A surpresa

'Bem gente, vamos ver se todos entendemos o nosso plano.'

'Isso ai Almofadinhas, vamos ver... Rabicho, você entendeu a tua parte?'

'Sim, eu me transfiguro em rato e entro na sonserina no meio das roupas limpas que os elfos estarão levando e de lá abro a passagem para Pontas e Almofadinhas.'

'Exato. Aluado?'

'Eu tiro todos os monitores, professores e o zelador junto com sua agradável companhia felina de perto da sonserina, mesmo que eu tenha que implantar algo na direção oposta para chamar a atenção de todos. Que é o que eu vou acabar fazendo, né?'

'No fim é. Pontas, será que sobrou algum espaço entre seus pensamentos para sua ruiva noivinha onde você guardou o nosso plano?'

'Obvio, mas me diga uma coisa, meu caro Almofadinhas, você conseguiu se livrar da coleira que a menininha Carina colocou em ti? Ou será que você está a fim de ir preso, Azkarban parece ser a única casa que te receberia caso soubesse de tuas preferencias.'

'Cala essa boca o viadinho.'

'É Cervo, eu já disse 10 mil vezes que é CERVO. Cachorro Pedófilo.'

O dois iam se pegar no pau quando Aluado se colocou a frente dos brigões.

'Então Pontas, você sabe o que fazer?'

'Claro aluado, se esse cão sarnento deixar eu falar...'

Sirius fez uma cara de desdém.

'...Bem, a minha parte e ir até a entrada da sonserina junto com Sirius escondidos com a capa da invisibilidade e assim que Rabicho abrir a porta da maldita sonserina a gente entra e deixa uma surpresa para eles. Agora o nosso cão sabe o que fazer?'

'Sei, fico tentando não ser encoxado pelo viadinho de plantão enquanto levo os matérias para dentro da sonserina e lá... bem, isso é surpresa.'

'Se for para eu "encoxar" alguém, eu tenho uma mulher, linda, maravilhosa e maior de idade para fazer isso.'

'E eu tenho uma gatinha, sangue novo, meu caro Pontas.'

Os dois se olharam feio mas depois começaram a rir e acabaram se abraçando enquanto pensavam no plano que era segredo até entre os marotos, sendo apenas conhecido pelos dois.

Enquanto isso em outro lugar, Lilly Evans, fazia preparativos para o que ela considerava uma noite perfeita.

Havia combinado com os Elfos algo especial, ela banhava-se com toda a calma do mundo no banheiro dos monitores e pensava na loucura que pretendia fazer naquela noite, se a um ano exato algum maluco tivesse pensado em falar que 365 dias após aquele ela estaria fazendo planos de abrir o seu refugio para a pessoa de quem ela sempre fugia.

Transfigurou uma mesa oriental, algumas almofadas, algumas flores em um vaso, arrumou velas aromáticas dentro de castiçais em forma de taças estavam espelhadas por várias partes do aposento, pois as luzes centrais seriam dispensadas. Ela pensou em algo que gostaria para aquela noite, uma Champanha escolhida a dedo( e contrabandeada junto com uma encomenda de roupas que ela pediu que Petúnia lhe enviasse, na verdade a irmã só mandou as roupas e a garrafa de Champanha porque Lilly afirmou que a bebida assim como as últimas roupas que estavam em sua casa eram a garantia da trouxa nunca mais Ter a irmã por perto), arrumou tudo como vira em uma filme certa vez e transformara aquela visão em sua vontade mais romântica.

Terminado todos os preparativos, era hora da parte mais importante. Foi a Grifinória procurar James, não precisou gastar muito tempo, ele estava abraçado em Sirius rindo alto.

Tramavam algo, mas ela não se preocupava com isso naquele momento.

'Olha, chegou a "mulher linda, maravilhosa e maior de idade"'- debochou Sirius, olhando James que o encarava bravo.

'Black, você tem sorte que hoje eu não estou me preocupando com as marotices de vocês, James, eu posso falar contigo?'

'Claro querida...'

'Ui, olha o cachorrinho.'- Sirius falava divertido, mas ao ver que Aluado e Rabicho não entravam no deboche ele decidiu se calar.

'Cadé a Carina?'

'Por que essa pergunta Evans?'

'Ué, ela pode estar com outro mais maduro.'- Lilly viu a cara de preocupação de Sirius, mas olhou para o salão e viu sua Carina sentada fazendo os deveres e se acalmou.

O casal foi saindo de fininho.

'Ei, o que você queria comigo?'

'Ah, você pretende fazer algo hoje a noite?'

'Não. Amanhã que eu combinei de jogar xadrez no dormitório com os caras, a gente tem uma espécie de competição, só entre homens.'

'Então essa noite você tem um compromisso comigo.'

'Com todo o prazer, mas, bem, está na hora de irmos jantar.'

'É o que estamos fazendo.'

'Lilly, a gente já passou do salão principal.'

Ela riu, parou na frente dele tirou a capa e a gravata dele, depois abriu o botão da gola da camisa dele.

'Ei, o que você está fazendo?'

'Eu acho que os homens ficam mais sexy's assim, sem a gravata e essa capa. Só de camisa branca e calça social.'

'Vou lembrar disso.'

'Bem,- ela entrou com ele logo atras na sala comunal dos monitores, depois parou na frente da porta do quarto dela – você disse que preferia passar a sua primeira noite como homem super comprometido, na minha cama, então como eu não posso voltar no tempo,- ela colocou as peças de roupas retiradas dele e a capa dela em um armário e voltou a porta- eu decidi preparar algo especial.'

'Uma surpresa?'

'É mais ou menos. Algo que só nós desfrutaremos.'

Ele sorriu, aquele velho sorriso maroto que deixava a tudo e a todas ao seu redor encantadas, mas não encantava Lilly, para ela o sorriso lhe provocava a sensação de que ele estava tendo idéias e isso a deixava confusa, porém excitada.

'Você fica linda assim, com essa roupa leve. O que é isso?'- ele tocou no vestido vermelho que ela usava, a vestimenta era esvoaçante, mas delineava as formas dela.

'É seda, eu comprei quando assisti um filme trouxa que gosto muito, na verdade eu preparei quase que o cenário do filme para nós.'

'Ah é, e sobre o que o filme se tratava?'

'Não conto.'

Ela o puxou para dentro do quarto, onde uma mesa baixa estava pronta com o jantar.

'Uau, pareço aquele cara do conto das mil e uma noites.'

Ela ficou vermelha na verdade era exatamente aquele filme que a inspirara a fazer tudo aquilo.

'Você vai me matar ao amanhecer?'

'Matá-la, só se for com beijos.'

Ela sorriu e sentou em uma almofada, ele sentou atras dela a encaixando entre suas pernas e começou a alimentá-la enquanto ele também comia. O jantar não era nada pesado, apenas algumas frutas, alguns pães, frios, era quase um café da tarde, e de sobremesa tinha mouse de chocolate. A Champanha foi estourada e servida por James, que já entrara no clima das "mil e uma noites".

'Dança para mim?'- ele sussurrou no pé do ouvido dela.

'Eu sou uma péssima dançarina.'

'A não, você arrumou tudo isso e não quer ser a minha odalisca?'

Ela levantou, estava na segunda taça, mas como não era acostumada a beber, sentia-se mais alegre.

'Só um pouquinho porque eu sou péssima, você vai ver, mas não tem música.'

Ele apontou a varinha a conjurou uma flauta e a encantou para tocar uma melodia.

Ela começou a dançar, na verdade ela era muito boa dançando apesar de nunca Ter aprendido nada, mas ela sabia onde deveria mexer para chamar a atenção que era o que ela pretendia. Nunca quis ser uma odalisca, nunca dançaria dança do ventre, a intenção era atiçar um homem e isso ela fazia com primor.

James se viu tentado a acompanhá-la e não se fez de tímido, se encostou nela e acompanhou o ritmo que o quadril dela imprimia.

Ficaram frente a frente, ela abrindo os botões da camisa dele, enquanto o sentia baixar o vestido dela, que ela deixou deslizar até o chão revelando apenas uma calcinha.

'Danadinha.'- foi o que ele disse antes de deitá-la na cama para Ter a tão sonhada noite de Homem super compromissado na cama dela.

Adriana Black- Valeu pelo elogio, que bom que gostaste do pedido de casamento. Eu pensei muito nesse capitulo mas no final ele saiu ao natural. Bem, eu ainda não sei se o James vai trair ou não a Lilly, eu não to muito afim mas, tudo bem.