O Natal
'Bom dia!'
'Bom dia' disse a pequena Gina ainda sonolenta. 'O que você está fazendo?'
'Estou te pegando no colo para ver se você levanta logo.' Ele a pegou no colo e a levou até o banheiro. ' Faz tudo o que você tem que fazer e não demore, desça assim mesmo, não vamos deixar o café esfriar.'
Ela terminou e desceu encontrando ele sentado na mesinha redonda da cozinha.
' Que delicia, tem tudo que eu gosto aqui.'
Ele sorriu, estava muito impressionado com sua própria capacidade de observação.
'Então o que vamos fazer na noite?'
'Cear, namorar um pouco e dormir?'- ele falou meio desconfiado das intenções da garota, estava recém saindo de uma lua cheia e enfrentou uma viajem cansativa, dormira mas não o suficiente, não se sentia em condições de passar uma noite inteira acordado, acreditava que não conseguiria "saciar" a garota.
'O que quero perguntar é quem vai cozinhar? O que terá para a noite? E qual é o seu ritual de Natal?'
'Eu pensei que cozinharia sozinho, mas se você quiser ajudar, fico feliz. Eu comprei um pernil, achei que um peru seria muito grande afinal só nós iremos jantar. Você gosta de pernil?'
'Gosto...'ela ia falar mais, mas ele a interrompeu.
'Ritual? O que você quer dizer com isso?'
'Quero dizer o seguinte, eu coloco o seu presente em baixo da árvore durante a madrugada, ou a noite antes da ceia?'
'Antes da ceia.'
'Abrimos depois de comer ou de manhã?'
'Abriremos depois da ceia porque tenho algo que quero te dar hoje.'
Ela sorriu
O casal passou a manhã andando pela vila da qual a casa fazia parte, os habitantes( 99 trouxa) ou nem olhavam para Remo e Gina ou olhavam com desaprovação. Postura que a incomodou ao extremo.
Almoçaram na cidadezinha em uma pequena estalagem depois Remo comprou alguns enfeites, fato que surpreendeu a bruxinha, voltando para a cabana ela tinha que perguntar estava muito curiosa.
'Remo?'
'Ham'- olhou a moça
'Por que você comprou esse enfeites trouxas?'
'Não são umas gracinhas?'
'São mas nós somos bruxos...'
'Gina, vou te contar uma coisa.'
'Conte'- ela tinha uma curiosidade no olhar.
'Eu não tenho muito dinheiro e os enfeites trouxas são muito mais baratos, eu aprendi a encantá-los, como no Natal o que conta é o visual tanto faz se os enfeites são de cristal fosco ou de plástico brilhoso, o efeito é o mesmo depois do feitiço.'
'Muito esperto, mas o que é plástico?'
'Isso aqui, parece vidro mas não quebra ao cair no chão.'
'Genial, não tem como alguém se machucar se algo cair da árvore.'
O casal passou a tarde montando árvore, decorando a casa. Ao terminar Gina foi dar um passeio sozinha, queria conhecer o lugar, prometeu não se afastar muito da cabana, sentou perto do rio e ficou olhando para o nada.
A moça estava sentada em um lindo jardim cheio de flores com um lago, ela olhava a casa e olhava o lago, mas estava se sentindo triste porque estava sozinha, levantou e caminhou pelo jardim procurava algo mais não tinha certeza do que, mas procurava algo.
Uma luz vinha do chalé, ela entrou e viu o que faltava, Remo estava na cozinha preparando um chá, e alguns biscoitos, olhou para ela sorrindo.
'Amor, você quer o chá aqui ou no jardim?'
'Onde você preferir.'
'Venha comigo então, a vista da sacada é linda.'
Os dois foram até a sacada e lá desfrutaram do chá a tarde terminou e depois de um banho juntos na banheiro muito proveitoso, o casal começa a planejar a janta.
Porém ouvem algo andar pela casa.
'Remo, alguém entrou na casa.'
'Fique aqui, vou ver o que é.'
'Não, não vá, vamos sair daqui.'
'Fique aqui, já volto.'
Ele desce e ela fica na porta esperando o retorno do amado até ouvir coisas quebrando, se desesperou estava acontecendo algo no térreo.
O sonho, ela sonhara com aquilo, era a mãe mataria Remo. Desceu correndo desesperada, mas não ela, era apenas um cachorro que entrou pela porta aberta e quebrou alguns bibelôs, Remo deu algo para o cão comer depois disso o animal foi embora. Quando ele foi arrumar as coisas viu que Gina já havia arrumado tudo.
Foram preparar o jantar, juntos, arrumaram os presentes em baixo da arvore, trocaram de roupa e foram cear.
Brindaram e comeram, era chegada a hora dos presentes.
'Remo, eu não tinha muito então comprei uma coisinha bem simples, mas acho que será do seu gosto.'
'Qualquer coisa vinda de ti eu gosto.'- ela sorriu
Ela entregou uma caixa bem grande para um presente simples. A curiosidade dele era muito grande, não iria esperar nem mais um minuto para ver do que se tratava.
Eram dois presentes um era uma capa nova marrom claro muito parecida com a que ele tinha porém inteira e nova, o segundo estava envolvido pela capa, era uma calculadora.
'Obrigado, eu realmente gostei.'
'Eu vi e achei a sua cara e essa calculadora é porque eu sei que a da loja não funciona e meus irmãos não a substituíram.'
'Como você sabe que ela não funciona?'
'Porque ela era minha e já não funcionava, mais uma gêmialidade pegar quem quisesse usá-la.'
'Digno deles.'
O casal riu, realmente aquele ato vindo dos gêmeos era até simpático.
Após isso era a vez de Gina abrir o presente.
Olhou uma caixa enorme e ficou com vergonha do seu presente, mas ao abri-lo viu outra caixa dentro e assim foi abrindo e pegando cada vez uma caixa menor. Ela olhou para ele e o viu fazendo um sinal para que continuasse. Aquilo era idéia dos Gêmeos, certamente. Foi abrindo até que pegou uma caixinha arredondada forrada com veludo vermelho.
Era tão pequena que a moça estava certa que não Teria nada dentro da pequena semi esfera.
Para sua surpresa, tinha um anel. Gina começou a chorar pois entendeu o porque daquele presente, foi envolvida nos braços por ele.
'Se eu soubesse que você ia chorar não tinha feito essa brincadeira, achei que ia descontrair de fazer você pensar que e o presente era algo grande e não deixá-la triste.'
'Não estou triste, esse anel, é o que eu estou pensando?'
'Não sei, depende se você está pensando que é um pedido, é.'
A moça sorriu, secou as lagrimas e virou lhe estendendo a caixinha.
'Sonhei com isso desde que começamos a namorar'- ele pegou a caixa a olhou e disse.
'Aceita casar comigo?'
'Sim.'- ela lhe deu a mão direita, tremia muito, Remo colocou o anel nela e depois lhe beijou a mão.
'Remo, esse anel é lindo. Você não devia Ter comprado.'
O bruxo ficou vermelho, olhou para a garota.
'Ele foi da minha vó, depois meu pai o deu a minha mãe.'
'Uma jóia de família!' – um sentimento de orgulho tomou-a de repente enquanto olhava o anel, tinham duas vidas naquele anel agora teria mais uma e tinha amor naquela jóia entre as pedrinhas cravejadas.
'Bem, é, mas se você não gostou eu...'
'Como assim não gostei, foi o melhor anel de noivado que você poderia Ter me dado. Espero que eu possa dá-lo ao próximo Lupin apaixonado.'
A noite é selada com um beijo.
Na casa dos Weasley, Arthur estava sentado na sala conversando com Carlinhos e Gui, animados enquanto Ron conversava com Parvati via Flú enquanto Fred o imitava tirando um sarro e Jorge estava sentado fazendo os cálculos das vendas de Natal.
'Jorge, como vão as vendas?' Perguntou Arthur ao ver o filho tão concentrado.
'Bem pai, não tão bem quanto quando Lupin está trabalhando, não sei o que ele tem, mas nos meses que ele esteve a frente da loja vendeu 38 a mais que nós dois no mesmo espaço de tempo.'
'É pai Lupin é o máximo.'- disse Fred, parando de zombar o irmão.
'Mas porque você não para de implicar com Ron e ajuda o seu irmão?'
'Pai, Jorge e eu dividimos as tarefas, ele fez os cálculos de natal porque eu fiz a revisão do estoque.'
'É pai, Fred e eu nos revezamos nessas tarefas, estou fazendo os cálculos aqui porque a calculadora da loja não funciona.'
' mas...'
'Pai é uma loja de travessuras, essa nos aprontamos com Lupin'
'Pobre Lupin, tem que Ter vocês de chefes.'
'Pobre Lupin,- imitou o pai Jorge- tem que Ter Gina de namorada.'
Arthur ficou sério e desconversou.
Nisso a Sra. Weasley que estava ouvindo a conversa os chamou para a ceia.
Todos foram dormir, menos os casal que ficou que ficou arrumando a mesa e os presentes embaixo da arvore.
'Arthur, você disse que se ficássemos quietos eles se separariam antes do natal.'
'Mas você não ficou quieta, colocou o fato do ministro querer o cargo mais tempo como se fosse culpa do namoro dela.'
'E não é, você se fosse ministro sairia sabendo que o mais cotado substituto é sogro de um lobisomem de 40 anos que é namorado da sua filha de 16.'
'Isso é minha vida pessoal, ou melhor nossa vida pessoal, nada tem a ver com o lado profissional, lembra do Crouch, ele era muito cotado para ser ministro mesmo tendo um filho preso como comensal.'
'Mas para esse gente é melhor ser comensal do que ser lobisomem.'
'Para eles ou para você?'
Arthur foi a cozinha e Molly ficou pensando no que o marido havia dito.
Na manhã seguinte, Molly recebeu uma carta da filha contando do noivado.
'ARTHUR, LEIA ISSO.'
'Calma, o que foi, bom dia querida.'- disse tentando acalmar a mulher.
'Bom dia querido, você sabia que a sua filha aceitou o pedido de casamento de Remo Lupin?.'- ela foi sarcástica.
Ele a olhou assustado, pegou a carta e leu, releu estava na hora de agir.
'Vou conversar com Remo. Molly, venha aqui, sente, beba esse suco e tente se acalmar, vai lhe fazer mal essa irritação toda.'- ele disse abraçado na mulher.- 'Já abriu o teu presente?'
'Ainda não, nem pensei nisso.'
'Esquece isso.- ele pegou a carta e jogou fora, conduziu a mulher até a arvore fez ela sentar no chão e se sentou a abraçando por trás.- abre esse aqui que é o meu.'
Ela abriu era um broche.
'Obrigada. Amor, eu lhe fiz um sueter novo.'
Ele sorriu adorava os sueteres das esposa.
'Fez o que eu te pedi.'
'Fiz.'- respondeu a contra gosto.
Ron, Fred e Jorge estavam querendo descer mas Carlinhos e Gui os seguravam e agora com o feitiço antiaparatação nem isso poderiam fazer.
'Qual é deixa a gente descer.'
'Ron, Fred e Jorge, vamos subir, papai e mamãe estão no maior love lá na arvore, vamos deixá-los um pouco em paz.'- Gui os empurrava de volta para o quarto. 'Caras quando vocês forem casados e tiverem filhos também vão querer um pouco de privacidade de vez em quando.'
'Gui, deixa de ser... estranho, eles ficam sozinhos o ano todo.'
'Ron, deixa de ser bobo, o pai trabalha feito um animal e a mãe está sempre as volta com a ordem.'
Jorge e Fred estavam quietos demais.
'E vocês dois.'
'O que tem?'- disse Fred
'Estamos pensando.'
'Achamos que nunca vimos mamãe e papai assim.'
'Fred, nós nunca vimos mesmo.'
'É nunca vimos, sempre achei que eles fosse mais um casal arranjado.'
'E devem ser, mas vocês acham que eles não se gostam?'
'Carlos nós não somos burros e nem crianças,- Jorge falou sério- sabemos que se eles não se gostasse só um de nós estaria nesse mundo, como os Malfoy que a mulher só suportou o Lucio Malfoy até Ter o Draco e depois o colocou pra correr da cama dela.'
'Como você sabe disso?'
'Catarina, minha última namorada, é colunista de um daqueles jornais de fofocas e ela me contou isso.'
'Cara, pobre Malfoy, tá o cara é uma peste, mas é tipo vistoso.'
'Hi Gui, tá querendo namorar ele?'
'Cala essa boca Fred, só estou comentando o que eu escuto de todas as mulheres com quem converso.'
'Ah você fica falando de homens com elas?'
'Não, mas conheço gente que trabalha para ele, representantes, investidoras, o cara só contrata mulher para ficar ao redor dele.'
Mas não adiantou, em menos de um minuto o casal foi interrompido de seu raro momento de romantismo pelos berros dos gêmeos de 'Gui viadinho'.
' Crianças, parem com isso. Fred, Jorge, Ron e Carlinhos deixem o Gui em paz.'
'Eu não fiz nada mãe.'- disse Ron que estava quieto em um canto assistindo o espetáculo.
'Desçam já e abram os presentes.'
Foi uma manada ruiva, indo a arvore e cada um pegando o seu suéter novo.
No chalé Remo e Gina dormiam abraçados descansadamente.
Até Remo acordar e levantar para preparar o café.
Viu Alguns embrulhos em baixo da arvore, ficou curioso e foi despertar Gina.
O casal desceu ver os presentes.
Tinha para Remo um de Alvo, um de Harry, um de Tonks e para Gina um de Hermione, um de Harry, um de cada um dos irmão.
E mais dois embrulhos, da mãe era certo. Mas dois.
' Remo, mamãe mandou um presente para você.'
Ele olhou surpreso. Pegou o pacote era um sueter com a letra R em laranja no fundo marrom. O dela era cor rosa e tinha um G em amarelo ouro.
Bru Black e Mione Malfoy- Valeu pelo comentário. Que bom que continuam gostando da fic, eu pensei em conclui-la logo, mas fiquei sem pc por 15 dias daí não deu e também relendo a fic eu vi que deixei muita coisa.
