Capítulo 3
Stone AngelO Doce sabor da Vingança
Kaoru fitava o mar, notava o quando ele era forte o onipotente, mesmo quando nervoso nunca entregava as pontas, mesmo triste nunca deixava de luta. Ela queria ser forte a esse ponto... nunca desisti, nunca abaixar a cabeça. Mas infelizmente não era o mar, e nunca seria.
Agora que estava sozinha percebia o quanto idiota fora em um dia entrega o seu coração na mão de um homem. Como fora burra de entrega seu corpo uma pessoa comprometida... agora ali estava ela, sozinha, sem emprego e carregando em seu ventre um feto que tinha o dna daquela maldito.
Acariciando a barriga inexistente de três meses sabia que não podia aborta, como uma enfermeira sugerira. Já amava aquela semente, já podia ver o rostinho dela....sim, seria uma menina, forte e voluntariosa. Seria uma pessoa digna, pois ela lutaria para dar o melhor a aquela criança. Faria de tudo para jamais precisar do pai dela.
-Você não ia conta para Kenshin, Kaoru?-perguntou Yume.
-Não, jamais ele ficara sabendo de mim ou da minha menina.-falou protegendo a barriga.
-Mas ele é o pai, e tem o direito e o dever de arca com todas as despesas da criança.
-Não, eu não preciso do dinheiro dele.-replicou, sabendo que Kenshin jamais a perdoaria, afinal ele podia se tudo, mas adorava crianças, e com certeza amaria aquela também.-Aliás eu não preciso de nada daquela família.... eu apenas quero paz para mi e para o meu bebê.
Admirando a fortaleza da amiga, Yume, não pode deixar de percebe que também havia pânico na voz dela. Kaoru ainda era muito jovem e não merecia está passando por aquilo. E para piora uma criança iria nasce e precisaria da mãe...
-O que pretende fazer daqui a diante?
-Vou volta para a minha cidade natal.-falou olhando vagamente para o céu encoberto.-Tenho algumas economias e ainda tenho a casa que a minha avó me deixou.
-Mas logo a sua economia acaba, o que pretende fazer?
-Trabalhar, Yume.-respondeu sorrindo.-Eu nunca tive medo de suja as minhas unhas.
-Mas você está grávida, amiga, duvido que alguém lhe dê trabalho.
Ela sabia disso, o caminho seria estreito para ela de agora em diante. Tinha a consciência de que criar um filho não era uma tarefa fácil, ainda mais não tendo o apoio moral de um homem a seu lado. Mas ela lutaria, lutaria até sua última gota de sangue, e jamais desistiria, pois ela era uma Kamiya.
-Eu sei das minhas dificuldades, mas também sei que na minha cidade a pessoas boas e que iram me ajuda... Eu lutarei Yume, serei alguém na vida e nada e nem ninguém voltara a pisar em cima dos meus sentimentos.-disse decidida.-Eu não estou sozinha nessa batalha, Yu, eu tenho essa criança que cresce no ventre...em quando tiver ela ao meu lado nada de mal vai me acontece.
Não teria medo do trabalho. Batalharia para que um dia o seu nome não fosse mais motivo de riso entre a alta-sociedade japonesa. Um dia será apenas a senhora Kaoru Kamiya, e nunca mais seria a menina Kaoru que dormiu com o professor. Ela seria alguém e mostraria para ele como era doce o sabor da vingança.
S e A18 anos depois...
Kenshin fitava os olhos negros da esposa, Sayu. Ela não mudara em nada, continuava a ser a mesma pessoa vingativa e mesquinha do passado. Mas havia algo diferente nela, não era na aparência ou na tênue frieza, mas sim em seus olhos negros. Havia um brilho de ódio e ressentimento, amor e paixão. Só que pela a primeira vez em quase trinta anos juntos que presenciava a tristeza e o sofrimento em seus olhos.
-Por que Kenshin...porque isso teve que acontece?-perguntou desesperada.-Ele é tão jovem...era nosso filho.
-Kaito continua sendo o nosso filho, Sayu.-falou seco, sabendo que o motivo de tamanha tristeza dava se pelo o nome de Haru Okki, noiva de Kaito, por qual Sayu não nutria nenhuma simpatia.-E, por favor, pare de fazer drama...Irrita-me ver que você por puro capricho já está dando o nosso filho como morto.
-Para mim, Kenshin, ele está morto.-replicou retirando a maquiagem.-Aliás, preferia vê-lo morto a casado com aquela menina sem classe e vulgar.
-Você nem ao menos conhece essa garota...
-Não preciso conhecer para ser que espécie de garota que ela é. -falou fazendo uma careta de desdém.-Até o nome dela já denuncia o caráter duvidoso daquela família, e você acha que eu vou deixar o meu filho suje o nosso nome com aquela menina...eu prefiro que o Japão seja engolido por uma Tsunami se isso acontece.
Era parte vital da personalidade de Sayu ter ciúmes de tudo que ela achava que he pertencia. E não era diferente com ele ou com os meninos, duvidava que ela os amasse, mas mesmo assim não queria vê-los longe das suas garras protetoras.
-E o que me deixa mais chateada é o fato de que você não faz nada para impedi esse enlace.
-Kaito já é um homem, Sayu, e só você não percebe isso...é impressionante.-replicou olhando-se no espelho.-Eu posso até mesmo falar com ele, mas não vou comenta nada contra esse namoro.
-Você sempre foi um frouxo, Kenshin.-falou ela visivelmente contrariada, em seguida saiu batendo a porta.
Sim, sempre fui um fantoche nas suas mãos Sayu.Falou ele para si mesmo, não gostando do reflexo que mostrava o quanto envelhecera, já não era mais jovem, o rosto tinha marcas de expressões, os olhos antes azuis e vivos agora tinham um brilho cansado, os cabelos antes fartos agora aparentava pequenas falhas, era um golpe na sua vaidade, mas a realidade era que estava ficando calvo. Era difícil de acredita, mas até era avô.
Mas aos quarenta e cinco anos ainda se sentia jovem, e pronto para a próxima aventura. Mas algo lhe faltava, à noite quando tentava dormi era a imagem dela que vinha assombrá-lo. Anos que chamava Kaoru de apenas "ela". A única mulher que vez sua visa sair daquele marasmo, que o fez ter sonhos. Mas "ela" agora era um fantasma...nunca mais tinha visto. Procurá-la feito um doido, mas ninguém a não ser Yume sabia de seu paradeiro. Era uma ilusão pensar que Yume iria ajudá-lo.
"Deixe-a em paz Kenhsin." falara a amiga de Kaoru visivelmente irritada."Ela não precisa de você..."
"Eu tenho que sabe como ela está." dissera no auge do desespero, descobrira tardiamente que amava aquela mulher e estava disposto a tudo para tê-la. "Só agora fiquei sabendo da cachorrice que aprontaram com ela."
"É tarde demais para isso, Kenshin. Faz doze meses que Kaoru foi embora e nada e nem ninguém a ajudou."
"Eu estou disposto a tudo, Yume, para repara esse mal que fizeram a ela"
"E tarde demais",repetiu ela embaraçada.
"E amo Kaoru... Me ajude, por favor."
A confirmação de seu maior temor veio logo em seguida. Seu pesadelo naquele oito meses de cativeiro na Europa se realizara com perfeição.
"Ela não quer mais vê-lo Kenshin...e além do mais ela se casou há dois meses atrás, e não acho que ela queira vê-lo pessoalmente depois de tudo o que ocorreu entre vocês..."
Saíra do pequeno apartamento com o coração pesado e com uma vontade doida de chora. Mas em toda a sua vida nunca fora de fazer drama. E tinha que aceita que Kaoru escolhera o caminho certo... Sayu nunca os deixaram em paz.
Dezoito anos se passara e ele ainda amava, mas a paixão se transformara em algo platônico. Ela era apenas a lembrança de que um dia ele tivera tudo e por sua idiotice havia jogado no lixo.
O telefone tocou tirando dos seus pensamentos triste que se encontrava.
-Alô.
-Kenshin... sou eu Sora.-falou a voz sensual da mulher do outro lado da linha.-Estou morrendo de saudades, quando vai voltar aqui me casa para a nossa...sesta?-perguntou fazendo uma referencia muda ao caso de ambos.-Já estou com saudades do me professor...
S e AKaoru olhava com orgulho para a filha, sua menina, já era quase uma mulher. Nem podia acreditar que Haru já estava na universidade. Lutara tanto para aquele dia chegar, e agora que presenciava a filha arrumando as malas para ir mora no campus seu coração parecia que iria se comprimi no peito. Queria abraça a sua menina e pedir para que ela não a abandonasse.
-Mamãe, por favor, não chore, eu só estou saindo de casa por alguns meses.-falou ela carinhosa tocando a face de Kaoru.-Eu juro que não vou deixá-la sozinha... nunca.
-Eu acredito em você, querida, mas mesmo assim sou mãe, uma mãe boba devo admiti.-falou risonha.-Você já é uma mulher, e eu boba pensando que ainda é o meu bebê.
-Eu sempre serei seu bebê, mãe.-retrucou ela bem-humorada.-Eu sinto mais em deixá-la agora que faz tão pouco tempo que papai morreu.
-Eu não estou sozinha, querida Tenho os seus irmãos, a tia Yu e a minhas crianças carentes.
-Mas papai era seu companheiro, mãe.-falou ela com uma sombra triste no olhar Ela amava o homem que pensava ser seu pai, Kaoru sabia disso.-Eu ainda sinto muita a falta dele...
-Eu sei meu amor... eu também sinto, mas com o destino não podemos brigar.-filosofou triste.
Nunca pensara que poderia um dia volta a amar, mas o destino era algo complicado, não se podia ir contra ele, ou nadar contra a maré. Conhecera Shizuko Okki quando fora trabalhar para ele poucos meses depois de sua chegada naquela cidadezinha. Logo ele se interessara por ela, mas aquele sentimento não era recíproco. Ainda estava muito magoada pelo o relacionamento fracassado com Kenshin, e não retribuirá os carinhos demasiados, respeito e compreensão com o seu estado.O tempo era o maior amigo da dor, e logo se viu perdidamente apaixonada por aquele homem bom que parecia amá-la e considera sua pequena menina como filha legitima dele. Deu o nome a Haru e uma vida tranqüila e pacata para Kaoru.
Amava Shizuko pelo o homem honrado que era, por tê-la amado e respeitado. Ele fazia tanta falta que ainda era difícil conviver sem a sua presença.
-Não podemos nos abate. Afinal Shizuko era feliz e não iria quere ver a tristeza em seu semblante, filha.-falou Kaoru ajudando ela fecha as malas.
-Ele sempre estará em nossos corações, como uma luz de paz.-Haru falou sentido os olhos arderem.-Eu o amo tanto mamãe...vocês não poderiam ter sido melhores pais. Eu tenho sorte...
Um carro buzinou na porta.
-Deve ser Kaito.-falou Haru com os olhos brilhando.-Eu ligo assim que chegar, mãe.
-O mauricinho chegou Haru.-falou Natsu, sua filha caçula.-E parece que está com presa.
Haru não ligou para as provocações da irmã. Não importava com o que dissessem dele, o que realmente lhe interessava era o amor que um sentia por outro.
-Tchau, mamãe.-falou beijando Kaoru no rosto.-E até mais cara de pilão.-provocou ela olhando para Natsu.
Kaoru não gostava em nada daquele relacionamento. Nunca tinha conhecido aquele tal de Kaito, nem o sobrenome dele sabia. Mas Haru estava apaixonada e cega, e não gostava de sua intromissão na vida amorosa dela. Era difícil para entender a ótica dos relacionamentos modernos...mas se preocupava com a sua Haru. Mas nada podia fazer.
-Mamãe se fosse a senhora não permitia esse namoro.-falou Natsu irada.-Eu não sei não, mas não gosto nada dele.
S e A
Kaito Himura era o amor da sua vida, tanto que negava a falar sobre ele com a sua família. Principalmente com sua mãe, pois por algum motivo que ela ainda não sabia. Mais sentia acuda, com medo que algo desse errado no namoro de ambos. Conhecia Kaito desde de pequena, e ele sempre fora o amor da sua vida... e quando estava nos braços dele esquecia de tudo e todos. Sua mãe não sabia, mais ela estava indo para mora com ele no campus. Ao termino do curso de ambos se casariam. A sim contaria a sua família quem era Kaito. Caso ao contrario ele ainda permaneceria no ostracismo. Só em pensar me perdê-lo seu nervo ficava tenso como a corda de um violino.
-Aconteceu algo, querida?-perguntou ele acariciando o rosto dela, quando abria os botões de seu vestido branco.-Está pálida, preocupada...
-Não, não aconteceu nada, meu amor.-falou abraçando ele com força.-Estou apenas preocupada...
-Eu também...
-Sua família?
-Sim, minha mãe ameaçou me deserda se caso me cassasse contigo.
-Sua mãe é uma...
-Cobra. Eu sei disso...Aliás, eu sempre soube.-falou carregando-a até a cama.
Eram jovens apaixonados e confiantes. Nada iria apaga aquele carinho que um sentia um pelo outro. Eles se amavam tanto que enfrentariam todos os obstáculos juntos e de mãos dadas.
-Eu te amo...Kai...
-Eu sei, meu amor...-falou possuindo-a. -Que eu seja um danado se caso você parecer em minhas mãos.
Nada iriam separá-los... O ódio que parecia quere quebra o elo entre ambos não iria ser mais forte do que o amor.
Continua...
Calma, calma, isso não é um incesto ou coisa assim. Sei que a primeira vista dá essa impressão. Mas eu também nunca escrevi que Sayu tinha sido fiel... ela pode muito bem ter dado suas puladas de cerca, e numa dessas aventuras ter engravidado de Kaito. Muitas mulheres usam desse artifício, pois o pai muitas vezes não pode ser pai, mas uma mãe é sempre a mãe. Além do mais nunca (suponho, como a autora) Haru nunca foi informada que na verdade seu pai é outro. Ambos são as vitimas de uma mentira que é arrastada por quase vinte anos.
Afinal, eu não sou uma escritora tão maluca e doente. Xd
Beijos para: Kirisu-chan, Camille Castle, Otaku-IY, Kenjutsu Komachi, Madam Spooky, Mila.Potter.Lavigne, Julia Yuri e a WarinaKinomoto.
Por favor, façam o meu final de semana feliz, deixem reviews. É tão bom recebe a sua opinião.
Obrigada a todos!!!
Beijos!!!
Até mais!!!
Anna
