Severo entrou em casa, foi para seu quarto quando ouviu seu pai chegar e pensou "Há esta hora? Mas ainda são cinco e meia". Ele foi até o começo da escada e viu o pai falando para a sua mãe na sala.
Irei viajar por uma semana! Severo irá comigo.
O que você vai fazer com ele Homero?
O que vou fazer? Ora mulher! Logo ele fará 17 anos vou torná-lo um Comensal. - Homero falou forte.
Você não vai fazer nada com ele, Severo...Severo está doente, vou ter que leva-lo pra St Claires.
Doente? Está mentindo! - Homero apertou o braço de Victória.
Eu não iria mentir, sobre a saúde de meu filho, Homero! Ele está muito mal, já tentei todas as poções que conheço e ele não melhora. - Homero largou a mulher e foi em direção à parte superior da casa, Severo rapidamente entrou no quarto e por lá ficou até escutar de novo passos e seu pai falando.
Ele não ficará doente a vida toda, irei torná-lo um Comensal mais cedo ou mais tarde. - Homero aparatou com uma maleta na mão. Logo em seguida Victória foi até o quarto do filho, e o viu lá deitado na cama quando ele falou.
Por que meu pai insiste que eu seja um Comensal?
Para mostrar a força do nome Snape filho. Ela abraçou o filho e falou novamente. – Bom acho que nós dois precisamos passear um pouco, o que você acha de irmos para a casa dos seus avós em Cardiff? - Severo se animou pois da única vez que esteve lá passou uma temporada feliz.
Seria ótimo mãe! Estou com saudades deles.
Eu também! - Victória sorriu e falou. – Bem então vamos arrumar as nossas coisas. Ela saiu do quarto e Severo se levantou da cama, olhou para a janela foi até lá e abriu olhou para a janela de Giulieta que estava fechada, foi até o quarto onde dormia a mãe e falou.
Mãe vai a senhora eu...Eu quero ficar, por que não sei se teria graça viajar e deixar minha namorada aqui.
Bem... Filho eu queria muito que você fosse, eu não quero te deixar sozinho aqui e seus avós iriam gostar muito de te ver. - Victória o olhou triste.
Eu vou avisá-la então sobre a viagem. - Victória sorriu de leve, e Severo pela terceira vez foi até a casa de Giulieta chegando lá apertou a campainha e foi atendido por Tina.
Outra vez?Esqueceu alguma coisa? - Tina perguntou curiosa.
É eu preciso falar, urgente com a Giulieta. - Severo entrou e sentou no sofá quando viu Giorgio vir apressado.
Buona sera giovanotto! - Ele pôs as mãos no bolso da calça e falou. - Cadê minha passagem? - Da parte de cima da casa Giulieta vinha descendo com umas malas e as entregou para o pai. - Quando viu Severo.
Oi!Veio me ver de novo? - Giulieta sorriu quando o pai lhe perguntou.
Julinha, você viu minha passagem? - A garota já estava entrando no escritório quando perguntou.
Você não deixou dentro da cristaleira da sala de jantar?
No sei! Vou ver! - Giorgio saiu da sala e Sonia vinha descendo com mais uma mala e cumprimentou Severo também.
Oi menino! Olha não liga não é que eu e meu esposo vamos viajar de última hora, e tá tudo meio bagunçado.
Sem problemas, senhora! - Da sala de jantar Giorgio gritou.
Achei!Eco! - Giulieta saiu do escritório do pai e se sentou ao lado do namorado.
Nossa querido! Desculpa, mas tá tudo complicado aqui, minha mãe vai pra Dinamarca cobrir a abertura da Copa Européia de Quadribol e meu pai vai pra Roma falar com o Ministro.
Eu nem tava acompanhando a Copa. – Disse Severo sem emoção, Giulieta tentou sorrir e perguntou.
Bom o que aconteceu? - Ela olhou intrigada.
Bem eu...Eu vou viajar pra Cardiff pra casa dos meus avós com a minha mãe... - Severo falou triste e continuou. – Eu gosto de lá, mas eu não queria...Queria ficar aqui com você. - Giulieta o abraçou e disse.
Querido, não custa nada você viajar com a sua mãe e ver seus avós, porque a gente nunca sabe quando eles vão embora. - Ela sorriu e passou a mão nos cabelos dele.
Você tem razão! Assim que eu chegar lá eu te mando uma coruja tá?
Tá! Eu vou esperar! Agora vá! - Giulieta sorriu e lhe deu um beijo na testa, os dois se levantaram quando Giorgio e Sonia chegaram perto da filha pra se despedir.
Filha cuidado tá! Nós não vamos demorar a voltar. - Sonia falou e abraçou a filha e Severo em seguida Giorgio disse.
Cuidem-se os dois va bene! - Ele fez o mesmo abraçou a filha e o namorado.
Vamos! - Giorgio e Sonia saíram da casa e logo em seguida foi Severo.
Querido divirta-se! - Giulieta falou quando ele já estava de costas ele respondeu ainda triste.
Tentarei! - E saiu em direção a sua casa. Chegando lá Severo tratou de arrumar as suas coisas a mãe já o esperava de malas prontas na sala.
Casa dos Collins, Cardiff, País de Gales! - Ela jogou o pó de flu, Severo ficou junto da mãe e sentiu um solavanco, de repente a sala de sua casa havia desaparecido, a partir dali ele fechou os olhos e só sentiu a sensação de ser puxado, a viagem demorou uns quinze minutos finalmente eles haviam pisado em algo, Severo abriu os olhos e viu uma nuvem de poeira na sua frente mas percebeu que a mãe estava do seu lado e ela falou.
Aaaahhhh! Chegamos filho! - A poeira baixou e os dois puderam avistar a sala da casa dos Collins os pais de Victória, a sala era clara tinha papéis de parede na cor creme com desenhos de flores de lis , uma poltrona bege e um sofá marrom avermelhado, uma janela perto da porta de entrada com uma cortina branca de rendas. – Puxa acho que nenhum dos dois está filho, o jeito é esperar por eles. - Mais ao fundo da sala perto de uma porta branca havia uma prateleira com muitos vidros de poções e uma balança, acima da prateleira um relógio trouxa indicava as horas que marcavam sete e meia, Severo se sentou no sofá e colocou a sua mochila no chão, a sua mãe continuou de pé colocou a sua mala no chão e ficou contemplando a sala, e começou a andar pela casa emocionada, afinal ali ela passou bons momentos em sua vida. Foi até o fundo da sala onde havia uma porta branca ela abriu e viu a sala de jantar de paredes em tom pastel e uma janela como a da sala com rendas, ao lado da mesa mais ao fundo uma estante guardava as louças de cerâmica de sua mãe e uma bonequinha que Victória havia ganhado dela, na sala ainda Severo continuava sentado quando ouviu um "Crac" viu um senhor de cabelos grisalhos, alto e magro de olhos verdes e bem rosado aparecer , o velho olhou na direção de Severo com uma cara pouco amigável e falou alto com uma voz rouca.
Que faz aqui Homero? Você não é bem vindo aqui saia! Saia!.
Não sou Homero, eu sou seu neto Severo Snape!
Por Merlin! É você? E como cresceu desde aquela vez!
É cresci bastante! - E Severo sorriu para o avô e o velho voltou a falar.
E onde está a Vicky?
A minha mãe? Bem lá dentro! - Severo soltou um sorriso e apontou em direção à porta branca.
Eu vou lá dentro, venha! Venha! - O avô de Snape, acompanhou o neto os dois entraram pela porta branca atravessaram a sala de jantar, e chegaram na cozinha que era clara também, Peter Collins esse era o nome de seu avô olhou pela janela da cozinha e viu a filha no jardim perto da estufa e foi em direção a ela, Peter chegou no jardim abraçou e sorriu para a filha e falou alto.
Vicky! Minha filha! Como você está bonita! - Victória sorriu para o pai e falou.
Pai! A pai! Quanto tempo não é? O senhor viu como Severo cresceu.
Eu vi! E até confundi ele com aquela coisa ruim do seu esposo! - Victória olhou para o pai triste e falou.
Ora pai! Deixa o Homero pra lá! Eu vim pra me alegrar! Vou ficar uma semana aqui! Enquanto Homero estiver fora.- Victória voltou a perguntar para o pai.- Cadê a mamãe?
Ela fica na loja até as sete e meia, esqueceu?
É mesmo, tinha esquecido! - Peter pegou os braços da filha e a conduziu até a porta da cozinha onde Severo estava parado e ele falou.
Vocês devem estar com muita fome, vou fazer um lanche pra nós! - Peter pegou sua varinha e começou preparar tudo colocou suco de abóbora na mesa, pão de minuto, chá e bolo Gales.
Bem vô na verdade eu não estou com fome, eu fui num almoço hoje.- Victória interrompeu o filho e falou para o pai dela.
Severo está namorando pai!Uma vizinha nossa que é bruxa também!
Namorando? Nossa o tempo passa, quando ele veio aqui era um garotinho! Mas e a escola como está? Você ainda estuda em Hogwarts não é?
Estudo vô! E o avô voltou a perguntá-lo.
E como estão suas notas? É bom aluno?
Sou vô! Claro! - Peter olhou o neto com uma expressão satisfeita, mudou de assunto falando para o neto novamente.
Severo! Bom se você não está com fome suba, vá descansar um pouco coloque as malas de vocês no quarto que era de Vicky! Ele fica no fim do corredor a direita é o penúltimo quarto!Ahhh! E se quiser usar o banheiro tem um no meio do corredor e outro antes da escada pro sótão!
Tudo bem vô, vou indo lá! - Severo só esteve naquela casa uma vez e não se lembrava da localização dos aposentos,subiu com as malas até o andar de cima viu o corredor que tinha papéis de parede na cor azul pastel foi até o fim dele e viu a porta do penúltimo quarto que ficava a direita, na porta do quarto havia uma plaquinha velha de madeira com o nome Vicky, Severo pensou "Nossa essa plaquinha ainda está aí", Severo abriu a porta branca do quarto e entrou lá, tudo estava como da última e única vez que ele esteve lá, acima da cama de sua mãe havia uma prateleira com um caldeirão gasto, livros trouxas que ela gostava de ler, algumas bonecas e um guarda roupa branco com um espelho na porta a cama branca também tinha um lençol rosa pastel e algumas almofadas amarelas,Severo colocou as malas no chão e realmente estava muito cansado, ele pegou uma roupa limpa na mochila e foi tomar seu banho. No andar de baixo Victória continuava conversando com o pai quando sua mãe Eleanor Mackenzie Collins chegou, Eleanor era gorda, rosada e tinha os cabelos loiros e olhos castanhos claros como os da filha, ela olhou em direção à Victória sorriu e em seguida soltou algumas lágrimas.
Vicky! Minha filha! Nossa filha como você tá magra! Cadê, o meu neto?Onde ele está? Ele veio com você Vicky? - E foi à vez de Peter responder.
Ele veio Leanor, ele esta lá em cima descansando. - Peter sorriu.
Aí! Que ótimo! Depois eu subo lá! - E Eleanor perguntou a filha.
Como vão as coisas Vicky?
Na mesma mãe. - Victória deu um muxoxo e Eleanor a levou para a sala de jantar e continuou a conversa.
Filha! Não sei por que você continua com...Com aquela coisa?
Mãe, eu continuou com ele por causa do menino eu quero uma vida boa pro meu filho e também por que tenho medo de sair de lá! - Victória disse com as lágrimas caindo.
Mas filha! Isso é vida? Ele maltrata o menino, e você!
Mas mãe me entenda! - E Eleanor a interrompeu chateada.
Sua vida aqui não era ruim, era?
Claro que não mãe!
Filha! O seu problema é que você nunca se conformou com uma vida modesta não é? Eu sei que é! - Eleanor gesticulava as mãos e continuava. -Você gosta de luxos, e esta pagando um preço alto por isso! E o pior de tudo é o menino que sofre junto, Vicky o Severo não tem nada a ver com isso! - Victória nada falou afinal ela sabia que sua mãe tinha razão.
Enquanto isso Giulieta assistia na sala de tv ao noticiário quando ela ouviu a seguinte notícia
"O secretário de relações exterior francês Pierre Legrand acaba de ser encontrado morto na estrada que liga Liverpool a Manchester, a polícia está no local neste momento para levar o corpo para autópcia" Nisso aparece à foto do homem e Giulieta solta um grito chamando Tina.
Tinaaaaa!Tinaaaaaaa! - Tina veio correndo até a sala de tv e viu Giulieta de pernas bambas e tremendo muito.
Que foi Julinha? Que cara é essa?
O francês! Ele...ele...ele...morreu. - Giulieta apontava tremendo para tv. Tina a olhou espantada e falou.
Que francês Julinha?
Ele teve aqui hoje à tarde Tina...ele...ele tava nervoso, eu até ofereci água com açucar pra ele...E agora ele aparece MORTO!
Por Merlin! - Tina ficou de boca escancarada e paralizou também. Giulieta ainda assustada falou.
Se tivesse um jeito de avisar meu pai!
Calma Julinha! Calma! Vou pegar uma poção pra você! - Giulieta tomou uma poção calmante e dormiu, mas teve um pesadelo. Havia sonhado que ela e Severo estavam sendo perseguidos por pessoas vestidas em capas negras e longas, de repente viu Severo sumir e sentiu uma mão lhe pegar bem forte, ela olhou para trás e viu Severo mais velho vestido em uma roupa negra com uma longa capa que a olhou de modo acolhedor e disse.
Não tenha medo estou aqui! - Giulieta acordou suada e assustada a primeira coisa que fez foi pegar um pergaminho e escrever para Severo o que tinha acontecido.
Assim que escreveu aparatou para Flamingo Village um lugar igual ao Beco Diagonal em Londres, mas de tamanho menor, foi até o correio onde avistou a primeira coruja que viu ela pegou e tratou de despachar a carta. Bem à noite Severo recebeu a carta.
Continua
