Severo e Giulieta saíram do Teatro Municipal e foram para uma espécie de mirante perto do Porto sentaram – se lá e ficaram observando o pôr–do–sol. De mãos dadas, Severo disse a Giulieta cheio de corajem.
Eu nunca tinha beijado uma garota antes.
Eu também nunca tinha beijado um garoto, você foi o primeiro! - Ela sorriu e falou novamente. – Mas me fala da sua vida lá em Hogwarts, como é lá? - E Severo não ia mentir para ela então começou a dizer.
Realmente não gosto de Hogwarts! - Giulieta fez uma cara de espanto e retomou a conversa.
Mas é tão ruim assim lá?
As pessoas lá não me entendem então ficam, longe de mim. Puxa! Eu sei como é, é o preço que a gente paga por não ser...
Medíocre! - Os dois falaram juntos, riram e continuaram a olhar o pôr-do-sol.
Sabe a verdade é que as pessoas te julgam sem querer te conhecer sem saber quem a gente é! - Severo continuou a conversa.
É só estou alegre em voltar pra lá por que você vai estar lá.
Vou! Vamos estar no mesmo ano, tomara que eu fique na mesma casa que você! - Ela sorriu e continuou.– Qual o nome das casas lá? De qual que você é? Tem a Sonserina que é minha casa, tem a Grifinória.- Severo falou em tom de desprezo, tem Corvinal e a Lufa-Lufa. – Eu vou ficar torcendo pra você ficar na Sonserina por que aí a gente pode ficar no Salão Comunal, podemos fazer as tarefas eu te ajudo a estudar. - Severo riu e continuou. - Vamos ficar juntos o tempo todo. - Ele a puxou e lhe deu um beijo mais um daqueles bem quentes, enquanto a beijava ele percorria as suas mãos pelo corpo dela, apertava deliciosamente, as suas coxas, a cintura e sentia seu perfume de orquídea. Giulieta fazia o mesmo de repente da boca ela começou a beijar o pescoço dele de modo lascivo, depois ela desceu a língua e começou a beijar os braços dele, e ele abaixou a alça do vestido dela e começou a beijá-la descendo até o meio de seu colo.De repente Giulieta parou e falou. Acho que já está na hora da gente voltar!
Tudo bem!Vamos! - Já passavam das seis horas quando os dois saíram do Mirante Clever, tomaram o mesmo ônibus para voltar pra casa chegando no ponto Giulieta insistiu para que se despedisse ali, afinal ela não queria que Severo levasse outra surra por causa dela.
Hoje foi um dia inesquecível Severo meu amor! - Giulieta rodopiava e jogava beijos para ele.
Pra mim também! O melhor dia da minha vida Julinha!
Ciao! Mio amore! Ciao! - Giulieta aparatou direto pra casa, Severo voltou a pé mesmo, estava muito feliz afinal tinha alguém que o amava.Quando chegou em casa seu pai já estava lá amofinado no escritório e conversando com alguém, Severo subiu as escadas até seu quarto a primeira coisa que fez foi olhar se Giulieta estava no quarto dela, ela não estava então ele se virou foi tirar a camisa quando a sua mãe entrou no quarto.
Filho? Como foi lá? - Severo estava de costas para a mãe quando se virou ela viu algo no pescoço dele.- Filho! O que vocês andaram fazendo?O seu pescoço está roxo filho! Severo ficou envergonhado, mas em seguida falou.
Sabe mãe a senhora tava certa sobre aquele negócio dos olhos! - Severo falou sorrindo.
Viu intuição de mãe não falha! - E acariciou o rosto do filho.
Mãe...é...é! - Severo ia contar algo para a mãe, mas ficou rubro.
É o que filho?
Nada não! - Severo ficou com vergonha, afinal não ia querer contar pra mãe que ficou passando a mão na namorada e que sentiu um intenso calor lhe consumir quando Giulieta o beijou.Victória sentou na cama do filho e começou a lhe falar.
Eu achava que esse dia não ia chegar! - Filho senta aqui agora que você tem uma namorada, você precisa saber algumas coisas sobre relacionamentos entre um garoto e uma garota! - Severo a olhou e se lembrou novamente das histórias que os garotos da Sonserina contavam e Victória começou a explicar pro filho coisas que geralmente os pais faziam com os filhos homens, explicou para o garoto tudo o que ela sabia.
Giulieta ao chegar em casa foi recebida pelo pai, que lhe beijou a testa e saiu perguntando.
Filha como foi seu passeio?
Foi muito bom pai, eu tô namorando sabia?
Namorando? Mas filha você sempre disse que os garotos são idiotas! - Giorgio pigarreou e numa espécie de ciúmes de pai e lhe falou. - Quem é ele? Traz ele aqui em casa quero conhecer ele, traz ele aqui pra almoçar, jantar! - Nesse instante a mãe dela entrou falando.
Namorando filha?Huuumm ! É o vizinho? Aquele garoto que teve aqui hoje à tarde? - Sonia perguntou curiosa.
É, é ele sim! - Giulieta riu para a mãe e para o pai subiu para seu quarto foi ver se Severo já tinha chegado, mas as luzes do quarto estavam apagadas. Sua mãe subiu logo depois dela afinal queria saber um pouco mais sobre o encontro da filha.
Filha me conta como foi? - Giulieta estava sentada na cama tirando as sandálias, "Pingo" seu gato estava deitado na cama tirando uma soneca.
Foi tão lindo! Mãe é...Giulieta fez uma pausa.
É? Fala filha!
Aaahhh! Mãe foi sabe...Eu nunca achei que ia gostar de alguém, ou que alguém fosse gostar de mim, e com ele eu...eu. - Giulieta achou que não devia contar detalhe por detalhe do que havia acontecido entre ela e Severo afinal aquilo era algo só deles então concluiu falando... - Me sinto tão feliz!
Eu to muito feliz por você filha! Muito! Olha agora que você tá namorando eu quero te aconselhar no que for possível vou te emprestar um livro trouxa, ele ajudou muito a sua irmã quando ela namorava. Sonia pegou a varinha e falou. – Accio livro! - Um livro de capa amarela muito grosso veio até ela e Sonia o entregou a filha e falou.Sonia beijou a testa da filha e saiu do quarto.Giulieta leu a capa do livro que se intitulava "A psicologia dos relacionamentos" - Albert Geller Profº Doutor do Departamento de Psicologia Universidade de Harvard, Giulieta colocou o livro em cima da cama para ler depois.