Capitulo 17 – O casamento

Draco e Gina finalmente chegaram no belíssimo lugar após alguns minutos de caminhada. Sentaram de frente um para o outro, perto do pequeno lago que cortava a bela floresta. Sorriam a todo o momento. Uma felicidade tão grande quanto o universo pairava no casal. O sonserino acariciava levemente a face suave e branquinha da ruiva.

- Finalmente... nem acredito que pôde ter um efeito tão imediato.

- Nem eu. Ah Draco... você é o meu anjo... eu nem sei o que dizer...

- Não diga nada! – E beijou-lhe a testa. Gina sorria sem-graça.

- Mas... você... você se arriscou muito... só pra me salvar...

- Com certeza é uma das únicas coisas inteligentes que já fiz em toda minha vida. Antigamente nunca iria imaginar que fosse me arriscar tanto por causa de uma "grifinoriana" ou uma "Weasley". Mas agora vejo que é o que mais me valeu a pena. Vou te fazer a mulher mais feliz do mundo.

Sorriam e deram um selinho. Gina enrugou a testa e olhou profundamente nos belíssimos olhos de Draco.

- Draco... sobre o casamento... você estava brincando, não é?

Ele riu.

- Brincando? Nunca falei tão sério em toda a minha vida. Por que, linda? Você... não quer estar casada comigo?

- Na-não é isso... é que... não acha que está cedo demais?

O loiro compreendeu. Acariciou novamente o rostinho de Gina e deitou, olhando para as estrelas.

- "Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer hoje, pois o amanhã pode não mais existir". Eu... honestamente... acho que já esperei demais. Quando duas pessoas se amam... nunca é cedo para nada, muito menos para serem felizes juntas.

Gina agora deitara ao lado do sonserino e apertou sua mão, olhando também para as estrelas. O céu estava lindo.

- Eu... quero viver com você pra sempre! Eu te amo, Draco, principalmente porque você provou o que eu já tinha a certeza desde o inicio... você provou que não há barreiras nas nossas decisões, e que o amor é capaz de salvar as pessoas. Me desculpe... é que... nunca pensei que fosse ser pedida em casamento tão cedo, muito menos por você... Mas, minha decisão já foi feita... e eu aceito, claro!

Draco olhou para Gina, que chorava um pouco. Sorriu e secou suas lágrimas. Abraçaram-se, ainda deitados.

- Graças a Merlim... nunca mais nos preocuparemos com doenças, pois nada mais irá nos separar, ouviu, Gina?

- Claro! Obrigada... por tudo, Draco!

- Você não tem o que agradecer. – Se olharam. – Meu Deus... como você é linda. Eu sempre sacrificarei tudo pela sua, nossa felicidade! Eu te amo.

- Também te amo. Bom, já que estamos dispensados... vamos para minha casa? Precisamos conversar com meus pais.

- Claro.

Novamente deram mais um selinho, foram para a estação pegar o trem e voltar para a casa Weasley. Depois e algumas longas e cansativas horas, chegaram na estação king kros. Procuraram um lugar seguro e que tivesse lareira, sem trouxas por perto e usaram o pó de flu, já que Gina ainda não sabe aparatar. Assim que chegaram, Molly ouviu um estrondo e foi checar na sala principal. Lá estava o casal, totalmente empoeirados.

- Gina! Draco. – E correu ao encontro de ambos. Abraçou-os e beijou-os.

- Oi mãe! – Gina abraçou fortemente sua mãe, que chorava.

- Graças a Merlim, Gina querida, você está bem.

- Não graças a Merlim, minha mãe, mas sim, graças ao Draco, esqueceu? – Gina brincou apontando para o loiro. Molly sorriu para Draco e o abraçou novamente.

- Ah Draco... nem sei o que dizer... nem o que fazer por você ter salvo a vida de minha única filhinha.

- Ah, mas eu sei o que a senhora pode fazer, Sra. Weasley. – Draco falou num tom brincalhão. Molly o olhou, desconfiada. Nesse exato momento, Sr. Weasley acabara de aparecer na sala também.

- Gina! – E abraçou-a, também chorando. – Hey, Draco! Você também por aqui? Que bom que veio, nem consegui agradecê-lo naquele dia. Você é um cara muito especial.

- Poxa, não fiz nada além do que meu coração mandou, Sr. Weasley. Agora, se me permite, gostaria de conversar com os dois.

- Ah... claro querido, sente-se então. – Molly apontou para o pequeno sofá. Os quatros se sentaram e então Molly começou. – Pergunte.

- Claro. Bem... eu não sei se consegui provar para vocês o quanto amo Gina e o como ela é importante para mim. – Draco estava tentando não ser convencido nem nada, pois sabia que tinha provado para todos, então continuou – O que eu realmente quero... é me casar com ela.

Arthur passava a mão levemente pelo queixo e Molly apenas apertava suas próprias mãos. Ninguém falou por alguns segundos, até que Arthur continuou a conversar.

- Mas... você não acha que está cedo demais? Digo, nem tem lugar para morar, nem emprego...

- Não, já tenho quase ambos. Ontem mesmo, Dumbledore disse que está cheio de propostas para mim, e sobre lugar para morar... meu pai está resolvendo tudo. A única coisa que peço, Sr. Weasley, é a permissão para nos casar.

- Bom, acredito que seja o mínimo que possamos fazer, depois de tudo que você passou por causa da vida de Gina... só espero que ela não te dê muito trabalho. – Molly falou olhando séria para o casal. A ruiva sorriu eufórica e Draco perguntou.

- Isso é um "sim"?

Molly sorriu assentindo com a cabeça. Os dois se olharam e abraçaram eufóricos.

- Já decidiram quando?

- Ahn... – Draco arriscou. – Não sei... que tal... daqui a uma semana? No dia... 15 de março?

- Perfeito. Mas... quem vai pagar?

Draco lançou um olhar de "que pergunta idiota" e respondeu.

- Meu pai, é claro. Eu já tinha conversado com ele sobre onde morar, e bom... quase indiretamente sobre casamentos. Mas ele paga sim.

- Bom, já que está tudo resolvido, vamos começar a ver desde agora. A começar pelo vestido de Gina.

Gina pulava eufórica.

- Bom. Daqui a alguns dias eu volto pra cá, enquanto isso vão decidindo tudo o que quiserem. Qualquer coisa mande uma coruja, eu vou estar com meu pai.

- Ah Draco... sério? – Gina entristeceu. O loiro deu-lhe um beijo e respondeu.

- Vou aproveitar meus últimos dias... com meu pai. Fazer o que nunca tive a oportunidade. Eu volto!

- Então ta. Eu te amo.

- Eu também.

Beijaram e então o sonserino aparatou na Mansão Malfoy. Olhou ao redor. Estava no seu antigo quarto. Começou a ouvir passos apressados vindos para o local. Narcisa abriu a porta.

- Filho! Ah meu filho! – E o abraçou. Draco agora chorava também. Pela primeira vez estava sentindo como era bom um abraço quentinho vindo de sua mãe. Logo em seguida, seu pai entrou.

- Pai!

A família toda ficou abraçada por um bom tempo, e enquanto isso, a todo o momento pedindo perdão.

- Pai... eu e Gina vamos nos casar... semana que vem. Precisamos de um local para morar. Dumbledore me aprovou, dispensou e disse que estou com várias propostas de emprego.

- Calma Draco. Eu sei do seu sucesso e já arranjei emprego para você. Será meu assistente. Que tal?

- Maravilhoso pai!

- E mais... arranjei um apartamento perto daqui. Não é muito grande, mas é bem bacana. Quer ir visitar?

- Claro! Agora?

- Agora! Vamos?

- Vamos! Mas antes, mande alguns galeões para a família Weasley. Gina está indo ver o vestido hoje, e Molly com os preparativos!

- Nada disso. – Narcisa interferiu. – Como assim? Eu quero ver também!

- Uai, vá lá mãe. Aproveita que elas ainda estão em casa.

- Ai Merlim. Vou trocar de roupa e estarei indo. Depois eu passo para ver seu apartamento, ok?

- Ok. Beijão mãe. Te amo.

- Também te amo, filho!

Lucius olhou novamente para o filho e deu uma batida em suas costas. Começaram a andar e foram visitar o apartamento. Draco ficou encantado e aprovou o local. Ambos passaram a semana se divertindo como nunca tiveram feito antes.

Finalmente o dia tão esperado havia chegado. Gina estava começando a se arrumar para o casamento no quarto de Narcisa, com sua mãe, sogra e várias cabeleireiras e maquiadores. Draco estava com seu pai no quarto dele. A cerimônia iria ocorrer no enorme salão de festa da mansão Malfoy, e celebrada por Dumbledore. Todo o pessoal de Hogwarts fora convidado, incluindo fantasmas.

Enquanto os noivos se arrumavam, os convidados ficavam no Salão se divertindo. Demorou uma hora para que Gina ficasse pronta, afinal Draco não precisava de maquiagem nem nada que demorasse muito. Dumbledore silenciou o som da banda, subiu ao pequeno palco e ativou o feitiço sonorus.

- Para a alegria de todos, hoje será celebrado o casamento mais esperado do ano.

Todos bateram fortemente palmas e assobiavam. Dumbledore acenou para o pessoal da banda que começou a tocar a música de entrada. Neste momento, várias cabeças viraram para cima e viram Draco descendo as escadas, acompanhado por Narcisa. Logo em seguida, de cada lado da escada, desciam as madrinhas e os padrinhos.

Assim que chegaram até o diretor, cada um procurou seu exato lugar e aguardaram a noiva. Outra música começou a tocar e mais alta. A famosa e tradicional música de casamento, igualmente para bruxos e trouxas. Gina começava a descer as escadas, sozinha, segurando um buquê de flores.

Sorria a todo o momento para todos. Vestia um belíssimo vestido branco, levemente rodado, tomara-que-caia, cheio de brilhos e bordados. Parecia uma verdadeira princesa. Suas delicadas mãos cobertas por belas luvas que passavam um pouco o cotovelo. Lentamente caminhava até o noivo. Assim que chegou, este estendeu o braço e ficaram de frente para Dumbledore.

- Sejam bem vindos, meus amigos, a mais bela cerimônia do ano. Hoje, dia 15 de março de 2005, está sendo celebrada o casamento de nossos amigos, Draco Malfoy e Virginia Weasley. Que Merlim abençoe este casal tão lindo e tão cheio de amor. – Nesse momento, o padrinho de aliança, que fora Harry Potter, segurava uma pequena almofada que continha os dois anéis de ouro, perto do diretor. O loiro pegou a de Gina. - Draco Malfoy, aceita Virginia Weasley como sua esposa, para honrá-la e protegê-la, na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na riqueza, na pobreza, até que a morte os separe?

- Aceito. – Respondeu sorrindo, emocionado. Gina agora pegara a aliança de Draco.

- Virginia Weasley, aceita Draco Malfoy como seu marido, para honrá-lo e protegê-lo, na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na riqueza, na pobreza, até que a morte os separe?

- Aceito.

"Oooooh" ecoou no salão. Dumbledore sorriu e continuou a breve cerimônia.

- Agora são marido e mulher. Já pode beijar a noiva.

Draco ainda segurava a mão de Gina. Sorriram mais uma vez e se beijaram. Acabada a cerimônia, começaram a correr para o meio do salão e aproveitar o restante da festa. Por volta das 3h da manhã, o casal fugiu de limusine para sua nova casa. Como tradição, o noivo pegou-a no colo e levou-a até seu quarto. Deitou-a na cama, beijaram mais uma vez e então disse.

- Eu te amo. Nunca mais nada nos atrapalhará. Eu prometo.

- Eu te amo. Graças a você, sou a mulher mais feliz do mundo.

Sorriram e se abraçaram. Finalmente estavam juntos para valer. Agora nada nem ninguém é capaz de separar essas duas almas que tanto se amam, afinal foi comprovado que "não há barreiras para o amor". Basta acreditar, que todos os sonhos um dia se tornarão realidade. Os anos se passaram e cada vez mais o amor deles cresciam, principalmente com a vinda de um casal de gêmeos, Carol e Gabriel, que tornou a vida de ambos, melhor.

FIM

N/a: Desculpe se decepcionei alguém... mas eu já sonhava com esse final desde o inicio da fic! Gente, valew todas as reviews! Vcs sao fantasticas! Olha, mto obrigada mesmo! Estou para iniciar outra fic, só nao sei pra qdo ainda... pois agora está um pouco complicado, em função do vestibular e tals.. mas se alguém quiser conversar comigo, aki vai o meu msn (nao lembro se ja colokei isso antes... mas eh karol "underline" weasley "arroba" hotmail "ponto" com(obrigada pelo incentivo de todas! Qualquer critica, sugestao, opiniao será bem vinda. Enfim... é isso! Ah sim, nao lembro qm me deu um toque sobre a idade de Gina e de Draco... hehehe, eu resolvi inventar que eles eram um ano meio atrasados, sabe? Soh para eles ficarem um pouco mais velho! Bom, um grande beijo a todos... e vou ficar com saudade! Por favor, me escrevam!