II – A Decisão
A semana acabou passando rápido, porém Milo e Camus andavam um pouco diferentes um com o outro: não estavam mais naquela ladainha de antes, mesmo porque o Escorpião estava passando bastante tempo com Saga. Isso não incomodava Camus, mas lhe causava um pouco de ciúme, o que era um sacrifício para que Camus admitisse. Percebeu que estava gostando do grego, mas Saga não lhe dizia o que Milo queria.
No mesmo dia, Milo sentia-se rejeitado por Camus e, orgulhoso demais, não conseguia ir até o francês para dizer que precisava dele. Acabou impondo um prazo a si mesmo: se Camus não fosse falar com ele, daria um jeito na situação. O engraçado era que, mesmo revoltado e amando o Cavaleiro de Aquário, Saga o fazia cair em tentação. Era isso, falaria com Camus, lhe daria um tempo para pensar e, se caso ele não aceitasse, seria com Saga que passaria a ser um homem.
Ainda com essas idéias na cabeça, Milo tomou um banho e vestiu-se com uma túnica clara. Prendeu os cabelos numa trança solta, calçou as sandálias de couro macio e seguiu em direção de Aquário.
Saga suspirou. Não que se sentisse feliz, mas sentia-se razoavelmente bem. Sentia-se vazio, mas às vezes era bom se sentir assim. Aqueles garotos eram preciosos para si, não só pelo ambiente feliz que transformaram aquele Santuário, mas porque o fazia esquecer que se tornara um Cavaleiro para apenas proteger uma Deusa e, provavelmente morrer por isso. Não era tão mais velho assim, mas sempre era escolhido pelos próprios garotos para que os iniciasse na vida sexual. Suspirou e voltou a ler o antigo livro escrito em grego arcaico.
Já Camus estava perdido em seus devaneios, fechado em seu quarto. Não era tarde, mas estava cansado de passar a manhã treinando com Aiolia e Aldebaran, além de ter conversado com Shaka. As conversas que tinham o faziam refletir bastante e sempre saía um pouco aéreo de tudo. Assustou-se quando ouviu três batidas na porta e a voz de Milo, pedindo permissão para entrar. "Agora ele bate na porta e pede licença antes de invadir meu quarto!", pensou, enquanto sentava-se.
Milo abriu devagar a porta e sorriu, antes de dizer alguma coisa. O quarto estava na penumbra, o que o fez pensar que provavelmente Camus estava dormindo antes que chegasse lá.
"Eu te acordei?" – Milo disse suavemente, enquanto encostava na parede.
"Não… não estava dormindo. O que veio fazer aqui?"
"Vim te entregar esses livros e saber como você está, faz tempo que não conversamos…"
"É…" - estendeu a mão esquerda, indicando que Milo deveria deixar os livros sobre a escrivaninha, no canto do quarto, próxima a janela.
Um silêncio absurdo seguiu-se entre os dois. Apenas se olhavam e Milo intimidara-se com o olhar do aquariano. Mas fora até ali com um propósito e não sairia dali sem uma resposta. Suspirou e seguiu na direção da cama, onde Camus estava sentado.
"Preciso te pedir desculpas, antes de qualquer coisa que eu diga." – Milo disse, sentando-se na beirada da cama.
"Desculpas por quê?" – Camus não entendeu, afinal, Milo já havia pisado na bola tantas vezes…
"Por semana passada, quando eu comecei a rir quando você me contou que já havia transado com alguém."
Camus corou.
"Não tem problema… já esperava que você fosse rir… não precisa se desculpar."
"Sim, eu preciso… Camus, por quê não me contou antes?"
"Não foi há muito tempo, Milo. E… eu não tinha certeza do que te dizer. Escutava tantas coisas sobre você que eu achei que eu fosse o único a não ter tido a primeira experiência."
"Mas então quando seu instrutor arranjou a tal garota você já pensava nisso, quero dizer, já pensava que queria dormir com alguém?"
"Não sei… é… acho que sim."
Silêncio novamente. Milo se deitou na cama, cruzando os braços atrás da cabeça, olhando para o teto, como se buscasse ali coragem para dar o ultimato a Camus.
"Eu queria que fosse com você, não pelo fato de ficarmos nos agarrando à noite, Camus… Apesar de você não gostar que eu diga que sinto algo além da amizade por você, eu te escolhi por isso, porque estou apaixonado por você e porque você é a pessoa que mais me conhece… nada mais justo, não acha?"
"…" - Camus nada disse, tentava apenas digerir a idéia de Milo. Suspirou em derrota, tendo que admitir que àquela hora, o sentimento sempre falava mais alto.
"E é por isso que estou aqui… quero que seja com você, mas preciso saber o que você pensa, antes de mais nada…"
"Milo…" - Camus deitou-se ao lado dele, na mesma posição. Queria dizer a verdade, que também estava sentindo algo pelo amigo, mas não poderia, já que isso ia de encontro a tudo aquilo que lhe fora ensinado em seis anos de treinamento. Suspirou mais uma vez, buscando o ar e então lhe disse – "Nem sempre há sentimento envolvido nisso. Não sei…. Não sei se eu iria corresponder as suas expectativas, mas eu prefiro não arriscar a lhe dizer mais nada."
"É um sim?"
"Não… continua sendo um não."
Milo calou-se. Ficou ao lado do amigo por mais algum tempo, então sentaram-se e Milo olhou-o pela última vez antes de sair do quarto.
"Se é assim, que seja então." – Milo disse para Camus, que ficou observando-o sair do quarto. Suspirou e caiu deitado na cama, derrotado. "Por que não é mais fácil eu dizer que é isso que quero?"
Milo saiu do Templo de Aquário inconformado. Não adiantava dar um prazo para o francês se decidir, ele sempre diria a mesma coisa. No final das contas, Camus não estava de todo errado: Milo queria que houvesse sentimento envolvido e para Camus, aparentemente, não seria bem assim. Olhou o céu e reparou que já estava escurecendo. Pensou em descer até Gêmeos, mas achou que não seria boa coisa; acabou por voltar pra casa mesmo.
Entrou e olhou em volta. Nada pra fazer e não tinha vontade de fazer absolutamente nada, também. Estava tão diferente do que costumava ser; estava cada vez mais apaixonado pelo amigo, não era correspondido e ainda por cima tinha que lidar com a enorme vontade de saciar o corpo. "Droga!", pensou antes de olhar o livro em cima da cama. Era um livro de anatomia, estava estudando mais um jeito de melhorar os golpes que foram ensinados pelo mestre. A precisão das agulhadas e o efeito dependiam também dos pontos onde eram aplicadas, já que se tratavam de artérias e veias importantes do corpo. Aquilo de certo modo era chato, voltaria a estudar e assim esqueceria um pouco de suas necessidades básicas.
Dormiu em cima do livro mesmo, já estava cansado por demais. Acordou com uma mão afagando-lhe o cabelo, ao olhar para cima, desejou que essa mão fosse a de Camus, mas não. Era maior, mais grossa, mas mesmo assim, os carinhos eram confortantes.
"Vim saber se já havia terminado de ler o livro que te emprestei, mas cheguei aqui e você estava dormindo como um anjo… É difícil te ver assim, sem aquela expressão tão típica sua, como se tivesse acabado de aprontar algo." – O homem sorriu e, mesmo com a visão embaçada, pode distinguir que o homem à sua frente era Saga.
"Eu dormi em cima do livro." – sorriu timidamente. Percebeu que Saga ainda lhe afagava, carinho tão confortante naquela hora…
"Pelo menos aprendeu mais sobre os efeitos da sua Antares?"
"Sim… eu gosto de ler sobre anatomia.. acho que se não fosse um Cavaleiro, poderia ser um médico."
"Bem, certamente, eu não seria um paciente seu." – Saga riu, fazendo Milo fechar a cara. – "Estou brincando com você, sei que seria um ótimo médico." – Milo riu logo em seguida. – "Mas parece que tem algo errado com você, o que é?"
"Camus recusou mais uma vez…" - ergueu as sobrancelhas, como se dissesse ´fazer o quê?´. Saga sentou-se ao seu lado.
"Não sei o quê dizer… para você tem que existir um sentimento e para Camus, isso pode não ser necessário. Entenda que ele foi criado com a doutrina dos Cavaleiros de Gelo, ele tem que ser uma pedra de gelo, não pode demonstrar o que sente."
"Sou muito cheio de sentimentos… argh!" – revirou os olhos.
"E não é bom ser humano dessa maneira?"
"Não é tão bom… sofro bastante por eles, é duro isso!"
"Se você sofre assim, imagine Camus. É claro que ele tem sentimentos, mas há um conflito maior na cabeça do rapaz."
"…" - Milo suspirou em derrota. Logo depois, quebrou o silêncio – "Saga, quando você se deitou pela primeira vez com alguém foi por sentir algo pela pessoa?"
Saga suspirou. Sim, tinha sido por amor e foi com seu próprio irmão, Kanon. Mas depois, apesar de amá-lo, as coisas tomaram um rumo diferente.
"Sim, eu sentia algo por ele… mas as coisas mudaram logo depois, portanto, é melhor não se iludir muito com isso."
Já era a segunda pessoa que falava sobre a questão dos sentimentos envolvidos numa primeira vez. E o que Saga falava pesava mais ainda, já que ele era tão experiente e não falaria essas coisas à toa.
Virou-se para ele, admirando-o. Era tão sábio, maduro, sensato… e não pôde deixar de reparar na beleza que Saga ostentava. Percebendo os olhares encantados de Milo, Saga acariciou o rosto do grego à sua frente. Pele macia, assim como os lábios que eram contornados pelos seus dedos longos. Milo gostou da carícia, fechou os olhos e sentiu os dedos de Saga percorrendo seu rosto.
Logo as carícias pararam, mas Milo sentia a respiração de Saga próxima ao seu rosto, fazendo-o estremecer perante o olhar do outro. Os lábios de Saga tocaram os de Milo levemente, apenas um roçar, mas suficiente para fazer o mais novo se acender por dentro. Num impulso, Milo puxou o rosto de Saga de encontro ao seu, beijando-o. A língua de Milo pedia passagem, queria tocar a língua de Saga de qualquer maneira, já este fazia tudo com calma, tentando acalmar o desejo de mandar tudo pro espaço e saciar a vontade de Milo. Conseguiu, depois de algum tempo, acalmá-lo.
Quando o beijo terminou, Saga sorria para Milo, que respondia ao sorriso com outro maior ainda.
"Acho melhor eu voltar para Gêmeos."
"Saga…" - teve vontade de pedir para que ele ficasse, mas não conseguiu. – "Apesar de querer muito esse beijo eu…"
"Milo… sei que não me ama, assim como eu também não te amo. Mas a vontade foi a mesma, não foi? "– Saga referia-se a vontade de ir mais fundo.
"Foi… "- Milo olhou-o no fundo dos olhos, com um olhar que era uma mistura de desejo e inocência.
"Pense nisso. Você faria isso com outra pessoa a não ser Camus? Não me responda agora." – Saga levantou-se e saiu do quarto de Milo.
Era óbvio que não pararia de pensar em tudo, afinal, não havia dito a si mesmo que se Camus não quisesse, procuraria por outra pessoa? E, o engraçado era que Saga foi a pessoa que sempre lhe passou pela mente, mas não sabia o porquê.
Durante a noite, Camus não conseguira dormir. Tentava se lembrar por que havia escolhido Saga e não outra pessoa. Se lembrou de uma conversa que tivera com os amigos, cerca de três meses antes de toda essa história. Lembrou-se que Aiolia lhe disse que era comum o mestre iniciar seu pupilo na arte do amor, mas como a maioria dos mestres não se encontravam mais lá, Saga era sempre o mais procurado pelos adolescentes, mas também procurava alguns deles.
"E você já foi atrás dele, hein, grego safado! "– Milo ria da face corada de Aiolia, que não o ajudava em nada, ao denunciá-lo.
"Larga a mão de ser idiota, Milo! Eu só estou comentando!"
"Sei, sei... mas fala sério, é assim, do nada?" – Milo se interessava no assunto, e isso atraía a atenção de todos que estavam ali sentados. Milo perguntava o que o resto queria saber.
"Como assim, do nada?"
"Ah, não tem aquela coisa de estar apaixonado não?"
"Como você é ingênuo, Escorpião. Para ter sexo, não precisa ter sentimento." – Afrodite se intrometia na conversa.
"Mas tendo um carinho é bom, convenhamos." – Aiolia intervia.
"É, mas se tratando de Saga... Bem, considere que ele tem sentimento sim."
Camus apenas prestava atenção na conversa, não dizendo nada. Logo Milo se calou e olhou para o amigo, no canto apenas observando tudo, em seus mínimos detalhes. Não disse nada, apenas sentou-se ao seu lado e sem que os outros percebessem, acariciou a nuca do Cavaleiro de Aquário.
"Você é ingênuo, Milo."
"Eu queria que fosse com alguém por quem eu sentisse alguma coisa. Acho que não tem nada demais." – Continuou o carinho, olhando fundo nos olhos azuis de Camus.
"Você não está sugerindo que seja eu, está?" – Camus o olhou intrigado e ao mesmo tempo assustado. Foi ali que percebeu que Milo sentia algo além da amizade.
"Eu... eu gostaria que fosse você sim." – e abaixou a cabeça logo em seguida, deixando Camus incrédulo.
"Vamos deixar essa conversa para depois, por favor." – sorriu tímido, enquanto Milo assentia com a cabeça.
No dia seguinte, foi conversar com Saga, perdido no que os garotos haviam falado na noite anterior e um tanto quanto confuso com Milo. Expôs seus pensamentos e dúvidas e então notou o olhar de Saga: parecia sentir-se enfeitiçado por este. Não era a primeira vez que sentia-se assim quando estava com Saga, mas não nutria nenhum tipo de sentimento para com o grego, a não ser amizade e admiração.
"Ainda não havia percebido que Milo gosta de você?" – dizia, enquanto bebericava o chá que havia feito minutos antes da chegada de Camus.
"Não... nós.. quer dizer, eu.." – não diria para Saga que estava envolvido com o Escorpião, não queria admitir isso para ninguém, não agora.
"Camus, não diga nada. É normal, são adolescentes e no nosso mundo, é compreensivo. Sei que foi ensinado a não demonstrar o que sente, mas talvez não seja o que está pensando. Amor. Paixão. Pode ser apenas uma admiração, já que andam juntos há muito tempo e é completamente normal. Não o admira?"
"Claro. Apesar de teimoso e cabeça dura, é inteligente e tem várias qualidades." – riu.
"Sei que pensa quase o mesmo de você."
"Provavelmente."
"Admiro muito você também, Camus. Você é precoce, extremamente ponderado e poderoso, sabe como agir com cautela."
"...Obrigado." - Sentiu o rosto queimar, provavelmente estivesse vermelho como um pimentão, mas não sabia o porquê não conseguia tirar os olhos de Saga.
Conversaram mais um pouco, logo Camus decidiu voltar para treinar e Saga tinha assuntos a tratar com o Grande Mestre.
Durante os dias que se seguiram, Camus e Milo iniciaram um tipo de relacionamento e, quando menos percebeu, estava perdendo o controle de tudo. Apesar da ingenuidade, Milo era sensual e estava fazendo Camus perder a cabeça e os sentidos. Um mês depois, Milo voltou com a história de querer ´fazer amor´ com Camus e este, desesperado porque estava se apaixonando pelo escorpiano, pediu um tempo para que considerasse a idéia, mas deixou claro que não queria exclusividade com Milo: ou seja, o que o escorpiano achava que era um namoro, o aquariano fez questão de deixar claro que não era bem assim.
Nesse meio tempo, Milo fora mandado pelo Grande Mestre, junto de Aiolia e Aldebaran para o Monte Athos, afim de averiguar como estava a situação de alguns lacres impostos por Athena em épocas passadas e Camus acabou ficando junto dos outros Cavaleiros que não foram enviados para a missão. Como alguns aproveitaram para dar algumas escapadas do Santuário, Camus resolveu ir conversar com Saga. O grego era muito inteligente e sempre ajudava Camus com a tradução de alguns documentos antigos, em grego arcaico. Milo também o fazia, mas ultimamente a parceria não rendia mais que beijos e gemidos.
Passaram a tarde averiguando e traduzindo os documentos e logo depois, estavam conversando. Curioso, Camus perguntou se era verdade que Saga iniciava os Cavaleiros e este respondeu que sim. Então, começaram a discutir sobre esse assunto que, apesar de deixar Camus embaraçado, não deixava de ser algo intrigante. Voltaram, então, às origens gregas, falaram de Aristóteles, Alexandre e assim seguiram conversando. Passaram-se duas horas e então Aiolos apareceu querendo falar com Saga. Camus percebeu que já era tarde, despediu-se dos dois e então voltou para seu Templo.
Mas algo o incomodava. Percebeu que, apesar dos comentários de Aiolia, não era um dos escolhidos de Saga e que tinha medo de se apaixonar ainda mais por Milo caso cedesse em ser o primeiro dele. Tinha medo, afinal, um laço entre os dois já estava criado, embora tentasse negar e se transasse com Milo, as coisas se aprofundariam ainda mais. Pensou muito, até que tomasse a decisão.
Levantou-se e desceu as escadas em direção de Gêmeos. Ao chegar lá, não encontrou quem queria, pensou que seria uma maluquice e estava quase desistindo quando avistou Saga sentado no chão, observando as estrelas, completamente absorto nelas. Camus postou-se em pé atrás de Saga, que percebeu a presença do rapaz de cabelos azul petróleo no momento em que ele ia tocar seu cabelo.
Quando percebeu, já estava sendo beijado e acariciado por Saga. Era uma sensação diferente de quando Milo o fazia, já que Milo o fazia cheio de paixão e com Saga... não que fosse automático, mas era diferente.
Entregou-se... e não adiantava chorar, arrepender-se ou ter dor na consciência. Já estava feito.
A história já está pronta há algum tempo... mas eu nunca conseguia postá-la aqui, já que meu pc estava uma droga!
Bem, deixe-me agradecer alguns reviews que eu recebi, durante essa semana:
Gizinha: Valeu pelo seu comentário, você captou a mensagem da fiction! No meu entender, a personalidade do Camus, como a de muitos aquarianos, sugere medo da entrega e é exatamente o que eu vejo no Camus, não importa a fiction que eu leia! Beijos e fica ligada!
Elektra 666: Eu amei seu nick! Hehehe, eu não acredito que o drama tenha acabado, mas pode ficar sossegada que não vai ser uma novela mexicana não! Aliás, o próximo capítulo é o último... Beijos!
Gemini-sama: Sim querida, Milo virgem é uma coisa muito rara... Eu até desconfiava que ele já teria nascido meio rodado, mas não, o pobre é virgem sim! Obrigada pelo comentário e beijinho pra você também!
Litha-chan: Fofa, é complicado mesmo, acho que o Camus está sendo muito exigente... Aliás, exigente nada, ele está é sendo esperto, porque, convenhamos, dois gregos maravilhosos e ele ia deixar passar? Hahaha, aqui está o capítulo! Beijos pra você também!
Chibiusa-chan Minamino: Acho que temos que variar um pouco e por isso inverti as coisas. Se bem que, eu ainda acho que o Saga, o Milo e o Camus são um triângulo e tanto. Beijos e aproveite esse capítulo!
Persefone-San: Continuação? É claro que sim! Obrigada pelo comentário e aqui está mais um capítulo! Beijos!
Obrigada pelas reviews e eu espero que gostem desse capítulo e comentem, please! O próximo capítulo é o último, bem, da adolescência deles... Beijinhos e até o próximo capítulo!
