê sabe que você foi a única que reparou na historinha da adoção!é sim, me parece um pouco estranho também, será que tem mutreta aí?...Obrigada pelo elogioà cena do assalto eu adorei visualizá-la eescrevê-la!Infelizmente vou ter que pagar cardiologista pra todas vocês, o que eu recebi de reclamação de um "quase infarto" nas reviews dava pra fazer outra Fic rsrs..Mas isso é um bom sinal.XxX!
Di Roxton:RsRs Bigadão Di, improviso é comigo mesmo, seja no pólo norte ou no espaço o nosso casalzinho querido vai sempre se dar bem!(Pelo menos em minhas Fics).Falou e disse!XxX!
Maga Patalogica:A Marguerite pressentiu mesmo né..Mas nãoé de hoje que ela sente as coisas assim no fundo de sua alma.Desculpe a demorapela postagem do capítulo, o importante é que voltei a escrever.XxX!
Miss Bella:Taiza você está proibida de escrever esses testamentos!LoL, as respostas pra sua reviewé quase uma folha inteira!Enquanto os outros humildemente postam no máximo 6 linhas!(To brincando, eu xingo, mas adoro!).é, aquele e-mail pode até ter sido sem pé nem cabeça mas me ajudou, admita!Então você acha que devo dar mais pancadas na cabeça?Talvez tenha razão sim huahhauhau..Lol introdução?lol!Heii, sintoniza!Estamos numa novela mexicana, se quiser ver uma cena assim(calibri 22, lutas, estilingues, borrachinhas de prender dinheiro como catapultas)muda de canal viu,é na vizinha, a Fic dos Tão, lol..Ah!Você foi a única que notou este pequenino detalhe, eu também acho muita falta de criatividade o bandido chegar e encontrar uma furtuna nos caixas, isso sempre acontece, falta de criatividade num é?Intaum, quando foi assaltar um pobre, se deu mais ou menos mau hauahuahauhauha..(a risada até combinou, que sarcásmo!)Adoções, são mesmo questões pra serem re-vistas nesse país(e nos outros também).Uma coisa que eu realmente ODEIO é passar uma impressão além do que eu queria ou do que realmente é a realidade do casal.Acho que esse romantismo mel com açúcar(leia-se DOCE D+) é muito cansativo, batido e irreal.A não ser que você esteja escrevendo um conto de fadas, o que é bem diferente de Santa Madalena II - nada de exageros(em termos ne rs).
Rafinha:Muito, mas muito obrigada pelo apoio Rafinha, mas isso seria mais necessário se essas reviews pobrezinhas tivessem me afetado.Mas já que estou aqui, escrevendo exclusivamente pra quem quer ler, como você e as meninas, só tenho por obrigação dar um recadinho:"O show deve continuar."
O ritmo caiu e só tenho que pedir desculpas a vocês,pois as aulas começaram e eu tinha que botar as coisas em ordem por aqui.Então: "..daqui pra frente..tudo vai ser diferente.."
Boa Leitura! ;-)
O aroma das Damas-da-noite em seu quintal já não se fazia mais sentir dentro da casa. Maribel havia dormido junto com os pássaros, e toda as outras espécies que já haviam se recolhido para seus ninhos e refúgios. Mas Marguerite continuava ali, sozinha, na janela de seu quarto, meditando.
"José não poderia ter folgado logo hoje... não poderia... se ele estivesse lá pelo menos eu teria alguma garantia de que..." Ela própria surpreendeu-se com o que havia pensado. "..Por favor, não faça com que eu tenha maus pensamentos!".
O ciúme a corroia lenta e dolorosamente, era uma dor indescritível, insuportável, não tinha hora pra ir nem para vir. E quando não ia embora, ficava ali, em seu coração, repetindo as coisas que sua mente insistia em lhe dizer.
Cada minuto parecia enlouquecê-la. Mas ela podia se render, não podia deixar-se levar. Era uma mulher batalhadora que sempre lutara por tudo o que quisera. "Eu não quero que meus pensamentos afoguem o que sinto por ele, eu não quero, eu não quero...".
Não podia mais raciocinar. De repente uma cena suja surgiu em sua mente, como que vendo a cena de um filme de amor, em sua cama. Mas a amante não era ela!
"NÃO!" Disse rudemente entre dentes, levantando-se da janela com um salto rápido.
"Vera! Veraaa!" Gritou Marguerite no portão do lado de fora. "Vera!".
"O que foi filha, o que está acontecendo?". Soledad saiu aflita pela porta, de bobes e lenço na cabeça.
"Cadê a Vera?".
"Estou aqui, o que foi!" Verinha chegou correndo, de pijamas e de chinelos.
"Ainda quer me ajudar?".
"Mas eu ainda não entendi porque eu tinha que vir de pijamas, dona Marguerite!". Vera dizia enquanto tentava acompanhar os passos rápidos da amiga. "O meu pijama pode nos ajudar?".
"Não podia esperar você trocar de roupa. E pára de reclamar, não tem ninguém na rua!".
"Sorte sua!".
"Não, sorte sua!". A frase saiu com rispidez, fazendo Vera fazer uma careta de reprovação por trás das costas dela.
"Calminha aí, leoa, não tenho culpa de nada não!".
"Depressa, vamos!".
As duas atravessaram a rua depois de uma caminhonete velha ter passado lentamente. "Chegamos".
Marguerite estava quase com o coração saindo pela boca, quando abriu a porta da frente da lanchonete sem mesmo ter usado a chave.
"Estava aberta?" Vera perguntou espantada também. "Nunca a deixamos aberta!".
As duas entraram, Marguerite sendo a primeira. Logo seus olhos vasculharam todo o ambiente a procura de algum sinal de Taiza. Ela esperava mais encontrar a mulher que seu marido, propriamente. "Onde est�?" - pensou furiosa, olhando atrás do balcão.
"John também não a deixaria, principalmente nesse estado". Marguerite viu duas xícaras ainda sujas de café por cima do balcão, e logo se deixou levar. "Droga!".
Vera também ajudava na busca. "Lá no trailer!". Disse ela rapidamente, atendida pela amiga que meteu o pé na porta. "HEI! Quase me acertou!" exclamou Vera impressionada.
Marguerite procurou a todo o vapor por todos os cantos. No auge de seu desespero, procurou até nos armários. "Madge, eles não estão aí não, acho que não ia caber".
"EU NÃO ESTOU PROCURANDO POR ELES! ESTOU PROCURANDO QUALQUER PROVA, UMA MALDITA PROVA SEQUER!" gritou.
"Procura as coisas da ex-falecida!".
Marguerite respirou fundo. Procurou, procurou e procurou. Nada achou, nem sequer um botão, nem da mulher, nem de John. Marguerite estava estressada e exausta ao cúmulo. Caiu sobre seus joelhos no meio da pequena sala escura e começou a chorar compulsivamente.
Vera tentou abraçá-la, mas Marguerite recusou. Chorava muito, mas Vera não podia ver tudo aquilo sem fazer nada. Estava chocada também. Abraçou a amiga que finalmente devolveu o abraço com emoção.
"Perdi tudo... perdi tudo..." repetia em meio aos soluços.
Ele me abandonou por outra, era o pensamento que ressoava incessante em sua mente. Verinha também não conseguia pensar em outro motivo para o desaparecimento dos dois.
Para Marguerite, a vida tinha acabado naquele exato momento.
O carro ficara abandonado no meio da estrada. Estavam descendo uma trilha, que se encontrava a alguns metros de um pequeno riacho. Tudo era iluminado somente pela lua.
Caminharam até lá em fila: o grandalhão Salvador à frente, o outro de meia idade, George, atrás, seguido por John e Taiza, e, por último, o que não havia pronunciado uma palavra sequer, Carlo.
John não conhecia aquele lugar, e Taiza parecia não conhecer também. John olhava ao seu redor a procura de algo familiar, ele conhecia muitos lugares assim. Mas nada como aquele. Havia ficado tão tenso com o passar do tempo que não gravara nem o local por onde tinham vindo.
Quando chegaram ao riacho, os dois da frente pararam um pouco distantes. Um deles tirou um papel de por de baixo do poncho. Era um mapa artesanal.
"Pra cima, vamos!" Finalmente, o último deles disse, apontando uma arma para os dois reféns. Queria que eles caminhassem na frente, subindo pelo riacho.
Taiza caminhou para a margem, mas foi impedida de sair, quando Salvador se aproximou dela. Voltou rapidamente para perto de John, onde se sentiu mais segura.
O riacho tinha águas mansas, mas era cheio de pedras. John e Taiza tropeçaram várias vezes nelas. Numa delas, Taiza segurou a dor, e continuou caminhando. Havia topado com o dedão fortemente. "Que lugar maldito é este!".
"Estão nos levando para o cativeiro" Pensou John, um pouco mais calmo. Achava que se eles quisessem matá-lo, já o teriam feito muito antes. "Marguerite..." Sussurrou pesarosamente.
Taiza olhou para a face de seu acompanhante aflito. Queria ajudar, mas estava ainda muito debilitada, preferiu não dizer nada, e continuar em frente, com seu dedão latejante.
Quase uma hora depois, os dois chegaram a um pequeno bosque tipicamente árido. Havia uma trilha por onde seguiram sem paradas até que ouviram o barulho de água novamente. Parecia ser uma queda.
Descendo por entre plantas espinhosas e solo ainda quente, encontraram uma queda d'água, de mais ou menos seis metros. A água descia por um caminho oculto entre as pedras, por onde se deduziu desaguar no riacho em que vinham anteriormente.
"Vamos". Disse Salvador, puxando o grupo em direção à cachoeira.
John observou graças à claridade da noite por onde Salvador ia se dirigir. Havia um caminho curto e estreito por detrás das pedras, que dava direto à parte de trás da queda.
Seguiram por ali cuidadosamente, exceto os outros que já deviam estar acostumados com o local.
Assim que atravessaram pela lateral, Taiza olhou por cima do ombro a imensa parede cristalina de água. Havia uma caverna úmida e escura pela frente.
Logo a atenção dos dois reféns foi atraída para o barulho de um fósforo riscado. Logo, ascenderam duas tochas para continuarem caminhando. A caverna parecia ser pequena e um pouco fria.
"Durante a noite é assim mesmo. Vai melhorar depois das dez da manhãl" - George havia dito, vendo que os dois tinham notado a baixa temperatura.
Com pés e mãos atadas, John e Taiza estavam recostados à parede lisa da caverna. Entre o barulho das gotas caindo do teto e o barulho da cachoeira na entrada a alguns metros, ouvia-se também o ronco de dois dos capangas. Apenas Salvador continuava ali, com o chapéu por sobre o rosto, mas de olho vivo nos dois.
Taiza trocava olhares entre os homens dormindo e John.
"O que foi?". Perguntou John cuidadosamente, percebendo que ela estava envolvida em pensamentos.
"Nada" Respondeu mediante sua própria "alienação". "Onde acha que estamos?".
"Sinceramente?" Os dois trocaram olhares confusos. "Não tenho idéia".
"Shhhh..." Ouviu-se a terceira voz emitindo um sinal bem simples aos dois.
"Acho melhor ir dormir". Disse John cautelosamente, abrandando mais seu tom.
"Dormir? No mínimo queria um bom prato de comida".
"Então é melhor ir dormir. Comida, pelo que estamos vendo, só amanhã pela manhã".
"Você quer dizer daqui a pouco não é?".
John deu um meio sorriso. "É. E, quanto ao nosso amigo, eu cuido dele".
Taiza visivelmente abatida sorriu. "Obrigado".
Eladeixou-se escorregar até conseguir deitar-se de lado. Com pés e mãos atadas não foi fácil encontrar uma posição menos exposta. Ela sentia arrepios em relação a Salvador.
Vera acompanhou Marguerite até a sua casa, levando-a para a cozinha. Preparou-lhe um chá de flores brancas, e lhe deu comprimidos calmantes.
De início Marguerite estava relutante a não querer dormir, mas logo o cansaço falou mais alto. Vera lhe fez companhia até que pegasse no sono. Depois foi até o quarto de Maribel, onde encontrou Soledad ao lado da cama da criança sentada cochilando na cadeira.
"Psiu.." Soledad estreitou o olhar e bocejou, sentando-se corretamente na cadeira.
"Que horas são? E onde está Marguerite?".
"Quase uma da madrugada. Vamos, eu conto lá em baixo".
As duas deixaram o quarto em silêncio.Chegou à cozinha, e terminaram de tomar o chá. Vera contou tudo o que acontecera na lanchonete nos mínimos detalhes à senhora, que parecia não acreditar.
"John é um bom homem, não acredito que passou sete anos com minha filha para abandoná-la logo agora".
"É o que parece, aliás, o que parecia. Porque do jeito que encontramos a casa até eu duvidaria...".
"Mas como eles podem ter sumido assim sem deixar rastros!".
"Podendo. Não sei como, mas sumiram do mapa. Até agora estou chocada, com os nervos da cor da pele, ó!" Verinha estendeu o braço, mostrando seu arrepio. Soledad sorriu.
"À flor da pele, não é?".
"Também, dona Soledad, também.." Disse Vera nem percebendo a correção.
Continua...
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