TRY – Capítulo 6

Wanda Scarlet

Ela dissera que queria agradecer, mas não tinha bem certeza se era isso realmente que ela pretendia.

- Se você fizer qualquer movimento, garanto que será seu último! – ameaçou-o antes de começar.

Com beijos carinhosos distribuído por toda a extensão do tórax dele ela parecia querer dividir sua atenção, pois ao contrário dos lábios, suas mãos realizavam carícias mais ousadas em seu membro. Os dedos delicados circundavam a rigidez do cavaleiro e realizavam movimentos ritmados por toda a extensão arrancando pequenos gemidos que chegavam aos ouvidos atentos da moça, estava prestando total atenção a qualquer reação do corpo dele. Por isso quando seus lábios depositaram um beijo mais firme perto de um dos mamilos de Saga, notou um suspiro. "Interessante" pensou enquanto testava. Devagar ela lambeu o mamilo e ouviu-o inspirar mais forte, parou os movimentos no membro dele e sorriu.

Baixou a cabeça e envolveu o tal mamilo com os lábios começando a sugá-lo devagar. Saga começou a gemer mais alto e ela então intensificou a degustação utilizando a língua e os lábios com determinação. Passou para o outro mamilo onde fez o mesmo obtendo igual resposta dos lábios dele. "Ouvi-lo gemer é tão bom" Levantou um pouco a cabeça e olhou para o mamilo úmido, abriu a boca e cravou os dentes na pele do geminiano ao redor do mamilo, a reação foi imediata. As mãos fortes seguraram a cabeça dela na tentativa de afastá-la, mas quando Saori começou a fechar a boca sem romper o contato da pele com os dentes, os braços perderam qualquer força. Ela aproximou mais ainda os dentes do mamilo e então chupou-o mais uma vez, ele suspirou após sentir que a boca dela deixava aquela parte sensível em paz.

- Não me assuste, linda. – falou ofegante – Ahhhh... – gemeu quando sentiu os dedos delicados fecharem-se e pressionarem seu membro com firmeza.

- Falei para não se mexer. – disse séria e passou a chupar o outro mamilo enquanto afrouxava o aperto da mão.

"Enquanto ela estiver com a mão ali não dá para contrariá-la" Retirou as mãos da cabeça dela e sorriu, aquilo estava ficando cada vez mais interessante. Saori raspou os dentes pelo mamilo, fazendo o corpo dele tremer e os braços fortes envolvê-la apertado como que retendo seus movimentos. Ela fingiu não gostar.

- Qual parte do "não se mexa" você não entendeu? – perguntou apertando o membro dele.

- Ahhhh... – cerrou os dentes em resposta ao mesmo tempo que desfazia o abraço – Nã...não faça isso...

Riu baixinho divertindo-se com o controle que tinha sobre ele, afrouxou mais uma vez os dedos ao redor dele.

- Não farei se você não se mexer.

Saga encontrava-se excitado e com certeza apertar o centro de sua excitação não devia ser uma sensação muito confortável, não queria machucá-lo. Resolveu compensá-lo por isso. Começou a acariciá-lo devagar e distraidamente com a ponta dos dedos enquanto beijava o peito dele descendo pela pele através do abdômen e aproximando-se da o membro rígido um instante antes de abocanhá-lo pegando-o de surpresa. Achou que poderia estar machucando-o com seus movimentos enquanto o sugava devagar, por isso começou a fazer a língua deslizar por toda a extensão dele. Mantinha uma das mãos segurando a base enquanto chupava. Sentia que em vez de aliviar a tensão dos músculos aquilo fazia com que o membro ficasse mais rígido, mais firme. Aquela carícia estava excitando-a, sentia algo dentro de si começar a esquentar. E quanto mais excitada ficava mais rápido intensificava os movimentos dos lábios descendo e subindo pelo membro pulsante de tesão.

Estava começando a perder o controle. A boca dela estava enlouquecendo-o. Precisava pará-la senão acabaria...

- Ahhh... – gemeu alto ao sentir uma fisgada quando os lábios macios apertaram-se mais contra o membro chupando-o mais forte.

Ficou satisfeita ao ouvi-lo. Estava tentando obter qualquer resposta dele de algum jeito, já que pedira para ele não se mexer. Então as mãos de Saga seguraram sua cabeça e ergueram-na para que seus olhares se encontrassem.

- Por que...?

- Porque você está me deixando louco e eu não vou conseguir agüentar. – disse rouco e ofegante.

Saori só abriu um sorriso de satisfação e disse:

- E quem disse que você precisa agüentar?

E baixou a cabeça voltando a abocanhar o membro dele agora sugando-o com mais vontade e entusiasmo. Ver o prazer e o desejo estampado nos olhos azuis daquela maneira foi simplesmente gratificante, agora tinha plena certeza de que estava agradando-o. Aumentou o ritmo dos movimentos e a pressão dos lábios quando sentiu que ficava mais rígido e mais quente em suas mãos. E assim continuou conforme o ouvia gemer e murmurar palavras desconexas cada vez mais alto, cada vez mais ofegante até que enfim ele gritou de prazer chegando ao clímax. Ela ficou imóvel ao ouvi-lo, o membro rígido e quente expelindo o líquido resultante do êxtase ainda entre seus lábios, mantinha-o ali até que a tensão que acompanha o gozo terminasse.

Depois de alguns instantes, bem devagar, ela começou a lambê-lo saboreando o gosto dele, gostando de ter conseguido dar aquele prazer a ele e não deixando nem uma gota do sêmen escapar-lhe, queria experimentá-lo por inteiro.

Somente depois da respiração acalmar um pouco e ele perceber os lábios dela em seu membro permitiu-se abrir os olhos. Gozou com aquele tipo de carinho, e isso era muito bom, mas Saori continuava com os movimentos, embora mais lentos e mais sutis, ainda continuava com aqueles maravilhosos carinhos. Sorriu de pura felicidade, ela realmente estava agradando-o com aquilo. Mas ele queria mais...

Com uma das mãos buscou a dela que se encontrava na base de seu membro e delicadamente retirou-a dali, ela parou o que fazia e o encarou. Os olhos azuis pareciam devorá-la...

- Vem. – disse ele rouco puxando-a sobre seu corpo.

Ela prontamente atendeu ao chamado e colou-se ao corpo másculo esfregando-se enquanto subia até que os rostos ficassem próximos. Saga examinou atentamente o rosto dela. Curiosamente ela sorria... Ele então com a ponta de um dedo encostou num canto da boca dela.

- Parece que você conseguiu gostar mais disso do que eu. – disse irônico sem desviar o olhar dos olhos dela.

Olhou para o dedo dele e viu a pequena gota que se achava na ponta. Ruborizou-se instantaneamente, um ato reflexo de seu corpo. Abriu um sorriso para tentar eliminar a sensação de timidez que tentava tomar conta dela. Não queria aquele tipo de sentimento, seria tolice de sua parte ficar envergonhada, ainda mais depois do que fizera há pouco.

- Não fale esse tipo de coisa. – pediu ela ainda vermelha.

- Mas não é verdade? – perguntou com ar inocente e divertido com o embaraço dela.

- Eu... – de repente o sorriso se alargou e os olhos da moça tornaram-se maliciosos – Depende...

- Depende?

- Não tem como eu saber algo assim, Saga... – começou a beijar o pescoço de Saga devagar enquanto continuava – Você é um homem reservado... – mordeu de leve a pele dele e o ouviu suspirar - ...sempre controlado... – subiu os lábios beijando-o até alcançar a orelha - ...diria que você é um mistério... – e os lábios dela se apossaram do lóbulo dele chupando carinhosamente. Sentiu o membro dele roçar enrijecido de encontro a sua pélvis, deliciou-se com isso e continuou a beijá-lo pelo rosto - ...um mistério bom, mas um mistério... – lambeu os lábios dele – Mas voltando a primeira pergunta, é difícil saber a verdade... – a mão delicada subiu até o queixo dele e ergueu-o para poder beijá-lo e começar a lamber cada pedaço de pele que os olhos enigmáticos dela avistava - ...preciso de provas...

- Provas? – apesar de gostar dos carinhos não entendia o que ela estava dizendo.

- Sim... provas... – foi em direção a outra orelha e lambeu o lóbulo de leve continuando – ...algo que indique o quanto você gostou do que fiz... – com a ponta da língua ela contornou a orelha dele - ...assim posso comparar com o quanto eu gostei do que fiz... – depositou um beijo atrás da orelha - ...e assim saber se é verdade que eu consegui apreciar mais. Você entende? – mordeu de leve o lóbulo ouvindo-o gemer e apertá-la junto de si.

- Hum... agora entendo... – Saga sorriu diante da compreensão de onde ela queria chegar, resolveu entrar no jogo – Realmente não tem como comparar no momento... – ele então abaixou a cabeça e começou a beijá-la no ombro e começo do pescoço – O que você quer é que eu mostre o quanto gostei certo? – e prosseguiu com os beijos pelo pescoço até alcançar o queixo dela.

Saori riu de pura satisfação.

- Não Saga. – e olhou-o bem dentro dos olhos – Eu quero você.

Ele abriu um sorriso e falou bem humorado:

- Que coincidência! É exatamente o que eu pretendo te dar...

E beijou-a apaixonadamente numa carícia de lábios e línguas até que o ar faltasse aos pulmões e tivessem que afastar-se por um instante enquanto se olhavam cheios de desejo com os rostos tão próximos que acabavam respirando o mesmo ar. Aquela proximidade era tão gostosa quanto excitante. Ela foi mais rápida e enlaçou-o pelo pescoço trazendo-o para junto de si retomando o beijo com mais vontade e paixão.

Aquilo estava deixando-a atordoada e cada vez mais agitada, abraçava-o cada vez mais forte estreitando o contado dos corpos. Adorava sentir o calor gostoso da pele dele junto a sua, o gosto inebriante da boca dele, a maciez da língua e dos lábios e pareciam querer devorá-la e ao mesmo tempo ser devorados por ela.

Uma das mãos fortes em suas costas desceu até alcançar as nádegas dela e então apertá-la fazendo com que sentisse mais completamente o grau de excitação em que ele se encontrava. Ela gemeu e buscou um pouco de ar interrompendo o beijo, enquanto próximo do seu ouvido ele murmurava sensual:

- Quer mais de mim?

- O que você acha? – respondeu ela movendo os quadris tentadoramente contra a pélvis dele.

A mão sobre as nádegas desceu para uma das coxas, e enquanto deitava-a de costas ficando por cima dela afastava suas pernas para facilitar o acesso. Encostou o membro na entrada e olhou para os olhos da moça. "Preciso ir devagar, ela pode ser..."

- Por que a hesitação? – perguntou ela confusa com a interrupção, mas tinha uma leve idéia do porque.

- Porque você é virg... ahhhh – gemeu sem conseguir terminar o que dizia. Saori enlaçou-o com as pernas fazendo o membro rígido começasse a penetrá-la.

- ...não...não sou mais... – disse ofegante Saori enquanto tentava acostumar-se com aquela parte dele dentro de si. Agira por puro impulso, estava excitada e achava que isso a satisfaria, mas agora não sabia o que fazer. Ao mesmo tempo que sentia um desconforto pela penetração, achava-se com vontade de mais só que temia que o desconforto continuasse.

Saga cerrou os dentes e a muito custo tentava controlar-se. Ficou imóvel esperando que ela relaxasse um pouco. Com certeza aquele ato fora um impulso porque a sentia rígida e tensa de encontro a si. Queria ter ido devagar, começado aos poucos, mas agora isso seria impossível, achava-se quase todo dentro dela e imensamente excitado. Mas precisava ficar imóvel e fazê-la relaxar. Começou a beijar todo o rosto dela enquanto ainda mantinha-se na mesma posição, tentando não mover-se muito. Foi deslizando os beijos pela pele dela até alcançar os seios da moça. Tomou um dos mamilos entre os lábios e começou a chupá-lo com vontade ouvindo-a suspirar e respirar mais apressadamente. Até que a sentiu serpentear sob seu corpo. Então ele soube que a excitara, continuou a mordiscar e chupar o mamilo túrgido enquanto a penetrava devagar até estar todo dentro dela, suspirando de encontro à pele macia e interrompendo a carícia em meio ao prazer proporcionado pela completa união dos dois.

Começou com movimentos ritmados e vagarosos, mas à medida que as investidas iam sucedendo-se ganhavam mais intensidade, tornavam-se mais rápidas, os corpos ficavam mais quentes, mais famintos um pelo outro, de modo que o controle que Saga tentava impor a si mesmo desfazia-se em meio ao prazer que aquele corpo femininamente delicioso o envolvia e o incitava a mais. Saori acompanhava o ritmo com prazer agarrando-o como que querendo fundir seus corpos. Os dois gemiam e se abraçavam com desespero enquanto moviam-se em perfeita sintonia. A excitação foi crescendo, a urgência por satisfazer-se também e o ritmo se acelerava com os dois sentindo uma gostosa energia que começava a tomar conta de seus corpos. E essa energia foi se intensificando por cada célula, fazendo com que se buscassem, se abraçassem, se beijassem, se amassem cada vez mais frenéticos e com mais prazer tentando satisfazer a excitação, liberando a energia que ameaçava devorá-los tal a intensidade e vontade com que se entregavam um ao outro de forma apaixonada e com abandono até que gritaram juntos chegando ao ápice do prazer...gozando ao mesmo tempo completamente dominados pela paixão e atingindo a perfeição.

Os movimentos foram então diminuindo o ritmo, os corpos quentes e úmidos se acarinhando, as bocas se unindo para beijar-se. Estavam felizes, saciados e absolutamente apaixonados...

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Abriu os olhos devagar como que temendo a claridade que invadia o quarto com o começo do dia. Então percebeu o frio onde deveria haver o calor gostoso do corpo dela. Olhou para o lado onde seu braço repousava solitário sobre os lençóis. Saori não estava ali. Tinha certeza que acomodara-a junto de si antes de cair no sono depois das muitas vezes que se amaram durante toda a noite e parte da madrugada. Um sorriso surgiu em seus lábios ao lembrar-se do que fizeram.

Levantou-se meio com sono imaginando quando ela havia acordado e saído. Estava muito desapontado por não ter acordado com ela ao seu lado, mas entendia que ela preferiria voltar para seus aposentos. Tomou seu banho calmamente e feliz. Saiu do banheiro de roupão e quando atravessava o corredor em direção ao quarto uma porta abriu-se e um Kanon sonolento surgiu carregando uma toalha.

- O que está fazendo aqui? – indagou Saga contrariado com a presença do irmão.

- Bom dia pra você também irmão! – respondeu bem humorado o outro.

- Por que está aqui tão cedo?

- Eu moro aqui, esqueceu?

- Engraçadinho. Achei que não te veria tão cedo depois de te ver sair da festa com ela.

- E achou certo, você não está me vendo tão cedo. Já são mais de onze horas da manhã.

- Já! – espantou-se o cavaleiro de gêmeos, realmente dormira muito.

- Sim, já. – enquanto passava pelo irmão em direção ao banheiro Kanon continuou – Na verdade nem era pra eu estar aqui. Mas quando soube que a deusa ia voltar para o Japão vim para despedir-me antes dela partir.

Saga petrificou-se no lugar com a mão na maçaneta da porta do quarto.

- O QUÊ!

Mas quando olhou para o irmão viu que esse não encontrava-se mais lá, somente a porta do banheiro fechando-se. Atravessou o corredor num instante e estava em frente a porta do banheiro. Abriu-a de repente.

- Ei! Dá pra bater antes de entrar? – reclamou Kanon do outro lado do box debaixo do chuveiro.

- O que você disse sobre a deusa?

- Saori voltou para o Japão hoje de manhã. Comunicou isso telepaticamente para todos os cavaleiros. – gargalhou debaixo da água e continuou bem humorado – Incrível como ela conseguiu entrar no meio do meu sono pra avisar! Eu estava dormindo na horaela. Quando a encontrei ela pediu mil desculpas pelo incômodo, mas sabe como é, por ela ser a reencarnação da deusa não pode simplesmente resolver viajar e pronto. Parece que houve uma pequena reunião com Shion e alguns cavaleiros de bronze onde alguns foram selecionados para acompanhá-la como escolta. Ela não parecia nada feliz com o fato de ter companhia na viagem. – ele então parou um instante e percebeu algo – Você não sabia?

- Não. – disse por entre dentes.

- Estranho, ela teve que avisar a todos os cavaleiros e... – foi interrompido pela batida forte da porta do banheiro fechando-se com estrondo, Saga saíra – Heeee... educação é um dom! – e continuou o banho.

"VOLTOU PARA O JAPÃO!" era a frase que martelava na cabeça de Saga enquanto vestia-se apressadamente. Não podia acreditar nisso. O que de tão importante ela tinha para fazer lá? E o pior de tudo: por que avisara a todos os cavaleiros menos ele? Precisava de respostas, precisava desesperadamente de respostas! "Ela não pode ter partido sem me dizer nada, não depois de tudo que nós..." Os pensamentos foram deixados de lado enquanto o geminiano subia apressado as escadarias do Santuário em direção à casa do Mestre.

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Sentada confortavelmente na poltrona do avião, Saori olhava pela janela com o olhar perdido.

- Algum problema Saori? – perguntou Seiya preocupado com o silêncio dela desde que deixaram o Santuário.

- Não, não há nenhum problema. – respondeu ela gentil e sorriu para ele tentando tranqüilizar o cavaleiro.

- Parece que algo está perturbando-a desde que deixamos o Santuário.

Ela olhou para o cavaleiro de bronze sem saber o que dizer para afastar aquela dúvida dele. Concordara que Seiya e Hyoga acompanhassem-na na viagem por pura formalidade, queria fazer aquela viagem só, mas não podia. No mínimo o cavaleiro achava que ela podia estar sentindo que a Terra corria perigo novamente.

- Não tem nada me incomodando Seiya. Só estou um pouco cansada, só isso. Não precisa se preocupar, está bem? – e sorriu o mais natural que pôde para afastar qualquer dúvida que ainda pairasse na mente do cavaleiro.

- Se você diz... – e não tocou mais no assunto durante toda a viagem.

Saori voltou a olhar para a janela, mas com o pensamento muito longe dali, num certo geminiano que deixara dormindo na terceira casa. Não se arrependia em absoluto da noite que tivera, foram os melhores momentos de sua vida. Mas não agüentaria vê-lo todos os dias, simplesmente não conseguiria encará-lo mais com naturalidade, não depois de tudo que haviam feito. Saga era o tipo de homem que não se prendia a uma única mulher, a palavra "compromisso" não fazia parte da vida dele. E como não agüentaria ser descartada da vida dele tão logo o interesse dele por ela acabasse, resolveu agir primeiro e colocar o máximo de distância possível entre os dois. "Se é para acabar um dia, quanto antes melhor" Mas melhor para quem? Porque pra ela não tinha nada de melhor na dor horrível que sentia dilacerar seu coração por pensar na vida vazia que teria que viver sem o homem que amava. "Zeus, o que eu fui fazer comigo mesma?" E uma lágrima silenciosa escorreu por sua face...

Wanda Scarlet

NOTA DA AUTORA: Oi! Desculpa pela IMENSA demora em atualizar essa fic. Mas aconteceu uma coisa meio chata: fiquei sem Internet. Por isso esse capítulo foi feito totalmente "offline" e depois dei um jeito de postá-lo. Não sei quanto a vocês, mas eu simplesmente "quase morri" pra poder fazer esse capítulo. Acredito que seja o maior de todos, mas também pudera né! Terminei finalmente o bendito hentai. Eu não sei se ficou bom, do agrado de vocês ou qualquer coisa assim... Mas eu vou dar um veredicto: NÃO ENTRO MAIS NESSE TIPO DE FRIA NÃO! É isso mesmo. Outro hentai desse jeito saído dos meus dedos só daqui uns 40 anos. Ahhh...eu simplesmente me desgastei muito mental e fisicamente pra fazê-lo. E nem sei se ficou tão bom. Porque sabe como é, as preliminares foram tão bem vindas por vocês (e por mim também, me diverti muito fazendo-as) que na hora "H" não sei se ficou a altura da espectativa que criei. Mas é sério gente, foi meu limite. Quanto ao fato da Saori ter partido, eu tinha essa idéia desde o começo, não queria deixá-los juntos depois do hentai não. E como vocês viram eu não coloquei o famoso "FIM" nele porque quem sabe dá a louca em mim e resolvo ser boazinha e fazer os dois ficarem juntos.

Pras maliciosas eu vou deixar o aviso: o Seiya só tah no avião com a Saori porque ele não tem namorada no santuário (pelo menos não nessa fic), então não pensem que é porque ela vai ficar com ele. Pelos meus dedos juntar Saori com o Pégasus é tarefa muito além do impossível, é simplesmente inominável.

Beijos gente

Obrigada por ler!