Um dia inesquecível.

Lilian deitou na cama ainda sentindo muita dor e acabou dormindo quando despertou viu James mexendo em seu cabelo.

- Te acordei, desculpe.- tirando imediatamente a mão dela.

- Não, eu estava meio desperta mesmo e também não estou acostumada a dormir essa hora mas porque você está aqui?

- Vim para te acordar mas não tive coragem, seus pais já devem estar voltando e achei que você iria querer tomar um banho e trocar essas roupas antes deles chegarem.

- Você tem razão eu não me troquei desde a viajem.

- Como vai o pulso, já melhorou?

Ela desenfaixou o pulso e o viu inteiro de novo como se nada tivesse ocorrido.

- Essa poção que você me deu é mágica.

- Certamente. – ele sorriu e ela também riu da piadinha.

Levantou, o empurrou para fora do quarto e fechou a porta e foi para o seu banheiro.

Ficou uma hora só sentindo a água bater em suas costas. Estava em Hogwarts, começou a pensar na amiga, nas provas e em tudo que estava acontecendo em sua vida de monitora, na Sharon com Remo e no ciúme de Sirius.

Até ouvir passos em seu quarto.

Devia ser uma das meninas pensou, sentiu calor esticou a mão e abriu a janela de seu banheiro estava relaxando sentindo uma brisa fria passar pelo seu corpo, olhou e pela cortina do banheiro viu um vulto.

- Quem está ai? Michele é você?

Ninguém respondeu Lilian ficou desconfiada mas decidiu deixar para lá, virou se de frente para a parede e ficou sentindo a água escorrer em suas costas, mas então sentia mãos em seus quadris e depois essas subiram pelas suas costas e passarem pela sua cintura passando para seus seios; Lilian soltava gemidos, de olhos fechados, apenas sentindo os toques sensuais em seu corpo.

Virou viu os olhos castanhos de James Potter jogando um olhar deliciado e cheio de malícia para a moça.

- Vim ti ver Lillie. Minha flor e também te avisar que aprendi a usar o tal de telefone, seus pais ligarem e farão balanço e isso quer dizer, chegaram muito tarde, sua irmã foi jantar fora.

- Se veio me ver e dar recados porque está com a mão em mim e também, você está... meio... sem roupa.

- Meio, estou totalmente, mas se você pode por que eu não?

- Porque você não devia estar aqui.

- Primeiro, como dizem os trouxas, estou na fase dos hormônios; segundo eu decidi dar uma ajuda afinal seu pulso pode te dar problemas e bem eu vi que você ainda estava no banheiro, lancei um feitiço na porta para não se abrir e não passar som para fora assim estamos seguros e podemos ficar mais juntinhos- ele a puxou diminuindo a já diminuta distância entre seus corpos.

Beijos ardentes e caricias seguiram com os gemidos de ambos como trilha sonora.

James encostou Lilian na parede do box e enquanto ela enlaçava sua perna esquerda no garoto ele a tomava em um ato de amor, paixão e desejo carnal imenso. Enquanto uma sensação de já Ter vivido aquilo passava pela cabeça da moça.

Ela arfava berrando o nome do amante enquanto ele acelerava o ritmo do ato.

Ambos encontravam-se em um transe profundo enquanto suas carnes se juntavam e separavam gerando ondas de prazer por cada centímetro. Até que Lilian ouviu algo, o feitiço do maroto havia dado errado.

Imediatamente se separam ela se enrolou na toalha e foi até o quarto ver o que era, tomou um susto era um gato cinza que quando a viu saiu correndo e pulou em uma arvore que estava encostada na janela.

- Gato chato, Agora eu estava indo tão bem. Mas tudo bem a gente volta aonde parou.

James a pegou no colo e jogou na cama com cuidado, começou a secá-la com cuidado enquanto beijava as partes recém secas.

Em pouco tempo Lilian já estava novamente em transe junto com ele era como se não existisse mais nenhum ser humano no mundo.

As batidas eram repetitivas e insistentes, acordou e olhou para o lado ninguém, será que sonhou de novo, olhou ao redor e viu o namorado deitado no chão.

- Lilian Abre a porta, você está ai?

Era a mãe dele, vestiu o pijamas e jogou o cobertor sobre James rezando que ele não despertasse.

Abriu aporta e disse.

- Oi mãe, o que a Sra. Faz batendo na minha porta?

- Liliané meio dia e meio e você está ai dormindo, onde está James?

- Comigo é que não mãe, ele foi ver a mãe.

- Mas deixou as coisas dele aqui.

É que ele volta.

- Então tá.

A Sra. Evans saiu de lá. A moça fechou a porta olhou para a cama.

- Sorte que eu cai para o lado oposto ao da porta.

- Sorte mesmo.

- Olhe para o corredor, vou para meu quarto e pego minha vassoura, daí eu finjo que entro na casa pela janela da sala.

- Boa idéia.

Ela olhou para todos os lados e viu que todos estavam no andar de baixo, ele de mansinho entrou no quarto de hospedes, pegou sua vassoura, vestiu uma roupa colocou sua capam da invisibilidade, alçou vôo dando uma volta na casa, parou em frente a janela mas achou menos suspeito entrar pela porta.

Bateu.

A Sra. Evans abriu com um sorriso nos lábios.

- Como está a sua mãe?

- Bem. Posso entrar?

- Claro.

- Onde está a Lilian?

- No quarto, pode subir lá e diz que o almoço está na mesa.

- Sim Sra.

Ele subiu, Lilian estava sentada na cama ainda seminua, já que quando a mãe bateu sua porta ela colocou um camisão em cima do corpo nu.

Ela olhou para o namorado curiosa.

- E então?

- Então, o que?

- Como foi, acreditaram que você havia saído?

- Não sei ao certo, sua mãe quis saber como estava a minha mãe e mandou chamá-la para o almoço, mas no mais não consegui sentir o clima.

- Então desce lá e diz que assim que eu terminar de me trocar eu desço.

Ele desceu e disse que Lilian iria se vestir e depois viria para o almoço. Então ele sentou a mesa e encarou o pai de Lilian para ver que tipo de olhar o sr lançaria a ele e não gostou nem um pouco do que viu.

- Rapaz, Petúnia me contou que Lilian rolou as escadas, mas ao ve-la achei que ela estava muito bem.

- Eu usei meu kit de primeiros socorros Bruxo, daí ela se recuperou bem rápido.

- Que legal, eu posso dar uma olhada nisso depois do almoço- se meteu no assunto a Sra. Evans.

- Claro.

Ela voltou a cozinha então o pai da moça ficou encarando ele por um tempo, o silencio era constrangedor, James tinha de quebrá-lo.

- Mas falando de Petúnia, onde ela está- fugindo totalmente do assunto.

- Você deve Ter imaginado a desculpa dela para almoçar com o namorado.

- Não querer dividir a mesa com anormais?

- Exato, mas eu quero te fazer uma pergunta muito franca...

- Faça- ele tremeu da cabeça aos pés.

- Você dormiu no quarto de Lilian essa noite?

- Como?

- Eu levantei a noite e vi teu quarto aberto e vazio dai como haviam me dito do acidente e Lilian eu fui ao quarto dela vê-la, mas não te vi então achei que estivesses no banheiro mas você não estava e eu decidi não entrar no quarto dela mas quero saber você dormiu lá?

- Lilian rolou escada a baixo e quebrou o pulso, eu arrumei tudo para ela se recuperar enfaixei o braço dela, dei uma poção para o ossos crescerem rápido mas essa poção tem alguns efeitos colaterais então eu achei mais seguro ficar por perto.

- E onde você dormiu que eu não te vi?

- No chão, entre a cama dela e a Janela, por onde eu saí de manhã para ver minha mãe o sr não me viu porque eu usei a capa da invisibilidade para me cobrir por que Lilian não queria que eu ficasse com ela.

- Muito esperto.

O sr não parecia Ter acreditado mas isso não era importante porque Lilian acabara de descer e pegara o final da conversa.

- Então o sr dormiu no meu quarto- fingindo desconhecimento e irritação.

- Filha, o rapaz só quis cuidar de você e poderia ser pior, ele poderia Ter dormindo em cima da sua cama e não do lado.

- Pai o que o sr está dizendo- cruzando os braços e batendo pé.

- Que, deus me perdoe por dizer isso que não seja uma idéia, se eu tivesse uma namorada linda como você, se bem que eu tive uma namorada linda como você- fazendo um agrado a mulher recém chegada a sala- mas bem eu não teria perdido uma chance dessas de... bem... aprofundar a relação.

-Pai, se isso é cosia que se diga.

- Não fala assim com ele não, meu amor, seu pai é homem e nós costumamos falar assim. Mas se o sr visse o anjo que ela é dormindo, passaria por profano só de pensar em tocá-la.

Lilian sentou ao lado do namorado e deu um beijinho nele sorrindo.

- Vocês dois não sabem o quanto eu sonhei com o dia que ela iria me dar um beijo depois de um elogio.

- Por quê- disse a mãe curiosa- As garotas gostam de elogios.

- Ah é pois saiba que sua filha me mandava longe e gritava comigo todo o dia de manhã durante 3 anos só porque eu dizia para ela 'bom dia minha flor' ou porque eu dizia que ela era a garota mais linda da escola. Uma vez eu levei um empurrão quando quis dançar com ela em um baile.

Lilian baixou a cabeça vermelha, o Sr Evans olhava perplexo para James, a Sra. Evans estava também perplexa e mantinha os olhos verdes arregalados.

- Filha, você fez isso- A mãe ainda de olhos arregalados perguntou.

- Fiz pior mãe- falou ainda de cabeça baixa.

- E você continuou querendo sair com ela- homem parecia intrigado agora.

- Sim.

- Posso saber por quê?

- Eu amo ela, e quanto mais 'não potter', ou quando eu a chamava de Lillie ela dizia ' é Evans para você' mas eu queria que ela visse que eu sou diferente do que ela acha de mim.

- Diferente, ele pedia para sair comigo eu dizia não ele saia com outra.

- Claro filha, você acha que a vida dele acabou só porque você disse não.

- Pai não era para você defende-lo.

- Filha, eu já tive a idade dele e os hormônios a flor da pele.

- Mas isso é passado, você disse sim para mim e isso é o que importa.- James deu um basta delicado no assunto.

Bem aqui foi mais um capitulo, nenhum comentário, e ainda teve gente que achou que eu deveria ser mais rápida com os capítulos enquanto estava me preparando para o vestibular.

Quando eu demorar novamente por favor não me mandem e-mail de posta logo o capitulo se você não são capazes de mandar uma mensagem sequer quando a gente posta um capitulo.

Susana Snape!