Matt virou-se para Voldemort. Era a primeira vez que não concordava com um plano do Mestre.
-Mas estará arriscando... seus principais comensais!
-Cale-se!- berrou Voldemort.
Matt entendeu que seria inútil. Suspirou, controlando aos poucos a raiva que sentia explodindo no peito. Finalmente, disse:
-Certo. Fale os detalhes!
Voldemort sorriu.
Alguns minutos depois, quando Matt saiu do aposento, Bella saiu das chamas.
-Você vai mesmo matar o pai de Matt?
-Sim- disse Voldemort, sorrindo.- Precisamos daqueles medalhões da esposa de Edward Tamman...
-Irá matá-la também?
-É claro.
-Espero que não haja chances nem dele nem da idiotinha da Anastácia descobrirem... eles sabem de muitos segredos nossos, Mestre...
-Não haverá chances- concordou Voldemort, e esticou para ela um cálice de vinho- Vamos brindar, querida, ao nosso futuro Reino!
Ela sorriu e tomou o cálice das mãos de Voldemort.
Anastácia Tamman chegou em seu dormitório e tocou-se na cama, morrendo de raiva, de ódio. Sentia que ia explodir de tanto ódio.
Lentamente, começou a limpar o grande corte na maçã do rosto, olhando-se no espelho. A coroa de Rainha estava levemente torta, e ela depositou-a na mesinha cabeceira.
Estava procurando num livro como fazer desaparecer o roxo de seu olho, que latejava violentamente, quando ouviu uma voz.
- Mana?
Ela deu um pulo e virou-se. Na janela, sobre uma vassoura, estava parado Matt Tamman.
- Matt? O que você está fazendo aqui?
Ele entrou dentro do quarto.
- Você está sozinha?
- Estou. O que houve?
Ele olhou-a e, preocupado, perguntou:
- O que houve com você?
- Eu briguei. Está tudo bem. O que você está fazendo aqui? Parece transtornado...
Matt olhou-a.
- O pai e a mãe acabaram de ser assassinados, Ana.
Anastácia e Matt Tamman estavam diante dos dois caixões. Ao lado dele Lily apoiava-o silenciosamente, sem chorar, apenas observando as feições duras e abatidas do namorado. O rosto de Anastácia não demonstrava nada. Estava livre de sentimento, de qualquer dor, saudade ou tristeza. Os olhos não brilhavam e não havia qualquer indício do que ela sentia.
Os três eram os únicos que ainda restavam ali. Mais de cem bruxos já haviam ido ali e cumprimentado-os, e agora só restava eles. Lily encarou o namorado e disse:
- Você... está bem?
- Vou ficar- disse ele.
Ela sentiu lágrimas vindo aos olhos. Abraçou-o com força.
- É claro que não est�!- ela disse- Eu queria poder te reconfortar, queria poder evitar tudo isso!
Ele acariciou os cabelos da namorada enquanto sentia o peito bater apressado. Amava-a mais do que tudo na vida. Agora, sabia que estava livre para ser feliz com ela. Pelo menos muito mais livre do que quando os pais estavam vivos.
- Você está aqui, meu amor- disse ele- E isso é o suficiente. Agora vá... você precisa voltar a Hogwarts...
- Tem certeza de que vai ficar bem?
- Sim. Eu vou te ver amanhã, quando for largar Ana na escola novamente.
- Espero que fique tudo bem...
Ele beijou-a de leve nos lábios. Ela foi afastando-se lentamente até a limusine que a esperava. Foi quando se virou e sussurrou:
- Eu também te amo...
Ele não sorriu.
- V�, Lily...
Viu-a entrando no carro e afastando-se silenciosa. Amava-a mais do que tudo e ouvi-la dizer aquilo apenas lhe dera mais certeza que ela era a mulher de sua vida.
- Oh, eu te amo!- disse a voz de Anastácia.
- Mana?
- Eles estão mortos!- disse ela, expondo a violência dos sentimentos que sentia- E você não fez nada!
- Ana...
Você podia Ter evitado tudo isso! Podia!
- Pare de gritar, Anastácia.
- VOCÊ MATOU-OS!- a "Princesa de Gelo" pôs-se a socá-lo com força no peito- Traga-os de volta! Traga-os de volta!
Lágrimas de raiva escorriam pelo rosto. Matt olhou assustado para ela, vendo-a pela primeira expressando algum sentimento. Antes que pudesse evitar, abraçou-a com força.
- Eu não pude fazer nada...- ele podia senti-la soluçando- Me perdoe... eu tentei... juro que tentei...
No instante seguinte, porém, ela afastou-se dele. Já não haviam mais lágrimas, mais raiva, mais sentimento. Havia o mesmo brilho superior, o mesmo ar de imponência, a mesma postura de maioral.
- Você conhece o Lord das Trevas, não é?- sussurrou- Você é um Comensal, não é?
Ele fez lentamente que sim com a cabeça.
- Então me leve até lá- disse ela- Me leve até lá... me deixe ser um deles... me deixe ajudá-lo a conseguir o que querem no lugar de nosso pai...
- Mana... eu acho melhor não...
- Estou mandando, Matheus Tamman!
Ele olhou para a irmã e entendeu que não adiantava dizer não.
- Certo. Esteja pronta às nove horas.
Ela não sorriu.
- Eu estarei.
Voldemort olhou para a garota de quase quinze anos à sua frente. Ao lado dela, a figura do irmão, vestido de negro, o semblante sério.
- Então, Matheus Tamman, o que o traz aqui?
- Seu plano falhou- disse Matt, a voz firme- Fiz tudo o que o senhor me pediu, mas mesmo assim... o plano falhou...
- Eu sei. Lamento muito por seu pai, Matt. Ele era um ótimo Comensal... tinha boas influências... e quanto à Sra. Tamman, creio que foi uma infeliz coincidência do destino, não?
- Sim, Mestre- disse Matt- Ela já andava doente há muito tempo.
- Ótimo. Mas vejamos, quem é essa bela jovem que o acompanha?
- Essa é minha irmã, Anastácia. Creio que meu pai nunca falou dela. Sempre acreditou que lugar de mulheres não é no meio de Comensais...
- Sim, entendo o que ele sentia...
- Mas acontece que ele está morto- interrompeu Anastácia, falando pela primeira vez- E eu quero ser Comensal.
Voldemort não pode conter uma exclamação de surpresa. Nem Bellatriz Black fora tão convincente. Ele tivera que ir atrás dela. Observou a garotinha com mais cuidado.
- Posso saber porque?
- Os sangue-ruins devem ser exterminados- disse ela- Devemos limpar nosso sangue-puro... Esses mestiços não devem jamais Ter um destaque acima de nós... – havia um brilho cego de ódio naqueles olhos azuis vivos- E eu quero vingar meu pai... quero vingar a maldita família que deu fim ao meu pai...
Voldemort sorriu- se é que aquilo podia ser chamado de sorriso. Aquilo seria interessante.
- E você sabe que família é essa?
- Não. Mas descobrirei...
- Vamos fazer o seguinte, minha Princesa- disse Voldemort- Por enquanto, nada de marcas, nada de Comensal da Morte. Você será minha especial. – ele tirou do bolso da capa um pequeno espelho- Será minha protegida. Deve sempre andar com esse espelho. Quando ele apitar, vá até um lugar seguro, e fale comigo. Lembre-se... o laço que nos une...
Matt estreitou os olhos quando a mão que mais parecia uma garra de Voldemort pousou sobre o ombro delicado da irmã.
- O laço que nos une é muito mais forte do que uma marca em seu braço.
Anastácia olhou para aqueles olhos vermelhos, mas não sentiu medo. E mesmo que sentisse, jamais demonstraria.
- É um laço moral, não é?- disse ela, e sorriu um sorriso diabólico.
Voldemort tomou a mão dela e beijou-a.
- Manteremos contato, querida. Agora, vá. Vá.
Ela deixou a sala em silêncio. Matt ainda lançou um último olhar em direção ao Mestre antes da porta fechar por completo diante de si.
Chegaram em Hogwarts quando o sol nascia. Ainda tinham que ver Dumbledore. Em silêncio, lado a lado, foram até a sala do diretor. Tudo estava deserto e silencioso. Ele disse a senha e entraram. O diretor estava sentado, escrevendo calmamente uma carta.
- Ah, os senhores chegaram. Sentem, sentem, por favor.
Sentaram-se.
- Sei que é um momento muito duro esse- ele disse- Mas preciso tratar de assuntos práticos. O senhor já maior de idade, Sr. Tamman, por isso creio que assumirá a responsabilidade sobre sua irmã, certo?
- Sim, senhor- disse ele.
- Ótimo. Todos os bens da família- disse Dumbledore- Devem ser divididos igualmente entre vocês. Esse assunto será tratado pelo Ministério com mais detalhes. O que eu trato aqui...
Ele abriu uma gaveta.
- É um assunto particular.
O olhar de Anastácia faiscou momentaneamente quando o diretor pôs sobre a mesa dois medalhões. Presos por correntes de ouro grossas e bruscas, estavam dois medalhões de ouro. Pareciam muito pesados. O primeiro faiscava alucinadamente, era todo talhado, com inscritos e desenhos estranhos, e havia uma pequena pedra azul em forma de estrela que atravessava o medalhão. O diretor ergueu-o, fazendo com que o medalhão girasse em torno de si mesmo, e depois esticou-o com cuidado em direção á Matt.
- Michaela Tamman tinha muitos segredos. Durante toda o casamento com seu pai, Edward, ela lutou para preservar as únicas coisas que herdara de sua família. Os Kerrys eram uma família antiga, tradicional e conservado do Japão. Vocês sabem...
- Sim, sabemos- cortou Anastácia- Então todos morreram misteriosamente e só sobrou ela, com esses dois medalhões estranhos que usa sempre no peito e não deixa ninguém olhar fixamente para a pedra. O que há por trás disso.
Dumbledore suspirou.
- Esse é seu...
Ergueu o segundo medalhão que, ao contrário do de Matt, não brilhava. Sem dúvida era de ouro, mas um ouro opaco e apagado. Em alto e baixo relevo, pela borda haviam traçados estranhos num tom de ouro negro. No centro, vazado, havia um triângulo. Ligado por três fios de ouro, sempre firmes e inquebráveis, ficava uma pequena pedra também triangular negra.
- E esse é para você, Anastácia...
Ela praticamente arrancou-o da mão de Dumbledore.
- Não posso dizer como devem usá-los, mas devo dizer quais são os poderes de cada um deles.
- Diga de uma vez- disse ela, impaciente.
- Matt, o seu tem o poder de ver o futuro. Não sabemos o que você ver�, nem como interpretará. Cabe a você decidir... cabe a você interferir ou não... sua mãe, porém, aceitou calada tudo o que o destino lhe punha...
- Não quer que eu faça isso, quer?
- As escolhas estão em suas mãos. Você deve decidir o que é melhor.
- E o meu?
- O seu guarda o poder oculto... há muitos séculos, seus ancestrais possuíam a chave para o Mundo dos Mortos. Porém, a família entrou em brigas, e durante uma briga a chave quebrou-se em sete partes. Seis delas foram jogadas dentro do véu pela matriarca dos Kerrys, enlouquecida. E a sétima e última parte foi posta aqui...
Ele aproximou o dedo da pedra negra.
- No Medalhão.
Fez-se um minuto de silêncio. De repente Anastácia levantou-se e tocou a mochila sobre as costas.
- Ótimo! Estou indo!
Pôs o medalhão no pescoço e deixou a sala apressada. Matt levantou-se sem jeito.
- Desculpe, diretor, ela não está reagindo muito bem à situação toda.
- Tudo bem, eu entendo. Agora vá. E pense com cuidado, certo?
Ele afirmou com a cabeça.
Saiu da sala do diretor, o pensamento imediatamente na namorada. Precisava vê-la. Senti uma vontade de olhá-la, de sentir a mão dela na sua, aqueles olhos verdes lindos olhando-a. Era algo tão incontrolável, tão infinito, que ele nem entendia como podia sentir tudo aquilo.
Foi até os jardins, tirou do bolso da capa um pedaço de pergaminho e escreveu
LilyEstou na frente do lago
Matt
Lílian Evans acordou com uma coruja negra, pouco mais que a palma de sua mão, pulando sobre seu ombro.
- Artêmis? O que faz aqui?
Silenciosa, tirou o pedaço de pergaminho da perna da coruja e , ao terminar de ler, soltou uma exclamação de felicidade. Saltou da cama, vestiu apressada as vestes de Hogwarts, penteou os cabelos correndo, lavou o rosto escovou os dentes e saiu correndo em direção ao pátio.
Foi só ao tocar-se sentada na grama ao lado dele que percebeu o Sol nascendo diante deles.
- Nossa...- sussurrou- Que lindo!
- Lily!
Ele puxou-a para um abraço.
- Estava com saudades!
Ela beijou-o de leve e ficou com a cabeça apoiada no ombro forte dele. De repente ficou séria.
- Como... você est�?
Ele parou de encarar aqueles olhos verdes e olhou para o horizonte. O sol nascia grande e brilhante diante de si, secando as gotas de orvalho. Um grupo de pássaros sobrevoou o lago e ele observou em silêncio, impotente, a grande força que controlava o universo.
- Não sei- admitiu ele.
Ela fez um carinho gostoso na nuca dele, fazendo-o suspirar.
- Na verdade, estou melhor só por você estar ao meu lado...
Ela não sorriu. Ficaram em silêncio por mais algum tempo. As palavras pareciam desnecessárias. Lily sentiu lágrimas vindo aos olhos ao vê-lo tão abatido, com grandes olheiras. Tentou segurá-las mas era impossível.
"Ele pode ser um Comensal", pensou ela, mais lágrimas vindo aos olhos, "Como você pode confiar plenamente nele? Como? E se ele não é um deles... pode ser morto a qualquer momento..."
Não aguentando mais, ela simplesmente tirou a mão da nuca do namorado e cobriu os olhos com as duas, para que ele não visse as lágrimas que escorriam por seu rosto.
- Lily?- ele virou-se rapidamente para ela- Lily? O que houve? O que você tem?
- Eu não sei...- murmurou ela.
"Ele parece tão doce... parece tão perfeito..."
- Eu estou com medo...
- Medo do que?
Ela encarou-o, sentindo o coração bater apressado...
- Medo de que você morra... de que te matem... de que façam alguma coisa com você...- ela suspirou- Medo de que você... você...
- Lily, não vai acontecer nada comigo!
- Como você tem certeza?- ela perguntou- Seus pais foram mortos!
Ele não disse nada. Então, puxou-a para um abraço, deixando que ela se sentasse encolhida em seu colo, fazendo carinho dos cabelos ruivos e cumpridos, tentando acalmar a única pessoa que já amara em toda sua vida.
- Está tudo bem, Lily... vai ficar tudo bem... eu prometo...
Ela limpou as lágrimas.
- Não me prometa o que não será capaz de cumprir!
Ele suspirou.
- O que houve, Lily? Fale a verdade... seja sincera...
Ela encarou-o.
- Quando eu disse que te amava... você não disse nada...
Ele penteou os cabelos ruivos da garota com a mão.
- Eu fiquei feliz demais para Ter qualquer reação. E... era muita coisa na cabeça... agora, olhe pra mim, minha garotinha...
Ela sorriu quando ele segurou o rosto dela entre as mãos.
- Acho bom você não chorar de medo, porque eu sei me cuidar, certo? Nada vai acontecer comigo! E vamos continuar nos escrevendo todos os dias, certo? Você é a pessoa mais importante do mundo para mim, e eu não quero te deixar por nada nesse mundo, entendeu?
Ela vez que sim com a cabeça. O sol já nascera por completo.
Beijaram-se longamente. Alguns minutos mais tarde, levantaram-se. Ele abraçou-a, para sentir mais um pouco o corpo dela, a presença dela, o cheiro dela.
- Te amo, Lily!- sussurrou- Te amo como nunca amei ninguém antes...
Ela beijou-o de leve.
- Eu também te amo! Agora vá... tenho que voltar para o castelo... tenho que estudar...
Ele beijou-a mais uma vez.
- Vou morrer de saudades.
- Vai sentir saudades- corrigiu ela- Mas morrer não!
- Vou me cuidar! Se cuide também!
- Te amo!
- Me escreve!
Beijaram-se mais uma vez, e então ela observou-o se afastar em silêncio. Nunca imaginou que pudesse gostar de alguém tanto quanto gostava dele. Suspirou e voltou ao castelo em silêncio.
Sirius Black sentou-se diante de Remo e de Tiago.
- Então, foi isso o que aconteceu- ele terminou de contar.
Os dois amigos olharam-no em silêncio por algum tempo. Logo depois Tiago perguntou:
- O que você vai fazer agora?
Sirius riu nervoso.
- Sei l�! Estou me sentindo estranho!
- Estranho como?- perguntou Remo.
- Ah... sei lá...- repetiu- Eu olho a Tamman e... fico todo louco... mas aí vem a Sah... e eu fico mais louco ainda... só que é um louco diferente. Com a Tamman é só uma coisa carnal...- Sirius ficou vermelho- Só atração física... e com a Samara é aquilo de querer ficar do lado da pessoa... E o pior de tudo é que a gente está falando da tua irmã!- ele apontou pra Remo, que sorriu amarelo.
- A Samara já sabe se virar sozinha desde que tinha sete anos, Sirius... desde que eu virei lobisomem e ela teve que ir pra casa da Tia Mara, ela está assim, independente, maluca... sabe muito bem o que quer e, tenham certeza, normalmente ela vai atrás... por enquanto, ela é apenas a garota que o meu amigo gosta... mas o irmão dela não vai ficar muito feliz se ela ficar sofrendo...
Sirius sorriu.
- Quer dizer que você me apóia?
- Eu apoio uma relação feliz e saudável- corrigiu ele.
- Os três riram.
- Mas e daí? O que eu faço?- disse Sirius, olhando para o fogo.
- Acho que é óbvio- disse Tiago- Você deve ficar com a Samara. Já te disse ontem. Se ela fez tudo aquilo, é porque rola algum sentimento... você só tem que trabalhar melhor isso...
- Se fosse tão simples- disse Sirius.
Tiago logo retrucou:
- Mas você disse que é a fim da Samara! Vai l�, você já conseguiu quase a população feminina inteira de Hogwarts, naõ vai ser difícil! Ainda mais você gostando dela...
- O problema é justamente esse! Gostar dela!
- Peraí, vai devagar!- disse Tiago- Qual é o problema de gostar dela?
- É, qual é o problema de gostar da minha irmã?
Sirius olhou para o fogo.
- É não saber lidar com isso... com as outras era fácil... era tipo como com a Tamman... tu chega, diz meia dúzia de mentirinhas, meia dúzia de palavras carinhosas, dá uns pegas e depois larga no primeiro armário de vassouras que aparece... mas com ela... eu fico com medo de começar a gostar demais...
- E qual é o problema nisso?- repetiu Tiago.
Sirius ficou de pé de um salto.
- Eu sou Sirius Black! Eu não caio de amores por mulheres! Elas é que caem de amores por mim!
Remo e Tiago trocaram um olhar sério. Logo depois, Remo disse:
- Não vou dizer o que fazer ou o que não fazer, Almofadinhas. Só pense bem. Se você gosta dela, o mínimo que seja, cuide com o que vai dizer, com o que vai fazer. Não fique fugindo de uma relação séria... cedo ou tarde ela te pega e não tem como fugir...
Ele olhou para a garota loira do outro lado do salão comunal da Grifinória, rindo alto.
- Sei disso por experiência própria- comentou ele, um sorriso maroto no rosto- Não precisa tomar nenhuma atitude em relação á minha irmã, eu não me importo. Só cuida pra não machucar ela demais... e pra não fazer nenhuma besteira... se você vacilar... ela não vai te perdoar jamais...
Sirius ficou quieto. Olhou para o fogo e entendeu exatamente o que Remo queria lhe dizer.
Não iria tomar nenhuma atitude ainda. Ia conquistar primeiro a amizade dela. Ia ver se gostava ou se era só uma coisa passageira. Se fosse uma coisa séria...
Ele olhou para Remo, indo em direção à namorada.
"Mais tarde eu penso no que fazer", disse ele à si mesmo.
Bom, a primeira koisa a fazer eh agradecer aos scraps! Vlw mesmo:
Sarah Lupin Black...: o q dizer sobre o malvada? Saum os males do ofício, hehehehe... eu tinha q deixar mais dramático, elas tavam infantis demais, neh, e sempre acontece alguma coisa na nossa vida q nos muda e nos faz crescer... A samara... bom, ela eh inspirada em todo mundo q eu conheço (peguei um monte de koisa boa e um pouco d koisa ruim, neh, pq ninguém eh perfeito), axo pur isso q vc (além d mim) c identifica c/ ela... eu axo q ela tipo q tem sonhos, faz umas besteiras, umas palhaçadas, essas koisas q a gent tb faz... n eh toda perfeitinha, neh...
Carol Sayuri Evans: q bom q vc gostou tanto q leu todo em 1 tarde... tb fiz isso c/ outras fics, neh... as lokas... elas c parecem c qq grupo de amigas, neh... sempre fazendo besteiras, rindo, se divertindo, aproveitando a vida... acho q elas nem saum lokas, seria + certo chama elas de "normais" pq todo mundo eh meio loko...
Agora, a Lily e o Matt, s/ comentários... nem vo dize nda c n vo straga o q vai acontece depois, hehehe... q bom q vc gostou dele, soh q ele eh o personagem q xega + perto d perfeição...
Bia Black: q bom q vc tah gostando... e vo cuidah + dos erros d ortografia, eh q minha irmã era minha betta e simplesmente PARO D CORRIGIR uns erros horríveis, q às vezes eh soh por digitar rápido d+... hehehe... agora c deve Ter fikado + curiosa ainda, acertei?
Obrigado por terem comentado...
Sei q disse q o próximo cap era mto engraçado, mas na verdade mudei um poko a ordem pra fexa c/ o q vem dpois, neh...
Dpois... eh isso aí...
Deixem scraps, viu? Bjos... ateh o próximo (Seg q vem)
