Título: Abadon
Ficwriter
: Kaline Bogard
Classificação
: Lemon, sobrenatural, citações bíblicas, fic homenagem a Evil
Pares
: YohjixKen, AyaxOmi
Resumo:
De um lado estão os Weiss, de outro os cavaleiros do Apocalipse. Mas entre eles está aquele que pode aniquilar a humanidade...


Abadon
Kaline Bogard

CAPÍTULO V

Yohji e Teramae trocaram um aperto de mão caloroso.

(Yohji) Você realizou mesmo o seu sonho, não é?

(Teramae) Acabei de me formar na academia, não foi fácil, Yohji.

(Yohji) Sei que não.

Ambos se conheciam da época em que o playboy ainda era detetive particular. Teramae também era, mas pretendia ser policial. A profissão de detetive era apenas pra ganhar um extra e ajudar em casa.

(Teramae) E você ainda é detetive? E a Asuka? Não me diga que continuam juntos...

(Yohji) Er... não... a Asuka morreu em uma de nossas missões...

(Teramae surpreso) Oh... sinto muito!

(Yohji) Não se preocupe, já superei isso.

(Teramae) Claro, você sempre foi muito forte.

(Yohji) Você acha mesmo?

(Teramae) Sim, sempre achei que você era o mais estruturado de nossa turma.

Yohji já não se torturava mais com aquela história de ser um 'fardo' pra seus amigos porque no fundo era um 'fraco', mas com certeza era bom ouvir essa afirmação vindo dos lábios de um amigo que não via a muito tempo e que com certeza não dizia aquelas coisas apenas pra levantar seu astral.

(Yohji) Mas e você? Como andam aquele pentelho do seu irmão e sua mãe?

(Teramae sorrindo) Oh, mamãe continua a mesma. Tem dois empregos e se esforça muito, mesmo que não precise mais, agora que tenho um bom trampo.

(Yohji) Ela não vai mudar...

(Teramae) Não... Tetsune completou dezoito anos semana passada, se formou e está tentando a academia.

(Yohji surpreso) Ele quer ser policial?!

O outro deu de ombros, sorrindo orgulhoso.

(Teramae) Ora, você sabe... eu sou uma espécie de ídolo pra ele... e agora Tetsune cismou que quer ser policial, igual a mim... desde que se formou ele praticamente não sai de casa, mergulhou com a cara nos livros e estuda dia e noite pra passar no exame.

(Yohji sorrindo) Ele sempre foi o mais dedicado dos irmãos...

(Teramae)...

(Yohji) Confesse, Mae chan... você colou no exame...

(Teramae) Você não mudou nada, Kudou!!

Quando Teramae o chamava de Kudou, era por que estava irritado...

(Yohji sorrindo) Você também não, meu amigo. Fico feliz em ver que está bem, afinal a gente perdeu o contato e não procurou mais saber como o outro se virava, não é?

(Teramae) É... é a vida.

Suspirando, o policial ergueu o braço e viu as horas em seu relógio. Depois sorriu e levantou o braço esquerdo mostrando um pacote com o logotipo de um famoso restaurante.

(Teramae) Está na hora de eu ir. Preciso levar o almoço pro meu irmão, senão o doido esquece de comer... minha mãe almoça em casa também, e eu prefiro levar tudo pronto pra ela, assim fica mais fácil.

(Yohji) Eu também preciso ir. Manda um abraço pra sua mãe e deseja boa sorte pro seu irmão. O pirralho merece se dar bem.

(Teramae) Obrigado! A gente se vê.

Yohji se afastou, começando a ter a sensação de que algo estava errado com seu amigo, mas não soube dizer o que.

Deixou a remessa de flores no local onde seria realizado o casamento e voltou para a Koneko, encontrando Ken a terminar o último arranjo. Assim que colocou os olhos sobre seu amante, Yohji empalideceu subitamente, entendendo o que o estava incomodando tanto...

O choque foi tão obvio, que o jogador se preocupou, assustando-se com a preocupação e a urgência estampadas na face do ex-detetive.

(Ken) O que foi, Yohji?

(Yohji) Os pulsos dele...

Agora se lembrava perfeitamente: no momento em que Teramae levantara o braço para ver o relógio, seu pulso esquerdo ficara exposto. Assim como na hora em que ele erguera o braço direito para mostrar o pacote com o almoço de seus familiares. Yohji pudera ver que ambos os pulsos estavam enfaixados... iguais aos de Aya.

O loiro não ligara o fato na hora, mas não podia deixar de fazê-lo agora: seria coincidência demais... isso significava que seu amigo era o terceiro cavaleiro do apocalipse?! Yohji lembrou-se de mais uma coisa: a afirmação feita por padre Hugo no primeiro encontro com eles: "O terceiro cavaleiro pode ser tanto um jornalista quanto um policial."

(Yohji) Mas que porra!

Deu meia volta e saiu correndo, pegando a moto de Ken sem nem mesmo pedir permissão. Sentia-se um tolo por não ter visto logo de cara que os pulsos de Teramae eram um sinal evidente de que ele estava marcado com a mesma sina do Weiss ruivo!

(Ken) Ei, Yohji!! O que foi?

O moreninho não entendeu nada.

Yohji não podia perder tempo com explicações. Depois contaria tudo ao amante e aos outros Weiss. Precisava antes de mais nada descobrir o endereço de Teramae. Poderia ir a delegacia perguntar a seu amigo Emiko, mas perderia muito tempo com isso!

Resolveu pedir a ajuda de Omi. O loirinho estava com o laptop na catedral, e poderia descobrir o endereço pra ele.

Pegou o celular, e discou os números, enquanto controlava a moto com apenas uma das mãos.

(Yohji) Alo, Omi? Preciso que invada o computador da delegacia e descubra o endereço de um policial chamado Teramae Kuroi. É urgente, chibi! Tenho quase certeza de que ele é um dos cavaleiros do apocalipse e... depois eu te explico!! Me liga assim que você conseguir!

Desligou o celular e virou para a esquerda numa curva. Seguia para aquele cruzamento em que eles haviam se encontrado.

Precisava chegar em Teramae, antes dos nicolaítas... o jovem policial não podia ser tocado pelo mal!

oOo

Teramae entrou em casa e suspirou. Tinha ainda duas horas livres de almoço, depois retornaria ao trabalho.

(Teramae) Ei, Tetsune!! Cheguei!!

(Tetsune) Estou aqui na cozinha!!

O policial se dirigiu para a cozinha, dando de cara com seu irmão caçula. Tetsune era uma versão mais jovem do primogênito. Tinha os mesmos cabelos castanhos espetados, e olhos verdes estreitos. Pareciam-se demais.

O caçula estava cercado por pilhas de livro. Estudava a horas, se preparando para o exame que prestaria no próximo mês.

(Teramae sorrindo) Está com fome?

(Tetsune) Morrendo! Nem vi as horas passarem...

(Teramae) Logo mamãe vai chegar. Prefere esperá-la ou a fome é muita?

(Tetsune sorrindo) Vamos esperar mamãe.

Nesse momento ouviram a campainha tocar. Teramae foi atender, enquanto seu irmão se levantava, para esticar o corpo dolorido.

(Teramae) Pois nã...

Calou-se ao ver que a sua porta estavam parados um homem de aparência muito respeitável, mas olhar cinza implacável, e duas crianças muito parecidas... porém opostas em tudo.

Um arrepio gelado correu por suas costas no momento em que pôs os olhos estreitos sobre o livro que Alfa carregava junto ao colo quase infantil. Era o livro dos Decretos Divinos.

(Amã) Teramae Kuroi?

(Teramae) Sim...?

Amã e os gêmeos entraram na residência sem esperar convite. O policial sentiu um arrepio estranho na presença daqueles três visitantes. E soube no mesmo instante que eles tinham algo a ver com as feridas em seus pulsos, pois ambas começaram a comichar de forma quase insuportável.

(Alfa) Sabe porque viemos até você?

(Teramae)...

Balançou a cabeça dizendo que não. Não sabia e nem queria saber.

(Ômega) Não crie obstáculos, Teramae. Você foi escolhido pra uma missão louvável, você é um dos que trarão a Justiça a esse mundo...

(Alfa) Não pode recusar.

(Teramae) Olha, me deixem em paz.

(Ômega) Você recebeu a marca de morte com o despertar do primeiro servo.

Apontou o pulso direito do policial.

(Alfa) E ontem recebeu a marca de morte com o despertar do segundo servo.

Apontou o pulso esquerdo de Teramae.

(Teramae) Como vocês sabem?

(Ômega) Somos o Alfa e o Ômega, aqueles que nasceram para firmar o pacto e trazer pra esse mundo os executores da divina missão.

(Alfa) Somos aquele que pode segurar o livro dos Decretos Divinos e aquele que pode quebrar os Sete Selos.

(Teramae surpreso) Isso é apocalipse?!

O policial era católico. Assim como toda a sua família.

(Amã) Você sabe do que falamos, não é? Então tem consciência de que não pode escapar do destino que o aguarda. Você pode se tornar um de nós por livre e espontânea vontade, ou... pode sofrer pressões.

(Ômega) Mas você será nosso, assim como os outros dois já são, e assim como o quarto escolhido será.

(Teramae) Vão embora daqui, antes que eu acione a polícia!

(Amã aborrecido) Tsc. Porque não pode ser fácil?

Levado pela curiosidade, Tetsune surgiu na porta da cozinha.

(Tetsune) Está tudo bem, mano?

(Amã sorrindo) Hã... todos têm um ponto fraco.

(Teramae furioso) Fique longe dele!

Sem responder, Amã pegou uma pequena pistola de seu bolso.

(Alfa) Não estamos brincando.

(Ômega) O destino de todos os humanos é o abismo de Abadon, mas seu irmão não precisa ser mandando pra lá... tão rápido...

A ameaça era óbvia.

(Teramae) !!

(Amã) Se não me engano sua mãe deve chegar logo, não é verdade? Eu adoraria brincar de tiro ao alvo com eles...

E pra provar que falava a sério, Amã apontou a pistola para o irmão caçula de Teramae e armou o gatilho.

(Amã) O que você escolhe?

(Teramae furioso) Maldito!

O jovem policial tentou sacar a própria arma, mas antes que conseguisse, Amã já fazia fogo, mirando em seu irmão caçula, e acertando-o no ombro.

(Tetsune) AAAAAAHHHHHHHHH!!

Apertou o local onde fora ferido, sentindo uma dor intensa.

(Teramae) TETSUNEEEE!!

(Amã) PARE!! E largue essa arma!!

O policial obedeceu, lançando um olhar de puro rancor em direção de Amã, mas soltando a arma no chão.

(Alfa) Avisamos que não viemos pra brincar, Teramae.

(Ômega) Você não tem escolha, jovem.

(Amã) Mais uma gracinha e eu vou transformar seu irmão em uma peneira...

(Tetsune) Te... ramae!

(Teramae)...

Não tinha mais saída. Qualquer coisa que fizesse poderia colocar a vida de seu irmão em risco! Ficou angustiado, mas abaixou a cabeça de modo resignado.

(Amã) Está pronto para vir com a gente?

(Teramae)... sim...

(Amã satisfeito) Ótimo.

Segurou no braço do policial e começou a puxá-lo pra fora de casa. Teramae ainda deu uma olhada pra trás, vendo seu irmão ferido, sangrando... não podia fazer nada no momento, mas assim que tivesse uma oportunidade tentaria escapar daqueles caras tão estranhos.

(Teramae) Vai ficar tudo bem, Tet chan. Procure um médico imediatamente.

(Tetsune)...

O caçula caiu de joelhos no chão, sem entender nada do que havia acontecido. Apenas vendo seu irmão ser levado para dentro de uma limusine preta...

oOo

Yohji sentia a urgência que a situação exigia. Omi acabara de ligar, para informar os detalhes sobre a residência de Teramae, e o playboy se dirigia pra lá a toda velocidade.

Chegando ao local, estacionou a moto em frente a casa que supostamente pertencia ao amigo policial. A porta aberta não era um bom sinal...

(Yohji) Merda! Será tarde demais?

Praticamente invadiu o local, dando de cara com o irmão caçula de Teramae, de joelhos no chão, sangrando muito. Só podia ser Tetsune, era óbvio pela semelhança com seu irmão mais velho.

(Yohji) Você está bem?

Abaixou-se querendo verificar a gravidade do ferimento. Tetsune olhou para aquele estranho, tendo a impressão de reconhecê-lo de algum lugar.

(Tetsune) Você...

(Yohji) Não tenha medo de mim. Sou amigo de Teramae... onde ele está?

Os olhos do garoto se encheram de lágrimas, e ele fez um esforço pra não chorar na frente do desconhecido.

(Tetsune) Levaram ele... uns caras esquisitos numa limusine preta...

Ouvindo isso, Yohji suspirou desanimado. Chegara tarde demais! Perdera a pista de seu amigo. Mas não podia perder tempo se recriminando. Aquela história estava indo longe demais, e se não fizesse algo rápido, Aya seria o próximo da lista...

Pegou o celular e discou os números do telefone do chibi mais uma vez.

(Yohji) Omi? A vaca foi pro brejo... levaram o Teramae, pelo jeito o irmão dele não conhece os caras... ele disse apenas que fugiram em uma limusine preta. É... eu sei... tenha calma, Omi. Eu vou levar o garoto pro hospital... é ele foi ferido... não, não... ele ficará bem. Adeus.

Desligou o celular e voltou-se para Tetsune.

(Yohji) Vamos cuidar desse ombro, garoto. E não se preocupe, eu prometo que vou encontrar seu irmão.

Encontrá-lo não era o problema... o problema era chegar a Teramae antes que o policial fosse tocado pelo mal...

oOo

O chibi desligou o telefone e franziu as sobrancelhas. Nesse momento Ken chegava à catedral. Ele viera na motoca que usavam para as entregas e tinha a expressão mais aborrecida do mundo.

(Ken) Eu mato o Yohji!

(Omi)...

(Ken) Mas antes vou torturá-lo bem devagar! Omi, você acredita que aquele desmiolado me deixou sozinho pra terminar as entregas e ainda fugiu com minha moto?

(Omi) Oh... ele descobriu quem seria o terceiro raptado pelos tais cavaleiros e tentou impedir.

(Ken surpreso) O que? Como você sabe?

(Omi) Yohji me ligou, o escolhido foi um policial, e parece que eles se conheciam... não sei como Yohji descobriu isso, mas foi sorte, de certo modo.

(Ken) E tem mais notícias?

(Omi) Ele não chegou a tempo, o rapaz foi levado e agora Yohji está levando o irmão dele para o hospital. O policial se chamava Teramae, e na confusão o irmão caçula dele foi baleado...

(Ken) Espero que o garoto esteja bem.

(Omi) Ele só teve tempo de ver o irmão sendo colocado em uma limusine preta.

(Ken) Limusine preta? Que chique...

(Omi pensativo) Agora que você falou... ontem tinha uma limusine preta parada na porta da minha escola... e dentro tinha uma garota tão esquisita... seria possível que...

(Ken) O que foi?

Sem responder, o jovem hacker pegou seu celular e discou para a escola. Tinha um palpite e talvez desse sorte, assim como Yohji.

(Omi) Alo? Secretária Hika? Aqui é Tsukiyono Omi... eu queria apenas justificar a minha falta de hoje...

(Hika) Omi! Espero que não seja nada grave. Aliás, você é um excelente aluno, entendo que falte apenas em caso de extrema necessidade.

(Omi) Seria possível deixar meus impressos com algum colega de classe?

(Hika) Claro. Vou pedir para que o representante leve suas obrigações. Acho que todos os bons alunos resolveram faltar hoje. Ikeda do segundo ano e Misaki do primeiro ano faltaram também.

(Omi surpreso) Ikeda e Misaki?!

(Hika) Pois é a primeira falta que eles têm esse ano. Espero que não seja nada grave. Fique tranqüilo sobre seus impressos. Vou mandar-lhe hoje ainda.

(Omi) Er, senhorita Hika, poderia me passar os telefones de Ikeda e Misaki, por favor? Estou preocupado com eles.

(Hika) Hum, você é um bom aluno... acho que não tem problema. Espera apenas um pouquinho, vou olhar na ficha deles.

Minutos depois Omi discava os números recebidos, e descobria que Ikeda estava bem, apenas com um resfriado muito forte, mas a mãe de Misaki estava desesperada, sem ter notícias de seu filho desde o dia anterior.

(Ken) Então esse garoto...

(Omi triste) Oh, pobre Hiroki... ele foi tocado pelo mal...

(Lucas) O que está acontecendo?

(Ken) Descobrimos a identidade do segundo e do terceiro cavaleiros.

(Lucas surpreso) Terceiro?

(Omi) É um policial, e acabou de ser raptado provavelmente por esse tal de Amã.

(Lucas) Como sabem tanto?

(Ken sorrindo) Somos Weiss. Queria o que? Que ficássemos de braços cruzados, apenas aguardando que vocês tomassem conta de tudo?

(Lucas)...

(Omi suspirando) Vou ver Aya. Ele estava no quarto, muito preocupado. Se Yohji chegar por favor me chama.

(Ken) Pode deixar.

oOo

Yohji andava de um lado para o outro na sala de esperas, quando a mãe de Teramae chegou, mostrando-se preocupada e meio assustada. A senhora percebeu que Yohji estava ali, e seu rosto se desanuviou um pouco.

(Mãe) Oh, Kudou! A quanto tempo!

(Yohji sorrindo) Senhora Kuroi!

(Mãe) O que houve?

O playboy notou a preocupação manchando os olhos cansados. Suspirou pensando numa maneira de suavizar o golpe.

(Yohji) Tetsune foi... foi... er, baleado, mas está tudo bem, não se assuste!

(Mãe) Oh...

(Yohji) Os médicos estão fazendo uma pequena operação de emergência, apenas para retirar a bala alojada.

A pobre mulher sentou-se em uma das cadeiras e cobriu o rosto com as mãos. Yohji suspirou mais uma vez... ainda havia a pior das notícias: o rapto de Teramae.

O playboy sentou-se ao lado dela e depositou uma mão sobre seu ombro.

(Yohji) Senhora, isso não é tudo...

Ao ouvir isso a mulher empalideceu, intuindo a revelação.

oOo

Aya estava mais que impaciente, sem ter o que fazer naquela igreja. Omi e Ken entendiam a situação do companheiro, pois também estavam de mãos atadas, dependendo da aparição de Yohji.

Omi já colocara o amante a par das recentes descobertas, graças ao golpe de sorte que atingira o ex-detetive.

(Ken) Mas bem que ele podia dar notícias logo!

Os Weiss estavam sozinhos, pois os padres precisavam relatar todas as novidades aos superiores, mas garantiram que logo estariam de volta.

Finalmente Yohji chegou, parecendo cansado e um tanto abatido. Reuniu-se aos companheiros e suspirou longamente.

(Omi) E então, Yohji?

(Ken) Como o garoto está? E a mãe dele?

(Yohji) Ela é uma mulher forte e vai ficar bem, assim como Tetsune. O problema maior é Teramae. Não tenho idéia de onde ele pode estar... e... você Aya?

(Aya)...

(Omi) Continua na mesma. Nenhum estigma apareceu, isso quer dizer que ainda não é tarde para Teramae.

(Ken) Omi descobriu quem foi a segunda vitima: um amigo de sua escola.

(Yohji) No fim das contas quase todos os envolvidos nessa história estavam próximos a nós. A Weiss só atrai confusão mesmo.

(Omi) E o que faremos agora?

(Aya) Omi, use seu computador para descobrir a limusine.

(Omi) Como assim?

(Yohji) Claro! Existem câmeras de segurança nas ruas principais! Se Omi invadir o sistema do Trânsito pode localizar a limusine através das filmagens!

(Omi animado) Deixa comigo!

(Yohji) Ainda não é tarde demais para Teramae! Precisamos chegar a ele antes do mal...

(Ken) O próximo da lista é Aya... não é hora de relaxar!

(Aya) Temos que ter um plano.

Os três concordaram com o líder da Weiss. Mas a prioridade no momento era encontrar a limusine. Depois pensariam na linha de ação a ser seguida...

Continua...


PS: Esse capítulo ficou muito chato!! Desculpem - pura falta de criatividade mesmo!