Gente, eu fiz uma pergunta tentado deixar a fic mais interativa e não recebi nem um 'oi' que bando de desnaturadas.
Ele colocou uma camisa social, um calça social e sapato social bem básico, quando Lilly bateu a porta do quarto e recebeu permissão para entrar, encontrou um James Potter risonho( como se tivessem lhe contado um piada muito boa) tentando dar um jeito nos cabelos.
'O que foi, viu o passarinho verde?'
'Não, vi a passarinha ruiva, que está lindamente parada a frente da minha porta.'- ele riu e ela também.
'Mas porque todo esse entusiasmos?'
'Três motivos, primeiro eu nunca me imaginei ceando com a sua família, segundo eu nunca imaginei passar o Natal como seu namorado, terceiro eu por incrível que pareça tomei uma cantada da sua irmã.'- ele riu alto.
'O que? Que foi que ela disse exatamente?'
'Senta aqui que eu te conto,- ela sentou ao lado dele na cama e ele começou sua narração.- estava eu tomando meu banho bem despreocupado mas ainda louco de vontade de chamá-la para participar do momento, daí eu terminei, peguei a toalha e me sequei no box mesmo para não molhar o banheiro, saí e me dei conta que esqueci as roupas no quarto, ou melhor esqueci de separar o que iria colocar. Olhei o corredor e vi que não tinha ninguém. Então eu saí e quando estava em um ponto que não dava nem para voltar sem correr, Petúnia saí do quarto dela com uma toalha na mão e algumas roupas, me olha de cima a baixo, nem você me deu uma olhada daquelas quando eu entrei nú no seu banheiro- ela lhe deu um tapa de leve no braço- tá mas voltando a cantada, eu fiquei meio que parado mas decidi seguir meu caminho bem feliz ela passou por mim e disse o seguinte, com as palavras dela- ele levantou o dedo ao falar para dar impressão de verdade absoluta- Até que a aberração não é de se jogar fora e ficou me olhando até eu entrar no quarto.'
Lilly tinha uma expressão de ira. Como se fosse explodir a qualquer momento, levantou.
'Vou matar a Petúnia.'
'Por quê? Deixa ela me desejar, deixa ela te invejar enquanto ela dorme com aquele porco.'- ele a envolvia e cochichava as palavras no ouvido de Lilly- 'Já tomou banho?'
'Petúnia não desocupa o banheiro.'
'Quer ajuda? Um espião? Um penetra? Ou como dizem os trouxas um espectador?'
'Por que essa vontade de me ver tomando banho?'
'Casa comigo?'
'Casar?'
'É, daí a gente pode dormir abraçadinho sem se preocupar com o que os outros vão dizer, a gente pode ficar bem agarradinho para sempre.'
'Até um de nós morrer, você quer dizer?'
'Até eu morrer, porque dona Lilly, minha flor, eu não vou permitir que você parta antes de mim, não vou conseguir existir um segundo sem você.'
'Bobo'
O pai de Lilly abriu a porta e os pegou abraçados. James soltou a moça e olhou o homem.
'Olha só, se alguém ainda precisa tomar banho é bom aproveitar que Petúnia saiu do banheiro e Charlote ainda não entrou lá.'
'Eu vou pai.' –Lilly correu para o banheiro.
Os dois homens ficaram sozinhos.
'Desculpe se eu atrapalhei algo, tenho essa maldita mania de não bater na porta aqui em casa.'
'Não, eu estava justamente falando de casamento com Lilly. O sr aprovaria?'
'Se ela te aceitar eu não vou te mandar embora.'
Tomas saiu e deixou a porta aberta, nisso Petúnia passou e ficou um tempo olhando James de costas para ela. O garoto sentiu a presença maligna.
'É melhor sair daí Srta Evans, eu não tenho nada para você aqui.'
Ouviu passos se afastando pela Segunda vez na vida de maroto deixaria uma garota sem James Potter( lembrando que a primeira foi na sorveteria).
Após o banho de Lilly foi a vez de Potter notar porque o sr havia avisado que a mulher ainda não havia entrado no banho.
Estavam todos arrumados, menos Charlote Evans que ainda estava despreocupada em seu banho.
Petúnia olhava a janela de minuto em minuto.
'Filha, Valter disse que vinha?'- perguntou Tomas vendo a angústia da filha.
'Disse e ele está atrasado.'
'Ele sempre está atrasado mana.'- debochou Lilly.
'É porque ele não se acomodou aqui em casa.'
Potter sentiu a direta e fez um sinal para que a namorada ficasse quieta.
'Se a senhorita quiser, passamos a páscoa, todos juntos incluindo o seu namorado na minha casa.'
'Eu em uma casa bruxa, nunca!'
'Foi só um convite, srta Evans.'
Todos ficaram quietos, Valter chegou.
'James, eu ouvi direito ou você a chamou de Srta Evans?'
'Não é o nome dela. Minha flor.'
'É mas achei que você não sabia falar essa palavra.'- ele sorriu e foi cumprimentar o recém chegado.
'Oi Dursley, quanto tempo? Como vai?'
'Bem, como é mesmo o seu nome?'
'Potter, é bom ir se acostumando a ele.'
'Potter, claro.'
James decidiu deixar de ser cordial e sentar novamente com a namorada mas logo Charlote desceu muito arrumada.
Todos comeram a ceia, uns mais que os outros obvio, então Tomas olhou no relógio e disse 'Gente, tá tudo uma maravilha mas se não nos apresarmos não chegamos a tempo, a igreja hoje enche por causa do Natal.'
Os quatro levantaram as mulheres foram pegar bolsas e chales, Lilly foi sentar no sofá com James, o pai e Valter.
'Eu estava dizendo a seu pai que não vamos a missa.'
'Tá.'
'Vocês vão ficar bem?'
'Claro pai.'
Dursley olhava feio aos bruxos mas disfarçava para não ser mal interpretado pelo sogro.
Quando as mulheres chegaram, Charlote ainda tentou insistir na importância da presença do casal, em vão.
James ainda ouviu Petúnia dizer ao namorado que era ótimo fazer um programa normal, só com pessoas normais.
'Em fim sós.' –ele disse abrindo os braços.
'Pára de brincadeira em uma hora tá todo mundo aqui.'
'Não, fiz minhas contas, essa missa do galo dura entre uma hora e uma hora e meia, mais o tempo de ir e voltar, nos dá umas duas horas livres. Vamos fazer um brinde?'- ele alcançou uma taça com champanha a moça.
'A que brindamos?'
'A nós, a esse momento, a minha insistência.'
Brindaram. A lareira estava acesa, e aquilo deu uma idéia a James.
'O que você está fazendo?'
'Apagando a luz, eu sempre quis saber como era ver você a luz de uma lareira.'
'A é.'
'É e saiba que é indescritível, na sala da minha casa, ei senta aqui não vou te morder se você não desejar isso.- ela sentou ao lado dele no chão em frente a lareira- mas como eu dizia, na sala da minha casa tem uma lareira e uma tapete grosso eu sempre imaginei como seria Ter você lá comigo.'
'Você está me contando uma fantasia sua?'
'Não, mas você quer saber uma?'- ele tinha um brilho diferente nos olhos.
Ela fez uma cara de dúvida.
'Banheira, deixa eu pensar ah o lago de Hogwarts.'
'O lago da escola, você é louco.'
'É só uma fantasia, não estou pedindo nada. A história da lareira pode até ser uma fantasia minha também, mas tem que ser na minha casa.'
'Porque?'
'O ambiente é diferentes, tem um jardim lá que dá para a janela daquela sala fazendo com que na primavera e no verão a sala cheire a flores. Nesse momentos eu desejo você lá comigo.'
'No verão eu vou lá uns dias.'
'Daí eu coloco você em um quarto que tem uma banheira enorme.'
Eles se beijaram e ficaram alí, comendo bolo.
'E acho que vou dormir, você não vem comigo.'
'Claro, está tarde mesmo.'
Ele subiu atras dela, cada um foi ao seu quarto, tinha um bilhete na cama de James.
"Pontas,
Como está sendo esse tempo ai, quero saber tudo, deve estar tirando o atraso. Se eu tivesse na tua pele, já tinha feito o kama sutra todo.
Almofadinhas.
Ah o Aluado e o Rabicho junto comigo desejamos um Feliz Natal."
James ria, respondeu logo.
"Feliz natal para vocês também.
Almofadinhas, eu não sou como você, com a Lilly eu vou aos pouquinhos e aproveito tudo 100 qualquer hora ela pode acordar( eu ainda acho que ela está sob efeito de algum feitiço) e me mandar longe.
Bem, eu vou dar boa noite a ela.
HEHE Nós estamos sozinhos agora.
Pontas.'
Ele mandou o bilhete aos amigos e foi ao quarto da namorada.
Bateu três vezes e entrou.
'Já tá na cama, amor?'
'To, achei que você ia vir aqui, então eu achei a cama tão convidativa que decidi esperar o teu boa noite na cama, como uma criança.'- ele riu ao vê-la chupar o dedão e fazer uma cara de bebê.
'Quero saber se...-ele sentou na cama- é tão ruim namorar comigo como você achava?'
'Na verdade não, estou descobrindo coisas sobre mim que eu nem imaginava. E você é o responsável por esse auto conhecimento.'
'Eu não fiz nada, só estou tentando ser o que nunca fui a garota alguma. Eu nunca fui do tipo namorado romântico e nunca poupei uma namorada tanto como poupo você.'
'Como assim?'
'Sirius me mandou uma carta falando que se ele tivesse no meu lugar tinha praticado todo o Kama Sutra- ela arregalou os olhos- sabe, eu teria feito isso se não fosse você.'
'O que você diz, que se tivesse com qualquer outra já teria feito de um tudo com ela. Mas como sou eu você está se comportando?'- ela não sabia se ficava feliz ou triste
'Eu estou crescendo, é isso estou virando Homem, eu era um garoto até começarmos a namorar, agora eu sou um homem, não sigo mais os meus instintos 100 fico mais na minha curtindo todo o momento, agora por exemplo, esse teu decote teria feito o velho James pular sobre você arrancar essa camisola e como um alucinado eu teria encantado a porta e passado a noite aqui. Mas agora eu gosto tanto de ficar olhando, minha imaginação está a mil por hora e acho que isso é uma prova de que estou diferente.'
Ela puxou a camisola fechando um pouco o decote. Beijou-o ficou envergonhada do que ele dizia mais a mudança nele era visível e ela estava feliz por isso mesmo que ele não soubesse explicar direito mas ela sabia o que mudara.
'Eu gostava do sorriso maroto, do modo como você me olhava, do atrevimento.'
'Mas eu ainda sou assim, mas só para você.'
O casal estava no maior carinho nem notaram quando a família entrou, Valter dormiria na casa dos Evans a convite e insistência de Petúnia.
Os pais de Lilly passaram pelo quarto do jovem casal que estava com a porta aberta, Charlote fez Tomas ficar quieto e passar reto.
Mas ninguém conseguiu calar Petúnia.
'Que baixaria anormal é essa?'
'Baixaria, srta Evans, eu estou sentado sobre o cobertor de Lilly, não tem nada de baixaria. Olha, Valter vai ficar aqui também? Onde você pretende dormir?'
Petúnia puxou o namorado para o outro lado do corredor.
'Ela estava louca para estar no seu lugar Minha flor, quer que eu durma aqui?'
'Mas meus pais...'
'O porquinho vai dormir no quarto dela, são os direitos iguais.'
'Cadê aquele vidrinho em forma de coração?'
