Bem, essa é a minha segunda fanfic sobre RK. Como acho que todos já sabem Laços do Passado entrou em Haitus, pois não tenho mais idéia para dar uma certa regularidade na fic... É uma pena, pois sei que gostavam de dela. Espero que eu tenha um lapso de criatividade ai a fic anda.rsrs
Stone Angel com certeza é a minha atual menina dos olhos. Eu nunca pensei que pudesse amadurecer tanto a minha maneira de descreve os sentimentos... Eu recomendo que todos leiam, e depois deixem reviews para essa pobre e miserável escritora.
Ah, terá um toque de Lemom, mas não irei exagera...afinal ainda sou uma novata nisso.
ResumoA paixão ardente entre dois jovens enamorados. Kaoru tímida e sensível se ver encantada com o jovem professor de História.
Problemas: Ele é casado, portanto tinha que se manter o mais longe possível da tentação... Mas não conseguia. Era só ele ligar que lá estava ela apaixonada cedendo a pecado de amá-lo demais.
Stone AngelMúsica: The Beatles (All I've Got To Do
By: Annah Lennox
Sabia que estava agindo errado, mas o amava com tanta paixão que a paixão cegava a razão. Ele era casado e tinha uma família... dois filhos, uma mulher dócil e um cachorro, e nunca os deixaria para ficar com ela, uma garota órfã e ainda no primeiro ano na faculdade de História. Tinha idade para ser a irmã caçula, mas ela era sua amante.
Cada toque dele em sua pele era como se pequenas bombas explodissem no interior. Ele fora seu primeiro homem, além de ser seu primeiro amor. Um amor proibido nascido do pecado da infidelidade. Afinal ele só a procurava quando a esposa cansada não o queria em seu leito. Ela era sua concubina, sua amante, mas jamais a mulher de sua vida. Era verdade que de um tempo para cá ele a havia procurado com alguma freqüência, mas era pelo o fato da esposa não está bem... a pobre coitada tinha um sério problema no pulmão, e raramente estava bem. E era nesses dias que ele exigia exclusividade em sua vida e em seu corpo.
O que sentiam um pelo outro era igual a efeito de alguma droga. Eram viciados uns pelo outro, que às vezes uma simples trocar de olhares viravam um verdadeiro incêndio de paixão. Era um sentimento doentio que não tinha cura, quando mais o tinha mais vontade tinha de amá-lo. Mas não podia... ele tinha uma família, uma mulher boa e doente, e dois lindos meninos que precisavam do pai. Como pediria para ele ficar com ela? Quando se sentia suja por está fazendo aquilo...estava sendo desonesta com uma pobre mulher que não merecia ser traída.
Já tentara loucamente tirá-lo de seus pensamentos, de seu coração, mas não conseguira. Já tentara sair com vários homens, mas a noite acabava com um simples abraço na parte de sua casa. Era tarde demais para conter seu amor e já não podia mais fugir dele, pois Kenshin era dono de seu corpo e de sua mente. A razão já não comandava mais o seu coração.
-Ele vem hoje. Kaoru?-perguntou Michelli, sua amiga que ajudava a pagar o aluguel do apartamento entrando na sala. Ela era sua conselheira e única que ela permitia a saber de sua paixão proibida por seu professor.-Ou ficara aqui sentada na frente do telefone esperando por um sinal de vida do garanhão?
O tom de deboche a deixou terrivelmente constrangida. Sim, ela estava esperando pelo o chamado dele como sempre.
-Sim...-confirmou cabisbaixa.
-Então ele ainda não ligou...
-Não.-completou envergonhada.
-Eu odeio vê-la assim se humilhando por migalhas de carinho de um homem que nunca poderá ser seu.-falou a amiga colocando a sandália de salto alto.
-Eu sei.-falou tentando em vão passa uma imagem despreocupada, o que não conseguia com muito sucesso.-Aonde você vai?-perguntou sorrindo, notando a produção da amiga.
-Vou sair com Hideto...-falou tímida.
-Então enlaçou o bonitão da faculdade?!-perguntou zombeteira.
-Calma, eu ainda estou amansando ele.-disse dando as costas.-E não quero assustar a minha próxima vitima.
Adorava a amiga, mas não podia concorda com suas atitudes prolixa e nada convencional. Hideto era um bom partido, além de bonito e inteligente, perfeito para ela, mas parecia que amiga odiava se relacionar a serio com quem quer fosse. Era avessa a compromisso e odiava ser pressionada. Mas era sua única amiga, a única que confiava para conta sobre os momentos alegres e tristes com Kenshin.
-Você não toma jeito mesmo, Menina.
-A vida é curta demais para perdemos o nosso tempo sofrendo, Kaoru.-falou ela seria indo até a porta.-Quero apenas me diverti enquanto ainda a tempo...
-Você já vai?
-Sim, vou encontra com Hide no apartamento dele.-falou ela maliciosa.-Portanto não me espere, pois à noite e o dia serão longamente apaixonados para mim e meu Romeu.-concluiu saindo do apartamento.
A casa de ambas era apartada, mas tinha um ar de conforto inegável. Era um lar... um lar, o único lar que havia conhecido durante anos. Kenshin nunca entrara ali, duvidava que um dia a visitaria. Para ele era apenas uma boneca que estava sempre à disposição para lhe dar prazer.
Telefone tocou e seu coração acelerou...Era ele, ela sabia. Tanto que atendeu no primeiro toque.
-Alô...
-Kaoru?-a voz máscula soou.
-Kenshin...-sussurrou hipnotizada pelo simples fato de escuta a voz dele pela primeira vez naquela semana.-O que deseja...
-A quero Kaoru...a quero muito que não consigo nem ao menos raciocinar.
Era só ele ligar...era apenas ele pedi que toda a sua força de vontade de nunca mais vê-lo caia como varias peças de dominó emparelhada uma ao lado da outra. Era só ele pedi que fosse correndo que ela ia... Pisava por cima do seu orgulho e sem pergunta nenhuma ia para os seus braços.
Whenever I want you around yeh
Quando eu quero você por perto
All I gotta do
Tudo que tenho que fazer
Is call you on the phone
É te ligar
and you'll come running home
E você volta correndo pra casa
Yeh that's all I gotta do
É só isso que tenho que fazer
Ela era um vicio... vicio do qual não conseguia se livra. Ela era jovem o suficiente para ser sua filha mais nova. Mas a razão não contava naquelas horas em que a tinha em seus braços. Necessitava em senti o cheio da pele branca e rosada. Queria senti a doçuras de seus braços e o conforto da sua voz. Sabia que era fraco, um homem moral que deixar a mulher morrendo no hospital para se encontra com a amante...Mas antes de pai e marido era um ser humano que se via perdidamente apaixonado, quando nem devia está preocupado com os anseios de seu corpo.
Era um bom pai e marido, até aquele momento nunca deixara falta nada nem mesmo amor, embora nunca o tenha recebido pela as mãos de sua triste esposa. Culpava-se por não corresponde às expectativas dela, mas fazia de tudo para ser o herói para os seus meninos. Seu casamento nunca fora o paraíso, nunca amara Sayu e seu casamento com ela fora precipitado. Afinal eram jovens e apaixonados, e não concebiam vida um sem outro. Não demorou muito e ambos perceberam o erro que fora contrai matrimonio, mas já era tarde demais, a vida já havia os unidos irremediavelmente. Sayu estava grávida de Kano.
A vida fora boa com eles, isso ele não podia reclama. Nunca tivera que enfrenta a vila do desemprego, e a paz reinava em seu lar, finalmente tinha crescido e sabia que amor e casamento eram algo que não convergiam um com outro. Era uma união estável, e logo que Kaio nascera Sayu ficara muito doente e nunca mais se recuperara por completo. E sabia que ela o culpava pela sua falta de sorte, já que nunca quis ter Kaio, e se não fosse pelo o seu desesperado apelo ela tinha abortado no dado momento da descoberta.
Em três anos viu sua vida mudar. Com trinta anos de idade com dois filhos e uma mulher enferma, conhecera Kaoru Kamiya, uma jovem de dezoito anos, cujo sorriso o enchera de vivacidade. Ao lado dela era jovem novamente, ela o fazia sorri, e o preenchia de prazer a cada toque. Era louco por ela... e ela por ele, mas ambos sabiam que aquilo não podia passar de alguns momentos de prazer no apartamento que comprara para eles.
Essa certeza o matava, pois não podia recriminá-la por odiá-lo toda vez que o êxtase passava. Não podai censurá-la por encontra-se com outros homens, pois ele tinha uma família, e era prisioneiro de sua própria consciência. Ela era livre e ele não.
And when I, I wanna kiss you yeh
E quando eu quero te beijar
All I gotta do
Tudo que tenho que fazer
Is whisper in your ear
É sussurrar em seu ouvido
the words you want to hear
As palavras que você quer escutar
and I'll be kissing you
E então estarei te beijando
Ele a esperava sempre com os braços abertos. Não tinham tempo para conversa, ele simplesmente a despia e a amava como ternura e às vezes com violência. Nunca a machucava fisicamente, mas doía no seu âmago a frieza dos sentimentos dele por ela.
-Como necessito de você, Kaoru.-sussurrou ele beijando seu pescoço, enquanto desabotoava o seu vestido branco.-Necessito tanto que tenho medo do que posso fazer se um dia não tê-la mais em meus braços.
Ele apenas necessitava dela, e não a amava. Era apenas uma mulher atraente que o satisfazia, em quando a mulher adoentada não podia. Doía, sabe que o sentimento dele por ela era tão superficial. Seus sentimentos por ele não eram levados em conta. Ela apenas satisfazia seu corpo, e não sua alma...e isso era frustrante.
Mas não conseguia resisti aos toques dos lábios dele em sua pele. Era mais forte do que tudo, quando ele acariciava em seus lugares mais íntimos. Seu corpo correspondia aos apelos da luxúria, mas seu coração sangrava por amar e não ser amada.
-Me ame, Kenshin...-sussurrou sendo domada pelos os apelos da paixão.-Me possua... Possua-me agora, não me deixei insatisfeita.
Apegando no colo a levou para o quarto, aonde desvendou os mistérios de seu corpo. Dando-lhe prazer pelos os lábios e pelas mãos...tão hábeis em amá-la que a levou a senti os espasmos de pequenas mortes.
-Eu te amo, Kenshin...-murmurou quando pode finalmente repousar a cabeça sobre os ombros do homem amado.-Amo como nunca amei outro homem...
Ele não respondeu...nem ao menos deu algum sinal de que escutou sua declaração. Simplesmente a beijou no alto de cabeça e a fez dormi. Aquele ato a confortou, mas ao mesmo tempo a dor e a solidão assolou seu corpo.
And the same goes for me
E o mesmo vale pra mim
whenever you want me at all
Quando você me quiser por perto
I'll be here yeas I will
Estarei aqui, sim estarei
whenever you can
Quando você ligar
You just gotta call on me, yeh
Você só precisa ligar, yeah
you just gotta call on me
Você só precisa me ligar
No dia seguinte Kaoru acordou e Kenshin já não mais estava a seu lado. Nem mesmo as marcas do corpo dele no lençol havia...apenas havia resquícios de seu perfume em seu travesseiro. Ele nunca dormira a seu lado, aliás, para não chamar muita atenção dos vizinhos, ele ficava apenas por algumas horas e nada mais. E ela era apenas uma prima necessitada que dormia de fez em quando no apartamento. Sabia que ele morria de medo da esposa fica sabendo do caso dele com a sua aluna.
Saindo da cama, Kaoru foi até o pequeno banheiro onde abriu a primeira gaveta a fim de encontra seus analgésico que sempre deixava ali. Precisava deles para acalma a frustração que era seus encontros com Kenshin.
Já não mais agüentava aquela situação... Seu destino era tão incerto quando a certeza de que aquele relacionamento não acabaria bem para nenhum dos lados. E não era sua intenção magoar a família de Kenshin. Mas não conseguia pensar quando estava em sues braços. Sabia que a melhor saída para seu problema era encerra sua matricular na faculdade e volta para sua cidade natal, aonde certamente curaria as feridas... mas não conseguia... Era só ele ligar, que corria para os seus braços.
Ele não a amava...e muito menos se importava com ela. Sempre que conseguia o queria vestia e ia embora sem ao menos dizer adeus. Indo até a sala, Kaoru vestiu as peças que jaziam no chão. Tinha que sair daquela casa antes que a faxineira chegasse para a faxina do dia. Aquilo não era vida, e aquela situação a estava matando aos poucos.
Continua...
Fic dedicada a Camila Castle.