Capitulo 6 – O Fim das Divindades

Todos ficaram de queixo caído, como era possível, dois Deuses, em contatos com meros mortais, Marik, foi o primeiro a tomar uma atitude, por mais surpresos que Grifin e Lina estavam, Marik, parecia estar nervoso.

- O que é isso? – perguntou Marik, apontando para Sathira e Galok, Marik se virou para Deletriu, que sorria – Quem são esses dois?

- Ora Marik, não se faça de tolo, são os Deuses, Sathira, a Sacerdotisa dos Elementos e Galok, O Guerreiro dos Sentidos! – Deletriu falava em tom forte e feliz, foi em direção a Grifin

- O que achou? – perguntou Deletriu, ainda sorrindo

- Bem, legal – respondeu Grifin, ainda boquiaberto, pálido, e um pouco tremulo

- Grifin! Acorda! As Divindades não podem descer para o nosso mundo! Eles não podem entrar em contato com nós, mortais! – disse Marik, tentando convencer a todos que aquilo não poderia ser verdade

- É Marik, você tem razão, as Divindades não podem se unir com os mortais, mas, não existem Divindades agora, Sathira e Galok agora são mortais! – disse Deletriu dando tapas nas costas de Marik

- Ah, isso é besteira! – continuava Marik, cruzou os braços – Vamos voltar logo para Lotania, eu quero dormir!

- Então, você não acredita, que eu seja Sathira e ele seja Galok, - a mulher intitulada Sathira começava a caminhar em direção a Marik - mas se você não notou, você está fazendo uma coisa, que custa toda a sua alma, você está contra o seu mestre, isso jamais, nenhum aprendiz, deverá fazer, sua honra sempre estará em suas palavras...

- Se você é Sathira por que não luta comigo! – berrou Marik

- Ora Marik, não precisa ficar nervoso...

- Preciso! Minha família segue a Milotomia, ela confia no poder dos Deuses, e não irei suportar que duas pessoas se façam passar pelas Divindades!

- Muito bem, eu luto com você, – respondeu Sathira calmamente – pelo que vi, você é um feiticeiro, então, vamos fazer uma luta somente com magia?

- Ótimo – respondeu friamente Marik

- Muito Bem – começou Sathira – Quando quiser...

- TEMPESTADE DE CORTES!

Uma chuva de pequenos "flashs" saíra da esfera do cajado de Marik, e começaram a atacar Sathira, fazendo muito cortes, e assim, cobrindo sua roupa de sangue.

Sathira, não fez nada, apenas esperou a chuva parar, então jogou seu cajado no chão e fez de algum modo, aparecer do nada uma varinha de prata, com uma pequena gema vermelha na ponta. Ela fez um movimento estranho e a gema começou a jorrar um tipo de energia e começou a cobrir a outra mão de Sathira. Ela mirou a mão brilhante para Marik e berrou:

- RAJADA DE ASTERÓIDES!

O brilho da mão de Sathira começou a se transformar em enormes meteoros de fogo negro e voaram em direção a Marik, cada vez que saia mais meteoros, o brilho ficava mais fraco, mas os meteoros mais fortes. Marik brandiu seu cajado.

- PROTEÇÃO CELESTINA!

Uma barreira de energia branca se formara a frente de Marik, porém, Marik parecia estar fazendo um bocado de força para manter seu cajado levantado, os meteoros eram destruídos quando encostavam na barreira, Marik, começava a ser empurrado, não suportando tanta força, cada vez que os meteoros batiam na barreira, ela diminuía, Marik fechou os olhos, cada vez mais fraca a barreira ficava, então, Marik sentiu que a barreira havia acabado, mas quando abriu os olhos percebera que os meteoros também haviam se esgotado.

- Muito bem, Marik, mas para fazer com que isso não lhe suba a cabeça, foi dizer que isso foi a minha habilidade mais fraca – disse Sathira, séria.

- O Que? – se assustou Marik, não podia ser, ele quase morrera para se defender dessa magia, será que ela realmente seria Sathira?

Sathira fez outro movimento com a varinha, e a gema brilhou e jorrou outra fez a energia, mas agora, estava diferente, parecia estar mais concentrada.

- BOMBA DAS MONTANHAS!

- O Que? "Bomba das Montanhas"? Essa magia é lendária!

Um tipo de pano feito de fogo cobriu Marik completamente, estão, de repente, tudo explodiu, fazendo um enorme buraco no chão.

- Marik! – berrou Lina correndo

- Fique calma, - disse Sathira – eu não dei o ataque completo, eu percebi que a vida dele não iria suportar o completo. Espere.

Novamente, Sathira vez um movimento com a varinha, dos escombros do buraco, lá estava, Marik flutuando lentamente, todo arranhado, sua roupa quase toda rasgada e queimada. Sathira fez novamente o movimento com a varinha e Marik acordou.

- Não pode ser! – berrou Marik, levantou o cajado – MARTELO DE TROVÃO!

Do céu, um trovão, enorme, começava a cair em direção a Sathira, porém, ela só ficava olhando, para o raio, que iria fazer uma enorme devastação, ela num movia um músculo, só encarava, cada vez mais perto, o raio ficava mais rápido, e então, centímetros de Sathira, o raio sumiu.

- O QUE HOUVE? – berrou Marik

- Eu controlo o poder da natureza – disse Sathira, calmamente, enquanto Marik parecia estar com muito raiva.

- Não é possível! Os Deuses não podem descer os céus!

- Bom, ainda quer continuar a luta?

- Quero! SUPERNOVA!

Assistindo a Luta, Deletriu, olhava Marik, com muito interesse.

- Como ele é tonto, Supernova é o ataque mais forte dele, e nem chega aos pés do Bombas das Montanhas de Sathira, e além do mais, se ele usar o Supernova, ele irá gastar toda a sua energia mágica.

- Isso quer dizer, que Marik não tem nenhuma chance? – perguntou Lina

- Sim, ele não tem chance contra Sathira

- Hum, você consegue usar o Supernova? Muito Bom! – disse Sathira

- Cale a Boca! – berrou Marik, concentrando sua forca no cajado

O cajado de Marik, brilhava mais forte, muito mais forte, e então, um raio de luz enorme, começo a sair do cajado, deixando todos cegos, e então, quando a visão de todos havia voltado, todos podiam ver, em volta de Sathira, uma torre de Raios, uma torre de Fogo, uma torre de Gelo e uma torre de Vento, em um movimento rápido, as torre se dispararam em direção de Sathira, porém, ela sumiu com uma velocidade estrondosa.

O Supernova de Marik, havia criado um buraco na terra, muito menor do que o Bomba das Montanhas havia criado, Marik ficou pasmo, gastara todo o seu poder e nem causou um único dano em Sathira.

Sem Marik perceber, Sathira surgiu, silenciosamente atrás dele, levantou sua varinha, que se tornou um cajado, ela pegou o cajado de uma forma, que a gema vermelha, mirasse para o chão, ela bateu, violentamente o cajado no chão, e onde Marik estava, houve um tremor, e varias rachaduras de formaram, em um segundo.

Marik se virou.

Sathira bateu novamente o seu cajado no chão, mais um tremor, novas rachaduras se formaram, e as que já tinha se formado, se expandiram, Marik se desequilibrou levemente, mais um tremor desses, e tudo iria cair, ele então, suspirou fundo, jogou seu cajado no chão e disse:

- Muito Bem, Desisto!

- Ótimo! Então, acho melhor concertar tudo isso – disse Deletriu, que fez um movimento com sua mão, e todos os buracos feitos pela luta sumiram instantaneamente.

- Marik, – disse Sathira se aproximando dele – eu entendo o que sentiu, fico feliz que siga a Milotomia, e que a leva a sério, poucos a seguem.

Juntos, todos entraram no enorme pilar.

Porém, nos morros próximos, dois indivíduos, assistiam tudo aquilo, eles se olharam um para o outro, e a mulher disse:

- Então é isso!

- Esse vai ser nosso trabalho mais excitante! – disse o homem

Juntos os dois correram em direção as montanhas de Devilrein.