Nota das autoras:
Ju:
Cá estamos nós com o tão esperado lemon. Esse daqui é, sem dúvida, uma das coisas mais fofas desse fanfic. UMA delas, eu quero dizer... Ainda vem muita coisa por aí e... Cala-te boca.
Bem, de qualquer maneira... Feliz Ano Novo, Feliz Natal atrasado, divirtam-se bastante.
Esse aqui é nosso presente, esperamos que vocês gostem. Comentários são bem vindos, afinal, também queremos presente! o/
Obrigada e boa leitura.
Celly:
Ano um pouco conturbado esse que passou, não é mesmo? Mas mesmo assim estamos aqui, firmes e fortes, desejando humildemente através desse capitulo que 2005 seja melhor em todos os aspectos que 2004 foi ruim.
E sim, nossos presentes vêm em forma de reviews, portanto, queremos que esse capítulo seja bem revisado. Afinal, era o que vocês estavam esperando....e é um dos nossos xodós. Posso dizer, com certeza que esse é apenas o início do fic. Agora que as coisas esquentam pra valer!
Até a próxima semana!!
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Capítulo 14
Afrodite arregalou os olhos azuis, chocado com a proposta indecente. Carlo notou o choque do rapaz, e tentou amenizar a situação.
-Desculpa, eu...
-Você quer... comigo? - Sibilou, quase separando cada sílaba de cada uma das palavras.
-...Gostaria muito... - Falou Carlo, surpreso com o próprio tom. Calmo e relaxado, quando, na verdade, estava fervilhando por dentro.
-Caramba, não sei o que dizer. - Falou Afrodite, piscando algumas vezes.
-O que você está sentindo, Afrodite?
-...Não sei bem... Sei que estou pensando em você. - Repetiu o que ele dissera no carro, fazendo-o sorrir.
-Isso é um sim...?
Apenas encarou-o. Carlo sorriu, pegando-o pela mão.
-Então... Vamos?
Afrodite fez um gesto afirmativo com a cabeça, sendo guiado por Carlo, que não conseguia acreditar no quão certo as coisas estavam dando. Aproximaram-se do carro, sem dizer uma palavra. Quando o italiano ligou o carro, sentiu o acompanhante um tanto desconfortável. Tentou ignorar por alguns segundos, indo em direção à sua casa. Mas quanto mais avançava, mais sentia o nervosismo que aflorava de Afrodite. Suspirou, olhando para ele.
-Olha, se você não estiver preparado, eu vou entender.
Aquilo soou lindo aos ouvidos do sueco. Sorrindo de leve para Carlo, aconchegou-se na cadeira do carro. Aquele era o homem mais conhecido pela 'clientela feminina'. E o simples fato de ele estar preocupado com aquilo, já valia por tudo.
-Não disse nada, Carlo. - Falou, sutil, fazendo o outro sorrir, estacionando em frente à uma enorme casa rústica, belamente decorada com paredes de pedra. Podia-se ver que havia dois imensos andares, e mais uma sacada, onde havia uma rede e plantas de várias espécies, incluindo... rosas. Já conhecia aquela casa, mas ela lhe pareceu simplesmente nova demais. Provavelmente, no dia, ele estava tão absolutamente irado que sequer notara na beleza do lugar.
-Gosta de rosas? - Perguntou, já passando pela porta. Sentiu-se estúpido pela pergunta, mas Carlo pareceu achá-la normal.
-Aprendi a gostar depois que conheci você.
Aquilo fez os olhos de Afrodite encherem d'água.
-Isso é lindo. - Jogou-se nos braços de Carlo assim que ele terminou de trancar a porta da casa. Abraçou o rapaz andrógino, procurando seus lábios. Beijou-os com fúria, sentindo-os trêmulos, mas cheios de vigor. Pegando-lhe a mãos, guiou-lhe até seu cômodo pessoal, enquanto Afrodite sorria-lhe perigosamente. Ao chegar ao quarto, fechou a porta, para olhar para o rapaz de cabelos longos.
-Agora, somente eu e você... - Falou, com uma voz sensual, aproximando-se de Afrodite.
Afrodite sorriu corando levemente. Realmente aquilo iria acontecer. Tudo deixaria de ser um sonho e tornaria-se realidade. Tão real quanto os lábios vigorosos de Carlo contra os seus, a língua quente dele procurando passagem. Tão real quanto as mãos dele livrando-o de sua jaqueta, para acariciar suas costas por baixo da blusa preta.
Carlo encontrava-se na mesma situação. Ter Afrodite em sua cama passara a ser prioridade desde o dia em que ele entrou em sua casa de sopetão, dizendo-lhe boas verdades, mas principalmente depois do tapa que o outro lhe dera. Aquilo desencadeou o desejo encubado que estava dentro de si. E era incontrolável.
Separaram-se só para que Afrodite atacasse Carlo, empurrando-o de encontro a uma das colunas da cama dele. Beijou-lhe o pescoço, mordendo suavemente o encontro do pescoço com o ombro, arrancando um gemido rouco do outro.
- Vai me matar assim.... -Carlo suspirou, segurando Afrodite pelo rosto, perdendo-se nos olhos azuis claríssimos, que surpreendentemente, estavam em tom mais escuro.
- Não....não vou.....quero me aproveitar de você a noite toda.... -Afrodite suspirou.
Carlo sorriu, malicioso.
-Digo o mesmo... - Murmurou, antes de puxá-lo para si, atacando os lábios dele. Afrodite nem teve tempo de reagir. No instante seguinte, Carlo estava sobre ele, procurando um meio de puxar sua blusa para cima.
-Aff! - Afrodite ofegou quando o outro apartou o beijo. Piscou algumas vezes, notando o que o outro tentava fazer. Ergueu o corpo suavemente, permitindo que o outro lançasse fora a peça.
Carlo admirou o físico do rapaz com interesse, escorregando um dedo pelo peito, atravessando o abdômen definido, até chegar ao cós da calça preta. Afrodite não tirava os olhos dele por sequer um segundo, e o outro notou isso.
-O que foi? - Perguntou, suave.
-Nada... - Disse, com um sorrisinho. - É apenas bom demais para ser verdade.
E Carlo sorriu-lhe demoradamente, subindo um pouco, ficando na altura de Afrodite. Esperava que o outro o agarrasse ou fizesse algo assim, mas apenas fitou-o por alguns segundos, até que o sueco, preocupado, resolveu manifestar-se.
-E o que foi? - Perguntou, no mesmo tom que Carlo havia outrora perguntado. O italiano sorriu.
-Você é lindo. - Murmurou Carlo, tocando os lábios dele com seus, apenas roçando-os. Desceu para a base do pescoço, acariciando-a com os lábios e com a ponta da língua macia. Afrodite sentiu-se arrepiar todo, e Carlo notou isso, dando um risinho logo em seguida.
Fez então o que estava com vontade há muito tempo, desde que conhecera Afrodite: passou a língua delicadamente pela pintinha que ele tinha no rosto. Aquilo era uma afronta a qualquer pessoa, o tornava ainda mais bonito, ainda mais perfeito.
- Ai, Carlo.... -Afrodite gemeu, as unhas arranhando o outro por baixo da blusa.
Carlo percebeu que Afrodite gostava daquilo, podia sentir que ele ficava cada vez mais excitado, mesmo ainda vestindo a tal calça preta. Resolveu que era agora que encararia de vez o fato de estar dormindo com um homem pela primeira vez.
Desceu lentamente, só parando para beijar os mamilos enrijecidos de Afrodite, que observava a tudo, os olhos arregalados, tanto de prazer quanto de surpresa. Nunca poderia acreditar que aquele era o mesmo homem que o havia tratado tão mal, que o havia batido anteriormente. Respirou fundo, não queria pensar naquilo naquele momento, não quando a língua do outro proporcionava um prazer nunca sentido por ele até então. E olha que estavam apenas começando.
Sentiu sua calça ser tirada, junto com a cueca e uma mordida ser dada em seu quadril. Gemeu o nome de Carlo, puxando a camisa que ele vestia, num só movimento, ansiando por sentir o contato dos corpos nus.
Carlo ergueu os olhos, vendo a camisa rasgada nas mãos de Afrodite. Sorriu quando o outro notou o que havia feito e ruborizou instantaneamente.
-Você é mais forte do que aparenta, Dite... - Murmurou. O apelido fez com que o outro suspirasse, lançando longe os pedaços de pano.
-Você está reclamando? - Perguntou, sutil.
-De maneira alguma. - Falou o outro, forçando um sotaque italiano que encantou Afrodite. - Por que reclamaria? Pessoas fortes são as melhores... - E abaixou os olhos novamente, concentrando-se na cintura curvilínea. Mordiscou-a algumas vezes, ouvindo grunhidos de Afrodite, que ele teve certeza que estava adorando o tratamento.
-Gosta, Dite? - Perguntou, teve coragem de parar... para perguntar algo assim?! - Fingiu indignação, e Carlo riu-se, adorando o modo como a resposta da sua pergunta foi pronunciada. Voltou a atenção novamente para a cintura e os quadris, fazendo o mesmo que fazia antes, agora com o complemento de beijos e pequeninos apertões.
"Respire..." - Pensou Carlo, encorajando-se a descer mais. Parou nas coxas do rapaz. Não conseguiria, conseguiria? Estava num dilema. Finalmente estava com aquele que ocupava seus sonhos há algum tempo. O tinha completamente entregue em seus braços, gostando de seus carinhos, retribuindo-os com um afeto potente... Mas era difícil! Afinal de contas... - "Ainda sou o mesmo... certo?" - Nem sabia a resposta para o próprio questionamento. Afrodite, notando que o outro havia parado qualquer carícia, e parecia estar divagando, acordou-o mexendo em seu ombro. Ele ia dizer algo, mas Afrodite começou a falar antes.
-Carlo, não precisa. - Murmurou o doce moço, colocando a mão por entre os cabelos dele, acariciando os fios rebeldes com interesse e carinho, enquanto olhava-o, compreensivo. - Eu sei que é a primeira vez que você tenta com alguém como... - E abaixou os olhos momentaneamente, para erguê-los novamente milésimos depois. eu. Eu entendo você. Vem cá. - E ofereceu os braços para ele.
-Não, eu quero.... -ele protestou, mas foi impedido por Afrodite, que puxou-o suavemente. Os olhares cruzaram e ele aproveitou a deixa para ficar por cima do italiano, que deixou-se levar.
Afrodite não podia deixar aquele fogo todo morrer porque entendia exatamente o que Carlo estava passando. Ele mesmo já se sentira assim, quando dormiu com outro homem pela primeira vez. Só que diferente dele, Carlo teria alguém que o amava. "Amor?", pensou ele por um segundo. "De onde esse pensamento surgiu agora?".
-O que foi? -Carlo perguntou, vendo uma nuvem carregada de preocupação cair sobre os belos olhos de Afrodite.
-Nada... -ele murmurou, acariciando os cabelos de Carlo.
Sorriu novamente, não conseguia se controlar. Beijou o peito nu dele, repetindo os movimentos que Carlo havia feito com ele antes. Aproveitou para circular o umbigo dele com a língua, prestando bem a atenção no tórax definido, que por baixo das camisas que ele usava, não dava pra ver. Arrancou gemidos do outro quando tirou a calça que ele vestia, acariciando-o lentamente por cima da cueca.
-Te quero tanto, Dite.... -Carlo murmurou, sem pensar nas conseqüências de suas palavras e no que causou a Afrodite ouvir aquilo. Seus olhos encheram de lágrimas e ele sorriu tristemente por um momento. "Não posso me apaixonar por ele, meu Deus...não posso..."
- Também te quero... -ele respondeu, por fim, tirando a cueca branca e, livrando Carlo daquela tortura imposta por ele, começou a beijar toda a extensão de seu pênis, para, no fim, abocanha-lo de uma só vez, recebendo como resposta, um grito de outro.
Olhou para cima lentamente, encontrando Carlo com uma expressão de puro deleite, os olhos semi-cerrados, a boca semi aberta. Sabia que estava no caminho certo e agora não iria parar.
-Por Deus, Dite! - Exclamou Carlo, fechando os olhos e mordendo os lábios, quase ferindo-os com os dentes. Afrodite, estimulado, continuou com as carícias ousadas, deixando as mãos deslizarem pelas coxas bem trabalhadas do outro. Surpreendeu-se quando Carlo sentou-se, deixando uma mão em sua cabeça, acariciando-a, e deixando a outra viajar pelas costas, acariciando cada pedaço daquele corpo tão lindo.
Afrodite não pode deixar de suspirar. - Dite... - Murmurou, perdido, o italiano, quando Afrodite pareceu aumentar ainda mais o ritmo.
Sentiu o corpo do outro tremer forte, e pensou que ele deveria estar perto do ápice. Preparou-se para recebê-lo, mas surpreendeu-se quando Carlo puxou-o suavemente pelos ombros, interrompendo o contato. Piscou algumas vezes, olhando sem entender para o rapaz ofegante. Sentiu algo comprimir-se em seu peito ao pensar que ele poderia ter talvez desistido.
-Não agora. - Murmurou Carlo, perdido.
Suspirou aliviado ao notar que não era o que havia pensado. Carlo aninhou-o em seus braços, ainda sentado em seu leito. Afrodite tranqüilizou a respiração, abraçando o peito do rapaz. Ficaram assim por incontáveis segundos, até que Carlo separou-se dele um pouco, para alcançar os lábios do rapaz. Beijaram-se ternamente por alguns segundos, as línguas entrelaçando-se com amor. Carlo deitou Afrodite lentamente, sem desgrudar os lábios dos dele.
Deitou-se por cima, o mais delicadamente possível, erguendo os braços dele acima da cabeça, entrelaçando as mãos com as dele, enquanto roçava o corpo no corpo do outro. Afrodite gemeu dentro da boca de Carlo, que continuou com a mesma ação de antes, só que um pouco mais forte.
Mordiscou o lábio inferior de Afrodite, sentindo que com isso ele ficava mais excitado, aumentando assim seu próprio prazer. Impetuoso, estava começando a entender que depois daquela noite, não mais poderia esquecer Afrodite. Era como um veneno e ele estava disposto a tomá-lo até a última gota.
Soltou os braços de Afrodite, que permaneciam na mesma posição de antes, percebendo que o prazer que sentia era equiparado ao do outro e desceu as mãos para as pernas dele, acariciando-as levemente. Abriu-as, procurando aninhar-se ainda mais sobre ele, as ereções roçando provocativamente, os gemidos não mais sendo contidos por nenhum dos dois.
Afrodite sentiu suas pernas serem levantadas e beijos molhados serem depositados por toda a extensão das mesmas. Sorriu. Pelo menos Carlo não parecia tão hesitante quanto antes, o que já era um alívio para ele. Não sabia se conseguiria relacionar-se com alguém daquela maneira, caso ele tivesse problemas em aceitar o que faziam.
Parou de pensar no momento em que Carlo apoiou suas pernas em seus ombros, levantando seus quadris suavemente, tentando dizer, por meio de gestos, o que estava pretendendo fazer. Afrodite sorriu, chamando-o para perto de si com um dos dedos. Carlo prontamente atendeu ao chamado, colando seus lábios nos do outro. Afrodite segurou-o pelo queixo, virando seu rosto delicadamente, suspirando, rouco, aos ouvidos dele.
- Eu quero você dentro de mim....
Carlo mordeu o lóbulo da orelha de Afrodite, provocando um silvo no outro. Desceu a carícia, lambendo a bochecha, até alcançar a boca. Beijou-o de leve, deixando-o perdido ao voltar com os lábios para os ouvidos. Ao chegar lá, sussurrou com uma voz rouca.
-Seu desejo... É uma ordem...
E Afrodite fechou os olhos com força imediatamente. Não soube exatamente o porquê, mas sentiu algo pesar em seu estômago.
Carlo não notou esse gesto, de tão concentrado que ficou no instante seguinte. Segurando os quadris do amante (Poderia chamá-lo assim?), posicionou-se na estreita entrada. Somente quando estava prestes a fazê-lo, foi que o olhou para o rosto de Afrodite. Surpreendeu-se ao ver seus olhos completamente cerrados.
-Dite... O que foi? - Perguntou, preocupado.
Afrodite abriu os olhos.
-Nada... - Mentiu ele, forçando um sorriso. - Vamos, Carlo. - E tentou movimentar o quadril, mas o outro o segurou.
-Não quero fazer isso assim. Parece que eu estou te forçando.
-Carlo... - E aquilo soou tão bonito que Afrodite voltou ao seu estado normal, retirando todas as preocupações com o amanhã da cabeça. - Se eu estou aqui, é porque eu quero. Você não está me forçando à nada...
E o rapaz sorriu, beijando-o de leve enquanto começava a empurrar-se de leve contra ele, tentando abrir espaço. A face de Afrodite contorceu-se levemente, pela dorzinha enjoada do início.
Uma vez dentro por completo de Afrodite não pôde deixar um suspiro aliviado escapar de seus lábios. Finalmente as dúvidas não mais pairavam em sua cabeça e a única coisa com a qual se preocupava era proporcionar prazer ao homem que estava à sua frente.
Esperou um momento para que Afrodite se acostumasse com seu tamanho, mas sua gentileza tinha limites e ela havia chegado ali. Olhou para o outro, as bochechas vermelhas, os olhos semicerrados, um meio sorriso nos lábios. Sorriu também.
-Dite...eu preciso....você tem que me deixar.... -as palavras eram difíceis de serem pronunciadas.
- Sim, Carlo....vem....eu quero você....
Soava como uma sinfonia ouvir aquelas palavras. Lentamente, Carlo saiu de dentro de Afrodite, prolongando ao máximo o prazer que estavam sentindo, só para então penetrá-lo novamente, ele agora não oferecia tanta resistência. As mãos viajavam pelos corpos, as de Carlo de encontro ao membro de Afrodite e as dele pelas costas do outro, aproximando-os ainda mais, se é que aquilo era possível.
- Mais rápido, Carlo...eu quero mais rápido....por favor... -Afrodite murmurou, o último resquício de sanidade esvaindo-se rapidamente.
Carlo aumentou a velocidade das estocadas, combinando-as com o toque no membro de Afrodite, que ele sabia que não duraria por muito tempo. Ele encontrava-se na mesma situação. Tentou prolongar-se, mas não seria possível, não quando Afrodite acompanhava seus movimentos, talvez até mais intensos que os seus.
-...Carlo... - A voz de Afrodite saía sufocada em gemidos, à cada nova estocada. Carlo olhou-o, perdido na visão encantadora à sua frente. Por mais que fosse quente, era completamente angelical. Os cabelos caiam livres pelos ombros, cintura e pela cama, roçando até mesmo em sua barriga. Os olhos semi-cerrados mostrando luxúria, os lábios tentadores semi-abertos, convidando-o à beijá-los...
Cada poro de sua pele linda exalando sensualidade. Aquela era a cena mais linda da sua vida, e ele a queria guardada na memória. Só para si.
-...Dite.... - Murmurou também, puxando-o com mais brutalidade, aumentando a força. Dite gemeu, e ele teve a impressão que foi de dor. Mas isso foi logo camuflado, pois no instante seguinte, ele sentiu a mão ficar estranhamente molhada, assim como seu abdômen. Notou logo que o companheiro havia atingido seu ápice, ouvindo-o gritar seu nome com uma paixão estrondosa.
Sentiu as paredes apertarem seu membro e urrou o nome do outro, sentindo-o gemer ao sentir o corpo ser invadido pela substância já esperada. Ficaram parados por alguns segundos, ainda saboreando cada momento. Carlo, já sem forças, deitou-se com suavidade, carregando o outro consigo. Saiu de dentro dele, lamentando a perda de contato, mas conformado.
-Carlo... - Murmurou Afrodite, sendo embalado nos braços do outro.
-Fale-me, Dite...
-Amei. - Sibilou, aconchegando-se. -Agora, só falta uma coisa.
Então, Carlo parou. Olhou-o, sério.
-O que?
-Um bom banho... Juntos. - Sorriu.
Continua...
