2. Bem vinda à enfermaria no primeiro dia de aula
Dumbledore
já havia dado seu habitual discurso para os alunos novos, e
agora todos se deliciavam com o banquete no Salão Principal.
-
Vejam! – exclamou Mione – Moddy está no corpo docente!
-
Será que agora o "verdadeiro Moddy" vai dar aulas para a
gente? – perguntou Rony.
- Acho que sim! – respondeu Hermione
feliz – finalmente um professor bom, além do Lupin! – a
garota pôs as mãos para baixo, colocando-as no banco e
sem querer(!) sobre uma das mão de Rony.
Eles se
entreolharam muito corados e Mione retirou sua mão.
Harry
nesse momento avistou Cho, na mesa da Corvinal, que sorriu meigamente
para ele. Depois da sobremesa, Dumbledore se levantou e todos se
calaram.
- Este ano temos novamente o Sr. Alastor Moddy como nosso
mestre Defesa Contra as Artes das Trevas. De resto, tudo continua
como nos anos anteriores... E agora, uma boa noite para vocês.
Todos
começaram a se levantar e Gina chamava os alunos do primeiro
ano junto com Colin Creevey.
- Alunos do primeiro ano, por aqui,
por favor. – falava a Weasley.
POF!
Gina tombou de costas
com alguém.
- Weasley, você faz de propósito,
né? – perguntou Malfoy começando a ficar nervoso.
-
Não fique no meio do caminho, Malfoy!
- Que mal educada
você é! Você é quem esbarrou em mim e nem
pede desculpas!
- Colin, leve os alunos para mim, por favor, sim?
– Colin acenou afirmativamente para Gina, que se virou novamente
para Malfoy – Você não merece um pedido de desculpas
meu!
- Como você é, Weasley...
Mas antes que
Malfoy terminasse a frase, uma pedra, grande o suficiente para ocupar
uma mão inteira, entrou voando pela janela e acertou em cheio
a cabeça de Gina. Esta desmaiou sem dizer nada. Malfoy ficou
olhando de olhos arregalados para a garota no chão, por um
instante começou a rir, mas parou logo que viu um pouquinho de
sangue escorrer da cabeça ruiva da menina para o chão.
-
Puts, quem foi o inconseqüente que tacou isso? – ele disse
chegando mais perto da janela e observando-a para fora.
Viu apenas
dois vultos saírem correndo e pensou "Olhei tarde demais, já
foram embora.". O garoto se virou e olhou para a Weasley nocauteada
no chão. "Eu vou embora e vou fingir que não sei de
nada..." pensou, mas quando deu dois passos para se afastar, virou
novamente e olhou para o rosto da garota.
Gina não era mais
uma criança, definitivamente, e mesmo tendo sido atacada,
estava com uma cara tranqüila.
Então Malfoy se deu
conta de que estava um pouco (BEEEEEEMMM pouquinho) corado. Balançou
a cabeça para afastar aquela sensação. "Hunf!
Weasley tonta!" pensou, "Tudo bem, eu vou levá-la à
enfermaria...", ele se aproximou e colocou-a sobre suas costas,
como que de "cavalinho". Pegou a pedra no chão e levou-a
também. A cabeça da menina pendeu e parou caída
no ombro de Malfoy. Agora ele estava tremendamente corado, com o
corpo dela tão próximo ao dele, porém ainda
fazia uma cara aborrecida, como se estivesse odiando aquilo. "Maldita
Weasley... É bom ninguém nos ver, se não te jogo
no chão imediatamente!".
Chegando à Ala
Hospitalar, largou a menina sobre uma cama qualquer, e deixou a pedra
na mesa de cabeceira. Viu que sua cabeça ainda sangrava um
pouco, olhou para os lados conferindo se a enfermeira ou alguém
estava olhando. Conjurou alguns curativos no machucado e saiu de lá
depressa.
Chegou na Sala Comunal da Sonserina, onde Pansy veio
correndo abraçá-lo.
- Oi, Draquinho! Onde você
estava? Demorou para chegar. – falou depois de lhe dar um
"selinho".
- Er... Estava falando com o Snape. – inventou
rápido – Para ver se ele queria algo para suas primeiras
aulas.
- Você realmente gosta de poções, né?
– ela disse sorrindo.
Ela o abraçou de novo. Foi quando
soltou uma exclamação:
- DRACO! O que aconteceu
aqui?
- Ãh..? – o garoto olhou e viu (sim, pode-se olhar
e não ver, sim!) uma pequena mancha de sangue no ombro de sua
veste. "Isso pertence à Weasley! Que nojo!" pensou.
-
Você se machucou? – perguntou Pansy como se estivesse
preocupada com a saúde de um bebê.
- Er... Não,
é... É só uma batida, em uma prateleira... Só
isso...
- Doeu muito, Draquinho? – perguntou ela ainda melosa.
-
Não foi nada! – disse Malfoy terminando o assunto. – Boa
noite, Pansy. – o garoto lhe deu um pequeno beijo na testa e foi
rumo ao dormitório.
-
Ãh...? – Gina começava a abrir os olhos – Ala
Hospitalar?
- Oh, finalmente acordou! – Madame Pomfrey dizia
trazendo uma jarra de leite para a menina.
- O que aconteceu
comigo? – perguntou a garota logo de cara.
- Uma pergunta que
muito ouço por aqui... – suspirou a enfermeira – Mas eu é
quem queria saber a resposta.
- Bom, eu só me lembro de
estar discutindo com o Malfoy, quando senti uma batida forte na
cabeça e apaguei...
- Certamente que alguém tentou
machucá-la, veja. – Pomfrey lhe mostrou a pedra.
- Nossa!
– Gina exclamou.
- Se não tivessem feito um curativo
logo, você poderia estar pior...
- E quem me fez um
curativo? – perguntou Gina confusa.
- Provavelmente que te
trouxe até aqui. – comentou a enfermeira.
- E quem foi?
-
Eu não o vi direito, ele saiu bem rápido, só vi
que era um garoto e – "Harry!" pensou Gina – e era loiro.
-
O QUÊÊÊÊÊ! – "MALFOY!".
N/A: Tcharam! Eu poderia revelar quem foi o mala (ou talvez anjo cupido) que tacou a pedra na Gina, mas eu sinceramente não o inventei, foi só um molequinho qualquer com uma brincadeira de mal gosto, que no final acabou sendo séria, mas que também ajudou nesse impossível romance. Bom, e agora? Será que a Gina vai agradecer ao Malfoy? Ou vai passar por isso mesmo? Por favor acompanhem se estiverem gostando, e não esqueçam de comentar (reviews)! Obrigada, Ten-Ten!
