Esta fic é baseada numa historia verídica...Não é criação minha, mas achei que ficaria legal adaptada ao casal que mais gosto...Haruka e Michiru...Espero que gostem...Se não gostarem o problema não é meu...Mesmo se gostarem ou não, por favor, deixem reviews...obrigada
Estava
calma, sentada no meu banco de concreto favorito da escola, (há
se esse banco contasse para alguém as minhas confidências!)
lendo mais um livro, cheirando a mofo. Distraída com as letras
mal pude notar que o dia já se punha, lentamente vi, pelas
páginas amareladas, o sol respeitosamente cedendo lugar para
lua cheia e avermelhada que nascia calmamente. Nesse cenário
poético conheci a mulher mais fantástica que já
houve na minha vida. Haruka tinha uma alegria ímpar e um jeito
intrigante, que aguçava a curiosidade, pois o primeiro detalhe
que vi foi seus olhos incrivelmente azuis contrastando com seus
cabelos loiros.
Não prestava mais atenção no
sol se despedindo, tão pouco na lua cheia se apresentando, via
somente aquela menina do 3° ''A''ano que brincava de
malabares com algumas pedrinhas. Meus olhos não foram muito
educados e me delataram para ela, e sem parar de brincar com as
pedrinhas deu um sorriso a Haruka. Respondi o sorriso, já meio
ruborizada, enfiei novamente os delatores no livro, agora sem nenhuma
importância.
Sabia quem ela era, a "gostosona" do
colégio. Era o assunto principal nas rodinhas dos moleques, de
qualquer idade, até na minha sala, 3° ''B'' ano, o
seu nome era dito com freqüência. E engraçado, eu
nunca tinha tirado a minha cara dos livros para olhar para alguém,
me sentia bem sendo a assexuada da sala, como os bagunceiros diziam:
"A eterna!" Eterna virgem... Eterna idiota... Eterna CDF...
E para falar a verdade eu gostava dessa minha condição,
pois meus livros e meu pc eram muito mais interessantes que qualquer
programa de sair a noite.
Mas, pois bem, voltando ao primeiro
impulso; que foi tão forte que me fez tomar uma atitude: Sair
correndo de lá! E foi exatamente o que fiz, meti o livro
embaixo do braço corri para o ponto de ônibus. A minha
ação despertou o olhar da Haruka. Fui pelo caminho
longo e rotineiro pensando nela: "Será que ela percebeu?
Será que eu sei o que eu percebi? O que realmente eu
percebi?"
Desci três pontos antes, gosto de caminhar,
oxigenar o cérebro, e era isso o que eu precisava. Fui olhando
a lua, que agora já estava totalmente branca e tentei fazer
algumas metáforas sobre as duas; a lua e a Haruka.
Cheguei
em casa e o mesmo clima ruim de sempre, a solidão demorar só,
apenas com meu mordomo, aquilo nem me afetava mais. Filha única
sentia falta da minha mãe, já falecida, e quem sabe de
uma irmã ou irmão, para fazer coisas simples de irmãos,
como brincar juntos, brigar juntos... Enfim, ter alguém além
dos livros velhos da vovó ou do pc. Mas a minha falta de
estrutura familiar não tiraria a Haruka do meu pensamento, até
escrevi poemas para ela! E assim, sobre os poemas, dormi novamente na
escrivaninha, mas desta vez com o pc desligado.
Cheguei na aula
com a velha dor no pescoço e com o cabelo despenteado, que num
golpe de vaidade inesperada se ajeitou quando a voz alta e vivaz da
Haruka retumbava corredor a fora. Fiquei imóvel, encostada na
parede, esperando ela passar, para assim vê-la mais perto, e
para minha surpresa e alegria, ganhei mais um sorriso ligeiro dela. O
sinal tocou e tive que entrar para sala, só que dessa vez
contaminada pela alegria dela, não no extremo, mas entrei
olhando para frente e com um sorriso bobo nos lábios. Sentei
no meu cantinho do fundo e fiz algumas cartas, que nunca seriam
enviadas, para ela. Estava tão feliz que nem reparei nas
piadinhas sobre mim, algo que antes me deixava chateada. Só
podia pensar na beleza daqueles cabelos naturalmente loiros dela. E
num estande de pensamento "a-Haruka" , como costumava chamar
os outros pensamentos, percebi que estava me apaixonando, e por uma
menina. Aquilo me deixou pensativa e com o sorriso bobo nos lábios,
sempre que a via, por semanas.
O ano letivo já estava
terminando e a minha agonia começando, logo ela sairia do
colégio e eu nunca mais a veria. Eu tinha que fazer alguma
coisa! Mas o que? Mesmo já sabendo onde ela morava, o nome dos
pais dela, e até o telefone celular dela, eu não tinha
coragem de fazer uma aproximação. Foi quando a deusa
das meninas virgens me ajudou! Ela não era uma aluna tão
dedicada e suas notas estavam péssimas e a coordenadora disse
para ela que eu ficava na biblioteca da cidade estudando a tarde e
que tinha gosto de explicar as coisas para quem ficasse lá. E
isso era verdade, pois esse era um dos únicos momentos que eu
me comunicava com as pessoas sem que elas caçoassem de mim. E
como milagre eu a vi entrando na biblioteca, toda linda com seus
cabelos loiros curtinhos, o que a deixou mais linda ainda!Estava
sozinha na saletinha destinada a estudos e a aparição
dela me fez coçar os olhos, quem sabe fosse uma imagem criada
pelo meu cérebro, que tanto pensar poderia estar produzindo
imagens dela, sei lá! E acreditei muito menos quando ela se
sentou do meu lado falando baixo, com a voz rouca:
- Oi, tudo bom?
Posso me sentar aqui?
Eu meio sem saber o que falar. Então
acenei com a cabeça que logo voltou para os cadernos, afinal
não poderia arriscar qualquer movimento... Fiquei estática,
respirando aquele perfume masculino que ela usava. Então
novamente ouvi aquela voz doce, que mesmo rouca era linda, acho que
mais linda rouca:
- É Michiru o seu nome, né?
-
eeé..
Respondi eu engasgada e tirando o fone do meu ouvido
esquerdo.
- O que você está ouvindo aí?
Perguntou
ela pegando logo o fone do meu ouvido e pondo no dela.
-
Íris.
Respondi eu, tomando mais força na voz.
-
Que legal, adoro essa música!
- É? Pensei que você
não gostasse desse tipo de música.
- Por que?
-
Bem, mas pensando bem, você tem jeito que gosta sim...
Ela
riu e me olhou dentro dos olhos dizendo:
- Seus olhos são
lindos, por que não me encara?
Eu completamente sem reação
fiquei passiva as ações dela.
- Nossa! São os
azuis mais lindos que já vi! Deve ter muita gente atrás
de você não é Michiru?
E no meio dessa
euforia respondi um não olhando para baixo. E passou pela
minha cabeça: Que diabos ela quer comigo? O que eu fiz para
merecer esses momentos com ela? A resposta logo veio pela boca dela:
- Michiru, nem sei como pedir isso, mas será que você
pode me ajudar... Posso pedir isso para você?
- Cla-claro!
-
Que bom, então posso marcar com você aqui amanhã
nesse mesmo horário? Ta bom assim?
- Tudo bem.
- Então
ta, ah! Já ia me esquecendo, meu nome é Haruka!
Como
seu eu não soubesse, disse um educado:
- Muito prazer
Haruka, estarei aqui amanha nesse horário.
E
fiquei
vendo ela se livrando do meu fone, se levantando e acenando para mim.
Aquela imagem ficou na minha cabeça o resto do dia.
Fiquei
lá na biblioteca por algumas horas, cheirando o fone que tinha
ficado com o perfume delicioso dela e escrevendo bobagens sobre a sua
aparição. Quando me levantei vi a caneta que ela trazia
na mão. Encarei aquilo como um novo contato no dia de amanhã!
Fui para casa com a caneta na mão, pensando em como chegar
nela para devolver a caneta, não poderia esperar até à
tarde para entrega-la, tinha que bolar um plano, e urgente! Então
em casa tive a idéia de pegar o ônibus que ela pega para
ir a aula, mesmo sendo do outro lado da cidade, mas tinha que estar
lá antes dela, no ponto dela, para quem sabe ir com ela para
aula.
Com o plano feito, no outro dia fui cedo para aula, ou
melhor, para o meu "encontro" com ela, que se daria no
ponto de ônibus perto da casa dela, já conhecido por
mim, através das minhas pesquisas sobre a vida dela.
Acordei
cedinho, para ser exata 4:30, não tinha porquê me
demorar, quem sabe, ela sai mais cedo de casa? Não queria
arriscar um desencontro. Cheguei lá 5:30, depois de ter pegado
dois corujões que para minha sorte não tardaram a
passar. Tudo estava conspirando ao meu favor, a minha ida com ela
para o colégio estava certa!
Fiquei esperando, esperando e
nada dela, passaram-se as horas, o sol foi se tornando mais forte, e
nada dela aparecer. Quando deu 10:30 achei melhor eu ir para a aula.
Decepcionada, não sabia o que pensar e tão pouco o que
dizer para o porteiro...
Na entrada a vi sentada no chão
com os braços repousados sobre os joelhos, até a forma
que ela sentava era linda.
Quando ela me viu se levantou dizendo
com um ar irônico:
- Querendo matar aula, né!
Eu
sem jeito sorri para ela e tentei falar sobre a caneta, mas ela me
interrompeu:
- Bem, já que nenhuma de nós duas
poderá entrar, que tal irmos andar por aí?
Não
tive resposta, ela me puxou pelo braço e foi descendo a rua
comigo, indo em direção ao ponto de ônibus
tagarelando:
- Vamos para o parque, pois eu adoro aquele lugar, as
árvores, o clima...
Eu, como sempre, passiva às
ações dela, fui sendo puxada pelo braço.
No
ônibus fui ouvindo ela contar que ontem dormiu na casa de uma
amiga, mas ela não pôde acordar cedo, por isso chegou
atrasada, e tal. E eu balbuciei:
- Foi também esse o motivo
do meu atraso.
- Você também estava na casa de uma
amiga?
- Não, foi que não consegui acordar
cedo...
Disse eu, querendo concertar.
Chegamos ao parque, e mal
sabia eu o que estava por me esperar! Só a presença
dela perto de mim era deliciosa, ficar olhando para ela enquanto ela
falava, vendo aquela boca bem desenhada e pequena se mexendo,
sentindo que aquilo mexia comigo. Estava completamente em transe e
nem vi que já estávamos debaixo de um frondoso
salgueiro. Eu ouvia suas palavras e analisava a sua ânsia em
falar, cada palavra dela saia de uma forma sexy e confusa. E a cada
minuto que passava perto dela me sentia mais apaixonada, mas em
nenhum momento transpareci isso. Até tentava não tocar
muito nela, pois cada vez que eu tinha contato com a pele dela sentia
uma pequena explosão no meu corpo.
Aproveitamos para
estudar, e ela se divertia com a forma com que eu explicava
literatura para ela dizendo:
- Se você sempre explicasse
essa matéria chata para mim eu nunca teria tido bomba ou até
teria sido reprovada!
- Você reprovou só de
literatura?
- Não, reprovei duas vezes no 2° ano, por
literatura, matemática, física, química...
Enfim, só passei em inglês, minha matéria
favorita!
Ela disse mostrando o boletim atual dela, só com
um A, o de inglês, as outras matérias de C para baixo. E
continuou
- Eu sei que você deve estar me achando uma burra,
talvez eu seja mesmo...
E ela abaixou a cabeça fazendo um
leve beicinho.
Não consegui me controlar, dei um beijo no
seu rosto. Foi a primeira ação ousada da minha vida:
-
Não acho não, se você fosse burra não
teria notas boas de inglês!
E apontei para o A no
boletim.
-Ela retribuiu o beijo e falando já com o típico
sorriso maroto:
- Nossa Michiru, você é a única
que me disse isso! Ou talvez você diz isso para todas! Não
é?
Fiquei vermelha e tratei de voltar aos livros.
E
assim o terceiro bimestre foi passando, e a Haruka se tornando a
minha primeira amiga. Ela sempre tentava me entrosar com os amigos
dela, mas como sempre as gozações me afastava
deles.
Até que um dia, já no início do quarto
bimestre ela fez uma coisa inesperada, quando no corredor a molecada
da sala dela tentava me barrar na entrada e alguns até me
ofendendo, ela tomou uma ação inesperada por mim:
-
Será que vocês podem sair daí?
Disse ela por
de trás de um deles, afinal, ela tem 1,75m de altura.
Eles
nem deram confiança para ela e teve um que disse:
- Olha
Haruka, a sala já é muito bonita com você aqui
dentro, se ela entrar vai estragar tudo!
Fiquei surpresa com a
resposta dela, que foi uma lição de moral em todos, que
por incrível que pareça começaram a me
respeitar, bem como todos da escola, bem pudera, agora eu era amiga
da Haruka!
Bom, as provas chegaram, e ela se saiu muito bem! E
veio toda contente com o boletim na mão gritando e pulando
pelo corredor:
- Michiru! Michiru! Conseguimos! Eu passei! Olha
aqui! Só tem C pra cima! Você é demais! Eu te
amo! Você é tudo de bom...
E pulava no meu colo, com
aquele sorriso lindo nos lábios. Eu mal acreditava que tinha
ela nos meus braços, e aquele "eu te amo" foi tão
sonoro que o meu eu também nem foi notado.
Minha agonia foi
se tornando maior, pois o ano letivo tinha se acabado, e mesmo nas
noites que passávamos juntas lá em casa, quando
dormíamos juntas, na mesma cama, ou melhor, ela dormia... Eu
ficava imóvel, sentindo aquela respiração dela
perto do meu pescoço, e seus braços e pernas que
adoravam ficar sobre mim, se naqueles momentos nada acontecia... Ai
minha deusa! O que faço? Será que me declaro? Não
sei se ela se afastaria, se bem que ela nunca ficava com nenhum
moleque, e olha que todos do colégio se candidatavam e ela
sempre os cortava com respostas inteligentes... O que eu faço?
A
festa de formatura, eu não perderia por nada desse mundo,
também pudera, como ela era da comissão de formatura,
eu sabia de tudo, até dei idéias para a festa.
Ela
foi lá para casa, queria se arrumar lá, mais um pouco
de sofrimento para mim, pois sempre que ela tomava banho lá em
casa ela ficava andando nua pelo meu quarto, me deixando num estado
de excitação e constrangimento. Então ela veio
com um vestido, dizendo:
- Comprei esse vestido para você
entrar comigo, sei que é para entrar com uma pessoa do sexo
oposto, mas quero muito entrar com você, afinal, se estou me
formando é graças a você.
Então ela me
pintou, me vestiu e me perfumou. Quando me olhei no espelho mal pude
acreditar! Estava bonita, de um certo jeito até sexy!
-
Olha só! Você é tão linda! Parece até
uma imperatriz!
Ela disse isso ajeitando o meu vestido por trás
de mim e me deu um abraço gostoso por trás. Ficamos
abraçadas, nos olhando pelo espelho. Aquele momento teve uma
magia incrível, sentia o coração dela batendo
nas minhas costas. Então meu pai que veio de viajem apenas pra
ver minha formatura bateu na porta:
- Então, as meninas já
acabaram de se arrumar, já está na hora!
Nos
separamos, ela ficou meio alterada, e logo saiu do quarto.
Quando
saí meu pai me olhou dizendo:
- Você está
linda como a sua mãe costumava ser! Só você mesmo
Haruka para fazer uma coisa dessas!
Ela riu e disse que quem tinha
que ganhar os méritos eram eles por terem feito uma filha como
eu. Eu calada fui para o carro.
A festa estava linda, tudo corria
da forma planejada, na hora de entrar ela me puxa e entramos juntas,
todos nos olharam de uma forma estranha, mas só de estar de
braço dado com ela, entrando pelo salão, vendo a inveja
que os moleques tinham de mim... Foi muito bom...
Tudo correu bem,
dançamos juntas a noite inteira, mesmo na companhia dos amigos
dela, Haruka não me deixava sozinha.
Então ela me
convidou para dormir na casa dela, já que ela morava só
e tal, ela não queria ficar sozinha... Esse era um dos motivos
que ela sempre ficava lá em casa. E já que ela teria
que ficar até o fim da festa meu pai, que viajaria novamente
achou melhor ficar por lá mesmo.
Fomos de carona com um
professor que morava no bairro dela. Chagando na casa lá, ela
foi logo tirando o vestido e atirando sobre o sofá:
-
Michiru, vamos beber alguma coisa? Você não bebeu nada
na festa!
Concordei em beber e ela só de calcinha foi logo
pegando um vinho do porto que o tinha guardado no barzinho dizendo:
-
Meu pai sempre dizia: "Beba vinho do porto com pessoas
especiais".
E ela nos serviu. Bebíamos e
conversávamos, nem vimos que já estávamos no fim
da segunda garrafa.
Aquele clima de despedida reinava, porque ela
estava se mudando para outro estado, o vinho, aquele teria que ser o
momento, se eu não falasse eu não teria outra
oportunidade:
- Haruka, tenho algo para contar...
- Fala!
Disse
isso chegando mais perto, já com a cara mais leve por causa do
álcool.
- Eu estou apaixonada por você.
- Eu
também sua boba...
Disse aquilo e se esticou para nos
servir de mais vinho.
- Não é esse tipo de paixão
que eu falo. É um outro que eu também sinto.
Então
ela voltou perguntando:
- Qual é então?
- Eu amo
você desde que vi você fazendo malabares com as
pedrinhas...
E ela me interrompe dizendo:
- Quer dizer então
que você me você sente atração física
por mim?
- Não...
- Não? Então é
paixão de alma?
- Também, é, eu também
sinto atração, mas não é só
isso...
E o inesperado aconteceu, aquela linda mulher me
interrompe com um beijo. Segurava-me pelos cabelos, tentava se livrar
do meu vestido. Eu meio tonta também tentava me livrar do
vestido... Não estava crendo que aquilo estava acontecendo
comigo...
-
Eu desejo você também Michiru, e isso não é
de hoje, esse seu jeitinho tímido... Sempre quis você...
Há tempos que estou assim...
Quando dei por mim já
estávamos nuas, nos tocando, ela por cima de mim, nossos
corpos quentes se atritando, nossas línguas não
paravam, parecia que a cada momento era uma forma de recuperar o
tempo que tinha passado.
Tive meu primeiro orgasmo pelas mãos
dela. Ali na sala, deitadas no tapete persa.
Os olhos dela nos
meus naquele momento, e depois ela se deitando sobre o meu peito,
ouvindo o meu coração ligeiro e contente...
Ficamos
um tempinho deitadas, nuas, agarradas, conversando, rindo... Fomos
tomar banho e fizemos novamente, só que agora ela me pediu
para toca-la, completamente sem jeito no início, mas com as
dicas que ela me deu fui fazendo ela ficar cada vez mais louca, até
que senti que ela estava tendo um orgasmo... Não sabia ao
certo o que fazer então quis beija-la, e beijei, um beijo
íntimo, beijei onde nunca tinha beijado alguém
antes...
Continuamos nos tocando pela noite a fora. No outro dia,
acordei com ela nos meus braços, as duas nuas, debaixo dos
lençóis dela... Eles foram testemunhas da nossa
primeira noite, da minha primeira noite. Fiquei olhando ela dormir,
com um sorriso gentil nos lábios. Beijei-a de leve, para não
acorda-la. E sabendo que teríamos o fim de semana todinho só
para nos duas voltei a dormir.
Fim...
