Notas das autoras:

Ju:

Cá estamos nós, mais uma vez.

Esse capítulo é uma fofura. Uma meia-fofura, talvez. Ligeiramente agridoce? Ah, esqueçam minhas metáforas, elas são toscas, mesmo. u.u''

De qualquer maneira, muito obrigada pelas críticas maravilhosas dadas à nós no último capítulo. Todas elas são de grande ajuda e sempre ficamos babando quando as recebemos.

Muito obrigada por acompanhar nossa trajetória, leitores e amigos. Agradecimento especial à todos os que comentaram, às minhas adoradas Goddesses, à Faye e Susu.

E a você, claro.

Muito obrigada e até a semana que vem!

Celly:

Olá, pessoas!

Esse capítulo quase não sai...acreditam que eu estava com preguiça de revisa-lo? Sim, podem jogar pedras na Celly, eu aceito, mas só dessa vez, ok?

O que dizer desse capítulo? Acho que sobrarão muitos xingamentos da parte de vocês, mas eu juro que tudo termina bem...tudo mesmo...não nos matem porque precisamos terminar de postar a fic. E somos jovens demais...lol

Agradecimento especial à minha beta linda Calíope, que ajudou magnificamente nesse capítulo. Comentários às reviews no final do capítulo, assim como a preview necessária pra próxima semana.

Beijos em todas, boa leitura!

33.

Carlo virou-se, deparando-se com o rosto conhecido. Sentiu o estômago afundar.

— O que faz aqui? — o italiano perguntou, já contrariado. Seria possível que aquele garoto não deixaria Afrodite em paz?

— Como assim, o que eu faço aqui? — o ruivinho devolveu a pergunta, piscando. — Eu estou acompanhando o meu...

— Ahn, fofinho, obrigada pelo drinque. — Afrodite cortou, rapidamente, pegando o copo da mão de Mime. — Carlo, acho que você já o conhece, certo?

— Sim, você me apresentou seu amigo outro dia. — ele frisou a palavra 'amigo', como se não quisesse que existisse nada além daquilo.

— Amigo? — Mime ergueu uma sobrancelha, olhando disfarçadamente para Afrodite.

— Carlo, eu acho que tenho que te dizer uma coisa. — o sueco disse, firme, entendendo o olhar de Mime em sua direção. Suspirou profundamente, como se estivesse ganhando forças para começar.

O italiano sorriu.

— Que bom, Dite, porque eu também preciso te dizer algo... Muito importante... Mesmo... mas vá lá, diga você primeiro.

— Eu e o Mime estamos namorando. — ele disse, despejando a notícia solenemente, como ambos haviam combinado previamente.

Então Carlo ficou estático. Olhou para o sueco, esperando que o outro sorrisse, brincando. Mas, mais uma vez, a realidade lhe parecia sádica ao extremo.

— Eu não acredito nisso, Dite...

— Você não estava tão feliz com sua namoradinha? Por que eu não posso ser feliz também! — Afrodite perguntou, levantando um pouco a voz, ignorando a tristeza nas palavras de Carlo.

— Eu terminei com ela, Afrodite. — ele disse, por fim, fazendo o óbvio aparecer.

E Afrodite parou, sem reação,não acreditando no que havia acabado de ouvir. Olhou para Mime, que estava tão pálido quanto ele. Sentiu-se tonto, mas soube disfarçar bem.

— Como...? — ele perguntou, pigarreando, tentando certificar-se de que havia ouvido corretamente. Só poderia ser uma piada. Em um dia o italiano fazia planos com a namorada e agora simplesmente dizia que terminara com ela? Não, deveria haver algum engano.

— A Claire não me importava, Dite. Não mesmo. E quer saber por quê? Porque ela simplesmente... ela não... — ele refreou o impulso de abrir seu coração. Daria ou não ao outro aquela prova de fragilidade?

— Ela o quê? — Perguntou Dite, esperançoso.

— Ela não era você. — ele disse, não querendo olhar para o sueco.

Os olhos azuis claros de Afrodite encheram d'água. Crueldade, foi o primeiro pensamento que veio à sua cabeça. Não era possível tantos desencontros entre eles.

— Carlo... Eu...

— Desculpe por ser um estorvo... Espero que você seja... muito... feliz... — E virou-se para Mime. — Você é o homem mais sortudo do universo, moleque. Atreva-se a machucá-lo e vão identificá-lo pela arcada dentária. — o italiano disse, surpreendentemente contido, o tom um pouco ameaçador e taxativo, o que fez com que Afrodite não dissesse nada.

Virou-se para sair, deixando Afrodite mudo. O copo escorregou de sua mão para o chão, espatifando em vários pedaços.

— Eu posso ajeitar isso e...

— Não, Mime, não faz nada.

— Mas...

— A droga já foi feita, Mime... — ele constatou, por fim, sabendo que, por ora, aquela batalha estava encerrada. E sem vencedores.


Terminava de arrumar as malas com uma calma singular. Iria levar apenas as roupas mais bonitas, mais justas... E escuras. Kanon havia lhe dito que adorava quando ele se vestia daquele jeito.

Faria o máximo possível para enlouquecer o namorado.

Parou. Namorado? Ainda poderia chamá-lo assim? Será que, mesmo com aquela distância, Kanon ainda nutria os mesmos sentimentos por ele?

— Julian Solo, pare com isso! — Ordenou para si mesmo, irado.

Havia esperado durante anos por aqueles momentos, havia aguardado sua volta da Espanha, mesmo que aquilo lhe partisse o coração. Por que diabos haveria de mudar?

"Por que ele já o teve?"

E estremeceu.

— Ele não faria isso. Não faria mesmo.

Olhou para a foto na cômoda ao lado de sua cama. A bela Saori sorria com gosto, abraçada com ele.

— Por que teve de me dizer aquilo, Saori? Você não sabe que acabou?

E, num momento de loucura, pegou a foto e lançou-a pela janela, espatifando o vidro.


— Kamus...

— Fala...

— Vamos para o Inferno?

— Ah, Milo, eu não acredito... — Kamus suspirou. — Num dia de folga, você quer ir trabalhar!

— Quem falou em trabalhar, Kamus? Eu quero dançar, beber, conversar! — E escorregou um dedo pelo peito dele. — Dar uns beijinhos...

— Você não precisa sair de casa para isso, Milo...

— Ah, deixa de ser chato! É mais divertido beijar ouvindo música!

— Temos um aparelho de som bem ali... — ele disse, apontando para o objeto, em cima de um móvel.

— KAMUS! — Milo estapeou fracamente o peito do namorado, indignado.

E Kamus riu. Adorava contrariar Milo.

— Tudo bem, malinha, tudo bem...

— Não me chame assim!

— Aham, e o que você vai fazer se eu continuar?

— Abstinência! — o grego disse, levantando-se da cama e pegando a calça de pijama que estava no chão.

— Ah, filho da mãe! Isso é golpe sujo! — Kamus na mesma hora levantou-se e foi atrás do outro, que pretendia sair do quarto.

— Você que quis assim! — Milo falou, displicente, encostado na porta.

— Vamos ver quanto tempo você agüenta, então, ó poderoso! — o francês desafiou.

— Eu? Eu agüento muito tempo, Kamus! E você, seu pervertido, tarado, seu maníaco sexual e... — ele começou, disparando a atropelar as palavras, algo típico seu.

— Milo...

— QUE É!

— CALA A BOCA!

E beijou-o. Qualquer pensamento referente à 'greve' sumiu imediatamente da cabeça do grego naquele momento.


Sentou-se bem longe dele. Afrodite já estava longe de seu campo de visão quando se permitiu suspirar.

— Dio... - Murmurou. — Não dá pra acreditar nisso...

Depois de tudo o que havia feito, de tudo o que havia dito... Depois de matar seu amor próprio e todo seu orgulho...

Afrodite fazia aquilo.

— Não dá...

Chegava a ser irônico. Pensou em voltar para Claire, mas àquela altura já era impossível. Ele já havia notado que não a queria, que não a amava... E ela, provavelmente, não iria voltar para ele nem que sua vida dependesse disso.

Aquilo fora sua culpa? Obviamente... Pisou nele, o esnobou! Quando o outro mais precisou, apenas lhe deixou de lado para cuidar de uma mulher qualquer.

Não, Claire não poderia ser chamada de qualquer. Ela era linda, inteligente, simpática, charmosa, doce, meiga... Era a esposa perfeita... Para o cara perfeito.

Este, 'claro', não era ele.


— Você não estragou tudo... — Mime disse, passando a mão pelos cabelos de Afrodite, que estava desconsolável, bebendo o terceiro drinque da noite.

— Estraguei sim, Mime... ele gosta de mim. De mim... depois de tudo o que eu fiz...

— Você não fez nada. Ele fez. — Mime tentava ponderar, mas um Afrodite desesperado já não aceitava nenhuma justificativa.

— Mas é melhor assim... quem sou eu pra achar que alguém como ele poderia querer alguma coisa comigo?

— Dite, ele quer...

— EXATO! Que droga! — Afrodite disse, levantando-se da mesa, e caminhando em passos largos, subiu a escadinha que levava ao segundo andar do bar, onde ficava o escritório de Diana e Carlo.

Afrodite suspirou profundamente antes de bater na porta. Sabia que Diana ainda estava furiosa com ele e não sabia o que ela iria fazer ao ouvir o que ele tinha a dizer. Mas tinha que tentar, senão para o bem dele, para o bem de Carlo. Era o mínimo que ele poderia fazer.

— Com licença... — ele disse, meio sem jeito, lembrando muito a maneira que havia abordado Diana pela primeira vez.

— Dite... entre. — ela também parecia constrangida.

Afrodite fechou a porta atrás de si e caminhou lentamente até o sofá, onde se sentou. Diana fez menção de dizer alguma coisa, mas ele, levantou uma das mãos e pediu silenciosamente que ela não dissesse nada.

— Di... eu sei que você está chateada, decepcionada comigo, mas eu só queria pedir uma coisa a você. E sinceramente acho que vai ser bom para todo mundo.

— O quê?

— Você poderia me dar não sei, uma semana de folga? Eu preciso colocar minha cabeça no lugar, me afastar um pouco dos outros...

— Olha Dite... você tem todo o direito de tirar essa semana de folga sim. E eu também queria te pedir desculpas, não tinha o direito de entrar na sua casa e simplesmente falar tudo aquilo que eu falei.

— Tinha sim, Di... tinha porque eu te dei liberdade, você é minha amiga... e você também ama o Carlo.

— Dite...

— Não. Deixe pra lá... já tomei minha decisão e dessa vez vou fazer as coisas certas. Tudo vai ficar melhor depois que eu voltar.

— Pra onde você vai?

— Longe... -foi o que ele respondeu, logo saindo do escritório.

Afrodite desceu as escadas, procurando por Mime. Achou-o na mesma mesinha que estavam dividindo, o ruivo com uma expressão preocupada. Sentou-se ao lado dele, tomando o resto de sua bebida, antes de começar a falar.

— Mime... você é maravilhoso, mas eu não posso continuar com isso, simplesmente não posso. Vou começar uma vida nova, mas primeiro preciso me organizar. Vou adorar ser seu amigo, mas não posso passear como seu namorado, simplesmente não posso.

— Eu entendo, Dite...

— Então, eu vou agora. Me desculpe.

— Mas vai pra onde?

— Longe... não se preocupe.

Afrodite saiu do bar, lutando para não derramar nenhuma lágrima. Podia sentir olhos perseguindo-o e sabia que eram de Carlo. Não queria olhar pra trás, não podia. Quando voltasse, tudo estaria melhor. Assim ele esperava.


— O que foi?

— Estou com um pressentimento ruim, Kamus...

— Como assim?

— Não sei... tem alguma coisa errada com alguém... vou ligar pra casa.

Milo saiu do abraço de Kamus e pegou o telefone na mesinha do lado, enquanto o francês parava o filme que estavam vendo. Kamus estava preocupado, era a primeira vez que via o namorado com aquela expressão no rosto. Não era simplesmente a preocupação que tinha quando Afrodite estava fora ou qualquer coisa parecida, mas algo realmente sério.

— Chama e ninguém atende, Kamus.

— Ele deve estar no bar... deixa uma mensagem na secretária, Milo.

Milo deixou o telefone, mas os pensamentos ainda estavam em Afrodite. Teve a idéia de ligar para Shaka e Mu, eles poderiam saber do amigo. Deixou recado, realmente o sueco não estava em casa e havia saído mais cedo com Mime. Aquilo deixou o grego um pouco mais aliviado, mas não totalmente. Voltou para os braços de Kamus e os dois contemplaram um longo silêncio, nenhum deles querendo falar muito sobre o que estavam pensando.


— Oi, precisava falar com alguém.

— Entra, Dite. Caramba, que cara é essa? Parece que um trator passou por cima de você.

— Valeu, Kanon. Muito espirituoso... — Afrodite falou, desanimado, seguindo o amigo para o segundo andar. Ele era sua última esperança, alguém que não se relacionasse muito com Milo e Kamus, como Mu e Shaka, alguém que não tivesse romanticamente envolvido com ele, como Mime. Kanon era a opção perfeita.

— Então foi isso o que aconteceu? Deus, como vocês são duas bichas complicadas. —Kanon disse, jogando mais algumas peças de roupa dentro da mala.

— Nem me diga. Às vezes eu penso em desistir de tudo. Aliás, não sabia que ia viajar.

— Vou fazer uma surpresa pro Ju... e não, você não vai desistir de tudo, Dite. Pelo amor de Deus... lute pelo amor dele. Sem máscaras, sem mentiras. Diga a ele que o ama e pronto.

— Não posso, Kanon. Não agora... preciso deixar essa poeira baixar. Diana me liberou por uma semana, vou fazer uso dela pra me afastar do Inferno e de todo mundo.

Kanon estava com um olhar diferente, um sorriso nos lábios. Afrodite parou de falar para reparar nas feições do amigo.

— Olha, não gosto quando você fica com essa cara de bobo tarado.

— Nada disso. Presta atenção... você disse que Diana te liberou por uma semana e você quer ficar longe de tudo e de todos?

— É... por quê?

— Você vem pra Espanha comigo. — ele disse e quando Afrodite fez menção de falar alguma coisa, Kanon apenas disse. — Não aceito não como resposta.

— Espanha? Eu! Acho que... Kanon... Não é uma boa idéia e...

— Por que não, Dite? Você não disse que queria mudar os ares, arejar a cabeça? É a oportunidade perfeita!

— Não acho.

— Por que não!

— Julian vai estar lá... Se eu for, ele vai acabar ficando chateado com...

— Julian e eu nos amamos. Ciúmes por coisas assim não existem entre nós. Além do mais, ele sabe de tudo. Não ligaria, muito pelo contrário, até ajudaria você a esquecer dos problemas.

— Na teoria é tudo muito fácil!

— Afrodite!

— Olha aqui, Kanon, eu não sei, ok? É difícil pra mim, você não pode saber o que eu estou sentindo!

— Não, não posso! Mas eu posso te ajudar a deixar isso para lá por algum tempo!

— Não pode não!

— Vem comigo, Dite.

— Não sei... Acho que...

— Me escuta. Eu sei que é muito recente, que você o ama e tudo o mais. Sei que essa talvez seja uma coisa muito covarde, mas o que você poderia fazer, moço? — Pegou o rosto do amigo entre as mãos, limpando com os polegares as lágrimas que ameaçavam rolar. — O tempo cura tudo, meu amigo... Tudo.

Afrodite sorriu-lhe.

— Então... Quando vamos?


Aquela era a oitava cerveja que tomava. Fora alguns outros copos de uísque que ele havia perdido a conta.

Não se importava com o risco de uma cirrose, não se importava com o risco de ser assaltado, não se importava com nada.

Apenas queria esquecer.

— MERDA!

E pisou no acelerador, fazendo um barulho ensurdecedor com as rodas de seu carro. Virou a esquina em alta velocidade, tateando o banco do carona em busca de outra lata de cerveja.

— Desgraçado! Você mentiu! — Berrou, insano, como se alguém pudesse ouvi-lo. Bateu na buzina dúzias de vezes, acompanhando o barulho dela com a voz, gritando e gritando.

Rodou o carro, fazendo marcas pela estrada. Achou a latinha que procurava e levou-a à boca.

— Tá fechada! — Abriu-a com os dentes e derramou metade dela na boca, sentindo-a descer, agora sem gosto, pela garganta já saturada.

Meteu a mão no aparelho de som, fazendo-o disparar. Uma música muito alta começou a tocar, e ele reconheceu-a, mesmo não estando nem um pouco lúcido.

"I tried to make you happy but you

left anyway!

I'm trying to forget that i'm addicted

to you!

But i want it and i need it

I'm addicted to you!

Now it's over

Can't forget what you said

And i never wanna do this again

HEARTBREAKER!"

Batendo no aparelho com uma força redobrada, o fez espatifar em sua mão. Gritou, vendo o sangue escorrer dela em quantidade.

— DROGA!

E, num gesto insensato, soltou o volante para analisá-la. Sem tirar o pé do acelerador.

A cena seguinte quase foi fatal. O carro atravessou um trecho em reforma com uma velocidade tão alta que conseguiu fazer os cones e alguns instrumentos de trabalho voarem e atingirem os vidros, quebrando-os e ferindo um Carlo entorpecido.

Quando o automóvel finalmente parou, depois de quase capotar, Carlo só teve tempo de olhar para seus braços e mãos ensangüentados e murmurar o nome adorado, antes de desmaiar:

— Dite.

Na manhã seguinte...

— Bom dia... — Falou uma voz preguiçosa. Coçou a cabeça ruiva e soltou um bocejo incontido. — Desculpe-me... Sim?

— Senhora Diana?

— Eu mesma... Quem deseja...?

— Olá, senhora... Aqui é do Hospital Central... Conhece o Senhor Carlo di Angelis?

— OH MEU DEUS DO CÉU! O QUE ACONTECEU COM ELE! — Berrou ela. Saga veio correndo, quase tropeçando nos próprios pés.

— O que houve! — Perguntou, aflito, mas ela apenas fez um gesto exagerado com a mão, pedindo silêncio.

— Seu amigo sofreu um acidente de carro e...

— JÁ ESTOU INDO! — E bateu o telefone.

— Di, o que houve? — Saga perguntou, esfregando os olhos, sentado na cama, tentando acalmar Diana.

— Aquele idiota, estúpido, imbecil, babaca, cabeça dura...

— DI, O QUE HOUVE!

— CARLO BATEU O CARRO, DROGA!

— Ai, meu Deus... — E Saga colocou a mão na testa. — Liga pro Dite... Ele vai querer saber.

— Acho melhor não...

— Liga, Di. Por favor. — ele pediu. Não entendia o porquê da hesitação da esposa.

— Aff, tá bom, seu... seu... grunf! — E pegou o telefone, discando impacientemente para a casa do outro.

Estava prestes a ir embora com suas malas, mas ouviu o telefone. Pensou em ignorar, mas, ao imaginar que poderia ser Carlo, qualquer vontade sumiu e ele se viu correndo em desespero para atender.

— Alô!

— Dite, é a Diana.

— Ah, oi! Tudo bem? — ele perguntou, não percebendo o tom nervoso na voz dela.

— Tudo péssimo, Dite, péssimo!

— O que houve! — ele logo sentiu um aperto no peito.

— Carlo está no hospital. Corre, te encontramos lá. É o central. Tchau!

Afrodite permaneceu estático por alguns segundos, tentando processar aquela informação. Parecendo acordar, apenas produziu um grito ensurdecedor e saiu correndo em direção à porta.

Continua...

No capítulo 34...

-Meu Deus... - Murmurou, aproximando-se devagar. Sentou-se na cadeira ao lado dele, concentrado nas feições calmas, como se esperasse que ele se levantasse e começasse a rir da brincadeira bem estruturada.

Para sua tristeza, isso não aconteceu.

-Ah, Carlo... - Murmurou, erguendo a mão, hesitante, para tocar-lhe no rosto bonito. Acariciou as bochechas arroxeadas com carinho, e inclinou-se para beijar uma delas. - Perdoe-me, meu querido... Eu prometo que vai dar tudo certo...

E abraçou-o com delicadeza.

Mural de recados!

Sinistra Negra: não nos importamos com as reviews enormes, pode ter certeza. A sua é sempre uma das mais animadas! Falando sobre gêmeos, particularmente eu os amo também...os de Asgard e os de Harry Potter são lindos mesmo, como você disse...bem, obrigada mais uma vez por estar acompanhando. Beijos!

Carola Weasley: bom, você foi a primeira a comentar mesmo, logo quando citamos mais ou menos uma possível gravidez, eu tinha que comentar...isso é que é leitora que presta a atenção! Sem pedras no Mime, coitado...ele á tão lindo que não merece isso! Bem, Shaka e Mu estão acertados, eles não devem aparecer muito não...depois acabamos por escrever uma separação entre eles e todo mundo reclama...ai ai ai... Beijão pra você!

Pipe: celly se prepara pra ser deserdada...pôxa...não tem mesmo como facilitar a vida dos dois, eu sei...mas eu quero mesmo que tudo se acerte, no tempo. E vai ser legal evil smile, eu prometo. E sim, tia Pipe...a perfeitinha foi embora, graças aos céus...nunca pensei que a coitada seria tão odiada...beijocas!

Anna Malfoy: já disse...sem pedras no coitado do Mime, ele não tem culpa de nada. Ou quase nada. Bem, sim...morte à Saori...ela só se mete nas histórias pra causar algum tipo de intriga. Mas vai dizer que ela não fica perfeita nesse papel? Especialmente pra ser descartada depois? Beijinhos!

Dark Faye: nem fale isso, dona Faye...você é muito importante pra gente, ok? Com ou sem dark fics! E sim...um Dite orgulhosamente difícil...isso é bom! LOL...bem, espero que goste desse capítulo...beijocas!

Camis: feliz aniversário atrasado! Que bom que gostou desse presentinho...embora, tenha a ligeira impressão de que você não vai gostar desse. Mas, já me repetindo, tudo vai melhorar...só espero estar viva até lá! Beijocas!

Lili Psique: que absurdo você ficar falando essas coisas...até parece que não nos conhece. Sabe que eu, pelo menos, estou tirando diploma de tortura com o tio Máscara da Morte, então já deveria estar acostumada. E sim, daqui a pouco vai ter fã clube contra a Claire...coitada! Beijos, deusa!

Litha-chan: oi, bem vinda à primeira review de Inferno! Bem, não posso negar que fiquei rindo quando você disse que nós não postávamos a mais de um mês. Bem, está aqui o capítulo...espero que goste, esse nosso bebê é muito especial. Ah, falando em bebês, eu não garanto que Di e Saguinha terão gêmeos. Outra coisinha, a atualização é sempre aos domingos, só pra você não ficar perdida nas atualizações!

Shinomu: se não pararmos no momento crucial, quem garante que vocês vão ler o próximo capítulo? LOL. Mas sim, esse capítulo das algemas também foi muito gostoso pra gente escrever e ficamos felizes porque vocês gostaram também. Bom, já que você diz que tira notas boas, pode à vontade, ler nossos capítulos! Beijocas!