Nota: Me desculpem por estar tão atrasada com o capitulo, tive vários problemas, pc , vírus, falta de tempo, e por fim o mais grave deles não sabia como continuar o cap.

Já estou revisando o próximo capitulo de Gritos no escuro espero não demorar em publica-lo.

Bem vamos ao que interessa...

Capitulo 08

A jovem tenta segurar-se em algo que detenha sua queda, enquanto isso o rapaz faz o mesmo, rasgando-lhe a blusa e arranhando a pele da jovem mãe em sua tentativa desesperada em segura-la, ele só pode ver a jovem rolar escadas abaixo, a cena parecia transcorrer em câmera lenta, ao chegar ao andar inferior a jovem esta inconsciente, atordoado com o acontecimento Inuyasha não consegue se mover para socorrer a jovem.

Após um breve período observando a jovem descordada, desce para socorre-la.

-Rim? –desesperado chama-a. –Rim, você esta bem- o rapaz indaga enquanto ajoelha-se ao lado, ao analisar melhor notou um corte na fonte da jovem mãe, receoso com a reação de seu irmão ele começa a entrar em pânico, abandonando a jovem ferida "á própria sorte" o rapaz retirar-se da casa correndo sem rumo.

- Meu irmão não vai acreditar que foi um acidente! – falando consigo mesmo enquanto corria, sem notar que as roupas que vestia estava ensopada de seu próprio sangue, esqueceu-se de seus ferimentos e seu corpo dolorido, seus olhos embaçados pelas lagrimas que teimavam em cair não podia discernir qual rumo tomar.

Depois de alguns quarteirões percorridos sente que suas forças esvaírem-se a cada passo dado, até que para por completo, agora com sua mão pressionado seu ferimento, pois começara a doer por ter reaberto com o esforço que fizera.

Inuyasha sente uma tontura pelo sangue que perdeu fazendo com que caia de joelhos, o mal estar fica mais intenso antes que o rapaz perca os sentidos viu uma figura conhecida aproximando-se.

Sesshoumaru teve um pressentimento ruim no caminho da boate, resolve que deve passar em casa antes, seu coração aperta quando o trafego começa a parar pelo horário, irritado passa a esbravejar dentro do veículo.

-Diabos, assim vou demorar a chegar-o homem faz uma manobra perigosa ao entrar na primeira rua a fim de sair do congestionamento, tomando um caminho mais longo, mas este não estaria com tráfego intenso como o anterior, após meia hora de percurso finalmente chega ao seu destino, estaciona o veículo saindo do mesmo a seguir ao chegar no portão da casa, sente um calafrio lhe percorrer a espinha ao ver a porta de entrada entreaberta correndo em sua direção.

-Rim- o belo homem chama, ao entrar depara-se com a jovem caída e uma pequena poça de sangue próxima de sua cabeça, ela estava acordada, mas gemia muito com as dores que sentia. O homem se aproxima ajoelhando-se ao seu lado.

-Querido... não... foi.. culpa... dele! – a moça balbucia entre as dores que sentia

-Ele! –confuso seu amado indaga enquanto a pega no colo, levando-a ao veiculo, partindo para o hospital, sem demora estavam em seu destino, Sesshoumaru entra no edifício carregando-a até o local onde a mesma seria atendida agarrando o primeiro médico que apareceu.

Doutor! Cuide de minha esposa- o homem esbraveja tentando se desencilhar dos seguranças que tentavam lhe impedir de ir mais adentro do setor onde se encontra. - Rápido...ou ela pode perder a vida e nosso bebê- esbraveja ao notar que o doutor fizera pouco caso, agarrando-o pelo jaleco e chacoalhando o mesmo, assustado o médico acena afirmativamente estupefato com tamanha força do homem que o importunava, por fim o doutor sede ao pedido do homem.

-Tudo bem, irei atende-la, enquanto isso o senhor faz a ficha da jovem.- o homenzinho de branco segue para tomar a ação que dissera.Sesshoumaru agora mais tranqüilo parte em direção ao guichê, após toda papelada pronta retorna procurando o doutor, que se encontra junto de sua amada.

- Pronto doutor.- o homem de madeixas prateadas entrega os documentos.

-Senhor me acompanhe, por gentileza.-demonstrando qual caminho deveriam seguir, entram em um pequeno consultório, que continha uma mesa com duas cadeiras dispostas de fronte a mesma o doutor se senta gesticulando para que o esposo fizesse o mesmo.

-Bem sr?...- o doutor começa a falar examinando os papeis e fazendo anotações nos mesmos...-Sesshoumaru sua Senhora terá que ficar internada por um tempo. – o médico conclui sem tirar os olhos dos papeis.

­-Doutor ela corre perigo-preocupado o homem indaga.

-Ela esta estável, mas não corre mais perigo e o bebê esta bem, apesar de sua senhora estar em trabalho de parto ainda não é o momento para o bebê chegar, sendo assim irei adiar o parto pelo maior tempo possível.- o medico explica.

­-Então ela ficará por pelo menos um mês?

-Hai!

-Obrigado Doutor e espero não tê-lo assustado muito. – o homem desculpa-se de seus atos.

-Eu entendo, não se preocupe eu faria o mesmo, apesar de que não arrastaria três seguranças-o franzino homem completa divertido.

Sesshoumaru retorna para sua amada acompanhando-a até o quarto, a jovem está desacordada sob efeito da medicação que tomara. Após duas horas junto dela resolve retornar deixando-a com um bilhete carinhoso.

Querida.

Não se preocupe com nada, voltarei amanhã

para saber como você e o bebê estão, se precisar de algo

peça que me liguem trarei logo que puder

beijos!

te amo

Sesshoumaru.

O homem retorna ao lar, retirando os vestígios do que ocorrera no mesmo, mantém sua palavra a jovem mãe agora hospitalizada, indo todos os dias visit�-la retomando parcialmente sua rotina.

-Achei que estivesse morto! –a moça exclama ao ver o doente caído, retornando para a sede trazendo consigo dois capangas para carrega-lo, o rapaz não notara que havia tomado esta direção.

O enfermo é deixado no piso de um dos cômodos do local, o rapaz está muito fraco, pois perdera muito sangue, semi-inconsciente nota todos os movimentos e odores que estão ao seu redor.

A mulher que o encontrara trocara-lhe o curativo rispidamente, deixando-o jogado como um leproso que não se podia chegar perto, durante dois dias ninguém vem saber se o pobre estava vivo, mas depois desse período alguém começa a vir tratar de seus ferimentos.

Algo incomum lhe chamava a atenção quando a pessoa vinha, era o som de correntes serem arrastadas e sempre sentia em meio o seu odor, o cheiro de lagrimas e sutilmente o de sangue.

Uma jovem fora capturada no confronto, mantida como uma escrava do chefe, depois dela ter encontrado o rapaz a moça começou a cuidar do mesmo, trocava-lhe o curativo, dava-lhe água e às vezes conseguia sopa para que pudesse sorver.

Lentamente as forças do rapaz começavam a retornar, ficando menos tempo desacordado, a escrava adentra o cômodo e começa a trocar-lhe o curativo surpreendeu-se com a mão do enfermo sobre a sua.

-Obrigado- o jovem agradece baixinho, enquanto abria os olhos para ver a face de sua bem-feitora.-Quanto tempo eu estou aqui-ainda confuso e sua visão embaçada indaga.

-Shh! Não fale alto, alguém pode nos ouvir-cautelosa a jovem pede, silenciando-o cobrindo-lhe os lábios.-Não sei ao certo, mas que eu estou vindo já tem cinco dias, eu volto mais tarde quando todos estiverem dormindo. – murmura, retirando os mesmos.Inuyasha afirma com um aceno aquietando-se, a mulher termina retirando-se do local.

-Vejo que tem alguém te ajudando? –kikyou indaga ao adentrar o recinto e ver que o enfermo não estava em más condições, á mulher supunha que o mesmo já estivesse morto.

-Feh! Se eu dependesse de seus cuidados estaria morto! –Inuyasha responde ríspido para sua ex-namorada, esforçando-se para se sentar, pois seu corpo está dolorido pelo longo período sem movimentação.

-Você poderia ser menos mal agradecido! – a mulher retruca encarando-o nitidamente irritada. – Se não fosse por mim talvez você estivesse morto a essa altura- completa encostando-se no batente da porta.

-Feh!Você acha que eu estou ligando de estar vivo, eu preferia ter morrido- o rapaz responde incessível aos argumentos da ex-namorada.

-Inuyasha como você pode dizer isso- a moça contesta estranhando as palavras dele, arqueando uma das sobrancelhas em indagação.

-Assim eu não teria que carregar o peso do meu erro- o enfermo fala em tom amargurado, virando-se de costas para a jovem.-Vá embora me deixe em paz!...

-Nani- indaga ignorando seu pedido.

Suma! Quero ficar sozinho! – o rapaz brada com lagrimas escorrendo de seus olhos, a mulher decide deixar para saber o motivo de tamanha tristeza depois, abandonando-o.

Ele se sentia miserável pelo o que ocorreu, seus pensamentos eram que a cunhada viera a falecer, pois havia abandonado-a e consigo o bebê que trazia em seu ventre.

- Eu mereço morrer pelo o que fiz, como pude abandona-la! –se amaldiçoava por ter entrado em pânico, após um período ali chorando ele adormece.

Já era tarde da noite, Kikyou acorda com o som da corrente que Kagome carregava esgueirando-se pelo prédio, a mulher se levanta seguindo a escrava de seu chefe que tenta em vão segurar as correntes para que faça pouco barulho, pois estava carregando mais coisas em suas mãos, com cautela para não chamar muita atenção para o rumo que tomou, a jovem chega na porta do cômodo onde o enfermo se encontrava, ao entrar no recinto nota o contorno rapaz de pé perto de uma pequena janela olhando a lua formosa que se dispunha do lado de fora.O jovem absorto em seus pensamentos não notou que ela se encontrava no ambiente.

-Hei, você não deveria estar de pé-a jovem ralha com ele tirando-o de seus pensamentos, o jovem vira bruscamente, pois se assustou ao ser chamado atenção.

-Itai- o enfermo reclama levando a mão em seu ferimento, ficando de frente para a jovem ao olhar para seu belo rosto que é iluminado com a luz do luar, nota que nele possui arranhões e hematomas, mas mesmo assim o achara perfeito, sentiu seu coração disparar com a visão, inerte admira a beleza da sua boa-feitora.

-Shh-Você quer acordar todo mundo-A formosa dama reclama da altura de seu gemido, depositando o que continha nos braços em uma pequena mesa que estava disposta próxima da porta, deixando que a corrente escorregasse juntamente com os objetos, o barulho do choque das mesmas com o solo o desperta do transe.

-Nós não nos vimos antes- o rapaz indaga ao notar algo familiar na jovem.

-Não sei.- a jovem responde com um sorriso maroto em seus lábios, ao pressupor que estivesse flertando.-Sente-se aqui, trouxe-lhe algo para comer.- pede enquanto desenrolava um dos embrulhos que carregava.

-Não estou com fome, pode comer se quiser.- Inuyasha senta-se onde ficara anteriormente cabisbaixo, retoma seus pensamentos.

A jovem não discute com ele, apanha o segundo embrulho indo sentar-se ao seu lado desfazendo o pacote e revirando o conteúdo do mesmo.

-Qual o seu nome- a garota arrisca perguntar enquanto ordena os objetos que trouxe.

-Inuyasha ...e você?

-Kagome, poderia se deitar para eu poder fazer o curativo-a bem feitora responde lhe pedindo a seguir, o enfermo faz o que he foi pedido intrigado pela forma que a jovem se encontrava amarrada.

Kikyou observa o casal de longe, curiosa com que falavam resolve se aproximar, esbarrando em algo no caminho se delatando com o barulho que provocou, Inuyasha se levanta de sobressalto.

-Itai! –Saia daí Kikyou-esbraveja ao sentir o ferimento, ordenou deitando-se novamente.

A ex-namorada ao ver que não tinha escapatória adentra o recinto.

- Então é aqui que você tem vindo, quero ver o que o Naraku fará com você quando souber o que andou fazendo... – A mulher ameaça a cativa.

A prisioneira ao ouvir o nome de seu algoz começa tremer, o rapaz nota o pavor da garota que está petrificada.

-Kikyou não se atreva, pois se contar eu juro que te mato!

-H�, h�,h�! Você? Nesse estado não mataria nem uma mosca! – a ex-namorada debocha.

-Feh, então faça e verá quem não consegue matar uma mosca! –retruca irritado.

Kagome ouve tudo calada, inerte caindo em si quando o rapaz tocou-lhe a mão, devolvendo o frasco aberto na posição que não derramasse o conteúdo, a jovem retoma o que havia parado. A audaciosa ex-namorada ao ser ignorada retira-se deixando o casal sozinho novamente.

- Então não nos vimos antes- o enfermo indaga enquanto recebe seus cuidados, a garota nega com um gesto – Tenho certeza de já ter te visto em algum lugar...- passa a mão pelo cabelo esforçando-se em lembrar – Ah... Lembrei, você trombou comigo há um tempo atrás.

-Não me lembro. -A jovem encarou-o confusa.

-Ah,deixe para l�, o que você fez para estar acorrentada- indaga curioso –Não lembro de você na gangue. -completa seu raciocínio.

-Não sou da gangue, sou prisioneira do Naraku e mantida como sua escrava.- a moça responde deixando a emoção aflorar.

-Nani-Prisioneira-Escrava?...

-Sim sou "o troféu" de seu chefe, pois conseguiu acabar com os Guerreiros de Kouga. – a moça explica.

-Não entendi, pôr que Naraku lhe faria de escrava- o rapaz indaga levantando uma das sobrancelhas.

-Sou irmã de Kouga o chefe do bando.- reponde recolhendo os medicamentos.

-Entendo... Mas por que você ainda não fugiu daqui?

-Não tenho para onde ir, e acho que o bando fora dizimado, e não sei se meu irmão esta vivo.- ela se levanta.- É melhor ir antes que dê por minha falta, tente comer um pouco.- a jovem atravessa o cômodo deixando o que trouxera sobre a mesa.

No dia seguinte após um longo período ouvindo a movimentação que se dava fora do quarto, surpreendeu-se com a visita.

- Ora, ora, ora, o bom filho a casa torna! –o homem fala ao invadir o cômodo, Inuyasha sabia de quem se tratava não ligou.

-Feh! –o enfermo replica, sem se mover.

-Vejo que minha escrava fez um bom trabalho. –Naraku diz irônico.

O rapaz resolve virar-se para encarar seu anfitrião, notou que ele trazia sua bem-feitora, acompanhado de Kikyou e dois novos integrantes.

- Você a castigou por me ajudar? –indaga ao perceber novas marcas na face da mesma.

-Não ela caiu!..Deixe-me apresentar os novos integrantes, este é Kohaku e Jakotsu.- aponta para os rapazes ao lado dele.

Kohaku fitava-o sem nenhuma emoção, enquanto Jakotsu invade o recinto compadecido do ferimento do recém conhecido, prostrando-se a sua frente.

-Deve doer muito. – o rapaz exclama o jeito dele falar, andar e gesticular era estranho para o enfermo deixando o mesmo com a pulga atrás da orelha.

-Não é de sua conta. –Inuyasha esbraveja ao ser tocado maliciosamente pelo duvidoso garoto.

-Calma eu só queria ajudar-Jakotsu lamenta.

-Não preciso de sua ajuda, e trate de me deixar em paz! –o enfermo enfurecido retruca tirando a mão do efeminado de seu corpo.

-Jakotsu, deixe-o! –Naraku ordena. –Ah ia me esquecendo, tenho algo para você. –completa antes de jogar o pequeno embrulho em sua mão sobre a mesa, Kikyou sorri maliciosamente antes de deixar o local, Kagome de trás do seu algoz acena negativamente com a cabeça enquanto é puxada para fora do cômodo, os outros dois já se encontravam fora do aposento. –Talvez isso o ajude, he, he, he. – ri sarcástico enquanto se afasta, com seus cúmplices.

Inuyasha permanece inerte fitando o embrulho sobre a mesa, a luta dentro de si era grande, não queria ceder a tentação de usar que continha no mesmo, apesar de fazer algum tempo que não usava, seu corpo ainda pedia pela droga, mais o peso de sua consciência pelo o ocorrido há dias antes.

-Maldição, por que eu a deixei!- o rapaz esbraveja levantando-se, passando a caminhar de um lado para outro se mantendo distante de onde a droga se encontrava, depois de horas fazendo o mesmo percurso resolve usar a droga, mais desta vez seria para tentar acabar com o sofrimento, já que o conteúdo era o causador do infortúnio seria também o alivio.

O dia termina dando lugar para a noite, escura, fria e solitária.

Kagome está servindo o jantar de seu algoz e os novos integrantes, Naraku lhe agarra o antebraço assim que termina de colocar o ultimo prato sobre a mesa.

-Faça um prato e leve para o infeliz. – o homem ordena, a escrava assente com um gesto, fazendo o que lhe fora ordenado e retirando-se em seguida.

-Kikyou! ­– o chefe chama.

-Hai. –a mulher responde sem sair do lugar.

-Kikyou! –o chefe grita enfurecido pelo pouco caso.

-Hai chefe.- a mulher corre ao ser chamada novamente.

­ -Vá atrás dela, quero saber sobre o que conversam. – ordena, ela acena afirmativamente, seguindo-a resmungando pelo percurso.

A prisioneira adentra lentamente o recinto, tateando em busca da mesa próximo á porta, pois o cômodo se encontra escuro e seus olhos demoram um pouco para se adaptarem.

-Inuyasha-a jovem chama-o em uma tentativa vã de saber sua localização no quarto, assustando-se com um rosnado que obtivera como resposta, larga o prato sobre a mesa, virando-se em seguida a procura do que fizera tal ruído.

­-Inuyasha é você- trêmula questiona, nota dois pontos vermelhos no fundo do recinto, ela abre e fecha a boca sem conseguir pronunciar nada os pontos agora estão se movendo em sua direção, pouco a pouco a silhueta do rapaz fica nítida à medida que se aproxima.Inuyasha a agarra pelos ombros fortemente aproximando seu rosto do dela e a cheira.

Kikyou ao longe presencia a cena, um frio lhe percorre a espinha ao compreender seu estado, corre ao notar suas intenções, pois já havia passado por algo semelhante.

-Inuyasha pare- e ex-namorada grita advertindo-o, mas fora inútil o rapaz fora de suas faculdades empurra a vitima para dentro do quarto fechando a porta atrás de si colocando-se entre a mesma, encosta seu corpo contra o obstáculo deslizando até que se senta no chão.

Kagome caiu sentada com o impulso que recebeu, confusa se mantém fitando-o com ar de indagação, mas mantendo distância do mesmo temerosa com o que poderia acontecer.

O youkai parece um guarda defendendo a porta, inerte cabisbaixo, após um longo período assim ele movimenta suas orelhas ao ouvir a mulher indo embora, mesmo sabendo que havia ido se mantém aguardando que alguém viesse tentar resgatar a prisioneira, não acontecendo nada depois de um tempo o rapaz começa a se movimentar aproximando-se da moça, andava como um animal cercando sua presa.

A garota se afasta conforme a distância entre os dois era diminuída, encontrando por fim a parede do fundo do cômodo, sem ter para onde fugir aguarda o seu destino.

O rapaz lentamente aproxima-se de sua presa agarrando-a e novamente a cheira, roça seu rosto contra o dela enquanto senta-se ao seu lado, mantendo-a contra seu corpo, a jovem notou que a atitude do enfermo não era hostil e sim de uma criança em busca de carinho, mais tranqüila abraça-o deixando que ele encoste a cabeça conta seu peito.

Agradeço a Megawinsone por revisar o capitulo para mim thank you.

". " Escondendo se dos leitores (as)"

Obrigada a todos que estão acompanhando o fic espero que este capítulo faça jus a minha demora, se quiserem comentar eu aceito criticas e sugestões.