Capitulo 8 – A Busca do Coração Perdido
A vida no Grande Pilar, era realmente o tipo de coisa que não muito agradável, a cada semana, Grifin e Marik, sempre iam para Lotania, para comprar comida e outras coisas necessárias, Lina, ajudava Sathira e Galok com outras coisas, e Deletriu, meditava, todos os dias, em forma de Grifo.
- Por que ele se transforma em grifo para meditar? – perguntou Lina
- Os grifos possuem uma mente muito mais forte do que nós humanos; - começou Galok - eles são poucos dos animais racionais, eles podem interpretar muitas coisas, todo o grifo é extremamente fiel, quando domesticado, e são difíceis de ser domesticados, fora que são símbolos de nobreza.
- Uau! acho que é por isso que Deletriu escolheu um grifo – disse Lina, sorrindo.
- Quem disse que ele escolheu? Deletriu pode se transformar no que ele bem entender!
- Nossa! Eu não sabia...
- Volte ao trabalho Lina! – disse Galok
Os dias passavam muito devagar, agora, eram poucas as vezes que Grifin, Marik e Lina treinavam, Deletriu ensinou algumas coisa que os três às vezes não sabiam, e assim, passaram vários dias, até um dia, em que Sathira e Galok, voltaram de uma viagem, pois agora, Deletriu achou melhor começar a cuidar de Trevas.
A noite estava quase sem estrelas, o Grande Pilar parecia sumir na noite, e então, Sathira e Galok, pediram para todos, uma grande atenção.
- Muito bem, - começou Sathira, seriamente – depois dessa nossa missão, sabemos quem está, porque está e como está atrás disso...
- E então... Quem é? – perguntou Grifin
- A raça banida, os Mortíferos!
- Mortíferos? O que eles são? – perguntou Lina
- Eles são uma raça, antiga, que possuem características, inimagináveis, eles estão se instalando nas proximidades das montanhas de Devilrein, agora, sabemos porque eles começaram isso tudo! – concluiu Galok
- E... Por que? – perguntou Grifin, novamente.
- Bom, há muito tempo, - começou Sathira – eram cinco raças mais fortes, Humanos, Elfos, Orcs, Duendes e Mortíferos, o líder dos Mortíferos, Devil, sempre desejava o poder definitivo de toda Shucrufan, e então, ele tinha o seguinte plano, envenenar, cada raça contra a outra, sempre deixando a sua raça em paz, deixá-las se destruírem e então, dominar tudo! Porém, houve uma guerra antes disso, todas as raças, contra os Mortíferos, porque Deletriu, percebeu o que eles estavam planejando, então, percebemos que era preciso, fazer algo muito rapidamente, e então, tivemos que jogar Devil, na lava de seu reino.
- E daí? – perguntou Grifin
- Todos os Mortíferos foram mortos, pelo menos, era o que achávamos, Klondor, fora o ultimo, e conseguiu escapar do banimento, e então, desde o inicio de Rali, ele tem se reproduzido...
- Se reproduzindo? – perguntou Grifin – Ele não foi o ultimo?
- Sim, mas os Mortíferos podem extrair seu próprio sangue, fazendo com que se injetado no corpo de um individuo, esse individuo de transforme em um Mortífero, e assim, escondido, ele foi fazendo um exercito, e então, bolou um plano...
- Klondor descobriu O Coração Perdido – disse Galok
- O Coração Perdido? – perguntou Marik
- Sim, O Coração Perdido, - disse Sathira – essa pedra, pode ressuscitar Devil, e assim, com Devil novamente no poder, e com um exercito muito mais preparado, os Mortíferos, provavelmente, irão ganhar a guerra, e assim, fazer de Shucrufan, o seu reino sagrado!
- Mas como podemos impedir? – perguntou Lina – Quem encontrar primeiro vence?
- Não Lina – disse Galok – Para ativar o Coração Perdido, é necessário possuir, sete itens mágicos, que entrem na Tabua Perdida, e então, fazer com que o Coração Perdido ressuscite Devil.
- O que essa Tabua Perdida? – perguntou Grifin
- Ela é o lugar onde os sete itens possam se encaixar, e assim, completar o quebra-cabeça – respondeu Deletriu.
- E quais são esses sete itens? – perguntou Grifin
- Não sabemos, mas só há um lugar onde nós podemos descobrir – disse Sathira.
- E onde é? – perguntou Lina
- A Cidade de Osghart – respondeu Deletriu – A cidade de Osghart, a cidade das lendas!
- Fica muito longe daqui? – perguntou Marik
- Ela fica perto da floresta de Poceido, um pouco mais para o norte – disse Grifin – Eu já li sobre essa cidade, ela é lendária, diziam que é lá que o poderoso contador de historia Gasguen vive...
- Gasguen é um goblin nômade! – disse Deletriu – Ele não tem nada de poderoso!
- Desculpe mestre... – disse Grifin
- Muito bem, - recomeçou Sathira – acho que nossa jornada vai começar amanha! Primeira viagem: A Cidade de Osghart!
Depois de descobrirem o que os esperavam, todos foram dormir.
Perto dali, dois pássaros estavam por perto, porém, um falava com o outro:
- Hum, cidade de Osghart – disse o corvo.
- É perfeito! – disse o urubu – É longe de tudo que possa nos atrapalhar!
- E teremos uma bela recompensa para isso... – sussurrou o corvo
Os dois pássaros saíram voando sorrateiramente, porém, um grifo, no topo do Grande Pilar, observava tudo, sem fazer, um mínimo barulho. O Grifo abriu as asas, voou em direção ao quarto onde se encontra Grifin, Lina e Marik, se transformou em um homem, e acordou os três.
- Teremos companhia para a nossa viagem!
