Notas das autoras:
Celly:
Nossa, quantas reviews...parece que o puxão de orelha surtiu efeito...LOL...brincadeiras à parte, obrigada à todas que leram, em especial às que deixaram seus comentários gravados. Foram maravilhosos....obrigada mesmo.
Bom, infelizmente estou sem computador no momento, melhor, sem internet. Mas os capítulos continuarão sendo atualizados pela Ju e por mim, sempre que eu conseguir. Agora, quem quiser jogar pedras, tem que ser nela e não em mim, seja pelo MSN ou pelo AIM (LOL).
Já falando demais, aqui vai o que muitas de vocês queriam. Espero que gostem....boa leitura e até domingo que vem! Ah, e um beijo à minha amiga Ju que eu já tô morrendo de saudades por não estar online todos os dias!
Ju:
Obrigada pelas
reviews... 50 comentários não são pouco, não!
Mandem mais, e não iremos reclamar! XD
Agora, sério... Torçam para que a Celly consiga o pc novamente, por favor! Vamos fazer uma corrente por ela, okay? Sei que não sou só eu que estou morrendo de saudade, então...
Espero que gostem do novo
capítulo... Deixem minha querida Celly fora das pedras, taquem
todas elas no Shura!
Shura: EU?! OO POR QUE EU?!
Porque você é imprestável nessa fic. Tem que fazer alguma coisa ¬¬'
Deixando o momento palhaçada, espero que gostem. E mandem e-mails para a Celly também, viu? Se quiserem mandar pra mim, também, eu não vou reclamar!
Obrigada e BOA LEITURA!
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Capítulo 10 - Amor consumado
Voltar pra casa sem Milo era realmente uma chatice, Afrodite constatou. Mas sabia que era por uma boa causa e aquilo o deixava contente. Esperava sinceramente que ele e Kamus se acertassem. O amigo merecia depois de tudo o que passara e o fato do francês tê-lo defendido tornava tudo ainda mais lindo. "Pena que uma coisa dessas não acontece comigo", ele pensou, um pouquinho triste, ajeitando a gola do casaco.
A mesma rotina de sempre: tomou banho, jantou, rodou todos os canais e finalmente estava sentado na janela, olhando as estrelas. Por mais frio que estivesse fazendo, o céu estava claro, sem nenhuma nuvem. Aconchegou-se com Shiva no colo e ficou pensando na vida.
E foi exatamente desse jeito que Carlo encontrou Afrodite. Vagava em seu carro sem nenhum destino, e descobriu-se parando em frente ao prédio que sabia que o rapaz morava com Milo. De longe ele parecia um anjo, os cabelos azuis claríssimos sendo levados pela brisa fria, as roupas num tom de azul mais escuro. Tinha vontade de agarrá-lo, beijá-lo, trazê-lo para perto de si. Bateu com a cabeça no volante. "Não! Isso é errado! Por Deus, ele é um homem!!", ele disse baixinho. Olhou Afrodite mais uma vez, aquilo era tentação demais para um homem só.
Acelerou o carro ao máximo e saiu cantando os pneus. Não se importou se alguém o ouviria. Precisava ficar longe dele o máximo que pudesse.
- Esses loucos. Depois batem de carro e não sabem o porquê... -Afrodite murmurou, saindo da janela e indo para o quarto.
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- Eu quero você....
Aquelas três palavras ainda ecoavam na cabeça de Kamus, que olhava para Milo, ainda sentado em seu sofá, avaliando se o que estava prestes a fazer seria o correto. Tentou demovê-lo daquela idéia. Não suportaria ver o olhar de Milo magoado ou arrependido. Preferia a morte.
- Milo...você não precisa, mon ange.... -ele disse, ajoelhando-se aos pés do rapaz, que sentiu seus olhos encherem de lágrimas novamente.
- Mas eu quero você.....a não ser.....a não ser que já não me queira mais.... -Milo disse, baixinho, sentindo a insegurança costumeira daquelas últimas semanas virem com mais força do que ele desejava.
Kamus ergueu a mão para tocar de leve no rosto do belo rapaz, agora tão frágil que parecia poder quebrar com um toque mais brusco.
-Milo, eu te quero demais... Mesmo. - E Milo ergueu os olhos. - E te amo demais para deixar você fazer algo assim, precipitado... E se você se arrepender depois? Não quero que...
-Kamus... - Ele virou o rosto para o lado, pegou a mão do outro e beijou-a sutilmente. - Eu amo você, eu quero você. Eu preciso de você. - Falou, com a voz delicada. - Não me importa mais o amanhã... E eu não vou me arrepender... Prometo...
O que poderia fazer? Aquele rapaz era uma verdadeira tentação. Os lábios entreabertos, os olhos temerosos, os cabelos longos dando-lhe um ar sensual... Mas angelical, ao mesmo tempo. Kamus suspirou.
-Você confia em mim, Milo? - Perguntou, sutil.
-Muito... - Falou, sinceramente, o rapaz.
-Então... - Aproximou-se do ouvido dele. - Feche os olhos.
Milo obedeceu. Kamus movimentou-se, pegando-o nos braços, indo em direção à seus aposentos.
O quarto de Kamus combinava bem com sua personalidade. Era pequeno, mas bem organizado. Os móveis eram escuros, assim como sua enorme cama, que naquele dia estava coberta por lençóis brancos, dando a sensação etérea de iluminação.
Foi exatamente ali no centro que ele, delicadamente, pousou Milo. Observou a beleza dele por alguns segundos, antes que o rapaz abrisse os olhos e o flagrasse o fazendo. Corou rapidamente.
- O que foi...algo de errado? -ele perguntou, temeroso.
- Tudo está perfeito, Milo....por Deus, você não sabe o quanto eu sonhei em te ter aqui comigo.... -Kamus disse, deitando-se ao lado do amigo e futuro amante, ainda observando-o, querendo gravar em sua memória cada detalhe daquela noite.
- Então por que... -Milo parecia hesitante. -Por que está me olhando tanto?
- Porque você é lindo.....e eu te amo tanto..... -ele respondeu, enrolando uma das mechas azuis do cabelo de Milo em seus dedos, delicadamente aproximando-se dos lábios tentadores do outro.
Parou no meio do caminho. Ainda estava na dúvida se deveria ou não prosseguir. Tudo pareceu fugir de seu pensamento ao constatar que Milo aproximava-se dele lentamente, olhando-o fundo nos olhos, para alcançar seus lábios em um beijo que era esperado há muito tempo por ambos.
Fecharam os olhos. Kamus não forçou nada, apenas beijou com sutileza, movendo os lábios contra os dele. Porém, Milo entreabriu a boca, num convite mudo. Não resistindo, Kamus deslizou a língua para dentro dos lábios do outro, explorando sua boca com delicadeza. Milo levou uma mão até a nuca de Kamus, trazendo-o sutilmente para mais perto de si. O francês envolveu-lhe a cintura com carinho e juntou seu corpo ao dele, provocando pequenos choques elétricos no corpo do grego, e, conseqüentemente, no seu também.
Beijaram-se com ternura por minutos, até que se separaram levemente, numa busca por ar. Milo sorriu suavemente, colocando a mão no rosto de Kamus.
-Você beija bem. - Falou, com um risinho. - Muito bem.
-Você também é ótimo. - Disse, beijando-o novamente.
O beijo foi mais ousado desta vez, porém, não menos terno. Kamus permitiu que a língua tímida de Milo desvendasse sua boca, acariciando-o nos cabelos, prendendo-o junto à si.
Foi pego de surpresa ao sentir as mãos do outro na sua camisa, tentando desabotoar a blusa que usava, sem apartar o beijo. Parou de beijá-lo, e olhou-o nos olhos.
-...Oh, céus, não olhe fixamente. - Milo corou violentamente. - Eu fico sem graça.
-Meu Deus, você? Sem graça?
-Sem piadinhas, Kamus...
-Ou você vai fazer o que? - Disse, com um risinho. Milo virou-o, deitando em cima dele.
-Está preso. - Disse, sorridente.
-Estou? - Erguendo uma sobrancelha, pegou os pulsos de Milo e virou novamente, ficando em cima do outro desta vez.
Milo deu um risinho. Kamus soltou suas mãos, e virou os olhos quando elas viajaram novamente para os botões de sua blusa.
Descobriu-se tão perto do tórax nu de Kamus que não resistiu. Passou levemente as unhas, num lento reconhecimento territorial, que pelos pequenos tremores do outro, era muito bem vindo. Demorou-se nos mamilos dele, aproximando-se, logo depois de tocá-los com seus dedos, seus lábios, ora lambendo-os, ora assoprando-os, o que fez com que Kamus gemesse suavemente.
- O que está fazendo, Milo..... -era mais um comentário do que uma pergunta.
- Brincando..... -ele respondeu, com uma voz infantil, tornando a ficar por cima de Kamus, dessa vez observando cada detalhe do rosto e do corpo dele.
- Você está olhando fixamente....não tínhamos combinado de não olhar fixamente? -Kamus comentou, dessa vez ele ficara sem graça. Sempre fora muito ciente de que era bonito de corpo, mas ter um deus grego (que coincidência, ele pensou) como Milo olhando-o, era por demais constrangedor.
- Tínhamos? -Milo perguntou, sorrindo sedutoramente. Deitou em cima de Kamus, os batimentos dele ainda mais acelerados que os seus. -Não lembro...só sei que você é lindo....tão lindo.... -ele disse, beijando Kamus no pescoço, arrancando mais alguns suspiros e gemidos.
Kamus estava contente por estar com Milo, ali, entregue a ele em sua cama, mas o fato do escorpiano ainda estar vestido o incomodava. Resolveu que deveria ao menos tentar remover uma peça de roupa. Caso o outro não quisesse, ele pararia no mesmo instante.
Começou lentamente, colocando as mãos por baixo do paletó de Milo. Sentiu alguma resistência e parou imediatamente. Talvez aquela não tenha sido uma boa idéia. Olhou Milo nos olhos e já ia pedir desculpas, quando viu a expressão no rosto do rapaz. Não era de medo.
- Eu faço isso pra você. -ele disse, tirando o paletó e a gravata.
Kamus fitou-o por alguns segundos, enquanto ele desabotoava a própria blusa. Apesar do clima ter ficado mais descontraído, Kamus não pôde deixar de notar que Milo estava absolutamente corado. Se perguntou se o rapaz estaria arrependido de estar ali.
-Milo... - Murmurou, quando o rapaz livrou-se da blusa e abaixou os olhos. Será que ele...? Não, provavelmente não. Mas não custava perguntar. - Você está... com medo?
-Não. - Falou, num suspiro.. - Um pouco... preocupado. Mas nada que você não possa curar, certo? - Falou, mudando de assunto, abaixando-se para beijá-lo. Kamus virou-o na cama, voltando à observá-lo.
-Eu prometo que não vou machucá-lo... - Falou Kamus, tentando tranqüilizá-lo.
-Eu sei... Mas, você sabe... - Falou, num suspiro. - Deixemos isso pra outra hora. - E beijou-o novamente. Quando as peles expostas entraram em contato, sentiram os pêlos se eriçarem.
Milo colocou as mãos nas costas de Kamus, acariciando-as com desejo. Escorregou-a, indo até o cós da calça escura. Parando o beijo, observou-o por alguns segundos, como que pedindo permissão. Kamus fez um gesto sutil com a cabeça, e Milo tratou de se livrar logo da peça. Apoiou-se no abdômen do outro, beijando-o sutilmente. Kamus soltou um silvo quando ele lambeu um ponto erógeno, na borda direita do corpo.
Levantou-se um pouco mais, trilhando um caminho de beijos molhados, passando-os de volta pelo peito liso, até chegar no pescoço, que beijou e mordeu de leve. Ao olhar nos olhos de Kamus, pôde vê-los enevoados pela luxúria. Piscou algumas vezes, antes de ser virado novamente no colchão.
Kamus repetiu os movimentos de Milo, desafivelando o cinto que ele usava, tirando a calça preta, que o estava incomodando tanto. Levantou uma das sobrancelhas ao perceber que Milo estava sem cueca. Aquilo o facilitaria ainda mais. Balançou a cabeça, como se estivesse reprovando aquilo. Milo o observava com um sorriso nos lábios.
- O que foi? Nunca viu? -ele perguntou, segurando-se para não soltar uma gargalhada.
- Incorrigível.... -Kamus suspirou, beijando Milo no umbigo. Foi a vez do escorpiano suspirar profundamente. Deixou-se ser beijado e acariciado por Kamus até que sentiu-se ser virado com o rosto para o colchão.
Kamus ministrava beijos em sua nuca, fazendo o caminho da espinha de Milo com a língua, parando volta e meia para mordiscar levemente a pele já molhada. Sentiu quando Milo suspirou de maneira diferente, pesada. Ele parou imediatamente.
- Milo.... -ele virou-o novamente, procurando seus olhos. Estavam vazios e lacrimosos.
- Não foi nada, Kamus.....vamos continuar. -Milo disse, puxando Kamus para mais perto de si, tentando beijá-lo. O outro não deixou.
- Fale comigo. O que eu fiz de errado?
- Eu não...eu não quero.... -ele tentava escolher as palavras exatas.
- Eu sabia, meu querido. Ainda está muito recente. Eu sei.... -Kamus disse, traçando o contorno do rosto de Milo com os dedos. Beijou-o suavemente na testa.
- Não, Kamus! Me ouve! -Milo disse, num tom desesperado, que chamou a atenção dele. -Eu quero você, por Deus...eu esperei tanto por você, eu te quero muito.
- Mas então.... -Kamus estava confuso.
- Eu não quero ficar de costas para você. Quero te olhar nos olhos. Do outro jeito me lembra.... -ele tremeu.
- Shhhh...não fala mais nada..... -Kamus entendeu perfeitamente. Do outro jeito lembrava Marco. O sangue lhe subiu por alguns segundos. Tinha vontade de matá-lo por trazer todas aquelas lembranças à Milo.
-Kamus... Desculpa... Eu não... - Era tão adorável vê-lo se desculpando, mesmo sabendo que não tinha culpa de absolutamente nada. Kamus colocou a mão na nuca do rapaz, acariciando-a sutilmente com a ponta dos dedos delgados. Milo fechou os olhos diante da carícia, e Kamus não pôde deixar de sentir pena da carência do rapaz. Beijou-lhe sutilmente os lábios e Milo correspondeu com paixão. Quando o beijo cessou, o francês admirou a face bela.
-Você não tem culpa de nada, mon amour... - E Milo sorriu-lhe. - Eu entendo como se sente. Entendo tudo. E estou do seu lado, para tudo.
Os olhos do jovem grego marejaram.
-Kamus...
-Sim?
-Eu te amo. - E beijou-o novamente, decidido. O fogo do beijo foi tanto, que ambos ofegaram antes mesmo de se soltarem. Carinhoso, Kamus desceu a mão pelo abdômen de Milo, até chegar às suas coxas bem formadas.
-Seu corpo é lindo... - Falou Kamus, sutil, olhando para os olhos do rapaz corado. - Posso...?
-...Sim...
E Kamus tocou de leve a área mais necessitada de Milo, que engoliu em pequeno gemido. Notando isso, Kamus sorriu, movimentando a mão, mas sem tirar os olhos do grego que o mirava. A boca entreaberta, os cabelos espalhados pelo colchão e juntando-se nas bordas do rosto... Tudo isso lhe dava uma imagem feroz, mas doce.
-Milo... - A voz rouca do rapaz foi quase a perdição do rapaz referido.
-Por Deus, Kamus... - Murmurou Milo, ofegante. O francês sorriu ao vê-lo tão perdido, tão compenetrado... Tão entregue. Retirou a mão da masculinidade de Milo, ouvindo, contente, um choramingo. - Mas...
-Shhh... - Murmurou, roçando os lábios nos dele. - Ainda é cedo.
E Milo corou, sorrindo de leve.
Tornaram a se beijar, explorando, dessa vez de olhos abertos, cada detalhe do rosto do outro. As mãos de Kamus estavam nos cabelos de Milo, que por sua vez, explorava as costas de Kamus, parando nas nádegas dele, ora acariciando, ora apertando-a de encontro a seu corpo, fazendo suas ereções ficaram mais próximas.
- Milo... -ele sussurrou próximo ao ouvido do rapaz. Um murmuro, disfarçado de gemido foi ouvido como resposta.
Não teve tempo de falar mais nada pois Milo aproveitou aquela entrega para rolá-los pela cama, ficando por cima do francês. Os olhos dele brilhavam de desejo. Beijou-o no pescoço, descendo com a língua pelos ombros, parando no coração. Beijou aquele lugar com mais delicadeza, fitando Kamus logo em seguida. Encontrou naqueles olhos desejo, mas também entrega, amor, companheirismo. Encontrou seu porto seguro.
Desceu os lábios pelo tórax dele, chegando ao umbigo, que recebeu a mesma carícia por ele anteriormente feita. Parou, ainda indeciso quando sentiu a ereção de Kamus pressioná-lo no pescoço. O momento de indecisão passou como um furacão e ele olhou o amante com ares de predador. Acariciou-o lentamente, fazendo com que Kamus o olhasse abismado.
- Acho que está na hora.... -ele beijou a ponta do membro do outro, carinhosamente. -...não concorda?
Kamus grunhiu, segurando Milo pelos ombros. O grego deixou-se conduzir e ser deitado sobre o peito do outro, que olhou em seus olhos com carinho, mas firmeza.
-Acho. - Disse, a voz rouca. - Você ainda pode desistir, Milo. Eu tenho de admitir que vou ficar bem frustrado, mas eu posso esper...
-Kamus. - Milo cortou-o, com um risinho. - Você se preocupa demais.
Aquilo foi a confirmação de tudo. Sentou-se na cama, colocando Milo sentado em seu colo, de frente. Se Milo queria olhar nos seus olhos, iria olhá-los e ponto final.
-Hum... - Milo produziu um pequeno som. Kamus olhou-o.
-O que foi?
-Hum, nada... Só estou imaginando o que vai acontecer agora...
E Kamus corou imediatamente. Milo apenas riu, pegando a mão dele e colocando-a no fim de suas costas. Kamus entendeu perfeitamente o que ele quisera dizer. Fitando-o, escorregou a mão com sutileza, até aproximar-se da entrada no rapaz. Milo afastou as pernas suavemente, e Kamus sorriu-lhe, escorregando sutilmente um dos dedos para dentro do corpo do rapaz, que comprimiu-se de leve.
-...Hum... Kamus... - Ronronou alguns segundos depois, empurrando de leve o corpo. Kamus riu-se, retirando suavemente seu dedo. Milo olhou-o, sabendo o que viria logo a seguir.
- Shhh...calma.... -Kamus beijou a ponta do nariz de Milo. Levantou-o delicadamente pelos quadris, posicionando a ponta de seu membro na entrada do outro, tentando ao máximo não proporcionar nenhuma dor.
- Kamus.... -Milo chamou-o.
- Meu Deus, o que foi? -Kamus perguntou, pensando se havia feito algo de errado.
Milo sorriu, afastando os cabelos que cobriam os olhos de Kamus. Beijou cada um deles lentamente, aproximando-se do ouvido dele.
- Não sou uma virgenzinha meu amor.....eu confio em você.....
Aquilo foi a confirmação que Kamus precisava. Beijou-o suavemente, puxando o lábio inferior de Milo com seus dentes, causando um pequeno espasmo no outro. Ainda segurando-o pelo quadril, com uma das mãos, forçou passagem pela entrada apertada de Milo, ajudado pelo amante, que movimentava-se de encontro à ele, lentamente.
Estar dentro de Milo por completo era o paraíso. Ainda ficaram mais algum tempo naquela posição, um admirando o outro, sem movimentar-se. Para Kamus era uma tortura, precisava movimentar-se, mas queria que Milo encontrasse o seu tempo. Apertou os olhos, abraçando o outro, perdendo-se nos cabelos azuis, que já estavam um pouco molhados de suor.
- Meu amor....eu quero que você se movimente.....eu preciso... -Milo murmurou, puxando Kamus pelos cabelos, fazendo com que ele o olhasse nos olhos.
Kamus prendeu a respiração por alguns segundos, antes de soltá-la, ofegante. Forçou um pouco mais, ouvindo uma pequena reclamação de Milo. Mordendo de leve os próprios lábios, controlou-se para, delicadamente, sair de dentro do amante e voltar, com um pouco mais de velocidade. Milo soltou um gemido abafado, apertando os ombros de Kamus, que parou imediatamente.
-Você quer que eu pare? - Perguntou, crendo que o outro sentia dor.
-Não, não! - Falou, imediatamente, a respiração tão rápida que as palavras mal saíram de seus lábios. Kamus sorriu-lhe, beijando-o, enquanto novamente saía de dentro dele, para voltar depois. Milo gemeu durante o beijo, fazendo Kamus quase perder o controle.
- Kamus... Não tenha medo... - Sussurrou, rouco, tendo dificuldades para completar as palavras. Ajoelhou-se, ainda sentado no colo do outro, aumentando a rapidez e o ritmo das estocadas, aos poucos.
-Ah, Milo... - Kamus prendeu os lábios, sufocando um gemido na garganta. - Por Deus... - Comprimiu os olhos, sentindo seu corpo latejar.
-Kamus... - Milo balbuciou, quase perdido. - Não feche-os, por favor... Olhe pra mim...
E o francês olhou-o, hipnotizado pela visão perfeita à sua frente, ofegante, corado, com uma face expressiva e os lábios vermelhos. Finalmente deixou um gemido alto escapar.
O êxtase que sentira havia sido o maior de todos. Queria pular, gritar para todos, compartilhar a felicidade que estava sentindo. Foi quando percebeu que Milo ainda não havia atingido o orgasmo. Ainda dentro do escorpiano, colocou-o deitado na cama, só então retirando-se daquele lugar apertado.
- Mas Kamus.....eu...eu... -Milo balbuciou.
- Calma mon ange.... confia em mim....
Milo assentiu, sorrindo, passando a língua levemente sobre os lábios, o que Kamus achou a coisa mais sensual que já havia visto. Tocou de leve no membro de Milo com os dedos, apenas uma carícia, que gerou um grito do outro.
- Não me provoque, Kamus...por favor....
- Não o faria, por nada nesse mundo.... -ele disse, repetindo a carícia que havia feito anteriormente, só que com sua língua. Ouvir Milo gemendo seu nome da maneira que ele ouvira era um som que ele morreria para ouvir todos os dias.
-Céus... - Milo murmurou, perdido, sentindo Kamus a brincar com ele. O francês, por sua vez, sentiu que sua masculinidade voltava a ganhar vida. Milo cerrou os olhos e mordeu os lábios, agarrando as colchas da cama desarrumada. Ao vê-lo fazer isso, Kamus parou bruscamente. Milo abriu os olhos, assustado, preocupado. - O que foi?
-Abra os olhos, Milo. Não os feche... Por favor.
-Oh... - E retomou a ação de antes, provocando outro gemido em Milo, que lutou muito para manter os olhos azuis abertos. Vendo que o amante estava prestes à atingir o ápice, intensificou os movimentos, levando Milo à loucura. - OH, CÉUS! KAMUS!
Gritou, antes de quase erguer-se da cama, tamanho prazer que sentiu. Kamus, ao ouvi-lo gritar seu nome, não se controlou. Milo caiu arfando, olhando para Kamus, que limpava o canto da boca com sutileza... e um enorme sorriso no rosto.
- Isso... Isso foi... - Milo procurou as palavras, mas Kamus beijou-o antes de pudesse pensar no que dizer. Reconheceu um gosto diferente na boca de Kamus, e não pôde deixar de sorrir ao soltar-se.
Abraçou-o com carinho, sentindo as mãos do francês trazendo-o mais para perto e puxando um cobertor até a cintura de ambos.
-Eu te amo, Milo. - Sussurrou Kamus, sentindo o rapaz deslizar os dedos por suas costas bonitas.
-Também te amo... Muito... - Respondeu o outro, no mesmo tom, dando-lhe um selinho, antes de apoiar-se no peito dele.
Continua...
